IA ajuda BB a reduzir R$ 40 milhões de gastos anuais com papel moeda em agências

Publicado em: 09/08/2024

O Banco do Brasil (BB) obteve uma redução de R$ 40 milhões por ano com o uso de inteligência artificial tradicional para gerir a quantidade de papel moeda nas agências. De acordo com Giuliane Paulista, executiva de estratégia e governança de dados e IA da instituição, a ação foca principalmente em melhorias de processos e transporte do numerário.

Esta é uma das 200 soluções de IA (tradicional) que o banco construiu desde 2013, informou a executiva durante o Super Bots Experience 2024, evento organizado por Mobile Time nesta quinta-feira, 8.

Outras soluções citadas por Paulista são:

Análise de sentimento de clientes que entram em contato com a ouvidoria do banco, o que permitiu redução em 80% das reclamações do BB junto ao Banco Central;

E o projeto SIM de resolução rápida, uma alternativa que busca trazer resolução ágil para o problema do cliente do banco, como ressarcimento ou prejuízo, que tem mais de 60 mil protocolos automatizados para dar resposta rápida aos clientes.

Além dos 200 casos de uso em IA tradicional, o Banco do Brasil está avançando com cautela em IA generativa. Externamente, a companhia adicionou na primeira metade deste ano uma área de recomendações inteligentes e personalizadas para o cliente pessoa jurídica, porém, a tecnologia tem curadoria humana para garantir que não haja falhas.

Internamente, há casos de uso de administrações normativas para facilitar o cotidiano do funcionário sobre produtos e processos, além de automatização de tarefas em relatórios. Além disso, a companhia criou uma área chamada Genera BB, para democratizar o tema da IA entre as diversas áreas da empresa.

Fonte: Mobile Time

Banco do Brasil: resultados ‘sólidos’ e dividendos ‘generosos’ marcam trimestre

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) reportou lucro líquido de R$ 9,5 bilhões no segundo trimestre, resultado superior ao registrado no primeiro trimestre e na comparação com o mesmo período do ano passado. O montante também ficou acima da projeção de analistas ouvidos pelo Valor, de R$ 9,17 bilhões.

Para os analistas da Genial, o banco apresentou mais um sólido trimestre, com uma rentabilidade de 21,1%. “Com um portfólio de produtos mais defensivo e balanceado, o banco soube atravessar de forma lucrativa esse ciclo de crédito, posicionando seu ROE [retorno sobre patrimônio] bem acima de concorrentes privados como Bradesco e Santander”, destacaram.

Os especialistas defendem que as ações do Banco do Brasil permanecem com um valor atraente, sendo negociadas abaixo do seu valor patrimonial e com um ROE superior ao seu custo de capital.

Além disso, afirmam, os papéis do banco estão sendo cotados a múltiplos mais baixos em relação aos pares. “Apesar dos múltiplos descontados, o banco mantém um desempenho operacional robusto, comparável ou superior ao de seus concorrentes”.

Outro ponto que merece destaque diz respeito ao retorno em dividendos (dividend yield). Segundo os analistas, o Banco do Brasil oferece um yield “generoso” estimado em 10% para 2024. Por isso, eles reiteram a recomendação de compra para as ações do banco, com um preço-alvo de R$ 34.

Referente ao segundo trimestre, o banco vai pagar R$ 2,6 bilhões em remuneração aos seus acionistas, sendo R$ 866,8 milhões em dividendos e R$ 1,8 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP).

No segundo trimestre, o banco manteve a expectativa de lucro para este ano em uma média de R$ 38,5 bilhões, o que resulta em um crescimento de 8,3% ao ano em 2024. Para o time de analistas do BTG Pactual, dada a manutenção do lucro líquido ajustado entre R$ 37 e R$ 40 bilhões para este ano, além de um ROE ainda acima de 20% e um dividend yield médio de 12%, ainda existem razões para sustentar a recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil.

No entanto, destacam, “nosso viés sobre a história do banco vem enfraquecendo nos últimos meses e, já faz algum tempo, não consideramos os papéis do Banco do Brasil em nossa lista de principais escolhas. Entre as opções do setor bancário, nossa preferência atualmente é pelas ações do Itaú (ITUB4)”, destacam.

Em relação à receita líquida de juros (NII), a equipe da Genial destaca que houve uma queda em relação ao trimestre anterior, reflexo de um desempenho mais fraco do Banco Patagonia. No entanto, segundo os analistas, a evolução anual segue positiva, com um crescimento de 11,6% ao ano, alinhado com o crescimento de 11,2% da carteira de crédito.

O Banco do Brasil também reportou um custo de crédito melhor no trimestre (-8,6%), impulsionado pelos dados de recuperação de crédito, o que, segundo os analistas, reflete o esforço comercial do banco.

Risco à vista?

O índice de inadimplência total acima de 90 dias (NPL 90+) registrou um leve aumento de 0,1 ponto percentual trimestre a trimestre (t/t) e de 0,3 ponto percentual ano a ano (a/a), passando para 3,0%. E são esses dados que estão pesando sobre as ações do banco no pregão desta quinta-feira (8).

Ainda assim, o índice ainda se encontra abaixo da inadimplência do crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que está em 3,29%. É importante lembrar que a concessão de crédito é uma das principais fontes de receita dos bancos. Para isso, no entanto, as instituições bancárias assumem riscos, dado que não é possível garantir que todos os clientes vão arcar com as dívidas dos empréstimos no prazo fixado.

Assim, quando um cliente deixa de pagar as prestações de um empréstimo, esse crédito passa a ser classificado como crédito não produtivo (non-performing loan, em inglês, ou NPL).

Conforme analistas da Genial, esse crescimento da inadimplência é atribuído, em especial, ao aumento da inadimplência no agronegócio, que alcançou 1,32%, representando uma elevação de 0,13 ponto t/t e de 0,74 ponto a/a.

Além da deterioração na inadimplência do segmento do agronegócio, a carteira de empresas também mostrou uma piora, evoluindo para 3,38% no segundo trimestre deste ano, o que representa um aumento de 0,19 ponto t/t e de 0,80 ponto a/a.

A Genial acredita que a inadimplência deve melhorar nos próximos trimestres com o lançamento do plano safra, uma vez que os produtores em atrasos devem se esforçar para ficar em dia para aproveitar o novo ciclo de crédito.

Por outro lado, os analistas do BTG Pactual são mais pessimistas com relação ao cenário de inadimplência das carteiras do Banco do Brasil. Eles destacam que o NPL atingiu R$ 9,61 bilhões, um aumento de 1% t/t e de 27% a/a, respondendo por cerca de 100% das provisões brutas.

Outro ponto é que o índice de cobertura (razão entre as reservas financeiras e as despesas) caiu para 191%, de 196% no trimestre anterior e de 201% na comparação com o mesmo período do ano passado.

“Com essa bandeira amarela na qualidade dos ativos, além da piora da margem de juros líquida (NIM) e da renda líquida de juros (NII), está se tornando cada vez mais difícil acreditar no crescimento do lucro do banco à frente”, pondera a equipe do BTG.

Fonte: Valor Investe

“Compramos Banco do Brasil com muita tranquilidade”, diz gestor

Publicado em: 05/08/2024

Em meio a um cenário mais difícil para a Bolsa, preços de ações de alguns grandes bancos ficaram bastante deprimidos e há grandes oportunidades na mesa hoje. Para uma carteira focada em dividendos, uma das apostas dentro do setor financeiro na 4UM Investimentos, gestora com R$ 2,6 bilhões sob gestão, está em Banco do Brasil (BBAS3).

“Tem pouco interesse de ingerência [política]. É um banco saudável e de qualidade. Compramos Banco do Brasil com muita tranquilidade hoje”, afirmou Giuliano Dedini, sócio e diretor de gestão de renda variável na gestora, em entrevista ao InfoMoney, durante o Encontro dos Profissionais de Investimentos e de Previdência do Norte e Nordeste (Epinne-Epb 2024), em Recife.

Para Dedini, os riscos de uma eventual ingerência política estão “minimizados”. Para exemplificar, ele faz uma análise comparativa com a situação vista na Petrobras (PETR3) (PETR4). O profissional explica que os ganhos de se influenciar na política de preços da petroleira são “imediatos”, pelo fato de que o preço dos combustíveis tem efeito direto nos cálculos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e na popularidade de um presidente.

“No caso do BB, poderia ter uma ingerência visando uma expansão de carteira, uma política de crédito mais leniente, um perdão de dívidas, mas o mecanismo para fazer isso é mais difícil. Por conta de uma regulamentação do BC, é muito mais complicado aprovar uma taxa subsidiada”, acrescenta Dedini. Para ele, se houver algo assim, os ganhos políticos de medidas como essa também seriam mais demorados em termos de aumento de popularidade.

O executivo também afirma que as ações estão muito “baratas” e observa que a instituição fez um trabalho de ganho de eficiência muito “bem-feito” nos últimos quatro anos. Na última quinta-feira (25), os papéis do banco eram negociados a R$ 26,89, o que representaria uma leve valorização de 1,07% no preço do papel no acumulado do ano.

Os números do banco referentes ao segundo trimestre devem ser anunciados em 7 de agosto, depois do fechamento do mercado. Em relatório, o Santander afirmou que estima que o Banco do Brasil registre R$ 9,369 bilhões de lucro líquido ajustado no 2T24, +1% na base trimestral e +7% frente o 2T23, com um retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) de 20%. “

Outras boas pagadoras

Instituições financeiras como BR Partners (BRBI11) e ABC Brasil (ABCB4) englobam a lista de boas pagadoras de dividendos, na visão de Dedini. No primeiro caso, o profissional diz que os principais executivos do banco são remunerados via dividendos, o que garante um alinhamento em torno do tema.

Já ao falar sobre o ABC Brasil, o executivo afirma que o banco menor é focado em crédito corporativo e que já navegou bem em outros ciclos mais complexos. O diretor acrescenta ainda que a instituição tende a conseguir uma margem maior de negociação de volume de dívida e que possui uma execução de garantias que funciona.

Outro tema que é preferência dentro da casa quando o assunto é dividendos são ações de elétricas. “Transmissão elétrica com os preços atuais é quase uma renda fixa turbinada. Você pode estar ganhando IPCA+10%, IPCA+12% numa ação em que o resultado é quase que contratado”, resume o executivo, sem querer detalhar nomes.

Segundo ele, a grande vantagem do setor é que as receitas das companhias são previsíveis e corrigidas pela inflação a cada ciclo.

Juro real alto é inimigo de volta de fluxo

Ao olhar para a Bolsa como um todo, o executivo diz que o momento atual é “pouco comum” na história com a quantidade de empresas saudáveis negociando a preços tão descontados. “Fazemos um exercício. Imagina se não existisse mais Bolsa, você seria sócio dessas companhias? É quase óbvio que a resposta é sim a esses preços”, diz.

Embora veja ações muito descontadas, Dedini admite que uma valorização dos papéis irá depender de fluxo, o que está diretamente relacionado à taxa dos títulos públicos atrelados à inflação (NTN-Bs).

“Enquanto o juro real brasileiro for muito alto, tem pouco interesse em trazer dinheiro para a renda variável”, resume o executivo. Na sessão da última quinta-feira (25), títulos atrelados à inflação ofereciam taxas reais de até 6,34% no Tesouro Direto, por exemplo.

Já ao olhar para fora, o diretor diz que o Brasil é marginal na alocação de estrangeiros e que não é possível afirmar ainda que um evento início do ciclo de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) trará fluxo imediato de volta para o país.

Fonte: Infomoney

Ações de dividendos para agosto: BB Seguridade surge entre preferidas

Publicado em:

Em agosto, as ações da Petrobras (PETR4) e da Telefônica Brasil (VIVT3) foram as mais recomendadas para investidores interessados em dividendos. Analistas projetam que o dividend yield (taxa de retorno com dividendos) das duas empresas será de 17% e 6,6%, respectivamente, até o final do ano.

Mensalmente, o InfoMoney compila as recomendações apresentadas por 11 corretoras. No total, 39 ações com foco em proventos foram citadas nos portfólios, mas somente aquelas que receberam pelo menos cinco “likes” foram consideradas nesta compilação.

Na comparação com o mês passado, houve apenas duas mudanças: a entrada da BB Seguridade (BBSE3), que apareceu em cinco carteiras recomendadas diferentes de agosto, e a saída da CPFL Energia (CPFE3), que havia sido a principal novidade do portfólio de julho.

Petrobras (PETR4)

Bruno Lima, analista sênior de ações do BTG Pactual, diz que mantém uma visão construtiva sobre a empresa. “Com potenciais riscos de revisões positivas para as nossas estimativas de produção, acreditamos que o dividend yield poderá continuar crescendo. Dito isto, reconhecemos que os riscos de fusões e aquisições significativas no curto prazo poderiam aumentar a percepção de risco e levar os investidores a exigir um maior prêmio de risco para deter ações de Petrobras”.

Telefônica Brasil (VIVT3)

A principal tese de investimento está centrada na expansão da infraestrutura de fibra óptica da companhia, aliada à robusta geração de fluxo de caixa livre, que se traduz em distribuição de dividendos atrativos ao longo de 2024, segundo Régis Chinchila, analista da Terra Investimentos. “Essa perspectiva é impulsionada pelo crescimento acelerado dos negócios de fibra, controle eficiente de custos e resiliência demonstrada no segmento móvel”.

Banco do Brasil (BBAS3)

Ricardo Peretti, estrategista de ações brasileiras do Santander, diz que a visão positiva da empresa em relação ao Banco do Brasil é baseada principalmente em cinco pontos principais. “Ampla presença física; carteira de crédito lastreada em operações de agronegócio; estrutura de captação mais barata; gestão de fundos do setor público com taxas atrativas; e ser o principal banco do governo para deals“.

Vale (VALE3)

Para Fernando Siqueira, head de research da Guide, a companhia se destaca por estar envolvida em “projetos de exploração mineral greenfield em seis países” e “operar um sistema de logística no Brasil e no mundo integrados a suas operações de mineração, permitindo assim entrega de seus produtos em diversos países”. Além disso, falou, a Vale também investe nos setores de siderurgia e energia e apresenta uma diversificação de operações de minério de ferro no Brasil.

BB Seguridade (BBSE3)

Segundo Lucas Carvalho, head de análise de investimentos da Toro, a escolha é impulsionada pelo fato de a BB Seguridade ter aprovado recentemente o pagamento de R$ 2,7 bilhões na forma de dividendos. “A data com e a data de pagamento devem ser anunciadas após a divulgação dos resultados do 2T24, que ocorrerá no dia 5 de agosto, mas historicamente a empresa paga no próprio mês de agosto”.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil inicia oferta de crédito via Procred 360

Publicado em: 28/07/2024

Clientes MPE do Banco do Brasil já podem contratar o BB Capital de Giro Pronampe Procred 360, solução de crédito com taxas reduzidas e voltada para empresas e microempreendedores individuais (MEI) com faturamento anual de até R$ 360 mil. A linha visa também incentivar o empreendedorismo feminino e terá teto de contratação especial para empresas com mulheres dirigentes ou como sócias majoritárias.

Criado em parceria com governo federal, o Procred 360 faz parte do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e visa democratizar o acesso ao crédito para MEI e microempresas.

“O Banco, como parceiro estratégico dos pequenos negócios, passa a oferecer mais esta solução para apoiar o crescimento e sucesso das micro e pequenas empresas. Isso contribui diretamente para o desenvolvimento econômico do país, além de reforçar nosso papel na execução de políticas públicas, unindo nossa atuação comercial com o lado social, uma vez que os pequenos negócios são os principais geradores de emprego e renda no Brasil”, afirma a presidenta do BB, Tarciana Medeiros.

Procred 360 tem garantia facilitada e taxas reduzidas

O BB Capital de Giro Pronampe Procred 360 conta com garantia facilitada do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e taxas de juros reduzidas: Selic + 5% ao ano. Outra novidade é o limite de contratação diferenciado para clientes PJ que tenham mulheres como sócia-dirigente ou sócia majoritária: até 50% da receita bruta anual (RBA) registrada na Receita Federal no ano de 2023, com valor máximo de até R$ 150 mil. Os demais públicos podem contratar até 30% da RBA do ano passado, valor máximo de contratação.

As contratações do BB Capital de Giro Pronampe Procred 360 são feitas diretamente nas agências do Banco do Brasil. Previamente, os clientes precisam compartilhar o faturamento fiscal do ano de 2023 com o BB, no site do e-CAC (cav.receita.fazenda.gov.br), da Receita Federal. Para isso, é preciso que a sócia ou sócio administrador, tenha acesso ao portal Gov, com conta de pelo menos nível prata. Após o compartilhamento dos dados já será possível solicitar o BB Capital de Giro Pronampe Procred 360 em qualquer agência BB.

Soluções para as pequenas empresas

Para apoiar a formalização e o crescimento das pequenas empresas, o Banco do Brasil vai além dos serviços tradicionais. Além da sua ampla rede especializada com mais de 7 mil funcionários dedicados às MPEs, o BB oferece uma gama de soluções inovadoras e diferenciadas, que passam por assessoria, capacitação e benefícios exclusivos.

O Liga PJ – uma plataforma de capacitação e apoio ao empreendedorismo – conta com conteúdo e benefícios abordando temas como liderança, planejamento, habilidades empresariais, produtividade, finanças, entre outros.

Outra solução diferenciada que o banco disponibiliza é o Painel PJ – uma plataforma online multisserviços que facilita a gestão do caixa dos clientes do BB. Isso significa que os clientes podem acessar todas as informações de boletos, Pix, transferências e cartões, tanto do BB quanto de outras instituições, em um só lugar. Em junho, o BB lançou também a Ari, Área de Recomendações Inteligentes, que utiliza inteligência artificial para oferecer recomendações personalizadas para os clientes a partir dos dados do seu fluxo de caixa.

O BB possui o seu programa próprio de relacionamento para as pequenas empresas. O Benefícios BB Empresas é um programa de relacionamento em que os clientes pessoa jurídica acumulam pontos na contratação e utilização de produtos e serviços do BB e que podem ser trocados por diversos benefícios.

Fonte: Banco do Brasil

BB já renegociou R$ 1 bi através do Desenrola Pequenos Negócios

Publicado em:

O Banco do Brasil já renegociou R$ 1 bilhão no Desenrola Pequenos Negócios, versão do programa de renegociação de dívidas criado pelo governo federal que é voltado a microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas. O programa começou em 13 de maio, e até agora, o BB já atendeu cerca de 15 mil empresas.

Para o público do Desenrola Pequenos Negócios, o banco dá desconto de até 20% nas taxas de juros, com prazo de até 120 meses, e um desconto de até 96% para a liquidação à vista de operações inadimplentes. As regras são válidas para os clientes pessoas jurídicas que se enquadrem nas regras do programa.

Além do Desenrola Pequenos Negócios, o Conglomerado Banco do Brasil reforçou seu atendimento ao segmento MPE, tendo renegociado R$ 4,18 bilhões com mais de 52 mil empresas. Desse total, o Banco e a Ativos S/A responderam, respectivamente, por R$ 3,72 bilhões e R$ 465 milhões em valores renegociados e atenderam 40 mil e 12 mil empresas.

“O Desenrola é um marco para a economia brasileira. Vale a pena destacar que milhares de cidadãos já conseguiram retomar sua dignidade financeira por meio das condições de renegociação que o programa oferece. Agora, com o Desenrola Pequenos Negócios, em apenas dois meses, renegociamos R$ 1 bilhão junto às MPEs. Esse apoio a micro e pequenos empresários e clientes do BB é fundamental”, reforça a presidenta do BB, Tarciana Medeiros.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil tem novo gestor na área internacional

Publicado em:

O Banco do Brasil tem novo gerente geral da Unidade de Negócios Internacionais. Juliano Marcatto substitui Rodrigo Vollet, que deixou o cargo para se aposentar.

Nos 25 anos em que está no BB, Marcatto passou pelas Diretorias de Crédito e Comercial, foi gerente-adjunto do Banco do Brasil em Londres, diretor presidente da BB Securities Londres e, atualmente, era gerente executivo da área de Operações Estruturadas na Diretoria Corporate and Investment Bank.

Marcatto é graduado em Comércio Exterior, com pós-graduação em Finanças, MBA em Banking pela FGV/SP, mestre em Negócios Digitais pela Universidade de Salford (Reino Unido), e possui formação para executivos pela Universidade de Oxford.

A Unidade de Negócios Internacionais é responsável pela estratégia e gestão das unidades do Banco do Brasil no exterior, além dos produtos e serviços de crédito, câmbio e captação relacionados ao comércio exterior, atuando estrategicamente no fomento ao Comércio Exterior brasileiro, negócios e investimentos offshore e captações em moeda estrangeira, com atendimento integrado com os escritórios de negócios no Brasil, de forma a entregar uma melhor experiência ao cliente.

O BB tem se destacado como um parceiro fundamental no apoio à jornada internacional de seus clientes, oferecendo serviços e produtos que vão além do apoio financeiro. No fomento ao comércio exterior brasileiro, lançou no último ano o Programa Primeira Exportação, com o objetivo de estimular micro e pequenas empresas a acessarem o mercado internacional, por meio de capacitação e sessões consultivas com especialistas. O BB participa ainda de programas como o “Mulheres nos Negócios Internacionais”, em conjunto com a ApexBrasil, que visa a inserção de mulheres empreendedoras no comércio mundial.

Fonte: Banco do Brasil

Bancos querem rever home office; reunião acontece no dia 30

Publicado em:

No dia 30 de julho, às 19h, será realizada uma plenária virtual com bancários em regime de teletrabalho. Serão debatidas condições de trabalho e temas relativos à Campanha Nacional 2024.

Para se inscrever, acesse este link. Depois de feita a inscrição, será enviado por e-mail ou SMS um código individual para acessar a live, que será transmitida no mesmo link.

Poderão participar somente bancários da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região que fizerem a inscrição até as 18h do dia 29.

Durante a segunda rodada de negociação para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, o representante da Fenaban disse que, de acordo com os bancos, não há garantia sequer da manutenção do percentual dos bancários que estão em teletrabalho.

“O teletrabalho é uma realidade consolidada para os bancários. A regulamentação dessa modalidade já na Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2024 é resultado da organização e da força da categoria bancária. Agora queremos ampliar esse modelo e avançar nas garantias”, afirma Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, que negocia a renovação da CCT com a Fenaban (federação dos bancos).

Conquistas da Campanha Nacional 2022

Na Campanha Nacional Unificada de 2022, os bancários conquistaram uma série de garantias e direitos para os trabalhadores em home office, dentre eles:

Obrigatoriedade de controle da jornada de trabalho;
Direito à desconexão;
Intervalos para refeição e períodos de descanso, como férias, feriados e fins de semana;
Ajuda de custo de R$ 1.036,80 com reajuste pelo INPC + 0,5% de ganho real em 2023 (4,58%);
Fornecimento de equipamento e sua manutenção pelo banco;
Plano de telefonia móvel;
Proteção à bancária vítima de violência doméstica;
Treinamento de gestores para evitar abuso de cobrança e assédio, dentre outros.

Despesas dos bancários X economia dos bancos

Despesas administrativas (aluguéis, água, energia, gás, materiais, reparação e conservação de bens, segurança e vigilância, instalações) dos cinco maiores bancos tiveram queda real de 17% em relação a 2019 e 3% em relação a 2022.

Por outro lado, itens que impactam no teletrabalho estão com inflação mais elevada do que a média geral (3,34% nos 12 meses encerrados em maio), com destaque para ar-condicionado (11,02%), aluguel e taxas (4,60%), energia elétrica (4,38%) e plano de telefonia móvel (4,38%).

Mais de 200 mil bancários em teletrabalho na pandemia

Até 2019 o regime de teletrabalho era restrito em algumas áreas de alguns bancos, aplicados normalmente aos profissionais da área de Tecnologia da Informação

Essa realidade mudou a partir de 2020. Com a pandemia de Covid tendo atingido o Brasil naquele ano, o movimento sindical bancário atuou fortemente junto aos bancos para que os trabalhadores permanecessem em home-ofice como forma de protege-los.

Como resultado de uma mesa de negociação específica sobre o tema, cerca de 230 mil bancários (aproximadamente 50% da categoria) foram inseridos no regime de Teletrabalho logo no início da pandemia.

De acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária em 2023, a estimativa dos bancos é que em 2023, 53% dos trabalhadores das áreas internas operavam em modelo de teletrabalho total ou híbrido.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB se compromete a não mexer na gratificação dos caixas durante a campanha

Publicado em: 18/07/2024

O Banco do Brasil se comprometeu a não mexer na gratificação dos caixas durante a Campanha Nacional 2024 e a negociar a pauta durante o período. A garantia foi dada pela direção do Banco do Brasil no início da terceira mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024 para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), na tarde desta sexta-feira (12).

O secretário-geral e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Gustavo Tabatinga Júnior, destacou que o ponto nem deveria ser debatido nesta reunião. “Mas não tivemos como não cobrar essa decisão. Precisamos tirar essa insegurança da cabeça dos trabalhadores, que contam com esta renda para os seus compromissos.”
Cláusulas sociais em debate

O tema central da reunião foi cláusulas sociais, com destaque para teletrabalho, jornada de trabalho, além de auxílios financeiros.

A CEBB reivindicou a ampliação do percentual de funcionários e dos dias da semana em teletrabalho, seja no sistema híbrido ou totalmente remoto. De acordo com o Banco do Brasil, atualmente, cerca de 38% dos 87 mil bancários estão em teletrabalho. A garantia da igualdade de tratamento, remuneração e direitos do trabalhador que realiza seu trabalho à distância, como o respeito aos feriados regionais, também foi abordada.

“Reforçamos que o banco amplie esse modelo de trabalho em áreas com CRBB, SAC Escritórios Exclusivos, entre outras áreas onde não há atendimento presencial e já existem projetos piloto, mas que, em muitos casos, não estendem o público”, afirma Antonio Netto dirigente do SP Bancários e representante da FETEC-SP na CEBB.

Redução da jornada

Outra reivindicação apresentada foi a redução da jornada de trabalho para quatro dias da semana. Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que a implementação da jornada de quatro dias, entre os bancários que hoje realizam a jornada de 37 horas semanais, teria o potencial de criar mais de 108 mil vagas no setor, ou 25% do total de vagas que existem atualmente.

Se a jornada reduzida fosse implementada entre os trabalhadores com jornada semanal de 30 horas, o potencial de geração de emprego seria de mais de 240 mil vagas, ou 55,5% do total que existe hoje.
Banco de horas negativa

O movimento sindical pediu ainda o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários têm de fazer a compensação até maio de 2025, para buscar alterativas para os trabalhadores zerarem suas horas negativas.

Fonte: Contraf-CUT, com edição de SPBancários

Em mesa com Fenaban, bancários cobram igualdade de oportunidades nos bancos

Publicado em:

A terceira rodada de negociação da Campanha dos Bancários 2024, nesta quinta-feira 11, discutiu o tema Igualdade de Oportunidades. O Comando Nacional dos Bancários apresentou à Fenaban (federação dos bancos) algumas das reivindicações da categoria para avançar em igualdade de oportunidade no setor financeiro.

A mesa temática de Igualdade de Oportunidades já tem 23 anos e foi pioneira em discutir o tema da igualdade salarial, em direitos dos homoafetivos, inclusão de PCDs, e maior contratação de negros e negras. Ainda assim, as desigualdades no setor bancário persistem, e é preciso fortalecer políticas de inclusão, contratação, capacitação e promoção da diversidade.

“No Brasil, as mulheres em geral ganham menos, estão menos empregadas, são as menos promovidas e as primeiras a serem demitidas, além de serem vítimas de assédio sexual e violência doméstica, e as principais responsáveis pelos cuidados com a família. Em relação às mulheres negras, essa desigualdade é maior ainda. No setor bancário, um dos mais rentáveis da economia, as mulheres ainda ganham 20% menos que os homens, e as mulheres negras menos 36% que os homens brancos. Além disso, as mulheres bancárias ocupam menos cargos de liderança; e os negros (pardos e pretos) são 26,2%”, destacou a presidenta do Sindicato, Neiva Ribeiro, uma das coordenadoras do Comando.

“Cobramos ações e políticas que mudem esse quadro e promovam mais respeito, justiça e oportunidades iguais no ambiente de trabalho. Lembramos à Fenaban que nossa CCT já é pioneira em vários pontos do tema, como licença-maternidade estendida, direitos iguais para casais homoafetivos, canal de combate ao assédio sexual, entre outros. Temos que avançar ainda mais e, assim, contribuir para um mundo mais justo, com respeito a todos e sem discriminações”, acrescentou.

“Quando olhamos o quadro geral, de todo o mercado de trabalho no país, as mulheres recebem cerca de 22% menos de remuneração que os homens. Então, o retrato da nossa categoria não é muito diferente do cenário nacional. Isso é preocupante, porque mostra que, nos bancos, há um reflexo de desigualdades que precisa e deve ser combatido”, destacou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e também coordenadora do Comando.

Os representantes da Fenaban afirmaram ter sensibilidade em relação ao tema, e ficaram de apresentar respostas a algumas das reivindicações nas próximas mesas.

Lei de Igualdade Salarial

O Comando cobrou maior clareza e transparência dos bancos nos relatórios da Lei de Igualdade Salarial. A Lei 14.611/2023, sancionada pelo presidente Lula em julho do ano passado, determina que as empresas pratiquem salários iguais entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções, sob pena de multa. Para isso, entre outros pontos, obriga empresas com 100 ou mais empregados a divulgarem relatórios informando os salários pagos aos trabalhadores.

O problema é que a maioria dos bancos não divulgou um relatório unificado para a empresa como um todo, mas sim dezenas de relatórios fragmentados por estabelecimento ou CNPJ, o que dificulta uma análise conclusiva dos dados. O Comando reivindica que os relatórios sejam divulgados pela empresa como um todo.

“A Lei de Igualdade Salarial representa um avanço para as mulheres trabalhadoras no Brasil que, em pleno século 21, continuam ganhando menos do que os homens no desempenho das mesmas funções. Os bancos têm de dar exemplo e respeitar a legislação”, destaca Neiva.

Segundo dados da Pnad Contínua (4º trimestre de 2023), as trabalhadoras brasileiras ganham em média 22,3% menos do que os homens. Entre pessoas com ensino superior completo, as mulheres ganham, em média, 35,5% a menos do que os homens. Na categoria bancária (RAIS 2022), a remuneração média das mulheres é 20% inferior à remuneração média dos homens bancários, e quando se faz o recorte racial, essa diferença é maior ainda: as mulheres negras (pretas e pardas) ganham em média 36% menos do que os bancários brancos.

Outro dado importante é que as mulheres estão em minoria nos cargos de liderança: 45% desses cargos são ocupados por mulheres, e apenas 10% por mulheres negras. Nas direções executivas dos cinco maiores bancos só 22,8% são mulheres.

“Não foi a toa que na nossa Consulta Nacional, a maioria das mulheres (65%) apontou a Igualdade de Oportunidades como a principal prioridade dentre as cláusulas sociais. Isso mostra que salários iguais e oportunidades iguais de ascensão na carreira são extremamente importantes para as mulheres bancárias”, destaca Neiva.

Mais mulheres na TI

O Comando destacou ainda que as mulheres são minoria na TI, área que representa o maior número de contratações hoje nos bancos. Em 2022, 75,4% dos trabalhadores de TI nos bancos eram homens e apenas 24,6% mulheres. Sendo que em 2012, a proporção de mulheres na área era maior: 31,9%. Importante destacar que de 2012 a 2022, o percentual de trabalhadores de TI nos bancos passou de 5,1% para 11,2%.

Os representantes dos trabalhadores ressaltaram que, se continuar nesse ritmo, as mulheres serão minoria na categoria e cobraram da Fenaban uma política de contratação de mulheres para a área. A Fenaban ficou de trazer respostas.

Licença-maternidade

Outro ponto destacado pela representação dos bancários na mesa foi a questão da licença-maternidade estendida, de 180 dias, uma conquista já clausulada na CCT da categoria. O Comando reivindicou que todos os bancos façam a adesão ao programa Empresa Cidadã para que possam conceder a licença ampliada.

A Fenaban ficou de fazer um levantamento sobre o número de bancos que não assinaram o programa Empresa Cidadã.

Também foi citado um problema que muitas bancárias mães estão enfrentando: ao retornarem da licença-maternidade de 180 dias, elas têm dificuldade de recolocação em seus cargos e funções anteriores.

“Cobramos dos bancos que garantam às bancárias a posição que ocupavam na empresa ao retornarem da licença. É inadmissível que as mulheres tenham prejuízos na carreira por usufruírem de um direito fundamental não só para elas como para toda a sociedade, que é o direito de cuidar dos filhos”, disse Neiva.

Balanço dos programas

Os trabalhadores cobraram ainda que fosse realizado um balanço dos programas já assinados com a Fenaban em relação à igualdade de gênero, como os canais de atendimento à bancária vítima de violência e de assédio sexual.

Assédio sexual

A questão do assédio sexual no local de trabalho também foi ressaltada pelos trabalhadores na mesa. O Comando informou que na Consulta Nacional à categoria, 33,4% (1/3 dos participantes) disseram já ter sofrido ou presenciado algum caso de assédio sexual em seu local de trabalho. E destacou que isso aponta a importância de se combater o problema.

Os representantes dos bancários cobraram cláusulas mais efetivas contra o assédio moral.

Negros nos bancos

Outra reivindicação da categoria é que os bancos aumentem a contratação de negros e negras, chegando a um percentual de pelo menos 30% no setor. Em 2022, 26,2% dos trabalhadores e trabalhadoras bancárias se declararam negros (pretos e pardos), ou seja 113,8 mil bancários, dos quais 50,8 mil são mulheres negras (12%). Sendo que pretos são apenas 3,1% (2,3% de homens e 1,8% de mulheres) e pardos são 22% (12,1% de homens e 9,9% de mulheres).

LGBTQIA+

O Comando dos Bancários também cobrou dos bancos que fosse pensada uma política de inclusão para pessoas LGBTQIA+, em especial para pessoas trans, hoje marginalizadas na sociedade, em situação de vulnerabilidade e risco social. O Comando destacou na mesa que algumas instituições já prevêem cotas para pessoas trans em seus concursos, a exemplo do Banrisul, em 2022.

“É importante que essa política inclua maior contratação de transgêneros, com programas de capacitação, por exemplo, e atuação direcionada a combater a exclusão a que essas pessoas são relegadas na sociedade, correndo inclusive risco de vida”, ressaltou a presidenta do Sindicato.

O Brasil figura no primeiro lugar do ranking de países que mais matam pessoas trans no mundo, pelo 15° ano consecutivo em 2024. Outro dado alarmante é que pessoas trans no país tem uma expectativa de vida de apenas 35 anos, segundo a Associação de Travestis e Transexuais (ANTRA).

Novo Censo da Diversidade

Outra reivindicação feita à Fenaban foi a realização de um novo Censo da Diversidade entre a categoria bancária. Os Censos são realizados a cada cinco anos: o primeiro foi feito em 2009, e os demais em 2014 e 2019. Fazem, portanto, cinco anos desde o último levantamento.

O Censo da Diversidade faz o recorte de gênero, raça, orientação sexual e PCDs (pessoas com deficiência) nos bancos, e é fundamental para pautar políticas de inclusão no setor.

A Fenaban sinalizou positivamente sobre a realização de um novo Censo.

PCDs e neurodivergentes

Ficou acertado que as reivindicações voltadas para PCDs (pessoas com deficiência) e neurodivergentes seriam discutidas na próxima mesa de Saúde, na quinta-feira 18.

Confira o calendário das próximas mesas

Julho

18 e 25/07 – Saúde e condições de trabalho

Agosto

6 e 13/08 – Cláusulas econômicas

20/08 – Em definição 27/08 – Em definição

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Justiça do Trabalho cassa liminar que garantia gratificação de caixas do BB

Publicado em: 11/07/2024

Em audiência realizada na manhã desta quarta-feira (3) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Brasília, a Justiça do Trabalho decidiu, de forma unânime, pela cassação da liminar que mantinha o pagamento da gratificação dos caixas do Banco do Brasil. A liminar, conquistada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) desde fevereiro de 2021, garantiu esse direito salarial para muitos trabalhadores durante este período.

A decisão afeta diretamente os caixas que, em 2017, tinham menos de dez anos na função, resultando na perda dessa gratificação. “Essa liminar foi uma conquista significativa, especialmente no meio da pandemia, quando os trabalhadores se mobilizaram e fizeram greve para lutar pelos seus direitos,” afirmou a funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

A cassação ocorre no início da Campanha Nacional, no mesmo dia da primeira mesa de negociações presencial. “Vamos reforçar a importância dos caixas, não aceitamos que os colegas percam a gratificação até então garantida pela liminar,” declarou Fernanda Lopes. “Estamos em plena campanha e a pauta dos caixas está na minuta de reivindicações entregue ao BB.”

“Essa nunca foi a posição da atual direção na mesa de negociação e nos surpreende, pois mostra grande desconhecimento do trabalho realizado pelos caixas”, lamentou o representante da Fetec-SP na CEBB, Antônio Neto. “O advogado do BB disse que a função de caixa não existe mais, comparando a profissões extintas, como quebrador de gelo e trocador de lâmpada, é um desrespeito.”

Histórico

Em decisão, no final do ano passado, a juíza substituta da 16ª Vara do Trabalho de Brasília/DF, Audrey Choucair Vaz, manteve a liminar concedida aos trabalhadores do Banco do Brasil, atendendo ao pedido da Contraf-CUT. A sentença impedia a empresa de extinguir a função de caixa e mantinha o pagamento da gratificação associada.

Desde 2021, a tutela antecipada protegia os trabalhadores contra a decisão unilateral do Banco do Brasil de eliminar a função de caixa. A assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados, explicou que o mérito da ação em primeiro grau foi julgado procedente, garantindo a manutenção do pagamento da função de caixa e a incorporação da gratificação para os funcionários que já a recebiam por dez anos ou mais até a data da reforma trabalhista de 2017.

No início de 2021, o Banco do Brasil anunciou uma reestruturação que incluía o fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, além do fim da gratificação para os escriturários que desempenhavam essa função. O movimento sindical tentou negociar com o banco, mas, após esgotar todas as tentativas de diálogo, recorreu à mediação do Ministério Público do Trabalho e, posteriormente, à Justiça.

Em fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, concedeu a liminar solicitada pela Contraf-CUT. O Banco do Brasil tentou reverter a decisão através de mandado de segurança e outros recursos, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

No dia 10 de novembro de 2023, uma audiência de conciliação foi realizada, mas não houve acordo devido à insuficiência da proposta apresentada pelo Banco do Brasil. Na decisão de primeiro grau, que avaliou o mérito do pedido, a magistrada destacou que retirar parte significativa da remuneração dos empregados de forma unilateral e imotivada seria arbitrário e excessivo, violando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

As partes recorreram para o TRT e hoje o Tribunal julgou os recursos. “A decisão do TRT de hoje cassa a liminar e só garante a incorporação da gratificação aos caixas que exerciam a função por 10 anos ou mais até a reforma trabalhista”, completa a advogada que defende os trabalhadores. Essa decisão ainda será publicada, quando a Contraf apresentará recurso.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

R$ 100 milhões do Programa Ecoforte fortalece redes de agroecologia

Publicado em:

Principal instrumento da Política Nacional de Agroeologia e Produção Orgânica do governo federal para o apoio à agroecologia e transição de sistemas alimentares, o Ecoforte tem valor recorde para o ciclo de 2024 a 2027. São R$100 milhões. A estrutura do programa para este período foi construída de forma participativa, sociedade brasileira e governo, em reuniões coordenadas pela Secretaria-Geral da Presidência da República, a atuação de integrantes da Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica – CIAPO e representantes da sociedade civil na Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – CNAPO, das quais a Fundação BB e o BNDES fazem parte.

Esse Ecoforte histórico começou a ser elaborado em novembro do ano passado. Um acordo de cooperação técnica restabeleceu o programa, depois de quatro anos de interrupção, para seleção de projetos de organizações da sociedade civil para o fortalecimento e a ampliação das redes, cooperativas e organizações socioprodutivas e econômicas de agroecologia, extrativismo e produção orgânica, em todos os biomas do país.

O anúncio será feito durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra para Agricultura Familiar, no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, dos ministros do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e da Secretaria-Geral, Marcio Macedo, da diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, da presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e do presidente da Fundação BB, Kleytton Morais.

Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, “a retomada do programa Ecoforte materializa o esforço do governo do Presidente Lula para fortalecer a agroecologia e a produção orgânica, por meio da cooperação entre instituições públicas e sociedade civil. É um programa exemplar do tipo de participação social que desejamos: a sociedade tem protagonismo na execução da política pública e participa de todas as etapas da concepção à avaliação. A agroecologia e a produção orgânica tem a grande virtude de aliar a produção de alimentos saudáveis, com sustentabilidade ambiental e desenvolvimento territorial. E o modelo do Ecoforte agrega a isto à organização coletiva, trazendo conquistas para milhares de agricultoras e agricultores familiares.”

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, avalia que “com essa iniciativa, estamos promovendo autonomia social e econômica das famílias agricultoras ao mesmo tempo que contribuímos para a promoção de sistemas alimentares resilientes frente às mudanças climáticas, que é uma prioridade deste governo”.

“Este recurso vai apoiar projetos de agroecologia, extrativismo e produção orgânica, a partir de incentivo às boas práticas sustentáveis de sistemas produtivos orgânicos e de base agroecológica”, explica a presidenta do BB, Tarciana Medeiros. “Trata-se de investimento social que, junto do apoio tradicional do BB via crédito aos agricultores familiares de todo o país, promove desenvolvimento ao campo, com geração de emprego e renda, levando comida à mesa dos brasileiros”, destaca.

Para o presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Morais, “a experiência do Ecoforte se consolida como uma ação exitosa, ao promover a intensificação das relações estabelecidas nos territórios, construídas de acordo com as demandas de cada rede. Isso aumenta a efetividade do programa, além da sinergia com diversas políticas públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos e o Pronaf”, ressalta Morais.

Os recursos serão investidos na melhoria da cadeia de produção, do beneficiamento à comercialização, com geração de renda. Os projetos devem intensificar as práticas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade e sistemas produtivos orgânicos com base agroecológica para ampliar a escala de produção e oferta de produtos saudáveis e promover autonomia social e econômica a famílias agricultoras, assentadas, povos e comunidades tradicionais.

“Esse é o maior edital da história do Programa Ecoforte e contribuirá para a redução das desigualdades de gênero e o incentivo à participação da juventude rural”, destaca a diretora Tereza Campello que ressalta ainda que o edital, pela abrangência, torna a distribuição de ações mais equilibradas, reduzindo também os efeitos da desigualdade regional.

Quem terá acesso aos recursos do Ecoforte

Para ser selecionado, o projeto precisa ser de entidade sem fins lucrativos que representem as redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica de base agroecológica. Cada rede deve ser composta por, no mínimo, três organizações produtivas da agricultura familiar (cooperativa ou associação de produtores), incluindo povos indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais, pescadores artesanais, aquicultores familiares, extrativistas e demais povos e comunidades tradicionais. O edital também dá prioridade a projetos liderados por mulheres e jovens, para ampliar a inserção e autonomia deles nos processos produtivos.

Valor dos projetos

O edital prevê apoio a projetos territoriais apresentados por redes de agroecológica, extrativismo e produção orgânica dentro dos seguintes limites:
Entre R$ 1 milhão (um milhão de reais) e R$ 2,3 milhões (dois milhões e trezentos mil reais) para as regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste, excetuando-se os municípios que integram a Amazônia Legal.

Entre R$ 1 milhão (um milhão de reais) e R$ 3 milhões (três milhões de reais) para municípios localizados na Amazônia Legal.

Dos R$ 100 milhões, R$ 50 milhões foram alocados pelo BNDES, sendo R$ 35 milhões do Fundo Socioambiental do BNDES e R$ 15 milhões do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES com coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Os outros R$ 50 milhões são da Fundação BB. Do valor total, R$ 70 milhões serão destinados exclusivamente para apoiar projetos das regiões Sudeste, Sul, Centro Oeste e Nordeste, e R$ 30 milhões serão destinados para o apoio a projetos localizados na Amazônia Legal.

Programa Ecoforte

O Programa Ecoforte integra a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) e foi instituído como meta dos Planos Nacionais de Agroecologia e Produção Orgânica para os períodos de 2013-2015 e depois de 2016-2019. Foi retomado em novembro de 2023. A partir de agora passa a ser parte também do Plano Safra da Agricultura Familiar.
O desafio de lançar um edital de R$ 100 milhões nessa retomada foi feito reafirmando o compromisso do governo federal com a escuta e participação da sociedade civil em todas as políticas públicas, inclusive na de transição agroecológica.

A abordagem agroecológica integra a preocupação com os aspectos ambientais, econômicos, sociais e culturais da agricultura. É reconhecida internacionalmente como estratégica para a promoção da segurança e soberania alimentar, mitigação e resiliência climática e conservação da biodiversidade. A produção orgânica de base agroecológica adota tecnologias e práticas em sistemas similares àqueles que ocorrem na natureza. Esse modelo reduz a dependência dos sistemas agrícolas de insumos externos, promove a diversidade de cultivos e a valorização e preservação dos conhecimentos e das identidades culturais de povos e comunidades tradicionais e demais grupos de agricultores familiares.

A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PNAPO foi instituída em 2012, assim como o PLANAPO, com o objetivo de integrar, articular e adequar políticas, programas e ações indutoras da transição agroecológica e da produção orgânica e de base agroecológica. Em 2018, a PNAPO foi reconhecida com o Prêmio Internacional de Política para o Futuro, organizada pelo World Future Council.

Fonte Banco do Brasil

BB anuncia maior Plano Safra da sua história com R$ 260 bilhões para 2024/2025

Publicado em:

O Banco do Brasil anunciou, no dia 5 de julho, o maior Plano Safra de sua história. São R$ 260 bilhões para o financiamento da safra 2024/2025, um valor 13% maior do que o realizado na safra anterior, reforçando a liderança do BB no setor e confirmando, mais uma vez, a posição de maior parceiro do agro.

Os agricultores familiares e médios produtores contarão, inicialmente, com R$ 50 bilhões, um crescimento de 44% em relação à safra passada. Além disso, a agricultura empresarial terá R$ 142 bilhões, um aumento de 10%.

Para o custeio, serão destinados R$ 119 bilhões (+17%). As operações de investimento, que levam tecnologia ao campo, receberão R$ 44 bilhões (+28%). Outros R$ 29 bilhões estão destinados para comercialização e industrialização (+4%), enquanto títulos, crédito agroindustrial e giro terão R$ 40 bilhões (+6%).

As taxas do novo Plano Safra foram anunciadas pelo Governo Federal em eventos realizados na quarta-feira, 3. A Agricultura Familiar contará com juros que variam entre 0,5% e 6,0% ao ano por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Os médios produtores contarão com juros de 8,0% a 10,5% ao ano no âmbito do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Já para os grandes produtores rurais, as taxas de juros variam entre 7,0% e 12,0% ao ano.

“Desembolsamos R$ 230 bilhões neste último ano safra, com crescimento de 17% em relação à safra 2022/2023, sendo o maior valor da história. Além disso, executamos todo o volume equalizado alocado do Governo Federal. Isso reforça nossa liderança no mercado e o compromisso com os produtores rurais de todo o país, com agilidade na contratação, a partir da maior especialização, capilaridade e abrangência nacional e com soluções adequadas e completas para todos os produtores rurais”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

“O Governo Federal, com os trabalhos das equipes dos diversas ministérios, avançaram muito nas soluções para entregar o melhor, maior e mais inovador plano safra da história, com avanços que colocam o agro brasileiro cada vez mais na vanguarda”, diz o vice-presidente de Agronegócios e de Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage. “Somos o maior parceiro da agricultura familiar e da agricultura empresarial. E com esse novo volume recorde que será destinado aos produtores rurais, reforçaremos o fomento a toda cadeia produtiva do agro, com reflexos positivos na geração de emprego e renda e no desenvolvimento da economia, das empresas, cooperativas, municípios e melhorias no campo”, complementa o vice-presidente.

Mais recursos para médio e pequenos produtores rurais

Para reforçar ainda mais o compromisso com a agricultura familiar e médios produtores, também foram aumentados em 44% os valores destinados no Plano Safra para esses públicos, com volume disponível de R$ 50 bilhões para este ciclo 2024/2025.

Destaque para Feiras e Circuito de Negócios e Treinamentos Agro

Em 2024, a presença e participação do Banco do Brasil nas feiras e eventos agro em todo o país têm sido destaque. Ao todo, o Banco acolheu mais de R$ 15 bilhões em propostas de financiamentos. Esta atuação conta com os tradicionais Circuitos BB de Negócios e Treinamento e com as 5 Carretas Agro que percorreram mais de 220 mil quilômetros em mais de 300 cidades de todas as regiões do país, levando bons negócios e ações de capacitação e treinamento, além de disseminar boas práticas e tecnologias rurais.

Apoio ao RS

Os pequenos e médios produtores impactados pelas enchentes no Rio Grande do Sul contam com o apoio financeiro e crédito emergencial pelo BB, em alinhamento com as ações do Governo Federal para recuperação e retomada das atividades. Até esta quarta-feira, 3, já foram contratados R$ 60 milhões, sendo R$ 50 milhões aos agricultores familiares via Pronaf e R$ 10 milhões aos médios produtores via Pronamp, além do crédito emergencial para micro e pequenas empresas do Estado.

Fonte: Banco do Brasil

Novos Caminhos: parceria com o BB oferece oportunidades a jovens acolhidos

Publicado em:

Voltado à preparação de jovens que permanecem em acolhimento até completarem 18 anos de idade, o Programa Nacional Permanente de Apoio à Desinstitucionalização de Crianças e Adolescentes Acolhidos e Egressos de Unidades de Acolhimento – Programa Novos Caminhos (PNC) está consolidando sua nacionalização por meio das parcerias. Nessa segunda-feira (1.º/7), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Corregedoria Nacional de Justiça e o Banco do Brasil assinaram Acordo de Cooperação Técnica para viabilizar a empregabilidade desses jovens.

A parceria do Banco do Brasil será realizada por meio do Programa Aprendizes BB (PABB), no qual a instituição financeira possibilitará oportunidades de aprendizagem profissional a jovens de 14 a 18 anos de idade. Os adolescentes que participarem terão benefícios de um salário-mínimo para jornada de quatro horas, auxílio-alimentação, vale-transporte, plano de saúde e acesso à grade de cursos da Universidade Banco do Brasil (UniBB), que contemplam outros conceitos teóricos que possam ser úteis na futura vida profissional do jovem.

Para a juíza auxiliar da Corregedoria Nacional Carolina Ranzolin, a efetivação do acordo representa marco para a nacionalização do Programa Novos Caminhos. “A parceria viabiliza oportunidades tangíveis para jovens em situação de vulnerabilidade ingressarem com segurança no mercado de trabalho, preparando-os para os desafios profissionais e um futuro mais promissor”, afirmou.

Caberá ao CNJ indicar à instituição financeira as unidades da Federação nas quais o PNC já está implementado. O Banco entrará em contato com o respectivo Tribunal de Justiça para iniciar suas articulações diretamente com os parceiros responsáveis pela iniciativa em âmbito local.

Além do Banco do Brasil, a Vale já assinou um termo de acordo com o CNJ. Os próximos acordos devem ser firmados com as empresas Eletrobrás e Petrobrás. Todas já sinalizaram a intenção de apoiar a nacionalização do programa, com a assinatura simbólica do acordo de parceria, em março deste ano.
Participação dos tribunais

Segundo a Resolução CNJ n. 543/2024, os tribunais devem ter um programa de apoio aos jovens em acolhimento. O normativo prevê que as cortes busquem parcerias institucionais e sensibilizem empresas, a fim de implementarem o programa voltado a oportunizar aos jovens acolhidos educação básica, superior e profissional, mesmo até 24 meses após seu desligamento das unidades de acolhimento.

As parcerias podem atender qualquer dos quatro eixos de atuação do projeto: Educação Básica e Profissional; Ações de Vida Saudável; Ações de Empregabilidade; e Parcerias para Oferta de Outras Ações.

Idealizado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) em 2013, o PNC representa iniciativa inovadora e humanizada, voltada a permitir futuro promissor para jovens em situação de acolhimento. Para tanto, são oferecidas ferramentas essenciais para que esses jovens construam sua autonomia e independência, como treinamentos, cursos e outras ações voltadas também para o cuidado da saúde física e mental.

A expansão da iniciativa para outras unidades da Federação teve início em 2023, a partir da Diretriz Estratégica n. 11 estabelecida pela Corregedoria Nacional de Justiça. Até então, os tribunais de Justiça deveriam desenvolver protocolos institucionais, formar parcerias com entidades da sociedade civil, instituições de ensino, empreendedores e empresários, para viabilizar o processo de desinstitucionalização desses jovens.

Atualmente, a Corregedoria está realizando reuniões quinzenais com os tribunais que já manifestaram interesse em implantar o PNC, com o apoio da equipe técnica do TJSC. Até o momento, acordos de cooperação foram assinados com as cortes do Amazonas, Pará e Tocantins. Outros 12 tribunais devem aderir à ação em breve: os Tribunais de Justiça do Acre, de Alagoas, do Amapá, da Bahia, do Maranhão, de Minas Gerais, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, de Roraima e do Distrito Federal, além do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Os tribunais que ainda não se manifestaram pela implantação do programa têm até o dia 10 de julho, conforme prevê a Resolução 543.

Fonte: Conselho Nacional de Justiça

BB inova com IA generativa no apoio aos pequenos negócios

Publicado em: 01/07/2024

O Banco do Brasil lança uma nova solução que utiliza inteligência artificial (IA) generativa e analytics para oferecer recomendações personalizadas para seus clientes micro e pequenas empresas. A Ari, Área de Recomendações Inteligentes, nasce da ideia de gerar valor a partir de dados para enfrentar os principais desafios dos pequenos negócios.

Com a Ari, o BB se torna pioneiro no mercado bancário nacional ao entregar uma solução data-driven com uso de inteligência artificial generativa para empreendedores, micro e pequenas empresas.

Com a riqueza de dados dos mais de 3,1 milhões de clientes micro e pequenas empresas, o conhecimento sobre perfil, transações, fluxo de caixa, sazonalidades e análises financeiras se transformam na matéria prima para a geração de insights e recomendações aderentes ao perfil e momento da jornada de cada pequeno negócio.

Atualmente, a Ari conta com 34 alertas, que traduzem as informações disponíveis em dicas de gestão de negócios e de clientes, além de trazer sugestões de capacitação e orientação sobre produtos financeiros. O empreendedor que fizer uso da solução poderá saber seu melhor dia de vendas da semana, se seus recebimentos são concentrados em uma base pequena de clientes, se foi identificada uma despesa que poderá exigir um maior valor em caixa, dentre outras informações sobre sua empresa.

“A Ari surge como uma ponte entre o cliente micro e pequena empresa e o BB. Ela traduz as informações disponíveis, fornecendo dicas práticas e valiosas para a gestão do negócio, focando em entrega de alto valor aos empreendedores, mas de forma fácil, direta e personalizada”, comenta Carla Nesi, vice-presidente de negócios de varejo do Banco do Brasil.

O piloto está sendo realizado de forma controlada, garantindo a segurança e qualidade dos dados, com curadoria humana especializada, para entregar recomendações adequadas aos clientes.

“O BB está comprometido em investir no desenvolvimento de projetos de IA generativa e analytics. Temos soluções de IA há muito tempo e agora inovamos ainda mais, usando outras técnicas de apoio, agregando qualidade e eficiência e mitigando riscos. Seguimos desenvolvendo soluções para que a IA esteja cada vez mais integrada aos negócios do Banco, aprimorando a experiência dos clientes e a alocação de recursos”, explica Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia do Banco do Brasil.

Evolução no uso de IA pelo BB

Nos últimos dois anos, o Banco do Brasil avança no desenvolvimento de soluções com uso de IA, integrando-a cada vez mais ao DNA da instituição. Essa jornada permitiu construir a Ari, primeira solução dessa natureza disponibilizada diretamente para os clientes.

O aprofundamento e evolução no uso da inteligência artificial generativa pelo BB possibilita entregar às pequenas empresas uma ferramenta útil, de maneira intuitiva, completa e responsável.

A IA generativa complementa outras soluções existentes no BB. Contribui para temas como eficiência operacional e atendimento interno, por exemplo. A tecnologia tem sido utilizada internamente em soluções de atendimento relacionadas a temas como cartões e apoio administrativo, por exemplo.

Novo módulo para apoiar a gestão contábil e fiscal

A Ari apresenta os alertas dentro do Painel PJ, plataforma do BB que unifica e apresenta, de forma intuitiva e consolidada, todas informações de pagamentos e recebimentos das empresas, inclusive com informações de outras instituições, por meio do open finance. Entre outros recursos disponíveis, está a conciliação das vendas realizadas nas maquininhas de cartões e em Pix.

Em constante evolução, o BB está desenvolvendo um novo módulo no Painel PJ que vai apoiar na gestão contábil e fiscal das micro e pequenas empresas. Outros serviços serão disponibilizados futuramente, dentro da plataforma, para apoiar ainda mais a gestão das empresas, em temas como gestão de pessoas, vendas, entre outros.

Desde o seu lançamento, em 2022, o Painel PJ é utilizado por mais de 140 mil empresas. A solução tem nota 94,5 na metodologia de avaliação Net Promoter Score (NPS).

Educação financeira empreendedora

Empreendedores e pequenos empresários frequentemente enfrentam desafios na gestão eficiente das finanças, despesas e estratégias junto aos clientes de cada negócio. O BB enxerga a Ari como uma solução que aprofunda o conhecimento em educação financeira voltada ao empreendedorismo, pois entrega recomendações simples, mas de alto impacto e com fácil aplicação para o sucesso dos pequenos empreendimentos.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil disponibiliza educação empreendedora diretamente no app

Publicado em:

O Banco do Brasil apresentou a Liga PJ, uma nova solução para levar educação empreendedora aos clientes Pessoa Jurídica. Disponível no App BB PJ, trata-se de um ambiente com amplo conteúdo, abrangendo desde conselhos sobre liderança e gestão de equipes até as melhores práticas para uma gestão financeira eficiente e estratégias para estabelecer uma presença digital significativa.

A plataforma também traz o painel de indicadores financeiros, com informações dos principais índices do mercado e cotações mais relevantes para apoiar o dia a dia das empresas, como a taxa Selic, índice Bovespa, Dólar, Euro, Ifix e Bitcoin. Todas essas informações permitem entender cada vez mais os impactos da economia no seu negócio e planejar os próximos passos da empresa.

O objetivo da Liga PJ é preparar os empreendedores para os negócios e para a gestão financeira de suas empresas. “É importante que, desde a criação, as empresas possam ter informações e recomendações para uma boa administração, bem como a tomada de decisões conscientes em relação aos desafios diários enfrentados pelos empreendedores”, afirma Carla Nesi, vice-presidenta de Negócios de Varejo do Banco do Brasil.

A educação empreendedora abrange não apenas conceitos básicos de finanças, como planejamento financeiro, controle de gastos e investimentos, mas também temas mais avançados, como análise de mercado, estratégias de marketing e gestão de riscos. Dessa forma, os empreendedores estarão mais preparados para enfrentar esses desafios. “Com essa nova solução, o BB fortalece a estratégia de apoiar o sucesso das iniciativas de empreendedorismo no Brasil, facilitando o acesso a capacitação e a conteúdos especializados para os empresários”, acrescenta Carla.

“Agora os pequenos empreendedores possuem uma plataforma de educação financeira nas mãos, aprofundando o conhecimento sobre o impacto da economia e aproveitando oportunidades para o sucesso do negócio. Estamos focados em fomentar cada vez mais o empreendedorismo no país”, conclui Marcelo Gomes, head da Unidade de Clientes MPE do Banco do Brasil.

Com a Liga PJ, o Banco do Brasil, principal parceiro dos pequenos negócios, contribui mais uma vez para o fortalecimento e a perenidade das iniciativas empreendedoras, apoiando a economia, a geração de renda e disseminando as melhores práticas de gestão empresarial de forma simples e fácil, no melhor momento para seus clientes.

Fonte: Banco do Brasil

BB Investimentos reforça alcance do time de análise com seis novas coberturas

Publicado em:

Nesta semana, o BB Investimentos (BB-BI) iniciou a cobertura de seis novas empresas: Nubank, Cury, Vamos, Rumo, Raízen e Eletrobras. As novas companhias analisadas compõem os setores de bancos, construção civil, transportes e energia elétrica. Os relatórios de estreia trazem um panorama setorial, avaliação do modelo de negócios das empresas e os fundamentos que explicam as teses de investimentos, além das recomendações de compra ou venda e preço-alvo dos papéis/ativos.

Geraldo Morete Júnior, diretor-presidente do BB-BI, destaca que a ampliação dessa cobertura agrega valor para uma assessoria cada vez mais completa para os clientes investidores. “Nossos analistas reúnem competências técnicas para avaliar tendências em um mercado cada vez mais dinâmico e em transformação. Temos um time de pesquisa muito capacitado e atento às mudanças e ao potencial de crescimento das empresas que integram os principais setores macroeconômicos do nosso país. Buscamos elaborar conteúdos com uma linguagem simples e direta, contribuindo com nossos clientes na tomada de decisões financeiras”.

Com as novas análises, a equipe de especialistas do BB Investimentos reforça a amplitude setorial de cobertura dos 15 setores acompanhados, que englobam: agronegócios, alimentos e bebidas; bancos e serviços financeiros; imobiliário; óleo e gás; indústria; siderúrgica e mineração; papel e celulose; transportes e logística; energia elétrica e saneamento; varejo e shoppings; saúde, entre outros, representados por mais de 70 empresas.

Além das análises setoriais, de ações e das carteiras sugeridas de ações, o BB Investimentos também divulga análises aos clientes BB e ao mercado sobre fundos imobiliários (FIIs) e renda fixa, este último sobre o mercado secundário de Debêntures, Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), com relatórios anuais, mensais, semanais e diários. Completam essa estratégia as recomendações por algoritmos como a Swing Trade, disponível para clientes via aplicativo BB.

Todos os relatórios estão disponíveis para os clientes BB através do app BB Investimentos, e para todos os públicos de interesse através da página do BB – Banco de Investimento no Linkedin, além do portal de notícias de investimentos do Banco do Brasil, o Investalk.

Confira os destaques das novas coberturas:

NUBANK
: preço alvo: US$ 15,60. para a ação NU (NYSE) e R$ 13,30 para o BDR (B3) para o final de 2025, com recomendação de compra, qualificada como alto risco. Link para relatório completo: O futuro dos bancos é mesmo digital? BB-BI inicia cobertura das ações do Nubank.

CURY
: preço-alvo: R$ 27,50 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: É possível gerar valor nos longos ciclos da construção civil? BB-BI inicia cobertura das ações da Cury.

VAMOS: preço-alvo: R$ 15,90 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: Potência em movimento! BB-Bi inicia cobertura das ações da Vamos.

RUMO: preço-alvo: R$ 28,00 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: Rumo. Os trilhos são o caminho! BB-BI inicia cobertura das ações da Rumo.

RAÍZEN: preço-alvo: R$ 4,50 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: Raízen (RAIZ4): A paciência pode recompensar; iniciando cobertura com recomendação compra e preço-alvo de R$ 4,50.

ELETROBRAS: preço-alvo: R$ 51,10 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: A gigante verde acordou! BB-BI inicia cobertura das ações da Eletrobras.

Sobre o BB Investimentos

Subsidiária integral do Banco do Brasil, o BB Investimentos (BB-BI) atua, de forma complementar, no mercado de capitais em negócios como estruturação e distribuição de operações de mercado de capitais de renda fixa, renda variável, securitização, fusões e aquisições, dentre outras, com clientes dos segmentos corporativos e investidores do Conglomerado BB. Além disso, a equipe de analistas e pesquisadores do BB-BI elabora relatórios detalhados de cenários setoriais e dos mercados de renda fixa e variável, que abrangem, dentro do cenário nacional e internacional, indicadores de mercado e fatos relevantes para orientar investidores em suas estratégias de investimentos.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil conquista Prêmio como agente financeiro do BNDES

Publicado em:

O Banco do Brasil conquistou o 1º lugar na categoria Prêmio de Satisfação dos Clientes, Reconhecimento BNDES-Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – Agentes Financeiros de Destaque 2023, na terça-feira, 25, em São Paulo.

O Prêmio, com base em avaliação de dezenas de agentes financeiros, incluindo bancos comerciais e públicos, cooperativas de crédito, bancos cooperativos e agências de fomento, reconheceu as instituições financeiras que se destacaram nas operações contratadas com linhas de repasse de recursos pelo BNDES.

O Gerente Geral da Unidade Clientes Micro e Pequena Empresa, Marcelo Gomes, presente na cerimônia de entrega, destaca que “receber o troféu representando o Banco do Brasil é uma grande honra. Não existe melhor reconhecimento do que o dos nossos clientes. Suas opiniões nos guiam, inspiram e dão a certeza de que estamos no caminho certo para atender às necessidades das empresas”.

Para atender as empresas, o Banco do Brasil financia, nas linhas de BNDES Automático e de Finame, obras para implantação, ampliação e modernização de empreendimentos, além da aquisição de máquinas, equipamentos, ônibus, caminhões, itens de informática e automação, sistemas industriais e bens industrializados utilizados na atividade econômica. Destaca-se também a atuação do BB no Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC), na modalidade de garantias, que possibilita a ampliação do acesso ao crédito para microempresários individuais, micro, pequenas e médias empresas.

“O compromisso do Banco do Brasil com o empreendedorismo é essencial para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável do nosso país. Como um elo entre as empresas e o BNDES, continuaremos trabalhando para fortalecer o ecossistema empreendedor. Hoje, celebramos este reconhecimento e reforçamos que permanecemos firmes no propósito de apoiar o empreendedorismo e crescimento tanto das empresas quanto do país”, destaca a vice-presidente de Negócios Varejo do BB, Carla Nesi.

No segmento de agronegócio e agricultura familiar, o Banco do Brasil financia a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, a implantação, ampliação ou modernização de sistemas de irrigação e de armazenagem, a recuperação de pastagens degradadas e a implantação e melhoramento de sistemas de plantio direto e utilização de fontes renováveis de energia. Também são ofertadas as linhas e programas do BNDES, como o Moderagro, Moderfrota, RenovAgro e Inovagro, para viabilizar esses investimentos.

O vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage, ressalta: “este prêmio chancela a atuação destacada em disponibilizar soluções de crédito com repasses do BNDES, tendo o cliente no centro da nossa estratégia. Sermos próximos e relevantes para os clientes é o balizador que impulsiona o BB nos atendimentos e negócios em apoio e parceria com os clientes, atuando nas cadeias produtivas e diversos segmentos, com ampliação do crédito aos empreendedores, empresas, cooperativas e produtores rurais, contribuindo para o ciclo de crescimento sustentável de investimentos do país”.

Em 2024, o BB vem reforçando sua parceria com o BNDES, cuja atuação conjunta fortalece a oferta de soluções de crédito para investimentos aos diversos segmentos e públicos do mercado, estimulando a inovação e o desenvolvimento econômico e social do Brasil. O BB segue com os trabalhos para aprimoramentos de processos, produtos e atendimento e para a ampliação do volume de recursos aplicados, reforçando sua posição e protagonismo nesses repasses.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil terá maiores dividendos da bolsa até 2025?

Publicado em: 21/06/2024

Em novo relatório sobre ações de dividendos, o Itaú BBA seguiu recomendando ações do Banco do Brasil (BBAS3). A casa listou sete ações de dividendos dado o contexto atual. Além das ações do Banco do Brasil, o BBA recomenda: CPFL (CPFE3), Cury (CURY3), Randon (RAPT4), Direcional (DIRR3), PetroReconcavo (RECV3) e Santos Brasil (STBP3).

Os analistas apontam que o IDIV, índice de dividendos, tem superado o Ibovespa nos últimos anos. Considerando uma janela de 5 anos, o IDIV apresento uma rentabilidade de 55%, ao passo que o Ibovespa mostra uma valorização de 22% em igual período.

Além disso, o BBA aponta que o rendimento projetado para o índice de dividendos tem um spread em relação às taxas reais de 10 anos, que atualmente ficam em cerca de 260 pontos-base (bps), enquanto o Ibovespa mostra um spread menor.

A expectativa do consenso é de um rendimento de 9% para o IDIV. O BBA ainda acrescenta que os maiores dividendos devem vir de empresas e setores menos voláteis do que a média do Ibovespa.

“De certa forma, faz sentido que setores cuja expectativa de crescimento é maior tenham dividendos mais baixos, seja por bases de comparação mais baixas de 2023, com menor lucratividade retendo o dinheiro a ser distribuído, ou pela disponibilidade de oportunidades de crescimento, inclinando decisões de alocação de capital para oportunidades de reinvestimento em vez de remuneração de acionistas”.

Em se tratando dos dividendos do Banco do Brasil, a expectativa do BBA é de que o banco ostente o maior dividend yield (DY) entre 2024 e 2025.

A projeção é de que o yield de BBAS3 fique em 12,1% nessa janela, ante 11,2% da Petrobras (PETR4) e da CPFL, que vem logo em seguida no ranking.

Fonte: Suno

BB chega a 12 mil inscritos em curso de IA, e intenção é capacitar todos os funcionários

Publicado em:

O Banco do Brasil chegou a 12 mil funcionários inscritos em um programa para o uso de inteligência artificial. A ambição do banco é que no futuro próximo, todos os 87 mil funcionários do banco, número que sobe a 125 mil se consideradas outras empresas do conglomerado, estejam capacitados para utilizar a tecnologia tanto no atendimento aos clientes quanto no dia a dia do trabalho.

O programa, chamado de AcademIA, tem treinamentos em inteligência artificial e analítica abertos a todos os funcionários que queiram participar. Os conteúdos serão transmitidos ao vivo, e essas “aulas” ficarão gravadas. A turma deste ano já é três vezes maior que a de 2023, em uma amostra da popularidade do assunto. As inscrições vão até 16 de julho.

“Temos dados suficientes para entender o comportamento do cliente. Tudo isso gera mais proximidade”, afirma o gerente geral de Inteligência Artificial e Analítica do banco, Rafael Rovani. “A aposta do banco é que vamos gerar mais resultado colocando as pessoas mais voltadas para o relacionamento com o cliente do que fazendo tarefas repetitivas ou cuidando de processos”.

Segundo ele, o BB não vê a IA como um vetor de redução do contingente de funcionários. A ideia é requalificar essas pessoas e realocá-las em outros tipos de atividade. Rovani diz que com a base ampla de clientes, na casa dos 80 milhões, o banco ainda pode levar atendimento humano a vários segmentos.

Para além da requalificação, um dos objetivos do curso é apresentar as possibilidades de uso das novas plataformas a quem trabalha no BB. Segundo o gerente geral, os funcionários precisam entender como a IA utiliza dados para simular o comportamento dos clientes e, em um passo seguinte, entender quais comportamentos ele pode vir a ter.

Os bancos têm modelos que utilizam inteligência artificial e aprendizado de máquina nas áreas de mensuração de riscos. São plataformas que avaliam o perfil de crédito dos clientes e também seus comportamentos, para evitar fraudes e fazer ofertas mais certeiras. O próximo passo para o setor, ainda em andamento, é levar a IA ao atendimento direto ao público.

Fonte: Invest Talk

Banco do Brasil quer empresa média no mercado de capitais através do ‘novo’ BB-BI

Publicado em:

O mercado de capitais ganhou peso no balanço das empresas brasileiras com a fila puxada pelas de grande porte. O Banco do Brasil quer aproveitar da estrutura e capilaridade no País para abrir espaço para as companhias médias, um contingente de 3.500 empresas que já são clientes. Essa estratégia vai utilizar a estrutura do BB-BI, recriado “oficialmente” no final do ano passado.

“O que nós temos procurado fazer é levar um conhecimento maior para as empresas que chamamos de ‘middle’, entre R$ 200 milhões e R$ 1,3 bilhão em receita operacional bruta (anual)”, afirma o CEO do BB-BI, Geraldo Morete. Com 37 anos de BB, ele assumiu o cargo em outubro do ano passado, um mês após o BB-BI ser constituído.

O BB atua no mercado de banco de investimento por meio do UBS BB, joint venture com o suíço UBS, desde 2020. A parceria prevê que o UBS BB estruture as ofertas e que o banco público entre com a chamada garantia firme, que é a garantia de compra de parte dos papéis da operação caso o mercado não absorva a emissão inteira.

Para prover essa garantia, o BB constituiu o BB-BI. Desta forma, as operações de mercado de capitais envolvem os dois bancos, mas algumas não têm escala para a estrutura do UBS BB. Com um banco de investimentos montado e os termos da sociedade ajustados, o BB viu a oportunidade de estimular empresas médias a recorrerem ao mercado, através primeiro de emissões de renda fixa, das notas comerciais às debêntures.

“Conversamos o tempo todo, atuamos de forma sempre complementar”, diz Morete. “O que buscamos é fazer com que as necessidades das empresas, independente do tamanho que elas tenham, sejam atendidas, seja na estrutura do UBS BB ou do BB-BI.”

No ano passado, as duas marcas atuaram em 127 ofertas, com volume total de R$ 107,6 bilhões e garantia firme dada pelo BB-BI de R$ 37,8 bilhões. Neste ano, os volumes estão em alta: em 113 ofertas, são R$ 121,5 bilhões em recursos, com R$ 39 bilhões em garantia firme. A resiliência das ofertas de renda fixa tem puxado os números para cima.

O BB-BI tem 56 pessoas, recrutadas de diferentes áreas do conglomerado, e passou a ser responsável pelas equipes de pesquisa de ações e renda fixa do banco. Atividades como as de tesouraria, custódia e outras são desempenhadas nas estruturas do BB.

“Temos um ganho de eficiência, porque essas áreas conduzem outras atividades que se somam às do banco de investimento”, diz Morete. Eficiência é a palavra-chave no negócio: para chegar às empresas de médio porte, o BB-BI utiliza de forma ampla da estrutura do banco.

É através das equipes que atendem a esse público no dia a dia bancário que as operações podem ser originadas, em um exemplo. “Queremos levar uma capacitação cada vez maior para os nossos gerentes de relacionamento, para que a cultura do mercado de capitais se faça presente nos interlocutores com todas as empresas que atendemos no Atacado”, afirma Morete.

O BB tem cerca de 400 gerentes que são dedicados às empresas com faturamento anual entre R$ 50 milhões e R$ 1,3 bilhão, distribuídos entre 80 escritórios no País. Na frente bancária, um dos objetivos é ser o banco não apenas dessas empresas, mas também de suas cadeias de fornecedores e de clientes.

Fonte: Invest Talk

BB anuncia projeto piloto de teletrabalho na CRBB São Paulo

Publicado em:

Após muita luta do Sindicato e dos trabalhadores, o Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira 17 que vai implementar o projeto piloto de TRI (Trabalho Remoto Institucional) na CRBB (Central de Relacionamento do Banco do Brasil) de São Paulo.

Inicialmente, o projeto piloto será realizado com um grupo de trabalhadores da CRBB em São Paulo, mas o objetivo é que a maior parte dos atendentes atue em regime híbrido de trabalho.

“O teletrabalho na CRBB, este projeto piloto, é uma conquista das negociações específicas sobre as condições de trabalho no setor. Uma vitória da mobilização dos trabalhadores e de suas entidades representativas”, celebra Antonio Netto, bancário do BB, dirigente do Sindicato e representante da Fetec-CUT/SP na CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil).

O dirigente do Sindicato lembra que o teletrabalho para os bancários da CRBB foi uma pauta ignorada pela gestão anterior do Banco do Brasil.

“Durante a gestão anterior do BB a reivindicação pela TRI na CRBB foi completamente ignorada. Com a mudança de governo, a pauta andou. No início de 2023, o BB anunciou a ampliação do teletrabalho para mais áreas do banco, incluída a CRBB. Agora, após muita luta e diversas negociações, o projeto piloto será implementado”, relata Antônio Netto, informando ainda que a atual gestão do Banco do Brasil justificou a demora para a implementação do projeto na CRBB por questões relacionadas com a ferramenta de trabalho remoto.

“Vamos acompanhar a implementação do projeto piloto na CRBB e continuaremos cobrando a ampliação do teletrabalho também para o SAC, área para a qual o banco informou que está sendo realizado um período de testes para a implementação do TRI”, conclui o representante da Fetec-CUT/SP na CEBB.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicato tem vitória para bancários do BB em ação sobre gratificação

Publicado em:

O Sindicato dos Bancários do Tocantins obteve uma importante vitória judicial em favor dos bancários do Banco do Brasil, garantindo a preservação do direito à incorporação da gratificação de função para aqueles que a receberam por mais de 10 anos antes da Reforma Trabalhista de 2017.

Em 2023, o Tribunal Regional do Trabalho concedeu ganho de causa ao sindicato. O Banco do Brasil recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), porém, perdeu o recurso. Esta decisão reafirma a posição do sindicato em proteger os direitos dos bancários, assegurando a manutenção de seus direitos adquiridos.

A ação foi motivada pela alteração inserida pela Reforma Trabalhista, que afetou os bancários ao estabelecer que a reversão ao cargo efetivo não garantia a manutenção da gratificação de função, independentemente do tempo em que a mesma fosse recebida.

No entanto, fundamentado no princípio da estabilidade financeira e na Súmula 372 do Tribunal Superior do Trabalho, que proíbe a redução salarial sem justo motivo, o Sindicato dos Bancários do Tocantins conseguiu preservar o direito adquirido dos bancários do Banco do Brasil que acumularam 10 anos de gratificação de função até novembro de 2017.

A decisão foi publicada no TST e o Banco do Brasil ainda pode recorrer ao STF.

Fonte: Sintec-TO

Debate sobre diversidade no BB: modelo de gestão tem que ser inclusivo

Publicado em: 13/06/2024

A mesa “Igualdade de Oportunidades”, encerrou os debates específicos do 34º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado nos últimos dois dias, na capital de São Paulo. A assessora jurídica da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, e consultora da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Phamela Godoy, fez uma provocação aos presentes ao perguntar: “Nossa riqueza está na diversidade, então vamos construir locais de trabalho que incluem ou excluem?”

Ela destacou que, apesar de já existir o entendimento do que é trabalho digno e as condições para tal, ainda há muitos desafios a serem superados para que mulheres, pessoas com deficiência (PcDs), negros e LGBTQIA+ não sofram mais violência no ambiente laboral. “Isso é resultado de um forte controle social que nos é imposto, que exige um único modelo que todos devem seguir, não olhando para a realidade que é a diversidade, nossa verdadeira riqueza”, completou.

Esse controle social ressaltado por Phamela Godoy se reflete dentro do Banco do Brasil nas suas formas mais variáveis de violência, lembrando que, em média, no mercado de trabalho do país, as mulheres recebem cerca de 21% menos que os homens, segundo 1º Relatório de Transparência Salarial, divulgado neste ano pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres. “Já segundo levantamento do Dieese, com dados de 2022, na categoria bancária a mulher recebe em média 22% menos que os homens colegas bancários. Se for mulher negra, então, ela recebe em média 40% menos”, pontuou.

Mecanismos de expulsão – Na avaliação de Phamela, os ataques contra a diversidade “são mecanismos de expulsão, formas de deslegitimar a ocupação de espaços por mulheres, por PcDs, que muitas vezes são esvaziados nas suas funções, e por pessoas LGBTQIA+”, ressaltou. Ainda em sua análise, esses tipos de ataques também acontecem no ambiente sindical, e a construção de medidas para combatê-los precisa ser aprofundada entre os trabalhadores organizados. “Precisamos seguir avaliando nossas próprias condutas nos sindicatos, nas nossas federações, para não refletir a sociedade que queremos mudar”, pontuou.

Sem letramento não há evolução – O papel do letramento (processo de reeducação de práticas), para alcançar uma sociedade sem discriminação e com igualdade de oportunidade para todxs, todas e todos, foi ressaltado pela Conselheira de Administração Representante dos Funcionários (Caref), no Conselho de Administração (CA) do BB, Kelly Quirino, primeira mulher negra a ocupar esse cargo no banco público.

“As pautas de diversidades, dentro do banco, não têm que ser pensadas somente na perspectiva do encarreiramento. Há pessoas com dificuldades dentro da empresa, simplesmente por não se sentirem seguras para se apresentarem como são. A vida delas está em jogo por causa disso. Um exemplo é sobre a população trans, que têm, no Brasil, expectativa de vida de 35 anos”, ressaltou.

Respeito, não violência – Como Caref, Kelly Quirino observou que os desafios contra a violência dentro do BB são grandes, em se tratando de uma estrutura nacional e com cerca de 120 mil funcionários. Mas destacou, também, evoluções importantes, sobretudo a partir da mudança na gestão do BB. “Temos hoje a primeira mulher, mulher negra e lésbica a ocupar a presidência do BB, em 215 anos de existência da instituição. E isso por indicação do presidente Lula, que não teria sido eleito não fossem as mulheres, negros e nordestinos desse país”, destacou.

Quirino pontuou ainda que, graças à atuação do movimento sindical, a categoria conseguiu alcançar avanços na questão da diversidade e igualdade de oportunidade, nas mesas de negociação com os bancos, e que já trouxeram impactos no BB. Por outro lado, reconheceu que ainda há muito a ser enfrentado, uma vez que as empresas também refletem os problemas da sociedade.

“Ainda estamos extremamente polarizados como sociedade. Não faz muito tempo, tivemos que enfrentar uma situação em que um homem, dentro do banco, falou no Dia da Consciência Negra: ‘pra que dia da consciência se negro não tem consciência?’. Conseguimos que essa pessoa fosse penalizada e demitida. Mas ainda teve gente que quis defendê-lo”, contou.

Cassi e o programa inédito LGBTQIA+

Também participou da mesa Igualdade de Oportunidades a gerente de Risco Populacional da Cassi, a Caixa de Assistência dos Funcionários do BB, Ana Lucia Gurgel, que apresentou dados sobre o “Núcleo de saúde para a população LGBTQIA+”, projeto anunciado pelo Banco do Brasil no final de maio, durante lançamento conjunto com a Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, do Governo Federal, do “LGBTQIA+ Cidadania”.

Ela contou que o projeto começou a ser desenvolvido a partir da busca por resposta à necessidade de uma usuária da Cassi, do Paraná, que está vivendo o processo de transição de gênero. “Com isso, começamos a pensar caminhos. Montamos um Grupo de Trabalho no Paraná, ampliado para a gerência de saúde. Em janeiro deste ano, fizemos um conselho consultivo acadêmico e, em maio, um conselho consultivo social, que nos ajudou a ter um panorama geral para soluções de saúde para esses usuários e usuárias da Cassi”, contou.

Ela reconheceu que existe muito a evoluir, para desenvolver um programa integral de saúde específico à população LGBTQIA+. “A invisibilidade dessas pessoas está presente nas entidades de saúde no geral”, pontuou. “Precisamos superar protocolos atribuídos somente por gênero no sistema, para que a gente não negue o direito a procedimentos importantes e específicos a essa população”, continuou.

Atualmente, o programa na Cassi está na fase de capacitação técnica e formação de equipes pelo Brasil. “Iniciamos também um mapeamento de rede, importante nesse processo de qualificação de pessoas das CliniCassi. A ideia central é avançar nessa sensibilização entre nossos profissionais de saúde, buscar e credenciar serviços para ampliar e aprofundar o atendimento às pessoas LGBTQIA+”, concluiu.

A funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, destaca que, além de estar nos debates da mesa Igualdade de Oportunidade, conquistada pelos trabalhadores em 2000, a proposta de saúde voltada à população LGBTQIA+ faz parte da minuta específica de reivindicações dos funcionários do Banco do Brasil. “Nosso compromisso, como movimento sindical bancário, no combate às desigualdades contra a população LGBTQIA+ é histórico. E avaliamos que esse projeto dialoga diretamente com nossas pautas”, ressaltou.

Lucia Gurgel destacou ainda outras importantes ações da Cassi no campo da diversidade, especificamente para às PcDs e pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) – “Em relação às pessoas com deficiência, nossa política está sendo orientada pelo tema ‘nada sobre nós sem nós’. Desde 2023, a Cassi realizou, segundo Lucia, 27 conferências nacionais para a construção de um trabalho voltado para PcDs, além de oficinas e uma consulta aberta para os associados e associadas, que ficou aberta até o final de maio e que teve 90% de aceitação.

“O próximo passo será uma Conferência Nacional sobre o tema, entre os dias 27 e 28 desse mês. No dia 21 de setembro, dia que marca a luta da pessoa com deficiência, nosso objetivo é lançar o programa”.

Sobre a população com alguma condição do espectro autista, a gerente de Risco Populacional da Cassi, destacou que os trabalhos estão sendo direcionados com base em “uma ampla base de mais de 90 estudos científicos”, a partir da qual um protocolo foi lançado, em dezembro de 2023, para qualificar os prestadores das clínicas da Cassi. “Nesse programa, buscamos olhar para o que é essencial, que é construir um plano terapêutico singular, fundamental para acompanhar a pessoa TEA no seu cuidado e nos seus diversos espaços”, disse.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro

BB e Americanas vão romper contrato para emissão de cartões

Publicado em:

O Banco do Brasil e a Ame vão romper o contrato que mantêm para a emissão de cartões de crédito com a marca da fintech da Americanas. A venda de cartões na prática parou ano passado com a crise da varejista, que teve efeitos ainda mais profundos sobre a Ame. O contrato iria até 2030, mas as partes farão um distrato, e a Americanas busca um novo parceiro, provavelmente uma empresa que atue somente com cartões “de loja”.

A carteira envolvida no contrato tem cerca de R$ 2 bilhões em crédito, uma parte pequena dos R$ 54,3 bilhões que o BB concedia através do produto no final de março. O fim do contrato não levará ao cancelamento dos cartões existentes, que continuarão sendo geridos pelo BB.

Com a crise da Americanas, o BB “fechou a torneira” da emissão do cartão. Embora seja um dos maiores emissores de cartões do País, o banco público tem um viés mais conservador na venda do produto que os demais grandes bancos, e fez nos últimos meses uma revisão dos acordos de emissão que possui com empresas de varejo e consumo.

Crise teve efeitos profundos na subsidiária

Na Ame, a crise teve efeitos profundos. De acordo com fontes, a fintech passou pelos maiores ajustes entre todas as áreas da Americanas após a recuperação judicial da varejista, iniciada em janeiro do ano passado. Com isso, parou de conceder crédito com capital próprio. A maior mudança foi na política de cashback: o saldo obtido pelos clientes passou a ter validade, o que significa que créditos não utilizados voltam para o caixa da Ame após certo tempo.

Daqui em diante, a fintech deve operar como um shopping virtual em que bancos e financeiras concederão crédito com produtos como a antecipação do saque aniversário do INSS. O cartão de crédito operará sob a mesma lógica, mas com apenas um parceiro.

Procurado, o BB informou que não comentaria devido às cláusulas de confidencialidade do contrato com a Americanas. A Americanas não comentou.

Fonte: Contec

Impacto no Banco do Brasil com liberação de crédito para agricultores

Publicado em:

Recentemente, o Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) anunciou a abertura de novas linhas de crédito no valor de R$ 2 bilhões destinadas a agricultores do Rio Grande do Sul. Essa iniciativa visa apoiar o setor agrícola, especialmente em tempos de dificuldades econômicas e climáticas. No entanto, a concessão de crédito nesse montante gera preocupações quanto à inadimplência e seus possíveis efeitos sobre as ações do banco, especificamente o ticker BBSA3.

O risco de inadimplência

A inadimplência ocorre quando os tomadores de empréstimos não conseguem honrar suas dívidas nos prazos estipulados. No contexto dos agricultores do Rio Grande do Sul, vários fatores podem contribuir para um aumento na inadimplência, incluindo:

1 – Condições climáticas adversas: Fenômenos como secas ou enchentes podem devastar colheitas, reduzindo drasticamente a capacidade de pagamento dos agricultores.

2 – Flutuações de preço no mercado agrícola: A variação nos preços das commodities agrícolas pode impactar a receita dos agricultores, dificultando o pagamento dos empréstimos.

3 – Condições econômicas gerais: Uma economia em recessão pode limitar o acesso dos agricultores a mercados lucrativos, bem como aumentar os custos operacionais.
Impacto nas ações BBSA3

A inadimplência elevada pode ter diversos efeitos negativos sobre o Banco do Brasil, refletindo-se diretamente no preço das ações BBSA3:

1 – Aumento nas provisões para perdas: O banco teria que aumentar suas provisões para perdas com inadimplência, o que impactaria negativamente seus lucros.

2 – Deterioração da qualidade dos ativos: Empréstimos inadimplentes reduzem a qualidade dos ativos do banco, podendo levar a uma reavaliação negativa por parte de agências de rating.

3 – Redução na confiança dos investidores: A percepção de risco elevado pode levar a uma venda massiva das ações por parte dos investidores, pressionando o preço para baixo.

4 – Custos de capital mais elevados: Com uma percepção de risco maior, o custo de captação de recursos pelo banco pode aumentar, afetando a lucratividade futura.

Medidas mitigadoras

Para minimizar os riscos associados à inadimplência, o Banco do Brasil pode adotar algumas medidas estratégicas:

1 – Avaliação rigorosa de crédito: Implementar critérios rigorosos na concessão de crédito para assegurar que apenas os agricultores com maior capacidade de pagamento sejam beneficiados.

2 – Seguro agrícola: Incentivar os agricultores a adquirirem seguros agrícolas para mitigar os impactos financeiros de eventos climáticos adversos.

3 – Diversificação de carteira: Diversificar a carteira de crédito para diluir o risco específico do setor agrícola.

4 – Monitoramento contínuo: Manter um monitoramento constante da saúde financeira dos tomadores de crédito para agir preventivamente em casos de risco de inadimplência.
Conclusão

A concessão de R$ 2 bilhões em linhas de crédito para agricultores do Rio Grande do Sul pelo Banco do Brasil é uma medida importante para sustentar o setor agrícola, mas não está isenta de riscos. A inadimplência pode ter impactos significativos nas ações BBSA3, afetando desde os lucros do banco até a confiança dos investidores. No entanto, com medidas de mitigação adequadas, o Banco do Brasil pode minimizar esses riscos e continuar a desempenhar um papel crucial no apoio ao desenvolvimento agrícola no Brasil.

Fonte: Investing

Bradesco e BB aumentam fatia na Cielo antes do fechamento de capital

Publicado em:

O Bradesco e o Banco do Brasil aumentaram suas participações na Cielo na semana passada através de instrumentos de swap, um tipo de derivativo existente no mercado financeiro. As operações já estavam previstas quando os bancos divulgaram ao mercado o projeto de fechamento de capital da credenciadora, e na prática, enxugam a liquidez e portanto a quantidade de ações que terão de comprar.

A operação aconteceu através da Livelo, empresa de fidelidade em que os bancos também são sócios, e que será uma das compradoras das ações da Cielo na oferta pública de aquisição (OPA), que deve acontecer em agosto. No caso do BB, a participação indireta subiu para 32,45%, contra 28,65% anteriormente. O Bradesco também aumentou a participação, mas segundo fontes, o aumento foi menor, e por isso, não há obrigatoriedade de divulgação. Antes, o banco possuía pouco mais de 30% das ações da empresa.

As regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) valem inclusive para aumentos de fatias acionárias que se dão através de instrumentos derivativos. No caso da Cielo, Bradesco e BB montaram através da Livelo um swap de total retorno (TRS, na sigla em inglês). Essa operação permite ganhar o retorno de uma empresa mesmo sem comprar a ação. O detentor do papel recebe uma taxa pré-acordada, e o beneficiário do swap, o retorno do papel no mercado.

Sem chamar a atenção

Segundo apurou a Coluna, a operação foi montada para que os bancos ganhassem espaço na base da Cielo sem chamar a atenção do mercado. Além disso, aproveitou-se o preço baixo do papel e o excesso de caixa da Livelo. “Não é nada fora do script”, diz uma fonte. Diferentes fontes ressaltam que no pedido de OPA, havia descrições sobre o derivativo.

Bradesco e BB pagarão R$ 5,60 por ação da Cielo para fechar seu capital, mais a correção pelo CDI até o fechamento da operação. Na época da aprovação pelos minoritários deste preço, estimava-se que os bancos desembolsariam R$ 6,4 bilhões para fechar o capital da credenciadora. Este valor será pago pela EloPar, holding em que os bancos são sócios na Livelo, na Alelo e na bandeira Elo, e sob a qual a Cielo será integrada após a OPA. Bradesco e BB deterão, indiretamente, metade das ações da empresa cada um.

Com a fixação do preço, o papel tem andando de lado na B3, com muitos investidores preferindo ganhar o CDI em títulos públicos, que são menos arriscados do que as ações. Procurados, Bradesco e Cielo não comentaram. O BB não retornou até o fechamento desta nota.

Fonte: Estadão

BB capta US$ 100 mi com francês Natixis em formato sustentável inédito

Publicado em: 02/06/2024

O Banco do Brasil deu o pontapé a uma nova estrada de emissões no universo das finanças sustentáveis. O conglomerado público acaba de levantar US$ 100 milhões junto ao banco de investimento francês Natixis Corporate & Investment Banking em uma captação internacional denominada ‘Triple Sustainable Repo’, a primeira desse perfil no mundo.

De acordo com o BB, a operação é considerada inédita por reunir em uma única emissão três elementos sustentáveis. O primeiro deles é a destinação dos recursos, que serão usados ao refinanciamento da carteira de crédito sustentável do banco, em especial, projetos de moradia social.

O segundo é o compromisso público do conglomerado com metas ESG – boas práticas e ações relacionadas ao meio ambiente, sociais e de governança, sigla que também pode ser usada em português como ASG (Ambiente, Social e Governança).

O terceiro e último é o fato de que a operação contou com a garantia dos títulos verdes do Tesouro Nacional, emitidos em novembro do ano passado, o que eleva a segurança para o investidor, neste caso, o francês Natixis CIB, e ainda chancela o compromisso do BB com práticas sustentáveis.

De acordo com o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, a emissão vai ajudar a apoiar a agenda verde dos clientes. A operação foi feita a um custo atrativo, segundo ele, considerando as práticas de mercado. O banco não abre, porém, a taxa por se tratar de uma operação bilateral. “Essa precificação diferenciada a partir da transação inovadora destaca como a inclusão de critérios ASG pode mitigar riscos financeiros, sociais e climáticos, tornando os ativos ainda mais atrativos”, diz Sasseron, em nota ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

“Além do ineditismo e do custo atrativo, essa transação reforça a importância do Brasil para o mercado global de finanças sustentáveis, colocando o BB em destaque e liderança dessa agenda, com apoio de um parceiro internacional, como o banco Natixis CIB nesta oportunidade”, acrescenta o diretor da Tesouraria Global do BB, Daniel Bogado.

Além de investidor, o francês Natixis CIB atuou ainda como coordenador de sustentabilidade da operação.

Da parte do BB, a operação também inaugura o novo Framework de Dívidas Vinculadas à Sustentabilidade do banco, atualizado em fevereiro último. Trata-se do arcabouço de regras para guiar as emissões da instituição, no qual o banco se comprometeu em elevar os seus investimentos em negócios sustentáveis a R$ 320 bilhões até 2030. No fim do ano passado, a cifra estava em R$ 207 bilhões.

O mercado de dívidas sustentáveis global deve quebrar a marca inédita de US$ 1 trilhão neste ano, projeta a S&P Global Ratings, em relatório recente.

Fonte: Época Negócios

Banco do Brasil pagará mais R$ 1,1 bilhão em juros sobre o capital próprio

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou um novo pagamento de juros sobre capital próprio (JCP), no valor de mais de R$ 1,165 bilhão. Conforme comunicado na sexta-feira (24), os proventos foram aprovados no dia 17 de maio de 2024.

Os JCP do Banco do Brasil são relativos ao segundo trimestre de 2024, e serão pagos a título de remuneração antecipada aos investidores, no valor de R$ 0,2042404444 por ação.

A distribuição será realizada em 28 de junho de 2024. O valor se destina somente aos investidores que tiverem ações da companhia até o fechamento da data de corte, que será em 13 de junho de 2024. Assim, a partir do pregão seguinte (14), as ações serão negociadas como “ex” JCP, ou seja, sem direito a receber os proventos.

Sobre os juros sobre capital próprio do Banco do Brasil, haverá retenção de imposto de renda na fonte, conforme legislação vigente e aplicável a esse tipo de rendimento.

No caso dos investidores que estiverem dispensados dessa tributação, eles precisam comprovar tal condição até o dia 13 de junho indo até uma das agências do banco.

JCP do Banco do Brasil

Valor: R$ 1.165.792.500,00
Valor por ação: R$ 0,20424044440
Data de corte: 13 de junho de 2024
Data de pagamento: 28 de junho de 2024

Como vai funcionar o pagamento do Banco do Brasil?

O pagamento dos proventos do Banco do Brasil será realizado por meio de conta corrente, poupança-ouro ou caixa. Os investidores que estão com seus cadastros desatualizados vão ter suas remunerações retidas até que a devida regularização seja efetivamente concretizada em uma das agências da instituição financeira.

Nesse sentido, a regularização do cadastro pode ser feita por meio da apresentação de um documento de identidade, CPF e comprovante de residência, caso seja um investidor pessoa física. No caso de ser pessoa jurídica, deve-se mostrar o estatuto ou contrato social, assim como a prova de representação.

No caso dos investidores com ações do Banco do Brasil custodiadas na Central Depositária da B3, os pagamentos serão feitos primeiramente para esta entidade que, por sua vez, vai repassar os valores para os investidores através dos agentes de custódia.

Fonte: Suno

Banco do Brasil: vale comprar ações após resultados do 1° trimestre?

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou recentemente a temporada de resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024, apresentando um lucro líquido ajustado de R$ 9,3 bilhões. Este resultado representa uma leve queda de 1,5% em comparação ao trimestre anterior, porém mostra um aumento de 8,8% se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Apesar de uma pequena redução no lucro em relação ao último trimestre de 2023, o Banco do Brasil conseguiu superar as projeções de lucro de analistas financeiros, que esperavam cerca de R$ 9,132 bilhões. Esta performance é um indicativo robusto de uma gestão eficaz e de uma operação resiliente frente aos desafios econômicos atuais.

O que os especialistas estão dizendo?

Segundo análises de especialistas do mercado financeiro, como José Daronco, da Suno Research, o Banco do Brasil está posicionado como uma das oportunidades mais atrativas no setor bancário para investimento na bolsa. Daronco destaca a política de distribuição de dividendos do banco, que chega a quase metade do lucro líquido.

Além disso, o relatório do BTG Pactual sublinha a manutenção de um Retorno sobre o Patrimônio (ROE) acima de 20%, apoiando a perspectiva de que as ações do banco possuem bom suporte. No entanto, nota-se uma preferência moderada pelos papéis do Itaú em comparação com os do Banco do Brasil.

O Banco do Brasil mostrou uma expansão notável em sua carteira de empréstimos, com especial destaque para o segmento do agronegócio, que apresentou um crescimento de 15,5% em um ano. Esse avanço é crucial, visto que o agronegócio é um pilar fundamental da economia brasileira.

No entanto, a inadimplência neste setor aumentou, alcançando o maior patamar desde setembro de 2020. O banco atribui este aumento a condições conjunturais que afetaram a liquidez dos produtores rurais, especialmente os que cultivam soja.

Desafios e oportunidades para o Banco do Brasil

Crescimento consistente: O crescimento da carteira de crédito e a boa performance no segmento do agronegócio são indicativos de uma estratégia robusta.

Dividendos atrativos: A política de dividendos do banco é um ponto forte para atrair investidores.

Inadimplência no agronegócio: Este é um desafio que necessita de atenção especial, sobretudo com as variações de mercado e condições climáticas adversas.

Em conclusão, apesar de alguns desafios, como a inadimplência crescente no setor do agronegócio, o Banco do Brasil continua a ser uma opção de investimento atraente, graças à sua sólida performance financeira e estratégica. O cenário para os próximos trimestres sugerem cautela, mas também revelam um potencial significativo de crescimento e rentabilidade para os investidores.

Fonte: BMC News