Justiça determina que BB libere empréstimos ao governo da Paraíba

Publicado em: 04/01/2018

O juiz plantonista José Ferreira Ramos Júnior, da 2ª Turma Recursal Permanente de João Pessoa, determinou que o Banco do Brasil assine as operações de crédito que garantirão quase R$ 150 milhões ao Governo do Estado. O banco tem cinco dias, após a notificação, para assinatura das operações sob pena de multa diária de 10% sob o valor do contrato de empréstimo.

De acordo com o Procurador-Geral do Estado, Gilberto Carneiro, a decisão é importante para garantir que o Estado tenha acesso a esses recursos tendo em vista que todas as exigências estabelecidas na legislação foram atendidas com parecer definitivo da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e da Advocacia Geral da União (AGU).

“A União concedeu garantia e o Banco do Brasil estava se recusando a fazer a assinatura do contrato sob alegação de que o estado teria dívida com o banco em decorrência da rescisão o contrato da prestação de serviços da folha de pagamento. Essa dívida o Estado não reconhece e está sendo objeto de discussão judicial”, explicou durante entrevista ao programa Rádio Verdade.

Fonte: Portal WSCOM

BB apura caso de compras feitas após instalação de aplicativo do banco

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O Banco do Brasil informou, por meio de sua assessoria de imprensa em Brasília, que está apurando o caso do morador de Guabiruba que teve cinco compras online feitas com seu cartão de crédito. Os gastos totais foram de R$ 3.550,26. Até fim da tarde desta quarta-feira, 3, o cliente disse não ter recebido contato do banco.

O homem, que preferiu não se identificar, comprou um celular novo em 20 de dezembro e instalou o aplicativo do Banco do Brasil. Pouco depois, foram feitas as operações irregulares, e o banco bloqueou a conta do cliente. Os lançamentos foram percebidos por ele no dia 27.

O cliente busca o ressarcimento dos valores gastos com seu cartão de crédito.

Fonte: O Município

Cliente consegue indenização após ficar mais de duas horas em fila do BB

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Um cliente do Banco do Brasil ganhou na Justiça uma indenização de R$ 5 mil após esperar mais de duas horas e meia por atendimento. O caso foi em Colinas do Tocantins, em outubro. Pelos registros do sistema do próprio banco, o cliente chegou ao local às 11h19 do dia 20 de outubro e só foi atendido às 13h56.

A legislação atual determina que a espera deve ser no máximo de 30 minutos. O cliente queria pagar uma conta de cerca de R$ 400. A decisão é de primeira instância e ainda cabe recurso. O G1 procurou o Banco do Brasil para comentar o caso e ainda aguarda um posicionamento. O juiz José Carlos Ferreira Machado entendeu que houve danos aos direitos do consumidor.

A defesa do cliente chegou a pedir uma indenização de R$ 10 mil, mas o juiz avaliou que os R$ 5 mil são suficientes para reparar o dano. Uma audiência de conciliação chegou a ser feita, mas não houve acordo.

O caso não é isolado. No começo do ano o G1 mostrou que apesar da lei que limita o tempo nas filas, clientes ainda reclamam que levam até três horas para consegui atendimentos nas agências mais movimentadas.

Fonte: G1 Tocantins

Epagri e BB firmam parceria para correspondente bancário na região

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A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) da região de Canoinhas e o Banco do Brasil estão concretizando uma parceria que vai beneficiar os agricultores locais. Trata-se do Correspondente Bancário Banco do Brasil (Coban). A partir de agora, os escritórios municipais da Epagri de todos os municípios da Regional Canoinhas prestarão o serviço de operações de crédito para os agricultores dos municípios de Bela Vista do Toldo, Canoinhas, Irineópolis, Major Vieira, Porto União e Três Barras.

O engenheiro agrônomo da Epagri, Gilberto Neppel, explica que esse serviço consiste no agricultor encaminhar os projetos de custeio e investimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Família (Pronaf) diretamente no escritório da Epagri, sem a necessidade de ir à agência do Banco do Brasil. “Todos os documentos necessários para a contratação, bem como o projeto de crédito em si, serão entregues na Epagri, que encaminhará à agência do Banco do Brasil de cada município. O próximo passo é a análise do projeto por um funcionário do banco, e sendo aprovado, o agricultor irá à agência já para assinar o financiamento”.

O serviço de correspondente bancário visa melhorar o atendimento do agricultor para as operações de crédito agrícola, pois o processo é feito no escritório municipal da Epagri, com a orientação técnica e financeira da equipe dos escritórios.

Tornando-se uma extensão do banco, a Epagri poderá, via on-line, encaminhar processos para solicitação de crédito rural junto à instituição financeira.

Cerimônias de lançamento

Em Porto União, a inauguração foi realizada no dia 8 de dezembro, no escritório municipal da Epagri. Três Barras realizou o lançamento na segunda, 11, também na sede do seu escritório municipal. No dia 14, Major Vieira realizou o lançamento do Coban na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Na última sexta-feira, 15, foram realizadas as cerimônias de inauguração em Irineópolis, no Centro de Múltiplo Uso, e em Bela Vista do Toldo, na Câmara de Vereadores. Completando a região, a parceria foi lançada na segunda-feira, 18, no Centro de Treinamento da Epagri, em Canoinhas.

Fonte: Jornal Correio do Norte

Parceria BB e fundação leva acessibilidade e interatividade ao Jardim Botânico

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Projeto desenvolvido por meio de parceria entre o Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro e Associação dos Amigos do Jardim Botânico visa promover ações de educação ambiental e ampliar a experiência dos visitantes no Jardim Botânico. A iniciativa está alinhada com o esforço do BB e entidades ligadas em contribuir para a inclusão e transformação digital da sociedade brasileira, e terá o investimento total de R$ 3,4 milhões.

Entre os destaques estão o desenvolvimento de um aplicativo, com passeios por trilhas virtuais interativas, realidade aumentada, geolocalização dos principais pontos, game educativo e a ampliação da rede Wi-fi gratuita para acesso aos visitantes. Além disso, será possível comprar ingressos para o Jardim por meio de cartão de débito.

O projeto traz maior acessibilidade aos visitantes por meio da reativação dos carrinhos elétricos para o transporte de pessoas com dificuldades de locomoção.

O app irá permitir ainda a visitação do Jardim Botânico à distância, via realidade virtual. O projeto prevê que, além das visitas presenciais, alunos da rede pública de ensino poderão desfrutar de passeios virtuais, com óculos de realidade aumentada.

Patrimônio vivo

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é reconhecido como patrimônio nacional pelo Iphan e reserva da biosfera da Mata Atlântica pela Unesco e considerado um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade. Recebe cerca de 700 mil visitantes por ano.

Foi fundado em 1808, assim como o Banco do Brasil, a partir da vinda da família real portuguesa ao Brasil. Hoje, tem 570 mil metros quadrados de área verde abertos à visitação e cerca de 3.350 espécies de plantas cultivadas, de ecossistemas brasileiros e de outros países. A planta mais conhecida do Jardim, que se tornou seu símbolo, é a palmeira-imperial. O espaço abriga ainda seis jardins temáticos, 15 lagos e uma área remanescente da Mata Atlântica.

O público também pode apreciar a paisagem de prédios históricos e monumentos, como a Casa dos Pilões, as estátuas de Eco e Narciso, de autoria de Mestre Valentim, e o portal da Academia de Belas Artes, projetado pelo arquiteto francês Grandjean de Montigny, entre outros. Outro atrativo é o Museu do Meio Ambiente, espaço de exposições, programas de educação ambiental e debates.

Inclusão e transformação digital da sociedade brasileira

Complementar aos próprios esforços que o Banco do Brasil vem realizando para a transformação digital de seus processos e negócios, o Banco decidiu contribuir também para a transformação do Brasil por meio de Inovação e Inclusão Digital da sociedade, promovendo a democratização do acesso aos meios digitais e às tecnologias da Informação, de forma a permitir aos indivíduos e às suas comunidades o aproveitamento das oportunidades e dos benefícios decorrentes da era da informação.

Nesse sentido, são desenvolvidas iniciativas pelo BB e seus parceiros que estejam correlacionadas a um dos objetivos:

a) Inovação e Empreendedorismo: Contribuir para a educação financeira e educação no ambiente digital e para o estímulo a Inovação, Empreendedorismo e Inclusão Socioprodutiva, via tecnologias e meios digitais;

b) Acesso Digital: Apoiar a Inclusão Digital disponibilizando e estimulando o acesso à internet e às tecnologias digitais;

c) Cultura Digital: Ampliar oportunidades culturais e de acesso ao conhecimento desenvolvendo abordagens transversais, a partir de conteúdo do BB e de seus parceiros, de relevante alcance cultural e social por intermédio de tecnologias e meios digitais.

O apoio da Fundação Banco do Brasil ao Jardim Botânico do RJ reforça o objetivo de fomentar a inovação e a cultura digital, fortalecendo os laços com a sociedade brasileira.

Fonte: Banco do Brasil

Grupo Segurador BBB e Mapfre vence premiação

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O Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre conquistou o prêmio ‘As empresas que mais respeitam o consumidor 2017’, promovido pela revista Consumidor Moderno. A companhia venceu na categoria ‘Seguro Residencial e Automóvel’. O evento de premiação ocorreu em São Paulo (SP), não dia 14 de dezembro(quinta-feira).

Em sua 15ª edição, o prêmio reconheceu as empresas que melhor se relacionam com os clientes, a partir da experiência relatada pelos próprios consumidores. As companhias vencedoras deste ano se destacaram nos quesitos ‘Produtos de boa qualidade’; ‘Preços atrativos e ofertas vantajosas’; ‘Resolução de problemas dos clientes’ e ‘Boa estrutura física’.

“Focamos as nossas ações em nossos consumidores, por isso investimos constantemente no desenvolvimento e inovação de produtos e processos visando oferecer aos segurados a proteção mais adequada às suas necessidades e uma experiência que os surpreenda. Por este motivo, estamos muito felizes com este reconhecimento que reforça que estamos no caminho certo”, comenta Claudia Pires, Ouvidora do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre.

A pesquisa que indicou as vencedoras contou com a coordenação da consultoria A Ponte Estratégia, em parceria com a MindMiners e o Centro de Inteligência Padrão, e ouviu cerca de 1.500 pessoas em sete estados do País.

Fonte: Revista Fator Brasil

Economus suspende cobrança de taxa administrativa dos planos de previdência

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A partir de janeiro/2018, estarão suspensas temporariamente a cobrança das taxas para cobertura das Despesas Administrativas Previdenciais dos planos Regulamento Geral (Grupo C), Regulamento Complementar nº 1 (Grupo B), Regulamento Complementar nº 2 (Grupo A) e PrevMais.

Esta medida, concedida a todos os integrantes dos referidos planos, faz parte de um conjunto de decisões que visam minimizar os custos para os participantes. Isto somente foi possível em virtude das ações de eficiência operacional que estão sendo aplicadas pelo Instituto na gestão das despesas, inclusive intensificadas no Orçamento de 2018, permitindo que o Fundo Administrativo alcançasse um montante de recursos suficientes para cobrir as despesas a serem realizadas pelo Economus na administração dos planos em 2018.

A suspensão da cobrança da taxa será aplicada a partir de janeiro/2018, assim, contribuições anteriores a esta data deverão ser quitadas normalmente.

Vale ressaltar que a suspensão da cobrança da taxa é temporária, com prazo previsto para a retomada das contribuições a partir de abril/2019, podendo ocorrer antes desta data, caso seja atingido o patamar mínimo necessário para fazer frente às Despesas Administrativas Previdenciais, o que será comunicado com antecedência.

Fonte: Economus

Limite para crédito rotativo reduz spread bancário para menor nível em dois anos

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Beneficiado pela limitação para o crédito rotativo, o spread bancário encerrou novembro no menor nível em dois anos. Segundo dados do Banco Central (BC), divulgados esta semana, o spread médio dos créditos com recursos livres (que excluem os créditos subsidiados) caiu 8,1 pontos percentuais entre outubro do ano passado e novembro deste ano, de 42,4% para 34,3%. Esse é o menor nível registrado desde dezembro de 2015.

O recuo, no entanto, deve-se quase exclusivamente ao rotativo do cartão de crédito. Segundo levantamento da Agência Brasil, os juros médios da maior parte dos tipos de linhas de crédito caíram menos que os 6,75 pontos percentuais de queda acumulada da taxa Selic (juros básicos da economia) no mesmo período. De outubro do ano passado a novembro deste ano, a Selic caiu de 14,25% para 7,5% ao ano. Em dezembro, o BC reduziu a Selic para 7% ao ano, no menor nível da história.

O spread bancário é a diferença entre as taxas que os bancos pagam para captar recursos de clientes (ao vender aplicações financeiras) e as taxas cobradas do tomador final de empréstimos e financiamentos. A queda na Selic costuma ser repassada aos juros finais pelas instituições financeiras, mas só resulta em redução do spread se os bancos reduzirem as taxas cobradas em ritmo maior que a diminuição dos juros básicos.

Se uma instituição reduz a taxa de uma linha de crédito em 6 pontos percentuais, contra uma queda de 6,75 pontos na Selic, o spread aumenta. Isso porque as taxas de captação pagas pelas instituições financeiras são apenas um pouco maiores que os juros básicos da economia.

O Banco Central separa o spread bancário conforme o tipo de tomador de crédito. Para pessoas físicas, o spread caiu 13,2 pontos percentuais de outubro de 2016 a novembro de 2017 – de 62,3% para 49,1% ao ano. Para pessoas jurídicas, que tradicionalmente pagam juros menores, o recuo chegou a 3,7 pontos percentuais – de 18,8% para 15,1% ao ano.

Rotativo

Nos dois casos, a queda do spread foi puxada pelos cartões de crédito, cujas taxas tiveram queda significativa após a regra que restringiu a 30 dias o período em que os consumidores que não conseguirem pagar integralmente a fatura do cartão de crédito podem ficar no crédito rotativo. A retração, porém, não chegou a todos os tipos de linha de crédito.

De acordo com o BC, os juros do rotativo do cartão de crédito caíram 69,9 pontos percentuais para pessoas jurídicas (de 355,4% para 285,5% ao ano) e 150,2 pontos percentuais para pessoas físicas (de 484% ao ano para 333,8% ao ano) nos últimos 13 meses. No entanto, outras linhas de crédito não registraram trajetória semelhante. As taxas do cheque especial para pessoas físicas passaram de 328,5% para 323,7% ao ano no mesmo período, retração de apenas 4,8 pontos percentuais, menos que a queda da taxa Selic.

As taxas médias do crédito pessoal, consignado e não consignado, caíram de 29,6% para 26,1% ao ano de outubro do ano passado a novembro deste ano (-3,5 pontos). Em relação às empresas, os juros do arrendamento mercantil (leasing) recuaram 4,2 pontos para os veículos e 3,1 pontos para outros bens. Os juros médios dos financiamentos de importações tiveram retração de 7,3 pontos (um pouco superior à queda da taxa Selic) e os juros dos financiamentos de exportações caíram 5,9 pontos. Nas linhas de financiamento de capital de giro, as taxas médias recuaram 6,2 pontos.

Justificativas

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), existem diversos motivos pelos quais a redução da Selic não é totalmente repassada para os tomadores finais. Num estudo lançado em outubro, a entidade informou que os custos para operar um banco representam 77% da composição do spread bancário, dos quais os principais são a inadimplência e o volume de tributos.

Segundo a entidade, cinco fatores contribuem para a manutenção do spread bancário: acesso limitado às informações sobre a situação de crédito da população, a falta de leis claras que garantam a retomada dos bens de devedores, altos depósitos compulsórios (volume de recursos que os bancos são obrigados a depositar no BC), custos trabalhistas e carga tributária elevada.

Há dez dias, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que os bancos públicos estão fazendo a sua parte e reduzindo os spreads bancários. Ele disse esperar que os demais bancos repitam o movimento.

Fonte: Época Negócios

Caixa retoma financiamento de imóvel mais barato

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A Caixa confirmou nesta terça-feira (2) que retomou a linha de financiamento de imóveis Pró-Cotista, que financia imóveis de até 1,5 milhão de reais.

A linha de crédito só não é mais barata do que a oferecida pelo banco para quem estiver enquadrado no programa Minha Casa Minha Vida, que financia imóveis de até 225 mil reais.

O banco também confirmou que restabeleceu o teto para financiamento de imóveis usados de 50% para 70% do valor da unidade. O valor havia sido reduzido de 70% para 50% no final de setembro do ano passado.

Com o início do novo ano, o FGTS liberou um novo montante de recursos destinado à Pró-Cotista. Por conta disso, o banco, que sofre com falta de recursos, encontrou espaço para voltar a oferecer o crédito. O valor disponibilizado para esse ano é de 4 bilhões de reais, menor do que o do ano passado (6,1 bilhões de reais).

A Pró-Cotista utiliza recursos do FGTS e é oferecida apenas pela Caixa e o Banco do Brasil. A taxa de juros aplicada a tomadores que não têm relacionamento com o banco, a chamada taxa balcão, é de 8,85% ao ano na Caixa e de 9% ao ano no Banco do Brasil. Caso o comprador tenha relacionamento com a Caixa, os juros cobrados na Pró-Cotista podem ser ainda menores e chegar a 7,85% ao ano.

O prazo máximo de financiamento oferecido na Pró-Cotista em ambos os bancos públicos é de até 360 meses.

Requisitos

Para ter acesso à Pró-Cotista FGTS, é necessário ter contribuído ao FGTS por mais de três anos, consecutivos ou não, na mesma empresa ou em empresas diferentes.

Caso o tomador se enquadre nessa exigência, a conta vinculada ao fundo deve estar ativa, ou seja, o trabalhador deve estar empregado e realizar atualmente contribuições mensais ao FGTS.

A linha só é concedida para tomadores com contas inativas – que estejam desempregados ou que não estão contribuindo ao FGTS por estar trabalhando sob outro regime de trabalho, por exemplo – caso o saldo do FGTS seja equivalente a pelo menos 10% do valor do imóvel.

Não há restrição com relação à renda familiar dos compradores, desde que o imóvel financiado não tenha valor maior do que 1,5 milhão de reais.

Contudo, o comprador não pode ter outro financiamento imobiliário e nem a posse de outro imóvel residencial urbano, concluído ou em construção, na mesma cidade, em municípios limítrofes ou na região metropolitana da cidade onde vive. Preenchidos os requisitos, o uso do saldo do FGTS no financiamento é opcional.
Oportunidade

Para quem se enquadra nas condições da linha Pró-Cotista, Marcelo Prata, diretor do Canal do Crédito, recomenda aproveitar a oportunidade. “É o dinheiro mais barato que esse comprador consegue atualmente.”

Por outro lado, financiar o imóvel agora não é indicado caso o comprador esteja inseguro em relação à manutenção do seu emprego nos próximos meses.

Nesse caso, quem não tem reservas financeiras para suportar o pagamento das prestações da dívida diante de um eventual desemprego, pode ser melhor adiar a compra e juntar um valor maior para dar como entrada e reduzir o débito.

Fonte: Exame

Após dois anos de baixa, procura por crédito deve aumentar em 2018

Publicado em: 28/12/2017

Depois de dois anos ladeira abaixo, o crédito no Brasil deve voltar a crescer em 2018. A expectativa ocorre em razão da queda no endividamento das famílias e, consequentemente, na trégua na inadimplência, o que contribui para aumentar o apetite dos bancos para emprestar. O cenário mais benigno da economia brasileira, com juros e inflação em patamares mais baixos, deve permitir, conforme executivos de bancos, que o crédito cresça entre 4,5% e 8% no próximo ano, isso tanto para pessoa física quanto para empresas. O movimento se dará a despeito de 2017 terminar sem solução do ponto de vista fiscal, com a votação da reforma da Previdência postergada para o próximo exercício, e da agenda das eleições.

“De fato, os bancos estão otimistas em relação aos empréstimos ao consumidor”, avalia o analista do Deutsche Bank, Tito Labarta. Ele atenta, no entanto, para o fato de que as eleições presidenciais devem trazer volatilidade, diante do potencial de candidatos extremos fazerem barulho e da ausência de um candidato amigável ao mercado.

Para Labarta, o saldo de empréstimos pode crescer ao redor dos 6% em 2017 e 8% em 2019. Mas, em geral, os analistas que acompanham o setor bancário estão mais céticos. Casas como Credit Suisse, BB Investimentos e Bradesco esperam que os empréstimos cresçam mais perto dos 4%, mesmo caso da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Isso porque, embora os bancos esperem compensar com volume a redução das margens por causa dos juros baixos, o temor de aumento futuro de inadimplência, lembra o executivo de uma grande instituição, faz com que o apetite, ainda que maior, continue seletivo.

Conforme as projeções divulgadas no fim da semana passada pelo Banco Central (BC), o saldo de crédito total deve crescer 3% no próximo ano, puxado pelas pessoas físicas. Enquanto os empréstimos para indivíduos devem se expandir em 7% no próximo ano. Para pessoas jurídicas, a autoridade monetária espera queda de 2%.

O início do ano servirá de termômetro no que tange à melhora na concessão de recursos. Pelos cálculos do BB Investimentos, a expansão acumulada em 12 meses deve voltar ao terreno positivo já no primeiro trimestre de 2018. “O crédito já está apresentando tração. O aumento da demanda é evidente no número de propostas diárias. Já sentimos aumento do crédito novo, e não só daquele para renegociação de dívida. Isso está ficando para trás”, avaliou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi.

No acumulado de 2017, o crédito caminha para mais um ano de retração, já que o financiamento novo ainda não é suficiente para suprir os vencimentos antigos. Até novembro, o saldo encolheu 1,3% ante igual intervalo de 2016, para R$ 3,064 trilhões, conforme dados divulgados pelo Banco Central.

Diante desse desempenho, o regulador revisou para baixo sua projeção, e espera que o saldo total de crédito não fique mais no zero a zero, mas que encolha 1%. Apesar disso, para este mês, os executivos demonstram mais otimismo.

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou que o mês marcará o maior desembolso do ano em termos de volume de crédito na instituição. O movimento, além da questão sazonal, reflete a retomada da economia brasileira. “A expectativa é de que a situação para os bancos seja melhor em 2018, com uma realidade melhor”, afirmou o executivo.

Fonte: Jornal do Comércio

2017, o ano em que a JBS abalou o país

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Este ano, os irmãos Batista foram presos, as empresas do grupo J&F perderam valor, receberam multas bilionárias, venderam ativos e renegociaram dívidas

São Paulo – O dia 17 de maio foi um dos mais marcantes para o ano, pelas suas consequências para a política e economia. As reviravoltas se estendem até hoje, por conta de uma gravação feita por um dos maiores empresários do país até então.

Joesley Batista, que na época era o presidente da JBS, teria gravado o presidente Michel Temer (PMDB) dizendo a ele “tem que manter isso, viu?”, sobre mesada milionária ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), preso.

A gravação, que vazou na noite de 17 de maio, fazia parte de documentos entregues à Procuradoria Geral da República, em delação premiada no âmbito da Lava Jato. Na ocasião, Temer negou que tenha pedido ou autorizado pagamentos para conseguir o silêncio de Cunha.

Ele não foi o único envolvido na delação de Joesley. O irmão Batista disse que seu grupo empresarial pagou, “nos últimos anos”, 400 milhões de reais em propina a mais de 1.800 políticos e servidores públicos. A lista, segundo ele, inclui senadores, deputados e presidentes da República.

Depois que a notícia foi publicada, uma avalanche atingiu a empresa, o mercado e a política.

Nos meses que se seguiram, Temer foi denunciado por corrupção passiva pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, os irmãos Batista foram presos, as empresas do grupo J&F perderam valor, receberam multas bilionárias, venderam ativos e renegociaram dívidas.

Para entender as consequências desse episódio para a JBS e sua holding, a J&F, o site EXAME fez um breve resumo. Confira abaixo.

Quedas vertiginosas
As consequências da delação foram imediatas. Em um só dia, depois do vazamento da gravação, a JBS perdeu 2,5 bilhões de reais em valor de mercado. A bolsa abriu em queda de mais de 10% e as negociações chegaram a ser paralisadas.

Porém, a empresa tentou lucrar com quedas vertiginosas. De acordo com denúncias, a JBS teria comprado dólares em grandes quantidades antes do fechamento do mercado e ganhado com a súbita desvalorização do real.

As denúncias sobre essas atitudes irregulares, de manipulação de preços e uso de informação privilegiada, são alvo de diversos processos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A JBS desmente a manipulação de mercado.

Renúncias
Poucos dias após a delação, os irmãos Wesley e Joesley deixaram diversos cargos nas empresas do grupo. Outros executivos e membros dos conselhos também saíram das companhias.

O chairman Vincent Trius e Joesley renunciaram como membros do conselho de administração da Alpargatas. Wesley deixou a presidência do conselho de administração da Pilgrim’s Pride. Joesley também renunciou à presidência do conselho de administração da Vigor (onde foi substituído por Gilberto Xandó). Mais tarde, a presidência da JBS também mudou de comando.

Outras investigações
Ainda que a delação premiada que abalou o país tenha sido feita no âmbito da Operação Lava Jato, ela não é a única investigação na qual a JBS e sua controladora, J&F, foram envolvidas.

A Carne Fraca, deflagrada em abril deste ano, investigou mais de 63 alvos, para apurar a denúncia de que fiscais teriam recebido propina para emitir certificados de qualidade de diversos frigoríficos e empresas de alimentos processados. No âmbito dessa operação a JBS confirmou que três unidades produtivas foram investigadas, mas que “no despacho da Justiça, não há menção a irregularidades sanitárias da JBS”.

O frigorífico é o principal investigado da Operação Bullish, que investiga fraudes e irregularidades na liberação de apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à JBS, de mais de 8 bilhões de reais entre 2007 e 2011.

A Operação Greenfield investiga subornos e transações fraudulentas envolvendo fundos de pensão de estatais. A Sépsis apura sobre pagamentos de propinas para liberação do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), mantido com recursos do trabalhador e gerido pela Caixa.

A Cui Bono, verifica a cobrança de propina na própria Caixa. A JBS e sua holding, J&F, negam qualquer irregularidade investigadas nessas operações.

A Polícia Federal também deu início a Operação Tendão de Aquiles, que investiga uso de informação privilegiada para lucrar indevidamente no mercado de ações e de câmbio, e que foi finalizada em outubro.

Multa recorde
Por conta dessas investigações e delações de corrupção, a J&F firmou um acordo de leniência com o Ministério Público Federal no Brasil, com multa de 10,3 bilhões de reais.

A multa é a maior já fixada para um acordo desse tipo no país e no mundo e inclui fatos que são investigados por procuradores da República em cinco operações: Greenfield, Sépsis, Cui Bono, Bullish e Carne Fraca.

Já uma ação coletiva foi aberta contra a JBS nos Estados Unidos por investidores que compraram ações da empresa entre 2 de junho de 2015 e 19 de maio de 2017, informou nesta sexta-feira o escritório de advogacia Vincent Wong.

O Tribunal de Contas da União (TCU) também responsabilizou Joesley, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho por um prejuízo de 126 milhões de reais causado ao banco público em operação para a compra do frigorífico americano Swift, em 2007.

Venda de ativos
O grupo é conhecido por ter crescido por meio de aquisições. Em uma década, as compras somaram 20 bilhões de dólares e transformaram seu matadouro familiar na maior produtora mundial de carnes.

No entanto, para conseguir pagar uma multa bilionária recorde e arcar com as consequências das investigações da CVM, a holding J&F adotou rapidamente uma nova estratégia: vender ativos. O plano era levantar mais de 7 bilhões de reais em desinvestimentos.

O primeiro passo dessa estratégia foi dado no dia 6 de junho, quando a JBS vendeu por 300 milhões de dólares a totalidade das ações de suas subsidiárias detentoras das operações de carne bovina na Argentina, Paraguai e Uruguai para subsidiárias da Minerva.

A Alpargatas mudou de mãos logo depois. A fabricante de calçados foi vendida pela J&F no dia 12 de julho para a Itaúsa (holding de investimentos do Itaú), Cambuhy Investimentos (fundo da família Moreira Salles) e Warrant Administração de Bens e Empresas, por 3,5 bilhões de reais. A mexicana Lala abocanhou a participação da J&F e da JBS na Vigor por cerca de 5,7 bilhões de reais.

A processadora de carne de frango norte-americana Pilgrim’s Pride comprou a Moy Park da brasileira JBS, em um negócio avaliado em cerca de 1 bilhão de dólares. No entanto, essa operação tem uma reviravolta: a empresa compradora é, na verdade, uma subsidiária da própria JBS, com cerca de 78% de participação na americana.

A Eldorado, empresa de celulose, atingiu o maior valor de venda: 15 bilhões de reais. O comprador foi o grupo holandês Paper Excellence, que assinou a compra em setembro.

Negociar dívidas
Além das vendas de ativos, a JBS também negociou suas dívidas com bancos. Cerca de 17 bilhões de reais foram renegociados com credores como o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Santander, HSBC e Citi.

Em julho, ela também firmou um acordo para preservar suas linhas de crédito com os bancos e, assim, assegurar a continuidade de suas operações. Por 12 meses, a partir de julho, 20,5 bilhões das dívidas das empresas foram estabilizadas.

Prisões e volta do patriarca
Depois de terem firmado acordos de delação premiada, os irmãos tiveram prisões preventivas decretadas por violação do mesmo acordo. Joesley Batista e Ricardo Saud, do grupo J&F, se entregaram na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, no dia 13 de setembro, por ocultar informações dos promotores.

Wesley foi preso logo depois, como parte de um inquérito sobre uso de informação privilegiada, ou seja, a própria delação premiada, para ganhar dinheiro no mercado financeiro. Ambos negaram diversas vezes terem cometido qualquer irregularidade.

Com a ausência dos dois executivos, a família Batista decidiu indicar o patriarca José Batista Sobrinho, 84, para substituir Wesley Batista na presidência da companhia. O anúncio foi feito em setembro e ele irá cumprir o mandato do filho, que vai até 2019.

O pai, conhecido como Zé Mineiro, é fundador do Grupo JBS, que leva suas iniciais, e foi escolhido com o argumento de que dará “estabilidade” à companhia.

Wesley Batista Filho, primogênico de Wesley, também foi catapultado à diretoria da JBS. Com 26 anos, ele assumiu o comando da JBS na América do Sul e tomou assento no conselho de administração da empresa.

Porém, a decisão de manter membros da família no comando não agradou o BNDES, segundo maior acionista da empresa com participação de 21%.

Em outubro, os irmãos viraram réus por manipulação de mercado, quando o juiz federal João Batista Leite, da 6.ª Vara Federal, em São Paulo, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal contra os empresários. Já em novembro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedidos de liminar em habeas corpus impetrados em favor deles.

Incertezas
Ao fim de um ano bastante turbulento, as incertezas sobre a companhia ainda não acabaram.

Uma das dúvidas é se a empresa conseguirá honrar suas dívidas. O pagamento de cerca de 20 bilhões de reais foi adiado até julho de 2018, mas não há garantias de que a empresa irá conseguir uma nova negociação – ou mesmo pagar o montante.

O comando da empresa também está nebuloso. Desde agosto o BNDES, segundo maior acionista da JBS, compra briga com a família Batista para afastá-la do comando, em um processo de arbitragem.

Outra questão é a continuidade das empresas que sobraram na holding, depois das vendas de ativos. Uma delas é o banco Original, que tem uma proposta de ser totalmente digital, sem agências físicas. Lançado em 2016, o banco perdeu o rumo e a credibilidade por conta da turbulência, além de acumular prejuízos.

A turbulência causada pela companhia ainda pode impactar o ano de 2018.

Fonte: EXAME

Fazenda autoriza aditivo de contrato de dívida entre SP e União

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O Rio Grande do Sul também foi autorizado a assinar termo aditivo no âmbito da renegociação da dívida do Estado com a União

Brasília – O Ministério da Fazenda autorizou a assinatura de aditivo de contrato da dívida entre o Estado de São Paulo e a União, no âmbito da renegociação da dívida dos Estados, autorizada por lei em dezembro de 2016. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 26, após manifestações do Tesouro Nacional, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, e Advocacia Geral da União.

Além de São Paulo, os Estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Alagoas, Sergipe, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Pará tiveram autorizações publicadas no DOU.

O Rio Grande do Sul também foi autorizado a assinar termo aditivo no âmbito da renegociação da dívida do Estado com a União com o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), Banco do Brasil e BNDES, assim como o Ceará com Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, Bahia e Sergipe com o BNDES e Pará com o Banco do Brasil.

O Acre foi autorizado a contratar, com a garantia da União, dois empréstimos – de R$ 205,260 milhões e de R$ 383,202 milhões -com o BNDES.

O Amapá poderá contratar com a Caixa Econômica Federal, com garantia da União, R$ 228 milhões para o financiamento de projetos e obras de infraestrutura urbana. Já o Maranhão foi autorizado a assinar dois aditivos de contrato com a garantia da União com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Ceará poderá contratar operação de crédito externo com garantia da União no valor de US$ 123 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para financiamento parcial do Programa de Expansão e Melhoria da Assistência Especializada à Saúde no Estado do Ceará.

Em relação aos municípios, Fortaleza foi autorizada a contratar crédito externo de US$ 65,475 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com garantia da União para financiamento parcial do Programa de Fortalecimento da Inclusão Social e Redes de Atenção.

A cidade de Caxias do Sul (RS) foi autorizada a contratar crédito externo com garantia da União junto à Corporação Andina de Fomento (CAF) de US$ 33 milhões para financiamento parcial do Programa de Desenvolvimento da Infraestrutura e Serviços Básicos de Caxias do Sul II.

Fonte: EXAME

Senador Raimundo Lira libera R$ 148,7 milhões para investimento em obras do Governo da Paraíba

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O dinheiro é referente a empréstimos junto ao Banco do Brasil e será destinado à execução de obras de segurança, saúde, saneamento, mobilidade e habitação.

O Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) conseguiu a liberação de R$ 148,7 milhões para o Governo do Estado da Paraíba. O dinheiro é referente a empréstimos junto ao Banco do Brasil e será destinado à execução de obras de segurança, saúde, saneamento, mobilidade e habitação.

O Senador disse que há mais de um ano vinha trabalhando para vencer as dificuldades burocráticas e políticas inerentes a esse tipo de financiamento, mas que, com muito esforço, conseguiu superá-las. “O prazo final para a realização destas operações seria nesta quinta-feira, mas na quarta consegui as assinaturas do Ministro Interino do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, considerando que estes empréstimos receberam o aval da União Federal”.

Do valor de R$ 148,7 milhões que o Banco do Brasil disponibilizará para o Governo do Estado da Paraíba, R$ 112 milhões deverão ser investidos em ações de melhoria de segurança, saúde, saneamento e mobilidade; e R$ 36,7 milhões como contrapartida do programa Minha Casa, Minha Vida.

Assim que obteve a confirmação da liberação dos recursos, ainda nesta quarta-feira, o Senador Raimundo Lira telefonou para o Governador Ricardo Coutinho, que manifestou satisfação e agradeceu o trabalho de Lira em benefício da Paraíba e do seu governo. Lira confirmou também que o dinheiro será transferido para a conta do Governo do Estado da Paraíba já nesta quinta-feira (28).

Fonte: Diário do Sertão

BB Private: Pensado para o seu Patrimônio. Pensado para a sua Vida

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Banco do Brasil Private oferece aconselhamento especializado em gestão patrimonial e soluções inovadoras de serviços financeiros

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA, o volume total de investimentos no mercado de private banking evoluiu 14,18% até o terceiro trimestre de 2017, atingindo a marca de R$ 949 bilhões, sinalizando a superação da marca de R$ 1 trilhão em 2018.

Destinado aos investidores com capacidade financeira acima de R$ 3 milhões e regido pelo Código de Regulação e Melhores Práticas, nessa arena altamente competitiva, a qualidade do aconselhamento e a proximidade no relacionamento são diferenciais que definem a escolha de uma instituição financeira.

O Banco do Brasil Private reconhece a importância desse segmento e, por isso, oferece um modelo para gestão de patrimônio sob o conceito de wealth management. Isso significa que, além dos investimentos, atua também na oferta de serviços para gestão global de ativos reais, participações societárias, planejamento tributário, processo sucessório e proteção patrimonial ao titular e seus herdeiros.

Para isso, o Banco conta com uma estrutura robusta de inteligência com experientes estrategistas que, aliados a profissionais renomados de mercado, analisam cenários e desenvolvem projeções que embasam as recomendações de alocação de ativos.

Para assessorar um público tão exigente, o Banco do Brasil investe continuamente em capacitação, sendo destaque na quantidade de bankers com o Certified Financial Planner – CFP®, certificação destinada a profissionais que passaram por um processo de avaliação e comprovação de conhecimento técnico e prático em planejamento financeiro.

“É um mercado exigente, formado por clientes que esperam uma visão mais ampla do que apenas os serviços financeiros tradicionais”, afirma Fábio Euzébio, head de private banking da instituição. “É preciso entender as necessidades e os desafios desse público para propor as melhores estratégias, oferecendo soluções tanto para a gestão patrimonial quanto para os negócios da família. Nossa equipe de especialistas também possui expertise para aconselhar nichos como empresários e grandes produtores rurais”, completa.

Nos últimos anos, a transformação digital também chegou ao segmento de private banking, cenário no qual o Banco do Brasil aproveitou o desenvolvimento de novas tecnologias que auxiliaram o banker a investir no relacionamento e melhorar a experiência dos clientes na gestão do seu patrimônio. Um exemplo é a solução Gestão do Portfólio de Investimentos – disponível no aplicativo Investimentos, do Banco do Brasil, e no autoatendimento pela internet – que consolida toda a carteira e permite uma visão unificada dos ativos. Nele, o cliente tem informações sobre o portfólio, a rentabilidade, a movimentação e liquidez dos recursos.

“É uma experiência completa de assessoramento com o objetivo de cuidar do que é valioso para o cliente, tornando-nos o seu conselheiro de confiança”, afirma Luciane Effting, gerente executiva de private banking do Banco do Brasil.

Fonte: EXAME

Infraestrutura: a hora de investir é agora

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Com concessões em vista, setor pode trazer grandes oportunidades ao país. Nesse cenário, Banco do Brasil oferece prestação de serviços pré e pós-leilão

O momento para a infraestrutura brasileira é propício para investimento. Após o país passar pela dura recessão econômica, que fez com que a taxa destinada para aportes no setor caísse a patamares de apenas 1,8% do PIB nacional, o discurso agora é outro. Pela primeira vez em cinco anos, o Brasil parou de cair no ranking anual de competitividade do Fórum Econômico Mundial e subiu uma posição – passando para a 80ª colocação, entre 137 países. Na área de infraestrutura em transporte, o gráfico também aponta para cima. O suspiro na economia embala o desejo crescente em investimentos no setor.

No âmbito federal, o governo opera por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Já em esferas estaduais, temos exemplos como o de São Paulo, com o Programa São Paulo Segue em Frente, e o mineiro, com o Programa de Concessão de Rodovias de Minas Gerais. Somadas, essas concessões alcançam algo como 62 bilhões de reais.

De acordo com o Anuário do Transporte de 2017, da Confederação Nacional do Transporte (CNT), de 2001 a 2015, a malha viária pavimentada no Brasil evoluiu de quase 171 000 quilômetros para mais de 210 000 quilômetros. E, com a retomada da economia, a expectativa é que esse número não pare de crescer. Atento à importância do setor e à tendência de retomada, o Banco do Brasil oferece a prestação de serviços pré e pós-leilão por meio de assessoria financeira especializada em infraestrutura rodoviária.

Há mais de dez anos atuando nesse mercado, o banco realiza a análise prévia de cada edital e dos estudos apresentados pelo concedente. A assessoria é iniciada durante a fase de análise do edital para a formação da proposta, de modo que o grupo e/ou a empresa interessada a apresente no leilão. “O papel é dar subsídios para que o cliente faça as melhores escolhas”, afirma Eduardo Flores, head de Project Finance em logística do BB, responsável pela parte de infraestrutura rodoviária.

O primeiro passo do banco é entender o edital e demais instrumentos, com foco na alocação de riscos. “Passa-se à análise dos estudos elaborados pelo poder concedente e análise das premissas adotadas pelo investidor. São realizadas projeções e sensibilidades e, então, uma análise completa da viabilidade da rodovia. Então são elaboradas modelagens de diversas alternativas de financiamento, análises de retorno e todo o trabalho necessário para se avaliarem cenários de proposta para o leilão”, explica Flores.

O tempo médio entre a divulgação de um edital e o leilão – realizado em locais como a B3, em São Paulo – é de 100 dias. Nesse período, a assessoria financeira tem uma atuação intensa junto ao cliente.

Já na fase pós-leilão, o foco da assessoria passa a ser a estruturação do financiamento do projeto. O objetivo é trabalhar para maximizar o retorno do projeto; para tanto, buscam-se as melhores alternativas de financiamento disponíveis no mercado. “O BB conta com uma equipe focada integralmente na assessoria de players de rodovias e que tem como ponto forte o bom relacionamento com os agentes de mercado e agentes provedores de crédito, além de toda a expertise para uma análise aprofundada do projeto”, conclui Flores. Tais fatores somam-se ao papel de destaque do BB no financiamento de projetos de infraestrutura.

Fonte: EXAME

Caffarelli: Dezembro terá maior desembolso do ano em crédito no Banco do Brasil

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O mês de dezembro será o de maior desembolso do ano em termos de volume de crédito no Banco do Brasil, disse o presidente da instituição financeira, Paulo Caffarelli. O executivo afirmou que esse fato, além da questão sazonal, já reflete a retomada da economia brasileira.

Caffarelli disse ainda que o crédito foi cedido seja para pessoa física, seja para pessoa jurídica. “A expectativa é de que a situação para os bancos seja melhor em 2018 com uma realidade melhor”, disse o presidente do Banco do Brasil, que participou nesta sexta-feira, 22, da cerimônia de comemoração da migração da Vale para o Novo Mercado, segmento de mais elevadas exigências de governança corporativa da B3.

Fonte: Isto É

Romildo Rolim é o novo presidente do Banco do Nordeste

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Rolim entra no lugar de Marcos Costa Holanda, que foi exonerado nesta quarta-feira, 27

Brasília – O presidente Michel Temer nomeou Romildo Carneiro Rolim para o cargo de presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Ele entra no lugar de Marcos Costa Holanda, que foi exonerado nesta quarta-feira, 27.

Rolim ocupava a diretoria financeira e de crédito da instituição. Na terça-feira, 26, a Coluna do Estadão noticiou que Holanda perdeu força depois de se recusar a atender um pedido do Planalto para nomear o atual superintendente do BNB da Paraíba, Jorge Ivan Costa, para o cargo de superintendente de Logística.

Romildo Carneiro Rolim tomou posse no Banco em 31/07/1989, trabalhou em agência, ocupou cargos técnicos relacionados com atividades de análise e acompanhamento de projetos, gerenciou o Ambiente de Análise e Acompanhamento de Operações de Crédito, a Unidade de Recuperação de Crédito do Ceará (Hoje GERAT-CE), o Ambiente de Controles Internos e o Ambiente de Auditoria Interna.

Contador, Administrador, Especialista em Gestão Empresarial e em Normas Internacionais de Auditoria Interna, Mestre em Avaliação de Políticas Públicas, Rolim possui certificação CPA-10 e CPA-20 (Anbima).

Foi superintendente de Operações Financeiras e Mercado de Capitais e da área de Reestruturação de Ativos.

Fonte: EXAME

Fundação Banco do Brasil investe em projeto voltado a famílias no MS

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Instituto oferece atividades de esporte, cultura e lazer para crianças, adolescentes, jovens e mulheres

Em breve, as famílias atendidas pelo Instituto de Desenvolvimento Humano Social Econômico e Cultural Irmã Emiliana, da cidade de Paranaíba (MS), terão um novo espaço para atividades esportivas, culturais e de lazer. A nova conquista faz parte do projeto “Quadra Viva”, que tem a parceria da Fundação Banco do Brasil.

O projeto vai receber R$ 180 mil para a conclusão da quadra esportiva, ampliação do prédio do Instituto – com cozinha, sala de música e informática – e compra de máquinas, equipamentos e instrumentos musicais. O objetivo é desenvolver talentos, potencialidades e oferecer subsídios para o enfrentamento das situações de vulnerabilidade psicossocial.

A entidade atende 170 crianças em três faixas de idade: de 2 a 5 anos, na educação infantil, por meio do Lar Tereza Spinelli; de 9 a 15 anos, no serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, com oficinas de artes, contação de histórias, música, esporte e lazer; e jovens a partir de 18 anos, nos cursos de capacitação, esportes diversos e artes maciais. O projeto oferece ainda cursos de artesanato para mulheres. As ações desenvolvidas tem o acompanhamento de uma equipe técnica composta por assistente social, psicólogo e educadores sociais.

Sônia Maria Barbosa e seu filho Giovani Gabriel Nunes da Silva, de 15 anos, fazem parte do grupo de beneficiados. Ela escolheu o artesanato, enquanto o filho era atendido no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Lá, a dona de casa aprendeu a fazer tapetes de crochê com barbante. “Eu e meu filho somos gratos por tudo que o projeto fez por nós. Quando cheguei não sabia nem pegar numa agulha e hoje já consigo fazer algumas peças. Meu filho também era muito tímido e hoje está bem mais solto, até aprendeu a fazer bolachas e panetones no projeto. A minha torcida é para que o projeto nunca se acabe, porque ele tem ajudado muito as famílias como a minha”, disse.

De acordo com a freira, Irmã Andrea Ferreira, as portas do Instituto estão abertas para todos, e em especial para as crianças, adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social. “O convênio com a Fundação Banco do Brasil por meio do projeto “Quadra Viva” tem um grande significado para nós, pois nos permitirá melhorar os serviços ofertados pela nossa entidade ao município de Paranaíba. A quadra será um espaço de interação com os participantes das nossas obras, ofertando um serviço de maior qualidade e também com novos focos, como a inclusão digital e o projeto de culinária”, declarou a religiosa.

Fonte: A Crítica

Rossi reestrutura R$ 1,66 bilhão com Bradesco, Banco do Brasil e Caixa

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SÃO PAULO – A Rossi informou há pouco que aprovou um plano de reestruturação de dívidas com bancos. Conforme o comunicado enviado ao mercado, cerca de R$ 1,66 bilhão serão reestruturados com Banco do Brasil, Bradesco e Caixa, os três maiores credores da Rossi.

O principal montante negociado envolve a dívida corporativa de R$ 1 bilhão com Bradesco, com o qual um memorando de entendimento não vinculante foi assinado. Parte do montante devido deve ser amortizado por meio de ativos que já fazem parte das garantias dos financiamentos, e o restante terá os prazos de pagamento estendidos.

Um acordo semelhante foi negociado com o BB, credor de uma dívida corporativa de R$ 250 milhões. No caso específico do banco, a incorporadora terá três anos para reduzir o débito com a venda de imóveis — apartamentos prontos e terrenos.

Segundo fontes do mercado, a Rossi deve ter uma carência de dois anos para iniciar os pagamentos do montante remanescente e dos juros da dívida corporativa. A negociação com os dois bancos representa 90% do endividamento corporativo da empresa.

Já com a Caixa, os R$ 410 milhões reestruturados respondem a contratos de financiamentos de nove obras, que ganharam uma extensão em três anos na data de vencimento.

Segundo o comunicado ainda, os novos empreendimentos serão voltados para o programa governamental Minha Casa, Minha Vida. A Rossi informou também que e o banco de terrenos remanescente terá Valor Geral de Venda (VGV) de R$ 4 bilhões.

Fonte: Valor

Detran-PI faz parceria com BB para parcelamento de multas e taxas

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Multas, IPVA, taxas e todos os elementos exigidos para licenciamento e regularização de veículo poderão ser parcelados.

O Detran (Departamento Estadual de Trânsito) do Piauí e o Governo do Estado firmaram um termo de cooperação com o Banco do Brasil para oferta de crédito para pagamentos de multas e taxas de veículos. Assim, o usuário tem disponíveis opções de desconto para negociar o valor integral e parcelamento em até 48 vezes.

O diretor do Detran-PI, Arão Lobão, explica que correntistas do Banco do Brasil terão disponível crédito para negociar todos os tributos e taxas estaduais. Multas, IPVA, taxas e todos os elementos do licenciamento exigidos para regularização de veículo.

O diretor do Detran-PI, Arão Lobão, disse que há um alto índice de inadimplência entre os motoristas do Piauí. “É nesse sentido que estamos facilitando o acesso a essa regularização, tanto na questão de atendimento quanto na questão financeira”, disse Arão.

Tecnologia
Em entrevista ao Bom Dia Piauí, o diretor do Detran-P destacou ainda que o órgão tem investido em tecnologia, ampliando o setor de informática e possibilitando que o aplicativo “Detran-PI” e os terminais de auto atendimento do órgão funcionem mais rápido.

“Estamos tratando com os bancos e com a Secretaria de Fazenda, gestora dos contratos com o Banco do Brasil, para possibilitar os pagamentos já nos terminais de auto atendimento”, disse Arão Lobão.

Fonte: G1

Pelo segundo dia consecutivo, clientes do BB não conseguem pagar seguro DPVAT

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Segundo a instituição financeira, não há prazo para normalização da operação

No segundo dia de pagamento do seguro DPVAT no Estado, os clientes do Banco do Brasil, mais uma vez, não conseguem realizar a operação. A assessoria de imprensa do banco confirmou que o problema persiste desde terça-feira (26) e que não há prazo para normalização.

Conforme o banco, há um problema técnico na transmissão do arquivo do DPVAT que impede a comunicação entre os sistemas. Nenhum dos clientes está conseguindo realizar a operação. A área de tecnologia está tentando resolver o problema, mas não há prazo para que a situação seja normalizada. Outros pagamentos referentes ao licenciamento, como IPVA e taxa de emissão do documento, podem ser feitos normalmente.

Parte dos clientes do Bradesco também encontrou o sistema instável para fazer o pagamento do DPVAT na terça, mas, conforme o banco, a situação já foi normalizada. Não houve registro de problemas nos demais bancos.

O seguro DPVAT também pode ser pago no Banrisul, Santander, Sicredi e Caixa (lotéricas).

Confira os valores do DPVAT:
Categorias 1 e 2 (carro e camionetas): R$ 45,72

Categoria 3 (ônibus e micro-ônibus): R$ 164,82

Categoria 4 (ônibus e micro-ônibus particulares, oficiais, missão diplomática, corpo consular e órgão internacional): R$ 103,78

Categoria 8 (ciclomotor): R$ 57,61

Categoria 9 (motocicletas, motonetas e similares): R$ 185,50

Categoria 10 (caminhonete, caminhão, caminhão trator, trator de rodas, trator de esteira e trator misto): R$ 47,66

O que é o DPVAT
Criado em 1974, tem a finalidade de amparar as vítimas de acidentes de trânsito em todo o país, independentemente da culpa dos acidentes.

Confira o calendário de descontos máximos do IPVA:
Pagamento até 2 de janeiro
– 3% de desconto pela antecipação e máximo de 24,73% para quem tiver o benefício de Bom Motorista e Bom Cidadão. Vale apenas para o pagamento integral do valor.

Pagamento até 31 de janeiro
– 3% de desconto pela antecipação e máximo de 22,40% para quem tiver o benefício de Bom Motorista e Bom Cidadão. Nesse período pode ser feito o pagamento do valor integral ou da primeira parcela.

Pagamento até 28 de fevereiro
– 2% de desconto pela antecipação e máximo de 21,60% para quem tiver o benefício de Bom Motorista e Bom Cidadão. Pode ser feito o pagamento integral, da segunda parcela ou do saldo.

Pagamento até 29 de março
– 1% de desconto pela antecipação e máximo de 20,80% para quem tiver o benefício de Bom Motorista e Bom Cidadão. Pode ser feito o pagamento integral, da terceira parcela ou do saldo.

Pagamento até 23 de abril
– Valor integral, sem desconto

Vencimento conforme o final da placa
Placa com final 1 – 2 de abril de 2018
Placa com final 2 – 4 de abril
Placa com final 3 – 6 de abril
Placa com final 4 – 9 de abril
Placa com final 5 – 11 de abril
Placa com final 6 – 13 de abril
Placa com final 7 – 16 de abril
Placa com final 8 – 18 de abril
Placa com final 9 – 20 de abril
Placa com final 0 – 23 de abril

Fonte: GZH

Ex-presidente do BC: “Extremos não terão essa importância toda na eleição”

Publicado em: 21/12/2017

Formulador do Partido Novo, Gustavo Franco diz que todos os candidatos estão querendo se aglutinar no centro

Rio de Janeiro — Em vez de um Lexotan, Gustavo Franco oferece um contraponto a quem está preocupado que 2018 seja o ano de Lula ou Bolsonaro. “Eu e o mercado não estamos preocupados com a eleição por um motivo muito simples: todos os candidatos estão querendo se aglutinar no centro. O Bolsonaro quer ser liberal. O Lula sabe que só ganha se conquistar a classe média, e que, se ele ficar no discurso de ódio e vingança, não vai dar. Esses ‘extremos’ não são extremos coisa nenhuma. Podem até ser nos costumes, mas na economia, não.” Para o ex-presidente do Banco Central e um dos pais do Plano Real, os preços dos ativos no mercado financeiro – a curva de juros e a projeção de inflação para períodos depois da eleição – não mostram grandes rupturas nas expectativas. “As curvas indicam que tem chance de a coisa dar certo.”

Agora, Gustavo está arregaçando as mangas como presidente da Fundação Novo, coordenando o programa de governo que o Partido Novo e seu candidato, João Dionísio Amoedo, apresentarão no ano que vem. “Acho que o João vai surpreender. Todo mundo fala da importância das máquinas partidárias, mas se esquece que estamos no mundo das redes sociais.” Gustavo sente que há um espírito de ruptura no ar até nas noites de autógrafo de seu livro mais recente, A moeda e a lei, um calhamaço de 740 páginas que conta a história das moedas brasileiras entre 1933 e 2013. “Na fila do autógrafo, uma de cada duas pessoas tem menos de 20 anos, e dois terços delas perguntam sobre o bitcoin.” E o que ele responde? Veja na entrevista a seguir.

Temos dois candidatos dos extremos do espectro político à frente das pesquisas, e o centro parece pulverizado. Você está otimista de que o centro vai se aglutinar ao redor de um nome?
Estou confiante que os extremos não terão essa importância toda. O voto extremado é minoritário, ainda que convicto. Por isso aparece com destaque nas pesquisas distantes da eleição, quando em torno de três quartos das pessoas ainda não decidiram, e todas essas estão no centro. É claro que o centro não vai se aglutinar, pois mesmo os partidos individuais estão divididos. Como dizia Machado de Assis, “Basta ser partido para não ser inteiro”. É uma oportunidade maravilhosa para as ideias pró-mercado aparecerem com a sua própria face, e não como correntes secundárias de um ou mais partidos sem identidade ideológica.

O liberalismo econômico – a ideia de um Estado menor e mais eficiente – já é bem recebido pelo cidadão médio?
Convém não subestimar o cidadão médio e também a força das mensagens trazidas pelos escândalos de corrupção, sobretudo o “petrolão”. A ideia de que o “governo grande” existe apenas para alimentar seus apaniguados nunca foi tão popular e tão fácil de entender. O cidadão médio pode ter preguiça do debate ideológico conceitual, mas entende muito bem o que se passa nas páginas policiais, que é onde foi parar a ideia de “Estado redentor”. O que passou na Petrobras foi uma aula sobre os vícios do Estado intervencionista. Nenhuma explicação sobre o liberalismo poderia ser tão clara.

Você disse que considera o Banco do Brasil uma estatal pronta para ser vendida, mas que Itaú e Bradesco não deveriam ser os compradores, dado o nível de concentração bancária que já existe. No entanto, a experiência dos bancos internacionais no Brasil não sugere um histórico de sucesso. A venda do BB atrairia os maiores bancos do mundo?
Sim, o BB é uma empresa aberta, transparente e arrumada, com valor de mercado beirando R$ 90 bilhões, e que idealmente poderia ser privatizado como “corporation”, sem que se descaracterize ou mude de bandeira. Não é necessário, portanto, que haja um banco estrangeiro controlador. Pode ser um grupo, um consórcio, até mesmo nacional. Só não pode ter nesse grupo os outros bancos grandes brasileiros.

Quais seriam os benefícios de uma eventual privatização do BB?
Além do dinheiro para o Tesouro, que teria de ser usado para o cancelamento de dívida, esse novo BB privado perderia as amarras que hoje retiram a sua eficiência. Mais ainda: ele passaria a ter a capacidade real de atacar seus concorrentes. Os bancos públicos costumam ser o “café com leite” do mercado, os que fixam preços sempre altos para os serviços e para o crédito, em razão de sua ineficiência, o que apenas beneficia os privados. E com isso ninguém precisa se preocupar com o cliente. É fundamental que se crie uma tensão competitiva nesse mercado para que se beneficie o personagem sempre esquecido nessa indústria, que é o consumidor.

Você está no conselho do Nubank no Brasil. Dadas as características do mercado brasileiro, é possível que o impacto das fintechs na desintermediação financeira seja apenas marginal, e que elas não mudem o jogo?
Acho que a tecnologia e as fintechs vão mudar o jogo e para muito melhor. O dinheiro, afinal, é apenas uma tecnologia de pagamento, e suas expressões, formatos e possibilidades só fazem se ampliar. Existem inúmeras formas inovadoras de dar crédito, de tomar depósitos, de fornecer serviços bancários, de dinamizar circuitos de pagamentos e de melhorar um aspecto essencial do sistema: a experiência do usuário. As facilidades tecnológicas são contagiosas porque todos querem serviços financeiros melhores, mais baratos, mais disseminados e inclusivos. O sistema existente não apenas é concentrado no básico, como se integrou verticalmente em inúmeras direções. Os bancos são donos das maiores credenciadoras, como Rede, Cielo e GetNet, e com isso criam barreiras de entrada que nem sempre ficam muito claras para as autoridades.

Apesar do descrédito generalizado na política, a experiência do Partido Novo mostra um nível sem precedente de gente querendo entrar na política. Você acredita que o Congresso será renovado em larga escala no ano que vem?
De fato, há algo novo no ar e não é apenas o Partido Novo. Há uma gigantesca insatisfação com a política e, sobretudo, com os partidos, e daí a explosão na quantidade de organizações civis, grupos de debate e de militantes de si mesmos nas redes sociais. Todos ávidos pela renovação política, mas poucos deram o segundo passo, que é o de jogar o jogo partidário: organizar um partido político para atuar nas arenas onde a política realmente acontece.

Mas, afinal, a política vai mudar?
Essas entidades novas e a importância da internet — das redes sociais, sobretudo — vão mudar muita coisa na política, mas os atores serão os partidos. Não se pode antecipar o tamanho da renovação, mas eu tenho certeza de que vamos ter uma bancada diferente no Parlamento, mais sintonizada com os anseios da sociedade no tocante à integridade, à responsabilidade fiscal e aos valores de uma economia de mercado, isto é, a livre iniciativa, empreendedorismo e concorrência.

Como será o processo de construção do programa de governo do Partido Novo?
A gente quer colocar no ar uma plataforma eletrônica para interação, engajamento e mobilização de filiados e simpatizantes. E construir as opções programáticas como uma espécie de acervo vivo, permanentemente em discussão, e disponível junto com estudos, ideias e experiências de filiados e simpatizantes. Enxergamos a Fundação Novo como um veículo para esse processo. Há casos interessantes no exterior, motivados pelo desejo de se renovar as práticas políticas. Temos que inovar nesse terreno.

Depois da Previdência, cujo esgotamento ameaça a capacidade do Governo de respeitar o próprio teto constitucional dos gastos, quais devem ser as prioridades na extensa agenda de microrreformas do Brasil?
A primeira reforma é transformar a ideia de reforma em rotina. O governo deve promover dinamismo e inovação durante todas as horas do dia, e não episodicamente em “reformas” que supostamente “encerram” os problemas. No terreno de microrreformas, um bom sistema para se adotar é o de olhar muito objetivamente e de forma sistemática para os temas cobertos pelo relatório “Doing Business” do IFC. São as melhores práticas mundiais, e são essas que devemos buscar, e em todos aqueles temas. Os temas tributários e trabalhistas devem receber muita atenção, pois são as áreas onde nossos índices são os piores e, portanto, são maiores os ganhos em eficiência e produtividade decorrentes de mudanças.

Uma reforma tributária que desonerasse o cidadão permitiria que ele consumisse ou economizasse mais, gerando um ciclo virtuoso. Quão longe estamos disso?
Sim, nosso sistema está sobrecarregado de impostos indiretos criados em diferentes camadas, sobrepostas umas sobre as outras, com as piores consequências distributivas e elevando consideravelmente a complexidade do sistema. Somos o pior país do mundo quando se trata do tempo dedicado ao cumprimento das obrigações tributárias, incluídas as obrigações acessórias. Isso é simplesmente uma vergonha. Há muito o que fazer para simplificar e para aumentar a equidade, e a tarefa é ainda mais difícil quando iniciada num contexto de deficits e dúvidas sobre a sustentabilidade do Estado. Tudo pode ficar mais fácil se o objetivo declarado for o de reduzir o tamanho do Estado.

O bitcoin virou uma febre. O que você tem dito aos que perguntam sobre essa nova, digamos, classe de ativos?
Do ponto de vista de fundamento, isto é, do motivo para alguém querer transacionar em bitcoin, o único fundamento que eu consigo enxergar é a necessidade de anonimato. Agora, todo o almanaque de truques sujos dos corretores está aparecendo aí, porque é um mercado sem regulação, sem supervisão. Sem entrar no mérito do preço, se está correto ou não, a chance de malandragem é muito alta.

Fonte: Correio Braziliense

Rui quer que BB cumpra ‘mais rápido possível’ decisão sobre R$ 600 mi

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O governador garantiu ainda o pagamento em dia do 13º salário dos funcionários públicos

O governador Rui Costa (PT) tem pressa na liberação dos R$ 600 milhões contraídos em empréstimo do Estado com o Banco do Brasil. Após decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que determinou o depósito pela instituição financeira, o petista cobrou celeridade.

“Fomos à Justiça e tivemos uma vitória importante. O dinheiro vai ser 100% para o interior e vamos construir estadas, escolas e unidades de saúde. Espero que o Banco do Brasil cumpra o mais rápido possível a decisão judicial”, afirmou o petista, nesta terça-feira (19), em entrevista à Record.

O governador garantiu ainda, mais uma vez, o pagamento em dia do 13º salário dos funcionários públicos. “Mais um ano de realização. Enquanto outros Estados atrasam, nós aqui na Bahia conseguimos manter o cronograma”, comparou.

Homologação total de acordo sobre planos econômicos deve ficar para 2018

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski disse hoje (19) que deve ficar para o ano que vem a homologação mais abrangente do acordo financeiro entre a Advocacia-Geral da União (AGU), representantes de bancos e associações de defesa do consumidor para encerrar os processos na Justiça que tratam sobre perdas financeiras causadas a poupadores por planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.

Lewandowski é relator de uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que deve atingir todas as ações que tramitam no Judiciário sobre o assunto. Mesmo que o ministro conceda a liminar antes do fim do ano, a decisão final deverá ser do plenário. Ontem (18), o ministro Dias Toffoli homologou os primeiros acordos, mas a decisão teve efeito somente para as ações que envolvem o Banco do Brasil e o Itaú.

De acordo com Lewandowski, para decidir sobre a validade do acordo na ação de sua relatoria, é preciso manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e o pronunciamento final do plenário da Corte, que entrará em recesso amanhã (20) e só voltará a ser reunir em fevereiro de 2018.

“Eu penso que em um processo subjetivo o juiz poderia homologar o acordo entre as partes, mas num processo objetivo, uma ADI [Ação Direta de Inconstitucionalidade], ADPF, quem é o juiz natural é o plenário. O plenário é que tem de decidir”, disse o ministro.

Poupadores

O acordo prevê pagamento à vista para poupadores que tenham até R$ 5 mil a receber. Já os que tem saldo entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, receberão em três parcelas, sendo uma à vista e duas semestrais. A partir de R$ 10 mil, o pagamento será feito em uma parcela à vista e quatro semestrais. A correção para os pagamentos semestrais será feita pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O acordo também prevê descontos para poupadores que receberão quantia superior a R$ 5 mil. O deságio varia conforme o saldo e começa em 8% para aqueles que receberão entre R$ 5 mil e R$ 10 mil; 14% para os que receberão na faixa de R$ 10 mil a R$ 20 mil; e 19% para investidores que têm direito a receber mais de R$ 20 mil.

Fonte: Agência Brasil

Ex-presidente da Petrobras e do BB, Aldemir Bendine, decide romper o silêncio e falar com Moro

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Aldemir Bendine decidiu romper o silêncio. O ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil pediu para ser interrogado novamente em processo da Operação Lava Jato.

Bendine havia sido acusado por Marcelo Odebrecht, que informou ter feito pagamentos de U$ 3 milhões a ele por meio do publicitário André Gustavo Vieira. O ex-presidente da Petrobras havia ficado em silêncio durante o seu primeiro interrogatório, em novembro, mas agora a defesa afirmou que ele está disposto a falar.

O pedido foi aceito e Aldemir será ouvido pelo juiz Sergio Moro no próximo dia 16 de Janeiro.

Aldemir Bendine esteve à frente do Banco do Brasil entre abril de 2009 e fevereiro de 2015, quando deixou o cargo no banco para assumir a presidência da Petrobras. O executivo renunciou ao cargo de presidente-executivo da Petrobras em carta enviada ao Conselho de Administração em maio de 2016.

Fonte: Conexão Política

Governo Temer atrasa mais de R$ 1 bilhão em repasses ao Estado da Bahia

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Atrasos seriam retaliação política articulada com o prefeito de Salvador ACM Neto, afirmam parlamentares

A Bahia já deveria ter recebido R$ 1,7 bilhão em repasses do governo federal para investimentos em áreas como mobilidade, infraestrutura, saneamento básico e até combate à seca. De acordo com denúncias feitas por parlamentares baianos como o senador Otto Alencar (PSD) e a senadora Lídice da Mata (PSB) em discursos no Congresso, a retenção dos recursos seria uma retaliação política.

“Depois de ter assinado o empréstimo da Bahia de R$ 600 milhões, de ter saído no diário oficial, de já ter uma assinatura do Banco do Brasil com o governador Rui Costa, até agora o Banco do Brasil ainda não depositou esses recursos e as notícias que temos é que o DEM [partido do prefeito de Salvador ACM Neto] ameaça romper com o governo se ele não barrar o empréstimo da Bahia”, denunciou a senadora Lidice da Mata.

Os R$ 600 milhões de empréstimos, via Banco do Brasil, seriam utilizados para investimentos em infraestrutura, saúde e educação. Ainda de acordo com o senador Otto Alencar, seria uma contrapartida à Bahia, que não teve nenhuma vantagem no processo de renegociação das dívidas dos estados. “A Bahia, naquela renegociação não teve nenhuma vantagem. O que foi que o governo acertou? Um empréstimo do Banco do Brasil de R$ 600 milhões de reais. Esse empréstimo foi assinado pelo presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli”, disse o parlamentar em discurso na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele cobrou a liberação dos recursos que havia sido publicada no dia Diário Oficial da União no dia 21 de agosto, porém, não foram creditados na conta do Estado. “Se estabeleceu um cerco do governo federal à Bahia”, afirmou.

Tanto o partido Democratas (DEM) quanto o governo Federal negam qualquer tentativa de boicote e atribuem o atraso no empréstimo à burocracia e dificuldades técnicas. Entretanto, o Secretário da Casa Civil do Estado Bruno Dauster, reafirmou ao Brasil de Fato que todas as justificativas técnicas para liberação do empréstimo foram cumpridas: “recentemente, numa vinda a Salvador, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tentou dar como desculpa que estaria faltando alguma justificativa técnica. Isso não é verdade, porque já tinha sido recebida uma resposta do Banco do Brasil onde era dito que já estava completa toda a parte de exposição técnica relativa ao contrato”.

Além dos R$ 600 milhões, segundo o Secretário, há outros valores retidos a exemplo dos R$ 335 milhões que seriam investidos nas obras do metrô de Salvador. Dauster afirma, porém, que não haverá atrasos nessa obra: “não houve interrupção porque os nossos mecanismos de garantias, através do Fundo Garantidor e de recursos próprios permitiram que nós continuássemos tocando a obra apesar desse dinheiro não ter sido transferido. 100 milhões já foram cobertos já pelo nosso Fundo Garantidor e os outros acabaremos pagando, se for necessário, para a obra não parar”, disse.

Fora de Salvador, são mais de 200 municípios do semiárido atingidos pela retenção de verbas. De acordo com Dauster, há atraso de R$ 25 milhões que seriam para a realização do abastecimento de água com carros-pipa em áreas atingidas pela seca.Pelo menos R$ 15 milhões já deveriam ter chegado.

Outras áreas atingidas são o saneamento básico e o sistema de esgotamento (atraso de R$ 24,7 milhões), impactando municípios como São Félix do Coribe, Itaberaba e Feira de Santana e Reforma Agrária (R$ 53 milhões). “Em resumo, nós temos algum valor da ordem de 1 bilhão. No detalhe, eu poderia te dizer que é um valor de 1 bilhão e 37 milhões, entre os quais os 600 milhões do Banco do Brasil, que nós estaríamos utilizando. Ao mesmo tempo, se você abrir o diário oficial diariamente há liberação para vários estados e vários municípios”, disse o secretário.

Edição: Elen Carvalho

Fonte: Brasil de Fato

BB é obrigado a fazer concurso público para cargos de nível superior

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Decisão judicial passa a valer de imediato. Ocupantes atuais dos cargos vão permanecer nas funções

A Justiça do Trabalho decidiu, em ação civil pública (ACP) movida pelo Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF): o Banco do Brasil S.A. não pode realizar concurso interno para ascensão na carreira, devendo promover certame público com a previsão específica para as funções que o banco deseja contratar.

A ação é fruto de investigação do MPT, a qual constatou a prática ilícita no Banco do Brasil. Até então, os cargos de nível superior como os de advogado, engenheiro, arquiteto, entre outros, eram providos por meio de seleção interna. Contudo, os empregados que concorrem a essas vagas foram aprovados em concurso de nível médio, para o cargo de escriturário.

“É evidente que não se pode considerar progressão na carreira o fato de que um escriturário (nível médio), após mera promoção passe a desempenhar as funções de engenheiro ou advogado (nível superior), por exemplo. Não há nenhuma afinidade entre as atividades, o nível de especialidade e a formação exigidos são totalmente diversos”, explica o procurador Sebastião Vieira Caixeta.
O relator do processo, desembargador Ribamar Lima Junior, concordou com a tese ministerial e lembrou que, mesmo “promovido” a uma função de nível superior, com alto grau de subjetividade, o empregado fica sujeito, a qualquer tempo e a critério da instituição, a ser “devolvido” ao cargo de escriturário.

“Não posso discordar do MPT quando diz que o procedimento caracteriza ‘enviesada ascensão funcional’, pois está claro que engenheiros, arquitetos, contadores, analistas de TI e advogados, por exemplo, não podem ser considerados integrantes da mesma carreira administrativa dos escriturários, daqueles se exigindo trabalho totalmente diverso, geralmente mais complexo e/ou estratégico e, ainda, escolaridade superior”.

Para o magistrado, “mesmo que se considerasse que a carreira é única, forçoso seria reconhecer que apenas alguns, em detrimento de outros, conseguem, simplesmente, ascender, sem necessidade de concorrer com todo e qualquer interessado na vaga. E observe-se que mesmo estes privilegiados, que não realizam, necessariamente, um trabalho de especial fidúcia, podem perder a vantajosa situação a qualquer momento, ao livre arbítrio de seu empregador”, concluiu.

Efeitos ex nunc
A Terceira Turma do TRT-10 reformou a Sentença anterior – a qual determinava o retorno de todos os empregados ao cargo de escriturário e a realização de concurso público para provimento das vagas de nível superior –, por entender que “muitos empregados já ocupam a função há décadas, consolidando-se uma estabilidade financeira e social que não pode ser desconsiderada”.

Outro argumento utilizado é de que a determinação causaria ao banco um “grave e incontornável caos administrativo”, pois a instituição necessitaria de algum tempo para recrutar e treinar novos trabalhadores.

Com o novo julgado, a decisão passa a conferir efeitos ex nunc – a partir de agora –, não afetando os empregados que atualmente ocupam as funções de nível superior.

Liminar
O acórdão da terceira turma declarou nula a norma interna do banco que dá suporte às designações irregulares para o exercício de cargos de nível superior.

Para o desembargador Ribamar Lima Junior, “não mais poderão ser designados escriturários para ocupar funções específicas de nível superior com amparo nessa instrução normativa, a partir do julgamento destes recursos”.

O MPT conseguiu a antecipação de tutela para proibir, desde já, a nomeação de escriturários para as profissões de nível superior, devendo haver prévia aprovação em concurso público para a área específica.

Se descumprir o comando judicial, o banco pagará multa diária de R$ 5 mil. (As informações são do MPT DF/TO)

Fonte: Metrópoles

Call center do BB vai abrir até 5 mil empregos em Salvador

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Uma boa notícia para quem mora em Salvador e região. O call center do Banco do Brasil vai passar a funcionar na capital e serão gerados 5 mil empregos diretos, e a mão de obra será treinada pela prefeitura de Salvador, em parceria com o Senac.

A notícia positiva para a Bahia foi divulgada ontem pelo prefeito ACM Neto, durante apresentação do programa Salvador 360 a empresários paulistas na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O Banco do Brasil possuía em Salvador apenas uma unidade de teleatendimento, com 1,5 mil empregados. Mas a partir de março de 2018, toda a parte de telecobrança do Banco do Brasil para o país inteiro também será feita a partir do call center instalado em Salvador.

“Já abrimos mão de R$ 65 milhões em impostos dentro do Salvador 360. E esse call center é um investimento importantíssimo pela geração de emprego e renda que irá proporcionar”, afirmou o prefeito.

O call center vai funcionar na Rua Silveira Martins, no bairro do Cabula, no mesmo prédio onde ficava a Oi.

O processo seletivo deve ser feito em parceria com o Serviço Municipal de Intermediação de Mão de Obra (Simm). Mas ainda não há informações sobre o inicio da seleção que deve começar acontecer até Março de 2018.

Com informações do A Tarde.

Pesquisa do Idec mostra que tarifa bancária subiu bem mais que inflação

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O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Idec, divulga pesquisa inédita sobre o reajuste das tarifas cobradas pelos cinco maiores bancos do País: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander. A constatação foi a de que os valores tanto de tarifas avulsas como de pacotes de serviços subiram bem acima da inflação, no período de novembro de 2016 a outubro deste ano.

O levantamento mostrou que entre os 58 pacotes de tarifas, oferecidos por esses bancos, 50 deles subiram de preço. O maior reajuste, de 78,88%, foi aplicado pela Caixa em seu “pacote Convencional” que subiu de R$ 25,10 para R$ 44,90. Na média, a correção dos pacotes pesquisados ficou em 12,6%, o que é 4,6 vezes a inflação do período, que ficou em 2,70%.

O reajuste em si não deve ser analisado de forma linear, porque embora a Caixa tenha aplicado um forte reajuste, esse seu pacote teve o preço ajustado ao de mercado. Confira:

agebb

Em relação às tarifas avulsas, o reajuste médio no BB ficou em 10,07%; no Bradesco, 5,12%; na Caixa, 14,56%; no Itaú, 4,87%; e no Santander, 3,10%.

Balanços divulgados pelo setor financeiro, neste ano, mostram que os bancos têm conseguido melhorar seus resultados tanto pela redução de provisões de perdas com a inadimplência como pelo aumento de suas tarifas.

Melhoria na regulamentação

Para a economista responsável pela pesquisa, Ione Amorim, o aumento acentuado de preço, sem ter uma contrapartida de melhorias nos serviços prestados, “sinaliza a necessidade de aprimoramento das normas de regulação, incluindo os critérios de reajuste”.

Também chama atenção, como resultado da pesquisa, o fato de que bancos como o Itaú, Bradesco e Banco do Brasil, que já trabalhavam com serviços digitais, muitos deles gratuitos, tenham deixado de oferecê-los para novas contratações, sem justificativas. A especialista lembra que pelas normas do Banco Central, os pacotes criados não podem ser interrompidos antes de um período de 180 dias. Esses mesmos bancos relançaram suas contas virtuais, mas com tarifas mensais.

Segundo Amorim, “os elevados reajustes aplicados pelos bancos, o alinhamento dos preços dos pacotes padronizados, a baixa concorrência e a suspensão das contas digitais expõem os consumidores a práticas abusivas”.

Ela destaca, ainda, uma prática comum no momento da abertura de contas, em que são oferecidos os pacotes sem considerar as reais necessidades do consumidor, mas apenas o perfil de renda. Com isso, o correntista acaba contratando serviços caros que sequer serão utilizados. “ Uma prática também frequente é a falta da oferta dos pacotes padronizados e negativa dos serviços essenciais pelos bancos”.

Tarifa zero

Nem todo mundo sabe, mas por determinação do Banco Central, os bancos devem oferecer um pacote de serviços essenciais sem cobrança de tarifa.

O cliente tem direito gratuitamente a fazer 4 saques no caixa por meio de cheque ou cheque avulso, ou no terminal de autoatendimento, um cartão de débito, 2 extratos por mês, consulta ilimitada pela internet, 2 transferências para contas do mesmo banco e compensação de cheques, além de um talão com 10 folhas de cheques, desde que não tenha o nome nas listas de proteção ao crédito.

O correntista tem direito ainda a um extrato consolidado com os valores cobrados no ano anterior relativos a tarifas que deve ser entregue até 28 de fevereiro de cada ano. Ao usar esse pacote de serviços gratuito, o correntista precisa ficar atento para não ultrapassar esses limites, pois cada transação excedente terá cobrança individual.

Segundo o Banco Central, saques em terminais de autoatendimento feitos em intervalo de até 30 minutos são considerados como único evento. Quem tem necessidade de outros serviços além dos essenciais deve optar pelos pacotes padronizados existentes no mercado, que oferecem oito tipos de serviço.

Fonte: Estadão

BB anuncia mudanças em quadro, mas não reestruturação

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Apesar da expectativa quanto ao anúncio de uma nova reestruturação no Banco do Brasil, a reunião do Conselho de Administração realizada nesta segunda-feira, dia 18, terminou apenas com algumas mudanças de cadeiras. Até então gerente executiva da instituição, Carla Nesi foi promovida à diretora de clientes. Simão Kovalski, que comandava esta área, migrou para a diretoria de reestruturação de ativos no lugar de Adriano Meira Ricci, que assumiu a diretoria de micro e pequenas empresas. Isso porque o responsável pela área, Edmar Casalatina, se aposentou.

Agora não
Ao que parece, nenhuma mudança mais profunda no BB deve ser anunciada em 2017. Rumores que circulam, principalmente, nos corredores do banco davam conta de possíveis enxugamentos no quadro de talentos e até mesmo um programa de demissão voluntária (PDV).

Conflito
A expectativa quanto a algum anúncio aumentou após o BB vetar a participação do conselheiro Fabiano Félix, eleito pelos trabalhadores para o colegiado, da reunião do Conselho. No entanto, há previsão legal para que o representante dos funcionários do banco não participe de discussão sobre temas de gestão de pessoas por conflito de interesse. Procurado, o BB não comentou.

Fonte: Estadão