Mercado estranha apoio do BB à oferta da Neonergia pela Eletropaulo

Publicado em: 27/04/2018

Chama a atenção do mercado o fato da Previ e do Banco do Brasil apoiarem a Neoenergia na disputa pelo controle acionário da Eletropaulo. Como se sabe, a empresa fez uma oferta agressiva na noite da última quarta-feira. O questionamento se dá porque a operação atual é 40% mais cara do que o IPO que a empresa faria no final do ano passado e foi obrigada a cancelar. A expectativa era de que o IPO levantasse 2,5 bilhões de reais.

Fonte: Veja

AGEBB acompanha de perto negociações do BB que busca saída sustentável para Cassi

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Nesta semana, começou a circular entre os funcionários do Banco do Brasil pelo Boletim Pessoal um comunicado da Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes), assinado pelo diretor José Caetano de Andrade Michillo e o gerente executivo João Batista Gimenez Gomes, que dá conta de que, começaram, no dia 24 de abril, por iniciativa da instituição, as negociações visando a saída sustentável para a Cassi. O documento afirma que desde o início do ano, “temos conversado com as lideranças dos associados sobre a delicada situação econômico-financeira do nosso plano de assistência à saúde”.

A situação pode ser constatada por meio da leitura do relatório anual da Cassi do ano de 2017: déficits recorrentes superiores a R$ 200 milhões/ano; zeramento das reservas; patrimônio líquido abaixo da margem de solvência exigida pela ANS, em quase R$ 240 milhões. E não foi apresentada proposta, nesse tempo, para garantir isenção durante o período eleitoral da Cassi, encerrado recentemente.

“A AGEBB tem um interesse especial nas mudanças sugeridas para a Cassi pois, assim como acontece no Economus – Instituto de Seguridade Social, qualquer alteração que seja prejudicial aos seus associados, não terá o nossa anuência e trabalharemos para que as mesmas não venham a ser implementadas”, diz Ronald Feres, segundo vice-presidente da AGEBB, que ressalta que o acompanhamento da situação da Cassi vem ganhando cada vez mais espaço nas discussões do conselho da associação.

O boletim encaminhado aos funcionários da ativa também menciona que o que foi apresentado à mesa Cassi é uma proposta de largada, ‘para início de conversa’, como noticiado no último boletim da entidade. Em linhas gerais, segundo o Dipes, o que foi colocado para reflexão e propositura de avanços, consiste em:

a) cobrança por dependente de associado da ativa, com subsídio pelo Banco da maior parte da cobrança (60% do valor cobrado), por até o valor mínimo do Cassi Família, sem qualquer vinculação a faixa etária, limitado a 3 dependentes; obs.: a grande maioria dos ativos (75%) tem até 2 dependentes;

b) cobrança por dependente de associado aposentado, também pelo valor mínimo do Cassi Família, sem qualquer vinculação a faixa etária, limitado a um dependente; obs.: a grande maioria dos aposentados (84%) tem até 1 dependente; até 2 dependentes, são 95%;

c) valor simbólico de cobrança por dependente, a partir do 4º, no caso dos ativos e do 2º, no caso dos aposentados, por exigência regulatória;

d) limitação da cobrança total (por titular e dependente) a 10% da renda do associado; limite que constitui teto e não referência de custeio.

A Contraf, uma das participantes da mesa, divulgou os valores. Mas eles, como aponta a Dipes, não são o foco desse boletim, pois são provisórios e oferecem espaço para negociação por consenso e dentro das limitações do marco regulatório. “A nossa proposta inicial – passível de avanços pela via da negociação e do diálogo propositivo – está no nosso site bbnegociacaocoletiva.com.br”, argumenta.

A cobrança por dependente é a forma encontrada de corrigir a deficiência de receitas, sem comprometer a competitividade em relação a outros planos de saúde, mantendo uma relação de custo/benefício muito favorável ao associado, ativo e aposentado, em conta o valor cobrado versus a cobertura assistencial oferecida. Ou seja, como diz a Dipes, a proposta mantém o conjunto de virtudes dos serviços oferecidos pela Cassi, como a abrangência nacional e a cobertura de procedimentos que vão além do rol exigido pela ANS (exemplos: aparelho auditivo, vacinas, cuidador, PAF, PAD). “Queremos melhorar a Cassi e preservar todas as suas virtudes”, revela o documento.

O comunicado da Dipes também lamenta que a Diretoria Executiva da Cassi ainda não tenha divulgado o Diagnóstico da Accenture. Desde o dia 6 de fevereiro de 2018, o banco o entregou à Cassi e fez uma apresentação às entidades, numa mesa de prestação de contas do memorando de entendimentos, ocorrida no mesmo dia, por princípio de transparência. Além disso, recomendou a seus indicados que defendessem a publicação. No dia 29 de março, o Conselho Deliberativo da Cassi autorizou a divulgação no portal internet da entidade, ainda pendente de publicação.

Esse é, revela o boletim, um ponto que nossa proposta inicial também aborda, qual seja, um modelo de governança que leva ao estado de “não decisão”. Ora, uma divulgação extremamente importante ao associado que, no coletivo, representa a instância máxima decisória, ainda não se efetivou, num claro prejuízo da transparência com a qual o BB sempre esteve comprometido e de que vem dando concreta demonstração.

Para a governança da Cassi, o que o BB propõe, nesta fase inicial de negociação, é adotar o voto qualificado, nos moldes do que ocorre na Previ. Na arquitetura organizacional propomos incorporar conhecimento e experiência em planos de saúde, para atuação no core do negócio da Cassi. Mas, também aqui não fechamos questão. Estamos abertos a estudar formas alternativas que garantam o fim do estado de “não decisão” e a participação qualificada de profissionais na direção da Cassi, com conhecimento e experiência em saúde.

O boletim revela que há consciência de que a proposta, do lado das receitas, não é suficiente para equilibrar o Plano de Associados. É preciso garantir também um enorme esforço de eficiência, que projeta recursos da ordem de R$3,3 bilhões, em 10 anos, numa visão mais conservadora, pelo lado da melhor gestão assistencial e operacional da Cassi. Mas, para que esses recursos sejam efetivamente capturados, governança e arquitetura organizacional adequadas serão fundamentais.

A proposta apresentada à mesa – onde, também, participaram os diretores eleitos atuais da Cassi – foi entregue, no dia 25 de abril, aos representantes das entidades que a formam: AAFBB, ANABB, CONTRAF, CONTEC e FAABB. O boletim afirma que é preciso salientar que essas entidades, somente no seu conjunto, representam os associados. Prevalece, para as associações, o entendimento de que a proposta só poderá ser analisada com profundidade técnica após a divulgação do Diagnóstico da Accenture e, também, que não divulgá-lo prejudica a transparência que deve haver em todo processo de diálogo e negociação.

O BB aguarda uma contraproposta do conjunto das lideranças que compõem a mesa para dar continuidade ao processo negocial, até que seja possível construir uma proposta definitiva. O boletim é finalizado com o alerta de que “aproxima-se o momento de decidir e o espírito de todos deve ser de diálogo, propósito pela preservação da Cassi, responsabilidade e senso de urgência.”

Fonte: AGEBB

Mapfre ganha liberdade em novo acordo com Banco do Brasil

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As seguradoras do Banco do Brasil e Mapfre cuidam dos últimos detalhes para assinar o contrato definitivo da nova parceria até o fim do primeiro semestre. As conversas, que começaram em meados do ano passado, tiveram como objetivo principal realinhar o apetite de risco das duas instituições e resultaram em uma cisão parcial dos negócios. Na configuração atual, com vigência até 2031, a parceria é feita por meio de duas joint ventures. Na primeira, batizada de SH1 e que concentra as operações de seguros de vida, habitacional e rural, a Mapfre ficou com uma fatia de 25% e o BB, com os outros 75%. A segunda, SH2, reúne basicamente seguros patrimoniais e de automóveis, e o capital é dividido igualmente entre as duas instituições.

Nas duas subsidiárias, os produtos são vendidos com as duas marcas e por dois canais diferentes. A marca BB sai via canal bancário e a Mapfre, pelo canal de mesmo nome, que inclui corretores, meios digitais, varejistas. E aí consiste a mudança: a nova parceria reunirá apenas as vendas dos produtos via canal bancário, em uma joint venture de 75% da brasileira e 25% da espanhola. Para isso, a seguradora independente pagará um preço para operar sozinha tudo o que passar pelo canal Mapfre. Além disso, o BB deixará de emitir apólices de automóveis e grandes riscos, o que passa a ser totalmente operado pela parceira, ficando apenas com a venda dos produtos no seu balcão. A Mapfre não revela o valor do pagamento.

“Com dois canais diferentes de distribuição sob o mesmo modelo de gestão, tudo era uma discussão: os investimentos, as prioridades, a promoção [dos produtos]. Agora, cada um vai seguir o seu processo, ter o apetite de risco que quiser. Nós [da Mapfre] poderemos nos associar e fazer novas parcerias, enquanto seguimos sócios do BB no canal bancário”, afirmou ao Valor o presidente da Mapfre no Brasil, Wilson Toneto.

A saída do Banco do Brasil dos ramos de auto e grandes riscos mostra o apetite diferente das instituições na hora de assumir riscos. Toneto esclarece que a lógica operacional de um banco é diferente da de uma seguradora global. “O tempo que você leva para reorganizar um produto de seguro nem sempre é o mesmo que o de um banco. Aqui, vendemos produtos com precificação feita hoje e exposição a riscos futuros, diferente de ter um custo inicial definido e já sabendo a margem. Dependemos de como o mercado vai se comportar em relação ao esperado”, afirma.

A Mapfre atua em outros ramos como resseguro, atende clientes globais e isso, de alguma maneira, pode compensar ou gerar mais atrativos em relação ao banco, segundo o executivo. “Apetite ao risco vai muito do capital que eu quero investir, retornos que eu espero, disposição ao risco que eu pretendo ter.”

Depois da assinatura do contrato definitivo, são esperadas as aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o que não deve demorar, segundo o presidente, uma vez que se trata de uma cisão parcial, e não fusão. Após esse processo, a Mapfre sai da briga pela primeira posição em participação de mercado junto com o BB, passando para o quarto ou quinto lugar, estima o executivo. A operação será financiada pela espanhola em parte com recursos disponíveis em caixa e uma fatia adicional será enviada pela matriz, no exterior. O grupo não tomará nenhuma dívida no Brasil.

A estratégia e os investimentos adicionais que a Mapfre fará no Brasil confirmam a visão positiva do grupo no longo prazo para o país, na opinião do presidente. “Do ponto de vista macroeconômico, estamos melhores do que há três anos. O seguro depende muito do crescimento orgânico da economia, do nível de investimento, da infraestrutura, geração de empresa e estabilidade no cenário. Já começamos a ver os sinais de retomada do crescimento”, completa.

Uma das apostas da companhia é o ramo do agronegócio, que tem sustentado o país nos últimos anos, nas palavras de Toneto. O alcance ainda é baixo – cerca de 12% do setor contrata seguro – e o foco estará em todos os componentes da cadeia, passando inclusive por maquinário, implementos agrícolas, propriedades, seguro de vida. Seguro de vida e prestamista é outra vertente que deve trazer resultados adicionais para a seguradora. Prestamista já está em uma tendência de melhora, com a volta do crédito, e vida tradicional terá retomada mais lenta, acompanhando o ritmo do mercado de trabalho.

Em 2017, a atividade da Mapfre no Brasil cresceu 3,5% e gerou €4,5 bilhões (cerca de R$ 16,6 bilhões) em prêmios, representando 20% das operações do grupo no mundo. O lucro líquido somou €128 milhões (R$ 465,7 milhões), uma queda de 11% decorrente do aumento do índice de sinistralidade na carteira de autos e do menor volume de vendas no segmento de vida do canal bancário.

Fonte: AAPBB

Decreto reabre crédito de R$ 162 mi em favor do BB para manutenção de imóveis

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Um decreto presidencial publicado na edição desta terça-feira, 24, do Diário Oficial da União (DOU) reabre crédito especial de R$ 162 milhões em favor do Banco do Brasil (BB). O recurso será reaberto ao Orçamento de Investimento até o limite do saldo apurado em 31 de dezembro de 2017. Segundo o ato, o valor será aplicado em projetos de gestão e manutenção de imóveis do BB no Distrito Federal.

Fonte: Jornal do Brasil

Prefeitura de Osasco retoma parceria e servidores terão crédito fácil no BB

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Nesta segunda-feira, 23, o prefeito Rogério Lins (PODE) assinou convênio de crédito consignado entre a Prefeitura de Osasco e o Banco do Brasil, retomando uma parceria que estava suspensa há 2 anos. Com essa medida, funcionários do município vão ter acesso a crédito consignado facilitado junto ao Banco do Brasil.

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O acordo entrará em vigor em 30 dias. A partir dele, os funcionários públicos contarão com mais um benefício e taxas competitivas.

Para a gerente de governo do Banco do Brasil, Ana Maria Silva de Freitas, com a retomada da parceria, o Banco do Brasil reafirma o compromisso com a sociedade e o município para o crescimento da economia, habilitando o crédito consignado aos seus servidores.

Fonte: Visão Oeste

Suinocultor poderá prorrogar custeio e investimento adquiridos no BB

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O Banco do Brasil anunciou, nesta quinta-feira (19), a prorrogação de custeio e investimento para atender produtores rurais, cooperativas e agroindústrias que desenvolvam a atividade de suinocultura ou avicultura. De acordo com a norma, o interessado poderá prorrogar por dois anos o contrato de custeio e, no caso das operações de investimento ou de custeio já prorrogado, o produtor terá um ano adicional ao final da parcela adiada. A medida abrange prestações vencidas ou vincendas até o dia 31 de dezembro deste ano e as taxas de juros serão analisadas de acordo com cada contratação.

A norma foi um pleito da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e de suas afiliadas, que no último mês solicitaram à instituição financeira a prorrogação do vencimento dos custeios adquiridos nos dois últimos anos. As entidades apresentaram dados técnicos aos gerentes da Diretoria de Agronegócio do Banco do Brasil com intuito de justificar a demanda.

Segundo informações apontadas, o embargo russo à carne suína brasileira prejudicou o preço no mercado interno, por conta do excesso de oferta. Outro entrave é o alto custo de produção que está afetando a rentabilidade do negócio, isso porque devido à quebra da safra de grãos na Argentina e o atraso no plantio da segunda safra de milho no Brasil, houve um aumento significativo na cotação da saca do cereal no país.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, explicou que o anúncio pretende garantir a permanência de grande parte dos suinocultores na atividade. “O setor tem uma significativa importância econômica e social para o país, pois a cadeia produtiva de suínos movimenta mais de R$ 149 bilhões e tem um número expressivo de pequenos e médios produtores que sustentam suas famílias no campo por meio da atividade”.

Lopes destacou ainda que o Banco do Brasil sempre foi um grande parceiro e, para atender o produtor de forma mais rápida e eficiente, foi feita uma medida coletiva que não exige laudo técnico individualizado para aqueles que queiram postergar seus pagamentos.

As agências do Banco do Brasil já estão cientes e preparadas para receber o produtor. O gerente da Diretoria de Agronegócio da instituição, Álvaro Tosetto, explicou que a norma não é automática, ou seja, o produtor terá que solicitar. “Basta que o produtor interessado procure a sua agência para requerer o benefício”.

Fonte: Portal Cenário MT

Procon de SE aplica multa de R$ 127,5 mil ao BB por atraso no atendimento

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A Coordenadoria Estadual de Defesa ao Consumidor (Procon Estadual) aplicou nesta segunda-feira (23), uma multa administrativa no valor de R$ 127.500 mil ao Banco do Brasil localizado dentro da Universidade Federal de Sergipe (UFS) por desrespeito a lei nº 47/2005que dispõe sobre o tempo de 15 minutos para o atendimento presencial.

O procedimento administrativo foi instaurado após solicitação de fiscalização do Ministério Público Estadual de São Cristóvão, pois a população da região não suportava mais permanecer até 2 horas e meia na agência para ser atendido.

“É um grande desrespeito aos clientes esse tipo de atendimento. É importante que a população continue denunciando tanto ao MP, quanto ao Procon Estadual para que essas empresas sejam fiscalizadas e multadas em casos de irregularidades como essa”, afirma o diretor do Procon Estadual, Andrews Mathews.

A empresa terá 30 dias para realizar o pagamento ou apresentar recurso em 10 dias após o conhecimento da decisão que estabeleceu a multa.

Fonte: Faxaju.com

Grupo Segurador BB e Mapfre participa de projeto que leva livros em hospitais

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Para incentivar o hábito de leitura e levar entretenimento a pacientes que passam por internações, o Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre e o Grupo Projetos de Leitura levarão livros a 13 hospitais, por todo o país. A iniciativa faz parte do projeto “Dose de leitura”, que disponibiliza gratuitamente até 200 livros por unidade hospitalar para uso de seus pacientes, acompanhantes e visitantes.

Voltados aos públicos juvenil e adulto, os livros são disponibilizados em um carrinho expositor que circula dentro de cada hospital participante, como uma biblioteca itinerante. O projeto teve início em 2006 e já foi viabilizado em diversos hospitais de São Paulo, Bahia, Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, entre outros.

“O Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre entende que nossa função é cuidar de pessoas, por isso investimos em projetos que levam cuidado e proteção em momentos sensíveis”, explica Fatima Lima, diretora de Marketing, Sustentabilidade e Inovação do Grupo.

Entre os livros que o projeto distribui, estão as obras do escritor Laé de Souza, que são crônicas curtas de humor e sátira, que possibilitam ao paciente que fica por pouco tempo no hospital aproveitar a leitura. Laé de Souza é cronista, dramaturgo e autor de vários projetos de incentivo à leitura, de livros infantis, juvenis e adultos, além de coordenar o Grupo Projetos de Leitura.

“Certamente uma leitura agradável ajudará na recuperação do paciente e tornará o seu tempo no hospital menos doloroso”, acredita Laé de Souza, autor do projeto.

Grupo Projetos de Leitura

O Grupo Projetos de Leitura, que iniciou seu trabalho em 1998, reúne vários projetos de incentivo à leitura aprovados pelo Ministério da Cultura. Com sede em São Paulo, o grupo atua em todo o território nacional desenvolvendo projetos, sem fins lucrativos, com o objetivo de vencer um dos maiores desafios encontrados pelos professores e amantes da literatura: desenvolver o hábito da leitura.

Fonte: Portal Segs

SMS falso de banco: veja os números usados por Itaú, Bradesco, Caixa e BB

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Comunicado-BB: Existem erros em seu acesso”: assim começa o SMS que bandidos enviam a usuários de telefonia celular no Brasil inteiro. O objetivo deles é usar o nome do banco famoso para atrair cliques. A mensagem apresenta o endereço de um site que replica o visual do Banco do Brasil. No entanto, é falso e pode roubar as informações do internauta.

A situação se tornou repetitiva. Para esclarecer as principais dúvidas e te ajudar a se armar contra os criminosos digitais, conversamos com os maiores bancos do país – Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Em pauta está a sua segurança – e como se proteger das ameaças que chegam por SMS.

Bancos usam números especiais

Especialistas em segurança digital são unânimes em recomendar que o usuário tenha cautela quando receber mensagem supostamente atribuída a uma instituição financeira. O primeiro passo é observar o número de telefone de onde veio o SMS. Via de regra, as maiores empresas do setor utilizam tecnologia que automatiza o disparo das mensagens. Também adotam um formato diferente daquele usado nas linhas fixas e móveis.

O tradicional (xx) 9xxxx-xxxx dá lugar a números mais enxutos. São estes os remetentes mais empregados para as comunicações dos conglomerados bancários:

– Itaú utiliza o 24828, conforme testes realizados na redação. A companhia disse não ter um padrão, o que significa que outros números também podem ser empregados.
– Bradesco tem o 2370 e 30330, entre outros. “Utilizamos short codes para envio de SMS. Nunca são números de celulares completos, porém vários números são utilizados”, informa o banco em nota.
– Banco do Brasil diz utilizar 4004-0001.
– Caixa tem em uso os números 22492, 28112, 27182, 27104 e 10104.

Os bancos Santander e Safra preferem não dar detalhes como fazem o manuseio de SMS automatizado.

A desenvolvedora de antivírus ESET destaca que “geralmente os bancos e outras instituições sérias não solicitam informações pessoais ou financeiras de seus clientes por email ou SMS”. A recomendação está em linha com o Banco do Brasil, que afirma “jamais solicitar senhas”.

Maior banco do país, o Itaú confirma enviar mensagens que contém endereços de páginas na internet. A instituição lembra que todo link mandado aos clientes começa com feitopra.vc/.

As páginas falsas pedem informações importantes, como agência, conta e senha do correntista. No nosso experimento, o endereço supostamente atribuído ao Banco do Brasil reproduz a marca da organização e traz menu com extrato da conta e empréstimo, entre outras opções. Tudo de mentira.

Dicas de segurança

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) possui um rol com 18 recomendações de segurança no ambiente digital. Abaixo estão as orientações voltadas para o acesso via smartphone.

– Não clique em links recebidos por meio de mensagens eletrônicas.
– Cuidado com mensagens de conteúdo desconhecido, especialmente se tiverem arquivos anexados ou links não solicitados. Atenção àquelas que chegam via serviços de mensagem instantânea, grupos de bate-papo, redes sociais ou e-mail;
– No celular, dê preferência por usar o aplicativo de seu banco para fazer transações, em vez do site do banco via navegador;
– Não instale aplicativos, nem abra arquivos de origem desconhecida. Eles podem conter vírus e outros programas prejudiciais que ficam ocultos para o usuário e permitem a ação de fraudadores sobre sua conta, a partir de informações capturadas após a digitação no teclado.

Os bancos investem cerca de R$ 2 bilhões por ano em sistema de tecnologia da informação, de acordo com a entidade.

A simples dica de observar o número do remetente tende a matar a charada na maioria dos casos. Outros fatores, como erros de português – visto no recente golpe sobre Bolsa Família –, também deduram os criminosos. Os usuários também devem observar os endereços das páginas. Há uma profusão de links terminados em .es. As páginas assim são dedicadas a empresas baseadas na Espanha e não são empregadas pelos maiores bancos do país.

Caso queira confirmar os dados apresentados no SMS, a opção mais viável é abrir o aplicativo oficial do banco ou acessar o site oficial.

Existem antivírus para smartphone capazes de detectar se os links redirecionam para páginas com arquivos maliciosos.

Fonte: TechTudo

As dez melhores corretoras para investir em ações

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O home broker é uma ferramenta que várias corretoras de valores disponibilizam para que seus clientes possam comprar e vender suas ações na internet sem um contato direto com alguém da empresa. Apesar de, em um primeiro momento, o serviço parecer semelhante entre as várias opções existentes, características como segurança, custos e a experiência do consumidor tornam um home broker mais adequado às necessidades do investidor do que outros.

Para descobrir os melhores home brokers disponíveis no país, a Proteste, associação de defesa do consumidor, avaliou o serviço oferecido por 10 corretoras no Brasil. Todas foram aprovadas no quesito segurança, no qual foi observado se as ações eram registradas no nome do investidor e se o site usado era seguro.

No critério de experiência do investidor, a Proteste enviou questionários, se cadastrou em todas as corretoras, verificaram os recursos disponibilizados e compraram e venderam ações. As corretoras passaram por análises qualitativas e quantitativa com base em cenários de transações de clientes.

“Avaliamos o processo de cadastro ou renovação, o uso pelo celular, a clareza nas informações referentes às operações, à conta, à carteira e à posição financeira do cliente, a facilidade para localizar os papéis para investir, a confirmação da ordem antes de enviar, o quadro de acompanhamento das ordens enviadas, os problemas nas execuções das ordens, os serviços para o investidor, os relatórios e recursos para análises de investimentos, o cardápio de outros investimentos (títulos, fundos, etc.), a navegabilidade, a rapidez na conexão com o home broker e a possibilidade de a conta ser deslogada involuntariamente”, informa a Proteste.

Foram avaliadas as corretoras Ativa, Banco do Brasil, Bradesco, Easyinvest, Itaú, Mirae, MyCap, Rico, Santander e XP Investimentos, esta última ficando em primeiro lugar no ranking. A Rico Investimentos ficou em terceiro lugar no ranking geral e foi eleita “a escolha certa” pela Proteste, com base em seu desempenho em segurança, experiência do cliente e custos – um dos mais baixos.

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Na análise qualitativa, a Mirae e o Santander não puderam ser avaliados em alguns quesitos relacionados às operações. “Isso se deu por problemas de liberação do acesso, apesar de seguirmos todos os passos necessários para começar a operar”, explica a Proteste.

O Banco do Brasil foi o único que exigiu o comparecimento do cliente à agência para abertura de contas e entrega de documentos.

Em relação às transaçaões, as empresas vinculadas a bancos (Banco do Brasil, Bradesco e Itaú) fazem a transação automática com o saldo da conta corrente do cliente – a exceção foi o Santander.

Taxas

As corretoras cobram taxas de corretagem por operação, além das taxas da Bovespa (0,0325% do valor da operação) e o ISS (em geral, de 5%).

Entre as que cobram corretagem fixa, os valores variaram de R$ 0,99 (Mirae) a R$ 20 (Banco do Brasil). O Bradesco cobra corretagem em forma de percentual: de 0,1% a 0,25%. O Itaú e o Santander cobram uma taxa fixa e percentual: R$ 10 + 0,3% do valor da ordem e R$ 10 + 0,25%, respectivamente.

Quando há cobrança de taxa de custódia, ela é mensal e varia de 0,013% sobre o valor (Banco do Brasil) até R$ 30,88 (Santander). A Rico, XP e a Easynvest não cobram essa taxa. A Ativa, o Bradesco e a Mycap podem isentar os clientes de acordo com o volume ou número de operações no mês ou com o plano escolhido.

Fonte: InfoMoney

S&P reafirma rating do Banco do Brasil em BB-, com perspectiva estável

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A agência de classificação de risco S&P Global Ratings reafirmou nesta quarta-feira o rating BB- do Banco do Brasil e manteve a perspectiva para a nota de crédito estável.

Na avaliação da S&P, o BB recuperou lucratividade devido à melhora na margem líquida de juros, à melhor eficiência e a menores perdas com crédito.

“Adicionalmente, o banco melhorou suas métricas de capital na sequência de uma geração interna de capital mais forte, redução de suas exposições e pagamentos de dividendos mais baixos que os números históricos”, escreve a agência em nota.

A S&P explica ainda que a perspectiva estável para o rating do banco reflete a perspectiva da agência para o Brasil, que espera que a nota de crédito da instituição financeira se movimente em consonância com a soberana do país.

Fonte: Exame.com

Estudo revela as 20 maiores pagadoras de dividendos em 2017; BB é 8ª na lista

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O Itaú Unibanco é a empresa que mais distribuiu dividendos em 2017. No total, o banco pagou 10,72 bilhões de reais em dividendos aos seus acionistas. Os dados foram divulgados pela Economatica, provedora de informações financeiras.

No ranking com as 20 maiores pagadoras de dividendos, a Ambev aparece em segundo lugar, com total de 8,82 bilhões de reais, no ano passado.

Já o terceiro lugar está o Bradesco, com um total de 6,39 bilhões de reais distribuídos.

Segundo os dados da Economatica, o setor de bancos, com 22 instituições, é o que tem o maior volume financeiro distribuído aos seus acionistas com 28,3 bilhões de reais no ano de 2017. Confira lista completa abaixo:

Itaú

Fonte: Exame.com

Ranking aponta as 60 marcas mais valiosas do Brasil; BB fica na 38ª posição

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A Skol é a marca brasileira mais valiosa do país, segundo o ranking BrandZ Brasil Top 60 elaborado pelas consultorias Kantar e WPP. A empresa ocupa o topo da lista há seis anos e em 2018, lidera com valor de US$ 8,2 bilhões. Em segundo lugar aparece Bradesco, com valor de US$ 7 bilhões – um crescimento de 58% em relação a 2017. Em seguida aparecem Itaú ( US$ 6,2 bilhões), Brahma (US$ 4,4 bilhões) e Globo (US$ 4,3 bilhões). As 60 marcas mais valiosas somam US$ 65 bilhões. O Banco do Brasil ficou na 38ª posição (US$ 425 milhões).

Realizado anualmente, o ranking combina dados financeiros da Bloomberg e da Kantar Millward Brown com opiniões de consumidores obtidas em 1 mil entrevistas, com mais de 54 mil consumidores latino-americanos em 34 categorias. Também é utilizada a percepção do consumidor para determinar a contribuição da marca, medindo a influência somente da marca no valor financeiro em uma escala de 1 a 5 (sendo 5 a mais alta) – ou seja, por que os consumidores escolhem a marca e pagam mais caro por ela.

De acordo com os especialistas responsáveis pelo estudo, cinco “princípios vitais” contribuem para o crescimento e sucesso de uma marca no Brasil: propósito bem definido, inovação, boa comunicação, experiência de marca e amabilidade (atributos emocionais), o chamado “love brand”. Dentre os setores que mais cresceram no país estão bancos, serviços e varejo.

A marca que mais cresceu este ano foi a Havaianas, com aumento de 156% – o que a fez subir 23 posições no ranking em relação ao ano passado. Em seguida aparecem Magazine Luiza (+ 133%), Banco do Brasil (+ 127%) e Arezzo (+ 101%). “A Havaianas é orientada para o consumidor final e consegue estabelecer uma conexão utilizando-se de elementos que reforçam a ‘brasilidade’ para se diferenciar. Já o Magazine Luiza vem junto com o movimento forte do varejo omnichannel, apostam no e-commerce, com a vantagem de possuir loja física. A união do e-commerce com o varejo físico demonstrou resultados concretos”, explica Eduardo Tomita, CEO da Kantar Consulting para América Latina.

Prefeitura de São Pedro da Aldeia e BB se reúnem para discutir linhas de crédito

Publicado em: 23/04/2018

Na semana passada, foi realizado um encontro entre o Prefeito de São Pedro da Aldeia, Cláudio Chumbinho, o novo gerente do Banco do Brasil em São Pedro da Aldeia, Marcos André Santos, que chegou acompanhado do gerente de governo regional Luiz Henrique Barros e do gerente geral da agência de Cabo Frio, Márcio Eduardo Campos, representando a Superintendência Regional do Banco. A visita teve como objetivo reforçar a parceria entre a Prefeitura aldeense e o Banco do Brasil, discutir linhas de crédito e a possibilidade de estreitar laços entre o órgão municipal e a instituição financeira. Também participaram da reunião os secretários municipais de Governo, Eronildes Bezerra; Fazenda, Ronan Marinho; Projetos e Gestão Estratégica, Silvana Pires, e o Procurador geral do município, Cristiano Oliveira.

Prefeitura-de-São-Pedro-da-Aldeia-e-Banco-do-Brasil-se-reúnem

Gerente da agência aldeense do Banco do Brasil, Marcos André Santos falou sobre a pauta do encontro e se mostrou otimista com parceria entre os órgãos. “O Banco do Brasil está de portas abertas para negociação com a Prefeitura. Discutimos vários assuntos, entres eles a questão da folha de pagamento e o acesso às linhas de crédito que a Prefeitura tem em vista. Vamos trabalhar firme para tentar agilizar e colocar em prática tudo o que foi proposto. A Prefeitura está de parabéns por essa iniciativa, estou vendo com grande otimismo esse início de conversa. Farei o possível para tentarmos viabilizar e concretizar essa parceria”, afirmou.

O Prefeito Cláudio Chumbinho destacou a importância da parceria com a instituição. “O Banco do Brasil sempre foi um importante parceiro do nosso governo. Vamos reforçar os projetos do Banco que já são trabalhados pela nossa gestão e buscar novas parcerias para trazer recursos e investimentos para o município, com foco principalmente em obras de pavimentação. Agradeço a visita do novo gerente da agência do Banco do Brasil de São Pedro da Aldeia e também dos representes. Estaremos sempre de portas abertas”, disse.

Fonte: Clique Diário

Américo vence eleição para Conselho Deliberativo do Economus e Ricardo é suplente no Fiscal

Publicado em: 22/04/2018

Depois de duas semanas de votação, as Eleições Economus 2018 chegaram ao fim no dia 20 de abril. Américo Antônio Cosentino foi eleito para o Conselho Deliberativo com 4.409 votos (22,34% dos votos válidos), enquanto Ricardo Aparecido da Silva, com 2.906 votos (14,83% dos votos válidos), é suplente no Conselho Fiscal do Economus – Instituto de Seguridade Social. Nessa última disputa, o primeiro colocado obteve 15,61% dos votos válidos, ou seja, houve uma diferença de 0,88% (175 votos) entre os dois candidatos.

Do total de 2.906 votos obtidos, Ricardo, diretor financeiro da AGEBB e gerente na ativa, recebeu 1.263 deles pelo SISBB, destinado aos funcionários na ativa. Os outros 1.643 vieram pela votação aberta na web. Em mensagem enviada aos seus amigos e eleitores, ele agradeceu o apoio que recebeu. “Apesar de não ter sido eleito, me sinto um vitorioso. Ganhei muitos amigos e pude ver de perto o carinho e a dedicação daqueles que me apoiaram. Aos conselheiros eleitos, quero dar os parabéns e desejar boa sorte e bom trabalho no mandato. De qualquer forma, a jornada não termina aqui, está apenas começando”, declara o diretor.

Américo também usou os canais de comunicação digitais para agradecer o apoio recebido. “Muito obrigado a todos, que deram uma grande ajuda nessa eleição. Inesquecível a carinhosa acolhida e fico eternamente grato. Ao amigo Ricardo a minha especial saudação, haja vista o expressivo número de votos obtido. Que ele não desista do seu sonho, daqui para frente é ampliar esse caminho já percorrido”, destacou o novo integrante do Conselho Deliberativo do Economus.

Em mensagem enviada ao grupo de apoio de Ricardo, o eleitor Luiz Gilberto destacou que, “terminada a eleição, temos que esquecer as adversidades e preferência de candidatos, pois o debate e questionamentos são importantes para as decisões referentes às propostas”. Como ele mesmo completa, é preciso acompanhar e cobrar ações e também informações relevantes dos representantes eleitos. “Afinal de contas, o Economus é de todos nós, nosso futuro em previdência e plano de saúde”, disse.

Nas Eleições Economus de 2018 um total 19.732 eleitores poderiam votar. Mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na corrida do Conselho Fiscal. Também foram registrados, respectivamente, 2,11% de votos em branco e 4,88% de nulos no primeiro pleito e 3,09% em branco e 5,5% de nulos, no segundo. E não votaram para o Conselho Deliberativo 45,98% dos eleitores e para o Conselho Fiscal, 46,05%.

Para ler mais sobre esse assunto, clique nos conteúdos abaixo:

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Fonte: AGEBB

Rentabilidade dos maiores bancos nos últimos dois anos; ROE do BB foi de 10,1% e 13,5%

Publicado em: 20/04/2018

A rentabilidade dos maiores bancos do Brasil nos últimos dois anos apresentou crescimento. O ROE do Itaú passou de 19,40% em 2016 para 21,7% em 2017. Já o ROE do Bradesco passou de 17,60% para 18,10% na mesma base comparativa, enquanto Santander subiu de 12,9% para 16,3% e o Banco do Brasil, de 10,1% e 13,5%.

O ROE é um indicador que mede o retorno das empresas em relação ao seu patrimônio líquido. Os dados foram divulgados pela Coinvalores em relatório divulgado, na última semana, para clientes.

ROE

O relatório faz uma análise do setor nos últimos anos, em que houve um crescimento das fintechs, blockchain e até criptomoedas. “O impacto disso tudo no resultado dos bancos, ainda está sendo positivo. Por enquanto, os ganhos de eficiência trazidos pela tecnologia têm superado com folga os desafios do acirramento da concorrência, e isso fica claro olhando para a rentabilidade dos bancos”, diz o relatório.

Fonte: Exame

Bancos reduzem volume de provisões para R$ 80 bi e lucrarão mais em 2018

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As provisões feitas pelas instituições financeiras (bancos) para cobrir eventuais perdas com devedores recuaram e devem ficar entre R$ 75 bilhões e R$ 80 bilhões em 2018. Se confirmada essa expectativa, será uma redução significativa em relação aos montantes provisionados em 2017 (R$ 92 bilhões) e junho de 2016 (R$ 123 bilhões) e proporcionará uma alta do lucro dos bancos em 2018.

Redução de volume

“A queda da inadimplência proporciona uma redução das provisões, e uma [consequente] melhora no retorno das instituições”, disse o diretor de fiscalização do Banco Central (BC), Paulo Souza, em coletiva realizada ontem sobre a divulgação do Relatório de Estabilidade Financeira (REF) sobre o segundo semestre do ano passado. Segundo o documento divulgado, a rentabilidade dos bancos foi fortemente beneficiada pela queda de R$ 23,3 bilhões nas despesas de provisão entre dezembro de 2016 e igual mês de 2017.

“A redução das provisões deve trazer resultados ainda melhores em 2018. Uma provisão quando revertida praticamente vira lucro”, aponta o professor e coordenador de graduação da Fundação Instituto de Administração (FIA), Rodolfo Olivo.

Na prática, esse recuo no provisionamento dos bancos só é possível com a queda dos calotes. “Houve uma redução da inadimplência e dos ativos problemáticos”, assegurou o diretor de fiscalização do BC.

Em sua apresentação, ele também destacou que já houve uma elevação do retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL ou ROE) em 2017. “[O retorno] aumentou em 2017 e está 4 pontos [percentuais] acima da taxa livre de risco. Em 2015, ficava em torno de 6 pontos [acima da taxa livre de risco]”, ressaltou Paulo Souza.

Nos dados do REF, o lucro líquido contábil dos bancos no ano passado recuperou a faixa de R$ 80 bilhões obtida em 2015. Na média, o sistema financeiro reportou 54,8% de seus ganhos em 2017, na forma de dividendos ou de juros sobre capital próprio (JCP), sendo que os bancos privados distribuíram 67% de seus resultados, e as instituições públicas, 28% do lucro líquido.

Concentração nos grandes

Por outro lado, os cinco principais bancos – Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander Brasil – totalizaram lucro líquido de R$ 70,1 bilhões no ano passado, cerca de 87% dos ganhos de todo o Sistema Financeiro Nacional.

Os quatro grandes bancos brasileiros, ou seja, excluindo o Santander, concentram 78,5% do crédito e 76,35% dos depósitos. “No mundo todo, o sistema bancário tende a ser concentrado, pois a atividade está muito ligada a ganhos de escala, mas no Brasil, tivemos muitas fusões e aquisições nos últimos 10 a 15 anos, com a saída de estrangeiros”, identificou o professor Rodolfo Olivo.

Na visão do professor de pós-graduação em finanças, investimento e banking da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Alfredo Meneguetti, essa concentração nos principais bancos nacionais só diminuiria se houvesse novamente a entrada de capital estrangeiro para o setor no País.

“O volume de empréstimos por fintechs e cooperativas de crédito é muito pequeno diante do volume das grandes instituições. O governo deveria facilitar a entrada de capital estrangeiro de bancos espanhóis e americanos, mas isto ainda é visto com muita restrição. É uma reserva de mercado”, avaliou Meneguetti.

A professora e coordenadora de cursos de administração e gestão financeira da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), Luciana Maia Campos Machado, contou que o problema da concentração bancária no Brasil se acentuou depois da crise global de 2008.

“Houve uma fuga de depositantes para os maiores. As pequenas instituições tiveram problemas de funding [captação de recursos] e se viram obrigadas a vender suas carteiras de crédito. E tivemos várias fusões no pós-crise”, lembrou.

Na opinião dela, o Banco Central manteve o sistema sólido e seguro nesse processo. “Mas a consequência, pelo aspecto negativo, seria a formação de um oligopólio, o que poderia levar a um aumento dos preços dos serviços e a redução do crédito disponível”, aponta a professora Luciana.

Ela acredita que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá um papel importante no investimento em fintechs e na inovação. “Para que se não se prejudique o sistema bancário como um todo”, comentou.

O professor Alfredo Meneguetti lembrou que o tema da falta de competitividade no sistema financeiro é conhecido pelo governo e por organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, e daí a importância dos bancos públicos. “A Caixa Econômica deverá contribuir mais [para a competividade]. Nessa semana, anunciou uma redução dos juros para o financiamento imobiliário para 9% ao ano e a ampliação do volume de crédito”, completou.

Fonte: Jornal DCI

Banco do Brasil anuncia recompra US$ 700 milhões em bônus perpétuos

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O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira (17/04) que recomprou US$ 600 milhões em bônus perpétuos, com taxa de 8,5%, e US$ 100 milhões remunerados a 9,25% ao ano.

O BB disse, em comunicado ao mercado, que a recompra impactará negativamente resultado do segundo trimestre em cerca de R$ 115 milhões, líquidos de impostos, e reduzirá as despesas financeiras com o pagamento de juros em torno de R$ 28 milhões por trimestre.

Fonte: Época Negócios

BB, Itaú, Bradesco e Caixa concentram 78,51% do crédito no Brasil, diz BC

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As quatro maiores instituições financeiras do Brasil – Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Caixa Econômica Federal – concentram 78,51% das operações de crédito no País, conforme dados divulgados nesta terça-feira, 17, no Relatório de Estabilidade Financeira (REF), do Banco Central. Os números referem-se ao mês de dezembro (fim do segundo semestre de 2017).

Em junho do ano passado, o porcentual era de 78,65% e, em setembro, de 78,64%.

Essas quatro instituições concentram 72,69% dos ativos e 76,35% dos depósitos. Em junho, os porcentuais eram de 72,99% e 76,74%, respectivamente.

A série histórica informada pelo Banco Central, iniciada em dezembro de 2007, mostra que desde a crise financeira global, que estourou em 2008, os níveis de concentração nos quatro maiores bancos vêm aumentando.

Em dezembro de 2007, eles abarcavam 54,68% das operações de crédito, 53,05% dos ativos e 59,34% dos depósitos.

Fonte: Jornal do Brasil

Racha entre bancos trava implementação ampla do blockchain no Brasil

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Uma disputa entre grandes bancos está travando a implementação mais ampla de inovações no setor financeiro no Brasil com uso do blockchain, arquitetura que registra informações de uma rede de forma criptografada, verificável e compartilhada.

Há pelo menos quatro anos em discussão na Febraban, entidade que representa o setor bancário, o blockchain (cadeia de blocos, no tradução literal do inglês) é visto como candidato a promover mudanças profundas no modelo de negócios de setores inteiros da economia.

Dadas as possibilidades inerentes ao blockchain, como de rastreabilidade e de que negócios entre duas partes ocorrerem sem necessidade de validação por terceiros, empresas tão distintas quanto fabricantes de bebidas e locadoras de veículos vêm fazendo investimentos crescentes no setor.

No setor bancário, isso pode trazer ao cotidiano inovações como transferências bancárias a qualquer dia e hora ao custo de uma fração do atualmente pago nas TEDs e DOCs, ou a digitalização do real, tudo dentro de um período de implementação relativamente curto.Nada comparável com o governo de Cingapura, que está na segunda fase de um projeto destinado a fazer todo seu sistema bancário rodar com base em blockchain, mas ainda assim profundas.

“Daqui a alguns anos, qualquer troca ou liquidação financeira será feita por meio de blockchain”, diz o vice-presidente responsável por tecnologia do Bradesco , Maurício Minas.

Já se visualiza, por exemplo, cenário de redesenho ou de substituição da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), central responsável pela comunicação das transações entre os bancos, parte do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), diz Thiago Charnet, diretor de arquitetura da informação no Itaú Unibanco .

Mas isso depende de consenso entre as instituições sobre qual plataforma usar. Há dois grupos fazendo um cabo de guerra, cada qual tentando fazer prevalecer seu modelo, com Itaú Unibanco e Bradesco de um lado, e Santander , Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal do outro.

Hoje, os bancos testam várias plataformas de blockchain simultaneamente, dependendo da aplicação desejada. “O mais provável é que daqui a alguns anos os bancos estejam usando várias plataformas, cada qual para uma aplicação diferente”, disse Guilherme Horn, chefe no Brasil da área de inovação da Accenture no Brasil.

Para uso mais abrangente, as preferências têm se dividido. Santander, BB e Caixa têm desenvolvido testes conjuntos no Multichain e no Hyperledger Fabric, plataforma totalmente aberta tida como mais eficaz na interface dos bancos com empresas clientes, por exemplo.

Já Itaú e Bradesco preferiram aderir ao Corda, sistema desenhado para o setor financeiro pelo R3, consórcio global de 94 instituições financeiras do mundo, incluindo eles mesmos, além da B3 , no Brasil.

Na semana passada, o Santander Brasil lançou um serviço de remessa internacional por meio do Repo, considerado o melhor para esta atividade. Itaú e Bradesco, com mais dois bancos, começaram mais cedo neste ano no país a usar blockchain nas transações entre eles com derivativos de balcão, com base no Corda.

Além das preferências tecnológicas, o embate envolve questões mais amplas, como o controle de como e quem pode ter acesso à informação, uma tema sensível no setor financeiro, dada as implicações sobre sigilo e a sustentabilidade do negócio.

Daí a preferência dessas instituições para fazerem parte de um consórcio fechado, o que lhes dá maior controle para impor determinados limites sobre a versão licenciada.

O Corda e o Hyper Ledger são conhecidos como Distributed Ledger Technologies (DLT), sistema parecido com o blockchain, mas que difere dele por ter controle mais centralizado. O Hyper Ledger, no entanto, é todo desenhado sobre plataforma aberta, enquanto o Corda tem duas versões. Na fechada, só os sócios têm acesso.

“Mas outros usuários podem usar uma versão aberta, compatível”, diz o diretor-geral do R3 no Brasil, Keiji Sakai.

Oficialmente, os bancos dizem que as diferentes plataformas podem conviver e que os resultados de testes ao longo do tempo vão indicar quais as melhores para cada aplicação.

“Não achamos que seja um programa rival do Corda, embora algumas aplicações sejam parecidas”, disse Igor Regis Simões, gerente-executivo de tecnologia do Banco do Brasil, sobre o Hyper Ledger.

As declarações amistosas dos executivos, no entanto, contrastam com embate de bastidores entre os bancos para tentar fazer prevalecer sua preferência, e que traz consigo interesses de gigantes de tecnologia incluindo IBM , Oracle e SAP , e possíveis contratos de centenas de milhões de dólares.

“Algumas discussões no âmbito do sistema financeiro sobre a escolha da melhor plataforma deixaram de ser técnicas”, disse uma fonte, que pediu para não ser identificada.

Com isso, algumas novidades previstas pela própria Febraban para 2018 com uso do blockchain foram adiadas. “Era para ser o ano da aplicação, mas isso atrasou”, disse a fonte. Procurada, a Febraban não comentou o assunto.

Uma das mais ambiciosas é a criação de uma versão digitalizada do real, que permitiria que pessoas fizessem, por exemplo, pagamentos por meio de uma carteira digital, um projeto que tem interesse direto do Banco Central.

Em vez disso, os bancos têm avançado mais rapidamente com o uso do blockchain para uso interno. O BB já tem uma moeda digital própria, o “flurbos”, usado para patrocinar projetos internos de inovação. O Bradesco está desenvolvendo algumas soluções que poderão ser vendidas para empresas ou para governos.

Alheio a essa disputa, o BC tem feito vários testes que o setor chama de provas de conceito e que podem chegar ao público nos próximos meses, incluindo um sistema de identificação digital para combater fraudes.

Fonte: Época Negócios

Fundação BB e BNDES lançam edital para projetos de geração de emprego

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A Fundação Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançam nesta quarta-feira, 18, um edital inédito para selecionar projetos de reaplicação de tecnologias sociais com foco em geração de trabalho e renda em qualquer parte do País. O investimento total na seleção será de R$ 10 milhões. As inscrições vão até 29 de junho.

Podem concorrer entidades sem fins lucrativos, com mais de 2 anos de existência e sede ou experiência comprovada de atuação na região onde pretendem implantar o projeto.

Além disso, a reaplicação deve ser necessariamente de iniciativas listadas no Banco de Tecnologias Sociais, acervo online que reúne todas as metodologias certificadas pela Fundação BB, desde 2001.

Segundo a Fundação BB explica, tecnologia social é toda solução – produto, técnica ou metodologia – desenvolvida para superar desafios sociais que reúne conhecimento científico e popular e é implementada com a participação da comunidade e de fácil adaptação em outra localidade.

Um exemplo é a Rede Bodega de Comercialização Solidária, que funciona em cinco municípios do Ceará. Essa bodegas são espécies de mercearias, onde há grande variedade de produtos à venda.

Articulada pela Rede Cáritas, a iniciativa abriga trabalhos de 220 famílias de agricultores familiares, extrativistas, costureiras, artesãos, escritores e poetas, reunidos em cooperativas e associações. A Rede Bodega é uma das cerca de mil metodologias integrantes do banco online da Fundação.

O edital que será lançado nesta quarta, em Brasília, vai investir recursos em projetos como esse. Cada proposta concorrente deverá ter valor mínimo de R$ 500 mil e máximo de R$ 1 milhão.

“As entidades com diretorias compostas por, no mínimo, 50% de mulheres ou que possuam tecnologia certificada pela Fundação BB vão receber bonificação extra, conforme os critérios do edital”, ressalta a entidade.

Fonte: Exame

Juro do cheque especial varia de 20% a 500% ao ano; BB está na lista do top 10

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A diferença entre os juros cobrados em um banco ou outro no cheque especial pode variar até 26 vezes, do mais barato ao mais caro, em 29 instituições financeiras que oferecem este tipo de crédito no Brasil. Dados do Banco Central com base nas taxas médias praticadas pelos bancos mostram que a taxa do cheque especial começa em 20,45% ao ano e termina em 526,13%, no período entre março e abril deste ano.

Entre os 10 bancos que cobram as taxas mais caras do mercado, estão na lista os cinco maiores bancos do país – Bradesco, Caixa, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Santander (veja o gráfico abaixo).

Juros

O cheque especial é uma linha de crédito emergencial que permite ao correntista gastar um certo limite definido pelo banco, mesmo que ele não tenha dinheiro na conta. Por ser uma linha de curto prazo, os juros estão entre os mais altos do mercado, atrás apenas do cartão de crédito.

Em fevereiro, a taxa média cobrada pelos bancos nesta modalidade era de 324,1% ao ano. Uma das explicações dadas pelos bancos é a taxa de inadimplência. Ela era de 13,56% em fevereiro, enquanto o rotativo do cartão estava em 33,16%, segundo o BC.

Além dos calotes, os compulsórios elevados, os impostos e a concentração bancária também explicam taxas tão elevadas, de acordo com o diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira. No entanto, ele pondera que, tecnicamente, não há explicação para taxas no patamar de 300% ao ano.

Opção de crédito parcelado

Para tentar reduzir as taxas, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou uma nova regra que vai obrigar os bancos a oferecer opções mais vantajosas de crédito para quem utilizar mais que 15% do limite do cheque especial por 30 dias, para dívidas acima de R$ 200. A regra entra em vigor em 1º de julho.

O parcelamento da dívida deverá estar entre as alternativas que os bancos vão oferecer à dívida do cheque especial. A oferta das opções mais vantajosas deve ocorrer em até 5 dias úteis após os bancos constatarem que o cliente se enquadra neste caso.

O cliente não será obrigado a contratar uma das alternativas oferecidas pelos bancos. Nesses casos, os bancos terão que reiterar as ofertas a cada 30 dias.

A economista-chefe da Rosenberg Associados, Thaís Zara, acredita que a medida tem potencial para reduzir os juros nesta modalidade, assim como a inadimplência. “O efeito sobre o juro total a pessoas físicas tende a ser maior quanto maiores forem os avanços dentro do cheque especial”, diz.

Posicionamento dos bancos

Procurado para comentar a taxa média de 421,93%, o Santander informou que criou há quatro anos produtos parcelados com custos menores como alternativa ao cheque especial, oferecidos de forma individual. “O Santander é o único banco no país a disponibilizar dez dias sem juros no cheque especial para todos os clientes. Esta condição beneficia, atualmente, 35% dos usuários do cheque especial do Santander”, declarou em nota.

Sobre a taxa de 322,34% do Itaú Unibanco, declarou que vem repassando o corte da Selic, mas que as taxas cobradas também dependem de outros fatores, como o perfil do cliente e sua capacidade de pagamento. “As taxas divulgadas pela autoridade monetária representam a média de todas as contratações realizadas naquele mês, mas não necessariamente são praticadas para todos os clientes que possuem os produtos do banco”, informou.

A Caixa informou, a despeito da taxa média de 310,65% ao ano, que ajustou a taxa do Cheque Azul PF focando nos clientes com maior relacionamento com a empresa, partindo de 2,09% ao mês e variando de acordo com o volume de aplicação ou garantia ofertada pelo cliente. “Cabe ressaltar que, atualmente, a taxa média do produto está entre as melhores do mercado para o produto cheque especial, considerando as principais instituições financeiras, conforme informações divulgadas pelo Banco Central”.

Sobre a taxa de 290,59% na modalidade, o Bradesco disse que não ia comentar. Banco do Brasil não havia enviado seu posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Fonte: G1

Caixa, Santander e BB lideram ranking de reclamações contra bancos no 1º tri

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A Caixa Econômica Federal, o Santander e o Banco do Brasil são as instituições que aparecem na liderança do mais recente Ranking de Instituições por Índice de Reclamações, divulgado nesta segunda-feira, 16, pelo Banco Central. No topo do ranking, referente ao primeiro trimestre de 2018, está a Caixa, com índice de reclamações de 27,62. Nesta lista, são consideradas as instituições com mais de 4 milhões de clientes.

Pela metodologia do BC, este índice é calculado com base no número de reclamações consideradas procedentes, dividido pelo número total de clientes do banco e multiplicado por um fator fixo (1.000.000). No caso da Caixa, foram 2.444 reclamações consideradas procedentes no primeiro trimestre, numa base total de 88.470.270 clientes. Na segunda posição entre os bancos que foram alvos de reclamações aparece o Santander, com índice de 25,66 (1.038 reclamações procedentes e 40.441.975 clientes).

Na terceira posição do ranking está o Banco do Brasil, com índice de 24,20, resultado de 1.504 reclamações procedentes numa base de 62.141.375 clientes. Na sequência do ranking, ainda considerando os bancos e as financeiras com mais de 4 milhões de clientes, aparecem Bradesco (índice de 20,05), Itaú (14,58), Banrisul (12,21), Votorantim (6,38), Pernambucanas (3,79), Midway (3,50) e Banco do Nordeste (0,46).

Instituições menores

O ranking do BC indica ainda que, entre as instituições financeiras com menos de 4 milhões de clientes, o campeão de reclamações é o BRB, com índice de 311,77. Na sequência aparecem Safra (73,56) e Intermedium (67,59).

Reclamações

Entre os assuntos que mais motivam reclamações por parte dos clientes, o campeão é o item “irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo e legitimidade das operações e serviços, exceto as relacionadas a cartão de crédito, cartão de débito, internet banking e ATM”. Ao todo, de acordo com o BC, este assunto gerou 1.300 reclamações com indícios de descumprimento das regras em vigor. Na sequência dos assuntos mais reclamados aparecem “oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada” e, em seguida, “irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito”.

Fonte: Época Negócios

BB, Sebrae e WEG lançam parceria inédita em Mato Grosso

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Na quinta-feira (26) o Sebrae do Mato Grosso, o Banco do Brasil e a WEG, lançam, em parceria inovadora e estratégica que soma esforços no intuito de estimular a geração de energia fotovoltaica no âmbito da geração distribuída, o PLUZ, Programa de Financiamento de Energia Solar para pequenos negócios.

Serão consultorias especializadas, acesso à tecnologia de ponta e ao crédito por meio do FCO – Fundo Constitucional do Centro-Oeste, em que o objetivo é proporcionar o acesso à energia solar e seus benefícios e, assim, diminuir os custos e garantir maior segurança energética.

A parceria tem como intuito tornar as empresas e produtores rurais mato-grossenses mais competitivos, visto que o investimento tem 100% de retorno garantido com a economia na conta de luz e a energia solar é uma fonte renovável e sustentável.

Vale salientar que o Programa também busca estimular o desenvolvimento do mercado local, com a geração de emprego e renda, além de contribuir com o aumento do número de micro e mini usinas fotovoltaicas.

Por se tratar de um investimento de médio e grande porte, as empresas e produtores rurais necessitam de apoio de linhas de crédito com condições especiais para que seja possível a execução e a viabilidade do projeto. Para o Banco do Brasil, a expectativa é que haja um incremento considerável na liberação de recursos durante a vigência do programa. Existem linhas para financiamento, inclusive o FCO, que atualmente possui as taxas de juros mais atrativas do mercado, com carência e prazo de pagamento que se adequam a necessidade de todos os projetos. Para o BB, é importante estimular esse mercado, pois a economia gerada com a conta de energia poderá aumentar a competitividade das empresas e dos produtores rurais de Mato Grosso.

Tomando como exemplo uma pequena empresa do setor comercial que consome em média 2.000 kWh por mês, seria necessário um investimento na ordem de R$ 86.800,00 com pay-back de 5 anos para o retorno do investimento e 95% de economia na conta de luz.

A WEG, umas das maiores empresas de equipamentos eletroeletrônicos do mundo, fará o fornecimento dos equipamentos e gerenciamento da instalação. A companhia entende a importância da popularização da geração de energia solar e busca sempre ser parceira em iniciativas como esta. “A conta de luz tem um impacto significativo nos custos de uma empresa e a economia gerada através dessa mudança de matriz energética pode impulsionar os negócios. Além disso, a energia solar é uma energia limpa e inesgotável. Esse é um investimento que vale a pena por diversos aspectos”, concluiu João Paulo Gualberto da Silva, diretor de Novas Energias da WEG.

Para o Sebrae em Mato Grosso a intenção é dar oportunidade para que as empresas e produtores rurais sejam cada vez mais sustentáveis e mais competitivos, propiciando o acesso à tecnologia de ponta com condições mais favoráveis de mercado. Com esta iniciativa, o Sebrae em Mato Grosso entende que está desenvolvendo o seu papel, estimulando o empreendedorismo de forma ética e justa.

Para acessar o Programa, a empresa e o produtor rural deverão acessar o Banco do Brasil, realizar o cadastro e fazer uma pré análise de crédito. Após aprovação, o Banco do Brasil encaminhará para o Sebrae/MT realizar o atendimento, que consiste em uma consultoria de avaliação técnica e financeira (opcional) do empreendimento e, posteriormente, elaboração dos projetos elétrico e de viabilidade econômico/financeiro(opcional) do sistema fotovoltaico pretendido. Após esta etapa, a WEG encaminha um orçamento para análise de crédito e efetivação do contrato de financiamento junto ao Banco do Brasil. Na sequência, a WEG agenda com o empreendimento o início da instalação do sistema fotovoltaico.

Como funciona a geração solar distribuída

Além de suprir o consumo de energia da residência no momento em que é gerada, a legislação da Geração Distribuída (GD) permite que o consumidor deposite na rede o excedente da energia solar produzida pela sua micro usina particular para ser transformado em créditos junto à concessionária de energia. Esses créditos possuem validade de cinco anos e são utilizados nos momentos em que a unidade estiver consumindo mais energia do que gerando, como dias de chuva ou à noite.

Cenário energético

A eletricidade é fundamental e essencial para a sociedade, sendo um insumo relevante para o desenvolvimento econômico e social de um país. As Nações Unidas estimam que 1 bilhão e meio de pessoas vivam sem eletricidade e que 3 bilhões e meio ainda dependam de combustíveis primitivos como madeira ou carvão para suas necessidades básicas, como cozinhar e se aquecer.

Com a escassez de água e baixos níveis nos principais reservatórios do Brasil, nossa matriz energética está cada vez mais dependente de fontes renováveis, como a energia solar e eólica. As possibilidades de expansão da oferta de energia elétrica para atender o crescimento econômico e de consumo da população, tem estimulando o governo a criar mecanismos para fomentar o desenvolvimento de novas cadeias produtivas de energia.

O sistema de geração elétrica distribuída, pela qual os consumidores de energia elétrica podem produzir sua própria energia e injetar o excedente na rede elétrica mediante compensação, foi regulamentado no Brasil pela Resolução Normativa (REN) 482/2012 e pela REN 687/2015, onde os créditos de energia poderão ser utilizados em até 5 anos.

Segundo os números anuais da Bloomberg New Energy Finance (BNEF) os investimentos mundiais em energia solar somaram US$ 160,8 bilhões em 2017, representando um aumento de 18% a mais que o ano anterior. Dentre as energias renováveis, a solar é a que mais tem se destacado nos últimos anos, representando 48% de todo o investimento mundial em energia limpa. Já no Brasil, o investimento em energia solar no ano passado foi de US$ 6,2 bilhões com alta de 10% em relação a 2016.

O Estado de Mato Grosso tem todas as condições de se tornar um ator relevante no cenário energético brasileiro na produção de energia solar fotovoltaica, com destaque para os altos índices de irradiação solar, pelas imensas áreas disponíveis e também por possuir a terceira tarifa de energia elétrica mais cara do Brasil, segundo estudos da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) de 2016.

Fonte: Portal Segs

Grupo Segurador BB e Mapfre implanta tradução digital em Libras nos seus portais

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O Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre amplia a acessibilidade dos portais das marcas e passa a contar com tradução simultânea da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Para isso, os sites contarão com a presença do Hugo, um simpático avatar que realizará todas as traduções de forma dinâmica e interativa.

“O objetivo da iniciativa é aprimorar, ainda mais, a comunicação e o relacionamento com os diversos públicos que acessam esse canal de atendimento. Temos o compromisso de fortalecer a cultura de seguros no país e essa ação é um passo fundamental para isso”, conta Leonardo Mattedi, diretor geral de Administração, Finanças e Marketing do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre.

A implantação de ferramentas como essa facilitam o acesso e o entendimento de todo o conteúdo dos portais. O acesso à tradução é simples e intuitivo. Basta o usuário clicar no ícone de cores branco e azul, que simboliza duas mãos, localizado no canto direito da página, e o Hugo surgirá em uma janela exclusiva. Ao clicar no link desejado, automaticamente o personagem realiza a tradução em Libras do site.

Para conhecer o Hugo o usuário pode acessar os sites www.bbseguros.com.br e www.mapfre.com.br.

Fonte: Portal Segs

Editorial do Jornal do Brasil: Estatizar os bancos para o Brasil crescer

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Diante da queda histórica da Selic para 6,5%, a mais baixa de toda a história, resta claro que o oligopólio que forma o sistema bancário brasileiro, composto por quatro famílias que administram 60% da base monetária, não se sensibiliza diante do caos instalado na economia, cujo principal motivo são as taxas de juros que cobram, não só de quem cria riquezas e gera empregos, mas também de 62 milhões de trabalhadores que se encontram inadimplentes junto aos bancos e financeiras.

Estando claro que nada temos contra a atuação de bancos privados em nosso regime econômico, somos, sim, radicalmente contra o oligopólio que impera em nosso país. Não convém deixar de mencionar que a causa do endividamento público nos últimos 20 anos deveu-se, sobretudo, às taxas de juros que o Estado brasileiro pagou aos bancos e, na última linha, aos rentistas que, sem nada produzir, vivem do suor alheio.

Não há justificativa para que as quatro famílias continuem cobrando, das empresas e dos trabalhadores deste país, juros acima do que cobra qualquer agiota que atua na clandestinidade. E ainda gozam do privilégio de não pagar imposto sobre os generosos dividendos. Não é possível – e já provamos neste jornal – que à revelia de qualquer fundamento macroeconômico e/ou político, as taxas praticadas possam continuar sendo de 400% ao ano!

Mas os bancos brasileiros, tamanho o poder que possuem, não se sensibilizam com a situação calamitosa causada por eles e, assim, como donos do país, continuam cobrando o que querem. E, claro, com apoio do Banco Central, cujos presidentes são sempre funcionários dos bancos que formam o oligopólio. Todos fazendo vistas grossas diante da criminosa imposição da compra de seguros, consórcios e outros penduricalhos sobre os tomadores de financiamento. Um escárnio.

Em nenhum país do mundo há tamanha aberração e permissividade. E, o mais grave, com o olhar complacente da Justiça, pois, na maioria das ações contra as empresas e trabalhadores, dá-se ganho de causa aos bancos, jogando o devedor no precipício da desesperança, diante dessa injustiça “legalizada”. Da mesma forma, quando os bancos são perdoados de dívidas, como foi o caso do Itaú, que teve perdoada, no CARF, dívida fiscal de R$ 25 bilhões. Santander, Bradesco e Safra também estão sendo processados por suposta compra de votos no CARF para anular multas bilionárias.

Mesmo com esse alto índice de inadimplemento no país, os lucros dos bancos não diminuem, tamanha a brutalidade das taxas que cobram. E, quando um cliente para de pagar, porque não consegue suportar a agiotagem praticada, os bancos conseguem na Justiça o valor supostamente devido. Nos acordos, os valores recebidos voltam como lucro para engordar ainda mais os seus balanços. Inacreditável!

É preciso insistir: os lucros alcançados pelas quatro famílias são maiores do que qualquer outro banco localizado nos países ricos, a começar pelos Estados Unidos. Nada se compara aos ganhos ilegais auferidos por esse oligopólio bancário. O estrangeiro Santander tem seu maior lucro global nas operações brasileiras. O Congresso, que devia ser a voz da nação, faz ouvido de mercador e não se pronuncia, permitindo que os brasileiros continuem sendo sangrados pelos bancos.

A população sofre por causa dos bancos. As empresas, sufocadas pela recessão ainda não de todo superada no governo Temer, não sabem a quem recorrer para poder continuar sobrevivendo. Se, de um lado, os impostos sufocam, do outro, os juros as condenam à inadimplência e ao fim de suas atividades.

Os bancos, no modelo atual, em geral com respaldo de decisões judiciais, são os principais causadores do desemprego e do crescimento zero de nossa economia. Trata-se, portanto, do maior problema do Brasil, cabendo ao próximo presidente da República agir, de forma firme, contra o oligopólio existente. Não vimos, ainda, salvo Ciro Gomes, nenhum pré-candidato abordar o tema e quais as medidas que devem ser tomadas contra os quatro bancos que destroem a economia e matam o futuro da nação.

Em nada o oligopólio bancário contribui para o desenvolvimento. Ao contrário. Uma das medidas que poderiam ser tomadas pelo próximo presidente seria, assim como ocorre nos Estados Unidos, a proibição de bancos nacionais. Em outras palavras, só poderiam atuar em um estado da Federação, o que diminuiria o poder das quatro famílias, e, definitivamente, liquidaria com o monopólio existente. Melhor, ainda, seria um incentivo à criação de bancos regionais, também no exemplo dos Estados Unidos (mais de 10 mil bancos), como tínhamos aqui nos anos 50 e 60. Nessa época, cada cidade de porte médio possuía um ou dois bancos locais.

O oligopólio demonstra não ser sensível às demandas da sociedade por juros mais baixos e linhas de crédito em condições suportáveis pelos trabalhadores e empresas. Mas se nada for feito para estancar a sangria causada pelos bancos Itáu, Bradesco, Santander e Safra, outra solução não há: a estatização do sistema bancário. Porque somente sem eles nossa economia poderá voltar a crescer.

Fonte: Jornal do Brasil

Eleições do Economus: última semana de votação deixa Ricardo confiante

Publicado em: 13/04/2018

Iniciada no último dia 9, as Eleições Economus 2018, que definirão um representante para o Conselho Deliberativo e um outro para o Conselho Fiscal do Economus – Instituto de Seguridade Social, encerram-se às 18 horas da próxima sexta-feira, 20 de abril. Os participantes da entidade que estão na ativa no Banco do Brasil utilizam o Sistema SISBB para registrar seus votos. Já os participantes Ativos do Patrocinador Economus, os Assistidos, os Participantes optantes pelo BPD, os Autopatrocinados e os Saldados votam pela internet (clique aqui no hotsite das Eleições 2018). Ao acessá-lo, basta clicar em “Votação” e, por fim, em “Vote”, para registrar o voto.

Candidato à eleição do Conselho Fiscal do Economus, Ricardo Aparecido da Silva, diretor financeiro da AGEBB desde 1º de janeiro de 2016 e funcionário na ativa do BB, é um dos cinco postulantes à única vaga aberta na disputa. Ele, que possui ampla experiência em controladoria e quer levar sua expertise ao instituto em benefício dos participantes, tem feito uma campanha sólida e recebido o apoio de amigos e simpatizantes às suas ideias e projetos de trabalho. Quem o apoia, por exemplo, é Américo Antônio Cosentino (na foto Américo com Ricardo), um dos três candidatos à vaga do Conselho Deliberativo. “Com minha expertise na área financeira, quero defender nosso maior patrimônio, o Economus, para garantir a perenidade e a complementação de aposentadoria para todos os participantes. Estou fazendo uma campanha limpa, honesta e transparente, com boas perspectivas de vitória. Estou sendo muito bem recepcionado pelos colegas e obtendo apoio maciço à nossa proposta de trabalho”, argumenta o candidato.

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Na plataforma de trabalho de Ricardão estão a fiscalização efetiva da execução da política de investimentos aprovada pelo instituto para os exercícios correntes, acompanhamento detalhado das despesas administrativas dos planos previdenciários e assistencial, e a busca, junto ao patrocinador BB, tratamento igualitário para todos os funcionários. “Tenho sido recebido de forma extraordinária. E não deverá ser diferente até o encerramento das eleições. Precisamos conscientizar os participantes da importância de estarem juntos conosco e votando na nossa proposta”, argumenta.

Ricardo diz estar pronto para os desafios de integrar o Conselho Fiscal do Economus, tendo em vista os mais de 25 anos de experiência atuando na área gerencial. “Isso, certamente, contribuirá muito no tratamento das nossas questões. Nós, do Conselho Fiscal, precisamos zelar pela gestão econômico-financeira e atender o cumprimento das regras de governança”, argumenta.

A votação de 2018 reúne 19.743 eleitores. Esse público está distribuído em 11.978 eleitores que votarão via sistema web e 7.765 o farão pelo SISBB. Até o fechamento desta matéria, na quinta-feira, dia 12, muitos deles já haviam exercido o direito e escolher seu (sua) candidato (a). Confira abaixo a parcial do pleito até a data.

Para ler mais sobre esse assunto, clique nos conteúdos abaixo:

Ricardo comanda as finanças da AGEBB desde janeiro de 2016

Presidente do Conselho Fiscal do Economus apoia Ricardo na eleição

Candidato apoiado pela AGEBB, Ricardo promete fiscalizar investimentos do Economus

Ricardo Aparecido da Silva ganha apoio de candidato ao Conselho Deliberativo do Economus

Priorizar e defender os direitos dos beneficiários estão entre as metas de Américo e Ricardo

Eleições do Economus ocorrem pelo site; votantes da ativa farão escolha pelo SISBB

Com experiência em controladoria, Ricardo fortalece campanha para defender participantes do Economus

Fonte: AGEBB

BB desconta salário de funcionário que fez greve contra reformas em MG

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O Banco do Brasil está autorizado a descontar o dia de trabalho dos bancários de Minas Gerais que participaram das paralisações de 2017 contra a reforma trabalhista e as mudanças na Previdência Social. O entendimento é da subseção especializada em dissídios individuais,do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que negou o recurso do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região. A entidade tentava impedir o banco de lançar os dias de participação na greve como falta ao trabalho.

Em ação civil pública ajuizada no início de julho de 2017, o sindicato afirmou que o banco já havia efetuado o abatimento relativo à greve geral de 28 de abril de 2017. Diante de nova interrupção das atividades em 30 de junho, o representante dos trabalhadores recorreu à Justiça pedindo que a instituição não cortasse o dia dos empregados.

O juízo da 9ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte (MG) atendeu ao pedido, o que levou o BB a recorrer , alegando que as paralisações não foram ocasionadas por descumprimento de normas contratuais ou coletivas pelo empregador. Outro argumento foi a inexistência de previsão em convenção ou acordo coletivos para que, em situações análogas, as ausências sejam compensadas com prestação de jornada suplementar.

O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região julgou procedente a solicitação e cassou a decisão de primeiro grau, autorizando assim o abatimento.

O Sindicato dos Bancários recorreu então ao TST e sustentou que a greve de junho teve caráter excepcional, com o objetivo de mobilizar a categoria para a importância de manutenção dos direitos sociais diante da iminência de aprovação da lei de terceirização e da reforma trabalhista.

Outro lado

Em nota, o Banco do Brasil disse que “avalia como corretas decisões judiciais que declaram legítimos os descontos de dias não trabalhados, decorrentes de greves de natureza política”.

Procurado, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Belo Horizonte e Região não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Fonte: Revista Veja

BB vai vender cartões de crédito para não correntistas a partir do segundo semestre

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O Banco do Brasil começará no segundo semestre a oferecer cartões de crédito para não correntistas do banco, como parte dos esforços para ampliar sua presença na área para níveis mais similares aos que a maior instituição financeira do país por ativos tem no mercado de crédito.

“Vamos ter um produto condizente com os oferecidos por plataformas hoje no mercado”, disse à Reuters o vice-presidente de negócios de varejo do BB, Marcelo Labuto. O BB tinha até o final do ano passado 17,6 milhões de cartões de crédito emitidos.

Ao mesmo tempo em que reduz a diferença em relação aos maiores rivais no setor — O Itaú Unibanco, por exemplo, tinha uma base de 29,2 milhões de cartões no fim de 2017 — o BB também tenta reagir ao rápido crescimento de plataformas independentes. O Nubank, por exemplo, já tem uma base superior a 3 milhões de cartões emitidos.

O próprio BB, por meio do CBSS, joint venture com o Bradesco, lançou em 2016 um produto com características parecidas com as do Nubank, como isenção da anuidade. Em novembro, o Itaú Unibanco lançou o Credicard Zero, também sem tarifas e com apelo ao público mais jovem.

Segundo Labuto, o alvo do novo cartão do BB não será exclusivamente esse público, apelidado de millenials, mas para clientes de serviços financeiros que não usam a rede bancária ou que queiram ter outro cartão com benefícios diferentes. O executivo disse ainda não estar decidido se o cartão será isento de tarifa de anuidade.

O movimento acontece no momento em que o mercado de cartões volta a ganhar tração, com o país saindo de uma dura recessão. Segundo a entidade do setor, Abecs, o volume de compras pagas com cartões de crédito em 2017 cresceu 12,4 por cento, a 842,6 bilhões de reais, após dois anos crescendo abaixo de dois dígitos.

Labuto disse ser factível que a base de clientes do cartões do BB dobre nos próximos anos, mas que não há uma meta específica do banco para ganho de participação de mercado.

Em parte como resultado de uma atuação regulatória do Banco Central, todo o mercado de meios eletrônicos de pagamentos, incluindo emissores de cartões, as bandeiras e as chamadas adquirentes, que credenciam os lojistas para receber com cartão, tem enfrentado crescente concorrência.

Além disso, o BC no ano passado impôs o máximo 30 dia para uso do rotativo do cartão de crédito, uma das taxas mais caras do mercado, medida que especialistas viram como fonte de pressão sobre as margens dos bancos.

“As taxas cobradas efetivamente caíram, mas os níveis de inadimplência do setor no banco caíram já ao menor nível da história no fim de 2017”, disse Labuto, acrescentando que isso permite despesas menores com provisões para calotes.

Em outra frente, na adquirência, o BB também deve ser atingido indiretamente pela movimentação do mercado, tanto pelas mudanças na regulação quanto pela entrada de mais concorrentes, uma vez que controla a líder do setor, Cielo, em sociedade com o Bradesco.

Nesta quinta-feira, o JPMorgan cortou a recomendação da Cielo, citando entre outros fatores a expectativa de entrada de cerca de 30 novos concorrentes nesse mercado.

INADIMPLÊNCIA

As operações com pessoas físicas e com pequenas e médias empresas seguiram mostrando melhora de perfil no começo de 2018, disse Labuto, refletindo em parte os resultados de uma política do banco de revisar políticas de concessão de crédito para esses públicos desde o ano passado.

Entre as medidas tomadas neste sentido, o BB reduziu praticamente à metade o prazo médio das operações para empresas pequenas, para cerca de 10 meses, acrescentou o vice-presidente de riscos do BB, Carlos Hamilton.

“O índice de inadimplência das novas safras está num nível muito inferior aos registrados pelas anteriores’, disse Labuto.

Fonte: Jornal Extra

TCU pode fiscalizar parte dos repasses a terceiros da Fundação Banco do Brasil

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A 2ª turma do STF decidiu nesta terça-feira, 10, sobre a possibilidade do TCU, em procedimento de controle externo, determinar que a Fundação Banco do Brasil observe os princípios que regem a Administração Pública quando repassar recursos a terceiros por meio de convênios.

O colegiado analisou agravos interpostos em MS no qual o ministro Toffoli, relator, concedeu parcialmente liminar para anular acórdão do Tribunal de Contas (2071/2013) no ponto em que determina à Fundação a adoção de procedimentos formais de controle dos recursos repassados, em caráter de generalidade, a terceiros -, mantida a deliberação apenas quanto aos recursos provenientes do BB ou do Poder Público.

A liminar do ministro faz a seguinte distinção: os recursos da Fundação que têm origem no BB ou no Poder Público podem ser fiscalizados pelo TCU, e quanto aos recursos de outras origens não compete ao TCU fazer a fiscalização, dada a natureza jurídica de entidade privada do BB.

A União argumentou que a Fundação do BB submete-se em quaisquer hipóteses ao princípio da Administração Pública, sustentando a mesma posição do TCU, e que todas as verbas da Fundação se sujeitam ao controle do órgão.

Já a Fundação sustentou que era o caso de anulação integral do acórdão do TCU sobre os repasses do BB por possuírem natureza estritamente privada.

O ministro Toffoli manteve o entendimento externado na decisão monocrática no sentido de que o BB é sociedade de economia mista devendo sua eficiência ser aferida não só pela capacidade de gerar lucros mas de percepção dos interesses públicos que nortearam sua criação.

Para o ministro, não há dúvidas que quanto aos recursos de origem pública há obrigatoriedade de fiscalização pela Corte de Contas quanto da subserviência da entidade aos postulados da Administração Pública, uma vez que se assenta em postulado democrático a conclusão de que, havendo recurso público envolvido, impõe-se que dele se preste contas ao competente órgão público de controle externo.

“Socorre razão a impetrante ao alegar que não necessita submeter-se aos postulados da Administração Pública quando repassar recursos próprios a terceiros por meio de convênios. Entretanto, ressalto que tal necessidade se emerge, a toda evidência, quando se tratar de recursos provenientes do Banco do Brasil, eis que – ao contrário do que afirma a impetrante – são dotados de natureza pública.”

A turma acompanhou o relator, vencido o ministro Fachin apenas no agravo da União.

Fonte: Portal Migalhas