Bancários do Rio dizem que Itaú está preparando a privatização do BB

Publicado em: 31/08/2017

“Colocaram a raposa no galinheiro dos ovos de ouro”. O ditado popular explica, segundo o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, com exatidão o que vem acontecendo dentro do Banco do Brasil, para atender interesses privados, mais precisamente, do Itaú.

Em 2016 foi contratada, sem licitação, a Falconi Consultores de Resultados, para preparar o desmonte do BB, chamado oficialmente de “reestruturação”. O trabalho desta empresa, ainda de acordo com o sindicato, é enxugar a estrutura do banco público, preparando-o para a privatização, política do governo Fernando Henrique Cardoso, retomada pelo seu aliado, Michel Temer.

Entre os membros do Conselho de Administração da Consultoria Falconi está Pedro Moreira Salles, à época da contratação presidente do Conselho de Administração da holding Itaú Unibanco, atualmente presidente do Conselho Diretor da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

De acordo com o conteúdo disponibilizado pelo Sindicato dos Bancários, o absurdo é um banco privado conduzir as políticas de um banco público, que tem um papel estratégico, o de fomentar o desenvolvimento econômico e social do país. No mínimo, como afirma o sindicato, a situação configura um conflito de interesses, já que o desmonte da rede de agências, com extinção de milhares de postos de trabalho, abriu espaço para os bancos privados, entre eles o próprio Itaú.

A primeira fase da reestruturação resultou no fechamento de 402 agências, extinção de 9.400 postos de trabalho e redução salarial drástica que atingiu quase 4 mil funcionários. A mesma consultoria está fazendo o mapeamento dentro da Diretoria de Tecnologia do banco, um setor altamente estratégico a cujas informações o setor privado está tendo acesso.

Seguindo a linha de “mãos de tesoura” da Falconi, de corte dos custos, há o temor de extinção de funções, abrindo espaço para a substituição de funcionários concursados por trabalhadores precarizados de empresas terceirizadas.

O que diz a AGEBB

A AGEBB acompanha com atenção os desdobramentos da notícia, que não chega a ser novidade alguns dirigentes, como o 1º vice-presidente e diretor Jurídico da AGEBB, Levi Gomes de Oliveira. “Já venho debatendo esse assunto do Itaú monitorar o BB desde 2014, quando começaram os primeiros direcionamentos do banco para a tal reestruturação”, afirma Levi. Confira a matéria completa na edição 128 do AGEBB Notícias, que circula em setembro.

Segundo entrevista do presidente Paulo Caffarelli à grande imprensa, o BB está em uma busca incessante pela redução de despesas, mas não há nenhuma orientação para novos cortes de postos de trabalho. “Hoje o BB é o ativo mais fácil para o governo federal vender. A Petrobras está enrolada com todas as ocorrências que têm, com registro de prejuízos e diretores na Lava-Jato. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, até por falta de controle e compliance, é mais difícil ser colocada no mercado. Assim, o BB é a joia da coroa para ser vendida e privatizada”, diz o diretor Jurídico da AGEBB.

Fonte: Core Group com Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro

BB é convidado para aderir a projeto de intimações e citações eletrônicas no CE

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O Banco do Brasil (BB) foi convidado a aderir ao projeto de intimações e citações judiciais de forma eletrônica. Nesta quarta-feira (30/08), a Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua apresentou, em reunião no órgão, uma proposta sobre o assunto ao departamento jurídico da instituição financeira, que avaliará a questão e responderá até o próximo dia 11, sobre a adesão.

“O Banco do Brasil analisará o projeto com entusiasmo e otimismo, uma vez que a nova sistemática de citação e intimação eletrônica propiciará maior segurança, agilidade e economicidade, além da mitigação do risco de perda de prazo processual com a possibilidade de efetivação de um gerenciamento eficaz, ante a centralização do recebimento dos atos judiciais de forma eletrônica. Pode-se afirmar que é interesse do Banco aderir e celebrar o convênio com a maior brevidade possível”, afirmou o supervisor jurídico do BB no Ceará, Mauro Chaves.

O diretor do Fórum, juiz José Ricardo Vidal Patrocínio, afirmou que a iniciativa “representa ganho de tempo, mais segurança na tramitação desses documentos e uma economia muito grande em relação a despesas com correio e papel”.

O diretor do Departamento de Informática do Fórum, Leandro Taddeo, destacou as reduções de custos, o melhor gerenciamento de prazos e a celeridade obtidos com o mecanismo. “Eles [BB] têm a garantia do recebimento bem mais eficiente das intimações e citações. Ao mesmo tempo, economizamos papel, combustível e transporte, o que se reverte em ganho ambiental”, lembrou.

Outras grandes instituições já são intimadas e citadas por meio eletrônico: a Enel (antiga Coelce) e a Seguradora Líder (administradora do Seguro DPVAT). Segundo o diretor do Fórum, as próximas empresas a conhecerem a proposta serão Bradesco, Unimed e Hapvida, que estão sendo convidadas a participar de reuniões semelhantes agendadas para setembro. “A ideia é expandir para o maior número possível de grandes empresas”, adiantou.

Fonte: Poder Judiciário do Ceará

TRT suspende decisão de juíza que deu bronca no BB por defesa de 113 páginas

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O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF e TO) suspendeu a decisão de uma juíza do Distrito Federal que havia dado “bronca” na equipe de advogados do Banco do Brasil que apresentou uma defesa de 113 páginas em um processo trabalhista.

A juíza Elisangela Smolareck, da 5ª Vara do Trabalho de Brasília, havia determinado que o banco enviasse uma “versão enxuta da defesa”, uma petição de, no máximo, 30 páginas, sob pena de multa de R$ 30 mil. Para a magistrada, o documento de mais de 100 páginas atentava contra a “dignidade” da Justiça.

Os advogados do banco protestaram contra a decisão, e a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) entrou com um mandado de segurança junto à Presidência do TRT-10 para anular a ordem de Smolareck.

No último dia 24, o juiz Gilberto Augusto Leitão Martins derrubou a decisão da juíza. Para ele, “se por um lado a decisão não prejudicou a defesa, por outro ela não poderia ignorar o fato de que os advogados têm o direito de fazer a petição do tamanho que acham mais adequado”.

Textão liberado

Ao analisar o pedido da OAB-DF, o juiz Leitão Martins ressaltou que, mesmo com um grande número de páginas, uma peça de defesa não atenta à dignidade da Justiça, como havia afirmado a juíza da 5ª Vara do Trabalho de Brasília.

“Acrescento que eventual prolixidade de peça processual, conquanto censurável, não se traduz em atentatório à dignidade da justiça, na forma das hipóteses assinaladas no art. 774 do CPC/2015”, disse o juiz.

Para a juíza Elisangela Smolareck, o processo analisado – sobre desvio de função no BB – não demandava o número de páginas apresentadas pela defesa. Na ata de audiência, ela falou sobre “a arte de escrever”.

“[…] Constitui desrespeito ao Poder Judiciário, tão abarrotado de processos (especialmente contra a empresa reclamada), em que o juiz precisa ater-se aos elementos realmente necessários ao deslinde da lide”, afirmou a juíza.

Para os advogados do Banco do Brasil, “compete à defesa contestar especificamente todos os pedidos, não cabendo a impugnação genérica da inicial, sob pena de serem considerados incontroversos os fatos aduzidos na inicial”.

O juíz Leitão Martins, ao anular a decisão de Smolareck, disse ainda que “o Juízo de Origem deve receber a defesa apresentada pela impetrante/reclamada, sendo necessário remarcação do ato processual destinado à apresentação da defesa pelo reclamado, conforme determina a CLT, art. 847”.

A multa estabelecida pela juíza também foi retirada.

Fonte: G1

“Não vamos cometer o mesmo erro do passado com o juro”, diz Caffarelli

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, diz que o banco continua com “papel significativamente público”, mas não pode cometer os mesmos erros do passado. “Tem como posicionar um patamar de juros, mas, se você baixar de uma forma que o mercado não te acompanha, está destruindo valor para os acionistas”, diz. A União é a maior acionista do banco. Nas gestões dos presidentes Lula e Dilma, os bancos públicos assumiram duas tarefas: ampliaram a oferta de crédito para estimular a economia e lideraram uma competição mais aguerrida com as instituições privadas, para forçá-las a reduzir os juros.

O que levou o BB a revisar a expectativa de projeção de crédito para retração em vez de crescimento?

Existia uma expectativa de que o primeiro semestre de 2017 seria melhor do que foi. Não só nossa. O guidance (metas) do Bradesco mudou. O do Itaú também. Nós não dimensionamos essa crise da maneira como deveríamos. É uma crise que demorou 20 trimestres para começar a retomada, diferente de qualquer uma do passado. Na crise de 2009, tivemos 380 empresas que foram para a recuperação judicial e nessa crise já passou de 4 mil. A retomada se dá de uma forma mais vagarosa. Agora, a robustez das políticas está sendo bem feita. Não se faz isso do dia para a noite. A reforma econômica está sendo feita sem puxadinhos.

Na crise de 2009, os bancos públicos tiveram um papel importante na retomada do crédito. Dessa vez, há um alinhamento maior com os privados em reter empréstimos e financiamentos.

O BB continua sendo um banco de economia mista com papel significativamente público, mas que compete em nível de igualdade com os privados. O erro que não vamos cometer dessa vez é o erro que foi cometido no passado: você tem como ser um posicionador de juros, mas, agora, se você baixar de uma forma que o mercado não te acompanha, está destruindo valor para os acionistas.

O sr. disse que um dos objetivos de sua gestão é que o retorno do BB fosse semelhante ao dos bancos privados…

E nós estamos no caminho certo. A cada trimestre o resultado vem se mostrando melhor. Fizemos um trabalho de redução de 9.408 pessoas no plano de estímulo à aposentadoria antecipada. Isso proporcionou uma redução de despesas de R$ 2,3 bilhões já para 2017. Fechamos 400 agências em todo o País e transformamos 380 agências em postos avançados de atendimento, que é uma estrutura que fisicamente é muito parecida, mas com staff e custos reduzidos. Nós reduzimos em um ano 0,9% de despesas. Isso dando 8% de aumento para 100 mil funcionários. E crescemos em renda de tarifas 10% no semestre.

E na gestão de capital?

Estamos totalmente preparados para que em 2019 a gente tenha os 9,5% do índice da capital principal (Basileia). (A regra determina que, a cada R$ 100 emprestados, os bancos precisarão ter R$ 9,50 de capital próprio). O banco vem se mantendo num nível adequado para isso. Não contamos com venda de ativo para se atingir esse nível. É uma questão orgânica.

E se vender Neoenergia e fizer o IPO do banco da Patagônia?

Todas as vendas poderão reforçar ainda mais o capital. Mas nós não contamos com a venda para atingimento.

Como o banco está se preparando para enfrentar a concorrência com assessorias de investimentos independentes?

Estamos lançando oficialmente a nossa Unidade de Captações e Investimentos (UCI), que vem com o objetivo de o banco readequar o nosso assessoramento dos clientes a investimentos. É só o primeiro passo na busca de um posicionamento mais agressivo do banco dos clientes private e estilo (alta renda).

Está todo mundo incomodado com o crescimento da XP?

Não. A XP tem toda uma estratégia dela. Não existe uma única. Cada um tem uma. A nossa certamente será diferente da XP. Mas estamos vindo com uma estratégia bastante agressiva.

Qual o próximo movimento?

Eu determinei e dei prazo para termos aposentados vendendo produtos para nós no banco. Quer gente melhor, que conhece melhor um produto do banco do que um aposentado? Vou criar tipo um correspondente bancário individual.

Qual o seu cenário de juros?

Estamos trabalhando com a Selic fechando em 7,5% no ano e se mantendo assim em 2018, podendo ter ligeira redução.

Vocês vão continuar alinhando as taxas ao comportamento da Selic?

A cada movimento da Selic temos feito o nosso repasse. Isso é um processo de competição. Se tiver linhas que já somos os mais baratos, eu não vou mudar. Quem foi o banco que mais baixou taxa de rotativo? Fomos nós.

Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo

BNDES vai antecipar pagamento ao Tesouro em 2018; BB e Petrobras não serão privatizados

Publicado em: 30/08/2017

O BNDES terá de devolver em 2018 ao Tesouro uma nova parcela de recursos referente a repasses bilionários feitos ao banco nos últimos anos, disse à Reuters nesta quarta-feira uma fonte do primeiro escalão do governo, acrescentando que o governo não cogita privatizar outras grandes estatais, como Banco do Brasil, Petrobras, Correios ou Caixa.

O valor ainda está sendo negociado entre o governo e o BNDES e cálculos estão sendo feitos para que a devolução atenda às necessidades do governo sem comprometer o fôlego de financiamento do banco de fomento

“Ainda não discutimos os valores a serem devolvidos, mas é certo que vamos precisar de alguma devolução do BNDES”, disse à Reuters a fonte em condição de anonimato. “Não se chegou a valores ainda, mas são para 2018”, acrescentou.

No fim do ano passado, ainda sob o comando da então presidente Maria Silvia Bastos Marques, o BNDES devolveu ao Tesouro 100 bilhões de reais. Ao longo dos governos do PT, o Tesouro direcionou ao BNDES mais de 500 bilhões de reais, usados em empréstimos do banco de fomento.

O BNDES informou que até agora não há previsão de novo pagamento antecipado de recursos ao Tesouro.

O governo vem encontrando dificuldades para fechar suas contas desse ano, com frustração de receitas e dificuldades na aprovação de medidas como a reforma da Previdência. A meta de déficit fiscal deste ano e de 2018 foram elevadas para 159 bilhões de reais.

Em busca de recursos, o governo anunciou algumas concessões na área de infraestrutura e privatizações, como da Eletrobras, Casa da Moeda e Lotex.

A fonte, no entanto, negou possíveis vendas de Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e ou Petrobras. “Isso não existe”, disse a fonte.

Paralelamente, o governo também conversa com o banco sobre a possibilidade de devolução de recursos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), outra fonte de financiamento aos empréstimos do BNDES.

Fonte: Jornal Extra

Meirelles evita falar sobre fusão de BB e Caixa: ‘um assunto por vez’

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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, evitou comentar nesta quinta-feira se o governo tem intenção de estudar a possibilidade de privatizar o Banco do Brasil ou a Caixa Econômica Federal. “Tem que ser tratado um assunto por vez”, disse Meirelles, que participou nesta noite do lançamento da 17ª edição do anuário Valor 1000, que premia as melhores empresas em 25 setores da economia.

“A privatização da Eletrobras é histórica, e acho que não é o momento de discutir outras privatizações. No geral, a minha opinião é favorável a privatizações, mas o país tem que estar preparado para essas ações”, afirmou o ministro.

Perguntado sobre a necessidade de existir, lado a lado, uma agência da Caixa e outra do BB, Meirelles disse que o modelo bancário no Brasil é lucrativo, mas intensivo em agências. Além disso, o foco dos dois bancos públicos é diferente, explicou. “Não há comparação entre o foco e a estrutura da Caixa e do Banco do Brasil”, disse, lembrando que grande parte da atividade do BB é rural, enquanto a caixa é mais focada em depósito e poupança.

Fonte: Credisul

BB quer aposentados como assessores de investimentos

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, diz que o banco continua com “papel significativamente público”, mas não pode cometer os mesmos erros do passado. “Tem como posicionar um patamar de juros, mas, se você baixar de uma forma que o mercado não te acompanha, está destruindo valor para os acionistas”, diz. A União é a maior acionista do banco. Nas gestões dos presidentes Lula e Dilma, os bancos públicos assumiram duas tarefas: ampliaram a oferta de crédito para estimular a economia e lideraram uma competição mais aguerrida com as instituições privadas, para forçá-las a reduzir os juros.

O que levou o BB a revisar a expectativa de projeção de crédito para retração em vez de crescimento?

Existia uma expectativa de que o primeiro semestre de 2017 seria melhor do que foi. Não só nossa. O guidance (metas) do Bradesco mudou. O do Itaú também. Nós não dimensionamos essa crise da maneira como deveríamos. É uma crise que demorou 20 trimestres para começar a retomada, diferente de qualquer uma do passado. Na crise de 2009, tivemos 380 empresas que foram para a recuperação judicial e nessa crise já passou de 4 mil. A retomada se dá de uma forma mais vagarosa. Agora, a robustez das políticas está sendo bem feita. Não se faz isso do dia para a noite. A reforma econômica está sendo feita sem puxadinhos.

Na crise de 2009, os bancos públicos tiveram um papel importante na retomada do crédito. Dessa vez, há um alinhamento maior com os privados em reter empréstimos e financiamentos.

O BB continua sendo um banco de economia mista com papel significativamente público, mas que compete em nível de igualdade com os privados. O erro que não vamos cometer dessa vez é o erro que foi cometido no passado: você tem como ser um posicionador de juros, mas, agora, se você baixar de uma forma que o mercado não te acompanha, está destruindo valor para os acionistas.

O sr. disse que um dos objetivos de sua gestão é que o retorno do BB fosse semelhante ao dos bancos privados…

E nós estamos no caminho certo. A cada trimestre o resultado vem se mostrando melhor. Fizemos um trabalho de redução de 9.408 pessoas no plano de estímulo à aposentadoria antecipada. Isso proporcionou uma redução de despesas de R$ 2,3 bilhões já para 2017. Fechamos 400 agências em todo o País e transformamos 380 agências em postos avançados de atendimento, que é uma estrutura que fisicamente é muito parecida, mas com staff e custos reduzidos. Nós reduzimos em um ano 0,9% de despesas. Isso dando 8% de aumento para 100 mil funcionários. E crescemos em renda de tarifas 10% no semestre.

E na gestão de capital?

Estamos totalmente preparados para que em 2019 a gente tenha os 9,5% do índice da capital principal (Basileia). (A regra determina que, a cada R$ 100 emprestados, os bancos precisarão ter R$ 9,50 de capital próprio). O banco vem se mantendo num nível adequado para isso. Não contamos com venda de ativo para se atingir esse nível. É uma questão orgânica.

E se vender Neoenergia e fizer o IPO do banco da Patagônia?

Todas as vendas poderão reforçar ainda mais o capital. Mas nós não contamos com a venda para atingimento.

Como o banco está se preparando para enfrentar a concorrência com assessorias de investimentos independentes?

Estamos lançando oficialmente a nossa Unidade de Captações e Investimentos (UCI), que vem com o objetivo de o banco readequar o nosso assessoramento dos clientes a investimentos. É só o primeiro passo na busca de um posicionamento mais agressivo do banco dos clientes private e estilo (alta renda).

Está todo mundo incomodado com o crescimento da XP?

Não. A XP tem toda uma estratégia dela. Não existe uma única. Cada um tem uma. A nossa certamente será diferente da XP. Mas estamos vindo com uma estratégia bastante agressiva.

Qual o próximo movimento?

Eu determinei e dei prazo para termos aposentados vendendo produtos para nós no banco. Quer gente melhor, que conhece melhor um produto do banco do que um aposentado? Vou criar tipo um correspondente bancário individual.

Qual o seu cenário de juros?

Estamos trabalhando com a Selic fechando em 7,5% no ano e se mantendo assim em 2018, podendo ter ligeira redução.

Vocês vão continuar alinhando as taxas ao comportamento da Selic?

A cada movimento da Selic temos feito o nosso repasse. Isso é um processo de competição. Se tiver linhas que já somos os mais baratos, eu não vou mudar. Quem foi o banco que mais baixou taxa de rotativo? Fomos nós.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil vai liberar até R$ 50 bilhões para privatizações

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Uma semana depois do anúncio do novo programa de privatizações do governo Michel Temer, que incluiu Eletrobras e outras estatais, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse que o banco analisa liberar até 50 bilhões de reais em crédito para 18 projetos de infraestrutura. Segundo ele, as mudanças no modelo de empréstimos para concessões atraíram a atenção dos bancos privados.

O Banco do Brasil liderou um novo desenho de financiamentos para as concessões que agrada mais ao mercado, diferente do adotado na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, quando houve forte concentração no papel do BNDES nos projetos. Como o banco de fomento não honrou empréstimos de longo prazo que tinham sido acertados, muitos projetos acabaram naufragando. Agora, segundo Caffarelli, o setor deve ter um novo impulso.

O governo anunciou um programa vasto de privatizações. De que forma o BB vai entrar nesses financiamentos?

O Banco do Brasil fez um trabalho muito importante, que foi trazer de volta para os financiamentos de infraestrutura os bancos privados. Existia um descontentamento muito grande dos bancos em relação aos empréstimos-ponte (financiamentos que eram contratados num primeiro momento da concessão até que o crédito de longo prazo, cuja análise é mais demorada, fosse aprovado) que eles fizeram. Se olharmos, ficaram para trás algumas operações que foram feitas de empréstimos-ponte na expectativa de que o BNDES fizesse a operação de longo prazo, o que não aconteceu. Eu fui bater na porta dos bancos para falar como a gente desenha um modelo de financiamento para infraestrutura.

E qual a reação dos bancos?

Eles falaram que só voltariam se acabasse com o empréstimo-ponte. Além disso, fizemos (o governo) outras alterações: mudamos o prazo do edital, demos um prazo maior para que as empresas possam analisar o processo. O leilão vai acontecer num prazo mais definido. O contrato começa a correr a partir do momento em que a emissão das debêntures (títulos de crédito emitidos por empresas para captar recursos) começarem a gerar o ingresso de recursos para a construção definitiva. Nesse período, que é o mais delicado, os bancos vão dar fiança. Quem vai comprar as debêntures? O BNDES, o FI-FGTS ou um investidor externo. Nesse primeiro período, os bancos vão dar a garantia que, se acontecer alguma coisa, assumem essa responsabilidade. Em seguida, os bancos saem da operação e vão dar fiança para outro projeto.

O senhor mapeou o interesse dos bancos nesse modelo?

Com esse modelo, sim. Vai ser por meio de um sindicato de bancos. Não vai ter o BB fazendo sozinho. Faz um sindicato, o que dura em média quatro ou cinco anos, e depois sai fora e vai fazer com outro. O bom é que, como no Brasil os bancos ainda não têm funding (fonte de recursos) de longo prazo, deixa o funding para quem quer investir no longo prazo, como o BNDES, o FI-FGTS ou investidores institucionais (como fundos de pensão).

O mercado olhou a carteira de concessões meio ressabiado…

Tem muita gente que não vai precisar de financiamento. Virá com recursos próprios. Outros, que vão precisar de financiamento, terão um desenho com um avanço significativo.

O BB vai emprestar quanto com recursos próprios?

Temos uma carteira de infraestrutura de 103 bilhões de reais. Dessa carteira, 85,2 bilhões de reais são de recursos próprios. Hoje, estamos analisando 18 projetos, o que dá 50 bilhões de reais em investimento.

Esses 50 bilhões de reais são crédito novo? Vão ajudar a dar uma movimentada…

Ajuda muito. Eu acredito muito que o grande estímulo à retomada (da atividade econômica) mais intensa sejam os processos de infraestrutura. Não tem nenhum outro segmento que vá mobilizar de uma forma tão forte como a retomada dos projetos de infraestrutura.

Fonte: Veja

Banco do Brasil cogita emissão externa de US$ 700 mi em bônus

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O Banco do Brasil está monitorando o mercado de dívida externo para uma emissão de bônus no valor de US$ 700 milhões. A colocação, entretanto, depende essencialmente de preço. Por isso, a ideia é observar o ritmo das operações de outros emissores brasileiros após o Labor Day, no dia 4 de setembro, feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. O BB não acessa o mercado externo desde 2014. Em recente conversa com a imprensa, o banco sinalizou que poderia ir a mercado se o contrato de proteção contra eventual calote do Brasil (CDS) cair para 185 pontos-base. Na sexta-feira, 25, o CDS brasileiro estava em 195 pontos-base, já considerado um nível expressivamente baixo dado o cenário interno. Outros bancos farão o mesmo exercício, acompanhando as próximas janelas para captar no exterior. A Caixa Econômica Federal é um deles e monitora com atenção o mercado para acessar novamente os investidores internacionais. Procurados, BB e Caixa não comentaram.

Fonte: Portal O Estadão

Justiça do DF libera ex-diretor do BB a trabalhar em Brasília

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A Justiça do Distrito Federal autorizou o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato a trabalhar durante o dia. Preso no mensalão, Pizzolato cumpre a pena no complexo da Papuda.

O Ministério Público questionou a proposta de trabalho “nos moldes propostos” porque o proprietário da empresa onde Pizzolato vai trabalhar pertence a um companheiro de cela.

Na decisão, a juíza Leila Cury ressalta que o benefício “além de ser fundamental para ressocialização” também é “compatível com o regime semiaberto, independentemente do cumprimento do requisito de 1/6 da pena”. Lembra ainda que “a concessão do benefício de trabalho externo, neste momento, constitui uma possibilidade de se avaliar a disciplina, autodeterminação e responsabilidade do reeducando antes de uma possível transferência para um regime de pena mais avançado”.

A juíza determinou que o local, os dias e os horários das atividades sejam regularmente fiscalizados. A empresa assinou um termo de compromisso e também será responsável pela supervisão do trabalho.

Pizzolato fugiu para a Itália antes de ser preso, mas foi extraditado para o Brasil em outubro de 2015. Na Itália, ele ficou atrás das grades por alguns meses, tempo que foi computado como parte da pena. Ele foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro no esquema do mensalão do PT.

Fonte: Época Negócios

Reforma Trabalhista pode afetar diretamente o trabalho dos bancários

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Seminário do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), realizado nessa sexta-feira (25), em Vitória, abordou os impactos da reforma trabalhista na categoria bancária. Regina Camargo, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), que atua na subseção da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), disse que mais de 60% da Convenção Coletiva dos bancários será atingida pela nova normatização do trabalho.

Segundo ela, é estratégico para o capital desmantelar a categoria. “Não existe no País nenhuma categoria que tenha o mesmo patamar de direitos em todo o território nacional, que faça uma negociação unificada, com um Comando Nacional que negocia e vai para o enfrentamento junto, anualmente, apesar da sua diversidade. E para o capital isso precisa ser desconstruído, é exemplar”, aponta.

Para os bancários, os principais impactos da reforma trabalhista incluem remuneração, permitindo o parcelamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) em mais de duas vezes; não garante a incorporação de gratificações devido à ocupação temporária de cargo de chefia ou comissionado; modifica o conceito de remuneração, retirando de sua composição itens como diárias para viagem, ainda que excedam 50% do salário-base, ajuda de custo, prêmios e abonos, o que amplia a parcela da remuneração sobre a qual não incidirão encargos trabalhistas e previdenciários.

A jornada de trabalho também é afetada, aumentando o limite diário da jornada sem necessidade de pagamento de hora-extra; tudo pode ser compensado; permitindo compensação de banco de horas em até seis meses e sem necessidade de acordo formal; e possibilita a adoção da jornada de 12h x 36h.

As formas de contratação também podem ser modificadas, já que a reforma permite a terceirização sem limites; o contrato temporário e intermitente; o teletrabalho ou home office mediante regras informais, e a “pejotização”.

Os acordos por banco poderão prevalecer sobre a Convenção Coletiva e a reforma permite negociação individual para quem ganha acima de R$ 11 mil, o que hoje representa cerca de 20% da categoria, índice que pode ser maior a depender do Estado.

Para Regina, a reforma trabalhista aprovada põe os trabalhadores em período anterior à década de 1930, quando começou a ser construído no País um modelo de proteção social com regulação do Estado sobre o trabalho. “Essa reforma tira do Estado a função de regulador e dá ao capital a total liberdade sobre o trabalho”, critica.

Ela salienta que a reforma trabalhista está estreitamente ligada à Reforma da Previdência e à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, que congela os investimentos públicos nas áreas sociais por 20 anos. “Esse governo está fazendo o trabalho sujo que o capital internacional designou, que é reduzir ao máximo o papel do estado na economia. E isso vale para o conjunto das empresas estatais: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras, Correios. O que sobrou da década de 90 será privatizado. E são áreas estratégicas para a soberania nacional e para o desenvolvimento do país: a energia, com a Eletrobras e Petrobras; a logística, com Correios e aeroportos, e o sistema bancário, que inclui BB e Caixa”, explica Regina.

Ela lembra que é necessário construir um processo intenso de lutas para resistir ao desmonte de direitos, tentando principalmente manter os instrumentos de proteção da categoria. “O primeiro movimento foi feito como termo de compromisso apresentado pelo Comando Nacional à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O papel é garantir que não haja nenhuma alteração na relação de trabalho dos bancários que incorpore as mudanças da reforma trabalhista. Mas temos que pressionar para ele seja assinado. E depois essa luta continua na Campanha Nacional 2018”, acrescenta.

“Nós levamos 30 anos para construir uma estrutura de negociação coletiva nacional. Trinta anos para ter uma Convenção que vale do ‘Oiapoque ao Chuí’ e isso pode ir para o ralo. Não podemos permitir que isso aconteça”, conclui Regina, fazendo uma provocação aos trabalhadores que permanecem no imobilismo.

Fonte: Portal Século Diário

Câmara de Cuiabá realiza Sessão Solene em comemoração ao Dia do Bancário

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A Câmara Municipal de Cuiabá realiza na manhã desta segunda-feira (28/08), a partir das 9 horas, no Plenário das Deliberações, uma Sessão Solene para homenagear a história de organização de uma das mais tradicionais categorias de trabalhadores, a dos bancários.

Durante a Sessão serão homenageadas 50 pessoas com Moção de Aplausos por terem prestado serviços relevantes à categoria. Entre os homenageados estão o ex-prefeito de Cuiabá Vicente Emílio Vuolo (In Memorian) pela doação de uma área no ano de 1964 a categoria, onde possibilitou a construção da atual sede do Sindicato dos Bancários, que funciona na rua Barão de Melgaço. Outro homenageado será o bancário aposentado do Banco do Brasil, Valfran Miguel dos Anjos, pelos serviços prestados à categoria como presidente do sindicato.

No Brasil, o Dia Nacional dos Bancários, instituido pela Lei nº 4.368/64, é comemorado em 28 de agosto, devido a uma das mais longas e vitoriosas campanhas salariais da história da categoria que ocorreu no ano de 1951 através de uma grande mobilização dos bancários paulistas.

Em Mato Grosso, a organização da categoria teve início no dia 30 de janeiro de 1953 com a criação da Associação dos Bancários, dando assim início à luta para modificar a realidade de exploração a que os bancários eram submetidos, tendo que cumprir uma jornada diária de 10 horas.

Para garantir a legitimidade da representação da classe, no dia 27 de outubro de 1962, em Assembleia Extraordinária realizada no Palácio da Instrução, foi fundado o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado de Mato Grosso – o SEEB/MT.

No dia 13 de março de 1963, o então presidente da entidade, Djalma Valladares de Figueiredo, fez um pedido de reconhecimento do sindicato como órgão representativo da categoria no Estado de Mato Grosso junto ao Ministério do Trabalho. A entidade recebeu a Carta de Reconhecimento no dia 15 de junho de 1963, ano em que a entidade contava com 1.151 bancários associados, sendo 260 que trabalhavam nas agências bancárias de Cuiabá e 891 em municípios do interior.

Fonte: Folhamax

BB e Visa: receba até 100 reais em benefícios

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Desde a semana passada, os consumidores com a função crédito habilitada poderão receber ressarcimento de compras efetivadas via “Visa Checkout” com os parceiros deste programa de benefícios. A promoção é exclusiva para clientes do “Banco do Brasil” que possuem função crédito liberada nos cartões da bandeira “Visa”, indiferente da modalidade, e o benefício nao se estende para as demais bandeiras.

Existem várias bandeiras disponíveis, como as bandeiras “Elo”, “Visa”, “Mastercard”, “Amex”, dentre outros. Para solicitar, você precisa entrar em contato com alguma agência do banco e realizar uma análise de crédito; ou pode ir em alguma empresa conveniada, como a “Livrarias Saraiva”.

Visa Checkout

Visa Checkout é um serviço ofertado pela bandeira “Visa” que disponibiliza maior facilidade no pagamento de contas via internet, a partir de qualquer dispositivo eletrônico sem prévio cadastro desde que o usuário já possua cadastro no programa. Quando o usuário faz a inscrição, tem seus dados resguardados, e as operações realizadas no crédito contam com a segurança da empresa. Assim, todos os clientes que ainda não se sentem confortáveis como o uso de aplicativos remotos (celular, computador e tablet) poderão fazer uso do serviço sem nenhuma restrição de fraude.

A parceira

Em parceira, o “Banco do Brasil [VIDEO]” e a bandeira “Visa” disponibilizarão um retorno do valor gasto pelos seus clientes que utilizarem o aplicativo até o final de setembro, dia 30. Os clientes deverão ser ressarcidos até o valor de R$ 40, sendo R$ 20 na primeira compra efetivada e na segunda, o restante do valor. Entretanto, para ganhar o benefício, o usuário precisa se cadastrar no site “Vaidevisa”.

A promoção é por CPF e cliente, e exige função crédito habilitada em qualquer modalidade de cartão visa. Para os clientes com perfil estilo que possuam cartões da sua modalidade de relacionamento, até 5 compras no valor de R$ 20,00 são permitidas, não ultrapassando o teto de R$ 100 [VIDEO]. Algumas das lojas conveniadas com a visa Checkout são “Ponto frio”, “Casas Bahia”, “Saraiva”, “ifood”, dentre outras. A promoção, inclusive, é cumulativa com outras incluídas em quaisquer convênios da “Visa Checkout” com outras empresas, como os descontos no aplicativo “ifood”.

Fonte: Portal Blasting News

Ação cautelar da AGEBB pede a garantia de direitos pré-reforma trabalhista

Publicado em: 25/08/2017

A classe gerencial do BB enfrenta, com alta dose de ansiedade, riscos iminentes de perda do cargo ou desligamento, seja pela continuidade da reestruturação ou pelas inconsistências e subjetividade do radar do gestor.

Não bastassem as mudanças internas, entra em vigor no dia 13 de novembro a nova legislação trabalhista. Para os gerentes do BB, a atenção se volta totalmente para o artigo 468, da CLT, o qual passa a prever que o empregador pode descomissionar o gestor em qualquer momento, sem a necessidade de justificativa. Além disso, esse artigo contraria os termos da Súmula 372, do TST, já que sepulta o direito às gratificações recebidas por período igual ou superior há 10 anos. O artigo dispõe que essas verbas não serão incorporadas, independentemente do tempo de exercício na respectiva função.

Diante disso, a AGEBB decidiu ingressar com uma ação coletiva preventiva em favor dos gestores que ainda não foram descomissionados, mas correm o risco de perder a função e, consequentemente, o adicional pelo exercício da função gerencial. “Será apenas uma ação cautelar. Ela não inclui um pedido condenatório contra o BB, e, sim, um requerimento pela preservação do direito adquirido. Com a iniciativa, a entidade busca garantir segurança financeira para os gestores do BB”, explica o presidente da entidade, Francisco Vianna de Oliveira Junior. A ação visa a impedir o descomissionamento sem justo motivo e a supressão da gratificação de função, respaldada no princípio da estabilidade financeira.

A ação coletiva será ajuizada em nome da associação e anexados a ela os documentos fornecidos pelos gerentes sócios da AGEBB, em todo o país, interessados em se beneficiar da decisão judicial (detalhes, abaixo). O prazo para recebimento da documentação, digitalizada ou por correio, encerra-se no dia 22 de setembro. Para mais informações sobre a ação coletiva cautelar da AGEBB, basta escrever para o e-mail agebb@agebb.com.br, ligar para (11) 3104-4441 ou acessar o site www.agebb.com.br.

O QUE É NECESSÁRIO PARA PARTICIPAR DA AÇÃO COLETIVA CAUTELAR DA AGEBB

– Ser gerente do BB, associado à AGEBB e ter recebido comissão de função há 10 anos ou mais.

– Efetuar depósito no valor de R$ 600, relativos aos honorários advocatícios para o ingresso da ação. Essa taxa é única e não haverá despesas adicionais no decorrer no processo.

– Os gerentes que ainda não fazem parte do quadro de sócios da AGEBB, devem, primeiramente, associar-se à entidade (acesse o formulário em www.agebb.com.br/associe-se/).

– Documentos exigidos pela Justiça:

1. Autorização assinada (clique aqui para fazer o download dela), sem a necessidade de firma reconhecida;

2. SISBB em que conste as comissões recebidas nos últimos 10 anos;

3. Os gerentes que trabalharam na Nossa Caixa devem enviar também uma cópia da carteira de trabalho (CTPS), onde constem as anotações dos cargos comissionados, ou dos holerites dos últimos 10 anos.

– A documentação (sem a necessidade de firma reconhecida ou autenticação e digitalizada), bem como uma cópia do crédito efetuado (para saber onde efetuar o pagamento entre em contato com a AGEBB), deve ser enviada para a Secretaria da AGEBB, até o dia 22 de setembro, por meio do e-mail agebb@agebb.com.br

– É fundamental confirmar o recebimento da documentação junto à Secretaria da AGEBB pelo próprio e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Em um mundo em colapso, criar cenários de catástrofe pode ser muito positivo

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Vivemos momentos turbulentos, com a crise econômica, política e moral. E em mares revoltos como o que vivemos, é muito fácil desesperarmo-nos ou perdermos a esperança. Nesse momento nossa mente cria uma série de fantasias, ilusões e, às vezes, expectativas irreais. Tudo isso gera muito sofrimento. E o que fazer?

Há alguns anos tenho me deparado com pessoas que procuram ajuda em momentos de crise. Coisas como “Perdi o emprego, estou desesperado” ou “Terminei o meu casamento, o meu mundo acabou” são expressões comuns que tenho ouvido. E nesses casos sempre pergunto à pessoa: “Diante dessa realidade, qual seria o cenário de catástrofe? Qual seria o pior cenário imaginável?”.

Inicialmente as pessoas costumam ficar confusas diante do meu questionamento. Afinal, elas acreditam que já estão vivendo o pior cenário, mas ao refletir sobre o pior cenário possível, se dão conta de que nem tudo é tão ruim como parece. E ao se preparar para o pior cenário, elas encontram caminhos para resolver essa situação.

Recentemente, conversando com um amigo sobre esse assunto, descobri que a minha ideia já é utilizada há mais de 2,3 mil anos. Se chama estoicismo (movimento filosófico que surgiu na Grécia Antiga e que preza a fidelidade ao conhecimento, desprezando todos os tipos de sentimentos externos, como a paixão, a luxúria e demais emoções) e uma das bases dessa filosofia é estar preparado psicologicamente e fisicamente para esses cenários de catástrofe.

E os estoicistas levavam isso muito a sério. Postulavam, por exemplo, que deveríamos viver com o mínimo necessário por alguns dias do mês, pois a prática nos tornaria mais fortes e preparados para os tempos ruins. Além disso, geralmente ficamos com medo de mudanças por todas as incertezas e sensação de incapacidade que temos, geradas pela falta de experiência e insegurança. Essa prática reduz o medo porque desenvolvemos a habilidade de viver com pouco.

Isso não significa que devemos ficar o tempo todo pensando em catástrofes (embora naturalmente algumas pessoas o façam). Devemos estar preparados para os infortúnios da vida e ter um plano B para seguir adiante e aprender com o ocorrido.

Na prática, podemos sempre aprender. Como fazer algo, como não fazer…E criar cenários de catástrofe nos ajudam a prever, e até nos antecipar, de consequências ruins. Não se trata de ficar mirando naquilo que pode dar errado, mas sim analisar “o tamanho que pode ficar o monstro e matá-lo quando ainda é pequeno”.

Então, da próxima vez que se perceber em apuros, pergunte-se “Qual é o pior cenário possível?”. Em seguida, emende a questão “Neste cenário quais seriam possíveis alternativas?”. Lembre-se que nem sempre a solução ideal é possível ou factível, mas existe uma alternativa “menos pior” que na realidade é a melhor solução possível.

A partir daí trace um plano para essa solução e dê imediatamente o primeiro passo para concretizar essa solução. Não deixe para iniciar amanhã. Comece fazendo hoje e perceba que geralmente o primeiro passo é o mais difícil, mas os outros subsequentes tendem a ser mais fáceis.

Com o tempo você perceberá que essa habilidade de criar cenários de catástrofe e se antecipar a eles é extremamente benéfico. E nos traz calma e paz de espírito.

Artigo de Marcelo Katayama, médico e terapeuta do Núcleo Ser Treinamento e Consultoria

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– Suicídio: desfecho trágico de bancários que sucumbem às violências do trabalho

– Suportar a pressão à custa de muita energia e antidepressivos?

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– Formas de movimentar o corpo trazem inegáveis benefícios para o estado emocional

– Ah! Se eu tivesse…

– Você vê o copo meio cheio, ou meio vazio?

– E se você soubesse como seu cliente pensa?

Bancos estão entre os setores que mais demitiram no ano

Publicado em: 24/08/2017

Mesmo mantendo lucros bilionários, os bancos estão entre os cinco setores da economia que mais demitiram este ano. Com foco cada vez maior nos canais digitais e agências mais enxutas, só no primeiro semestre, as instituições financeiras do país fecharam 10.752 postos de trabalho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), aponta análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Trata-se de um aumento de 53,6% na comparação com o mesmo período de 2016.
Para a economista Ione Amorim, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), as transações digitais são uma tendência irreversível, mas existe uma parcela da população que ainda não tem acesso aos canais digitais.
— Nos grandes centros, os canais digitais estão mais acessíveis. Mas há uma boa parcela da população, principalmente em cidades pequenas e regiões mais remotas do país, que não tem acesso à tecnologia. Com menos agências físicas, isso gera filas e demora no atendimento — diz a economista, lembrando que, entre as principais reclamações feitas no Banco Central contra os bancos, está o mau atendimento em agências.

O setor financeiro ficou em quinto lugar entre os setores da economia que mais fecharam vagas (0,96%) este ano, de acordo com ranking elaborado pelo Dieese, atrás apenas das áreas de papel e gráfica (1,01%), construção civil (1,55%), comércio varejista (1,58%) e mineração (2,23%). São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro foram os estados mais atingidos pelos cortes.

fusões e demissões voluntárias

Na Caixa Econômica Federal, um Programa de Demissão Voluntária (PDV) deve desligar quase 7 mil funcionários este ano. No Bradesco, pela primeira vez na história da instituição, foi aberto um PDV que deve atingir 5 mil funcionários. O motivo, segundo especialistas, foi a compra do HSBC Brasil, que incorporou mais 20 mil empregados. Em março, a instituição tinha 106,6 mil funcionários.O Bradesco não comenta seu PDV.

— Os bancos estão reduzindo seu pessoal para melhorar eficiência. Com esses programas, eles buscam redução de custos, num cenário de incertezas da economia e queda de juros. Tudo isso é possível graças ao avanço da tecnologia — afirma João Augusto Salles, analista de bancos da consultoria Lopes Filho Associados.

A técnica do Dieese Bárbara Vallejos diz que o primeiro semestre de 2017 foi o pior em termos de fechamento de vagas do setor bancário desde 2009.

— E, em 2017, vai ser pior. Com a reforma trabalhista, a chance de contratos formais serem substituídos por outros tipos de contratos aumenta muito. O número de pessoas jurídicas (PJs) vai crescer, sem contar os programas de demissão voluntária que ainda podem ser anunciados — prevê Vallejos, lembrando que a categoria tem, atualmente, 500 mil trabalhadores.

Procurados, Itaú Unibanco, Santander e Banco do Brasil informaram que não têm planos de abrir programas de demissão voluntária neste momento. Procurada, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou em nota que “apenas cada banco pode comentar sobre seus respectivos PDVs.”

— Mas é bom lembrar que, diferentemente dos outros segmentos afetados pela crise, os bancos passam ao largo da crise, sempre aumentando a margem de lucro — lembra a técnica do Dieese.

Os balanços mostram que os bancos elevaram os ganhos no segundo trimestre do ano, em relação ao primeiro. Considerando Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e Banco do Brasil, a cifra alcançou R$ 15,7 bilhões entre abril e junho. No primeiro trimestre, o lucro dessas quatro instituições chegou a R$ 14,97 bilhões.

Este movimento de enxugamento de pessoal ocorre num momento em que as agências físicas estão encolhendo e se transformando numa espécie de balcão de negócios. Hoje, os clientes avançam na utilização dos canais digitais (seja via celular, computador ou caixas eletrônicos) para realizar suas operações. Segundo dados da Febraban, na média, 56% das transações bancárias já são feitas por canais digitais.

custo mais baixo das operações digitais

— Já não são mais abertas agências gigantes, com 20 caixas. Hoje, elas são espaços pequenos, em que o cliente encontra o gerente para fazer negócios — diz Sales, da Lopes Filho Advogados.

O analista da Austin Rating Luis Miguel Santacreu lembra que o custo das transações digitais é muito mais baixo que uma operação na boca do caixa. Além disso, há também uma tendência de concentração bancária, gerada por compras e fusões, como no caso do Bradesco, que adquiriu o HSBC Brasil.

— Cada vez que um banco compra outro, há a promessa de não demitir. Mas logo começam a aparecer as sobreposições de funções e agências. E as demissões acontecem — ressalta Santacreu.

Fonte: Época Negócios

Bancos reduzem juros do crédito imobiliário e acirram concorrência com a Caixa

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Com os sucessivos cortes na taxa básica de juros (Selic), o juro para o crédito imobiliário nas linhas mais procuradas está em queda no país. Em muitos bancos, as taxas anuais já recuaram para o patamar de um dígito. Segundo dados do Banco Central, a taxa média para financiamento da casa própria para pessoas físicas caiu 2 pontos percentuais em 1 ano, passando de 11,2% em junho de 2016 para 9,2% em junho deste ano. E, segundo analistas ouvidos pelo G1, a tendência continua de queda.

Depois do último corte promovido pelo Banco Central no juro básico da economia, atualmente em 9,25% ao ano, Bradesco, Banco do Brasil e Itaú anunciaram reduções nas suas linhas para financiamento da casa própria. O Santander anunciou no começo de julho a diminuição das suas taxas.

Com o movimento, as taxas cobradas pela Caixa Econômica Federal – líder no segmento, com participação de mercado de quase 70% – deixaram de ser as mais baixas do mercado nas linhas com recursos da poupança.

Procurada pelo G1, a Caixa não comentou se estuda uma redução dos juros do crédito imobiliário. Em entrevista à Reuters no começo do mês, o vice-presidente de habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, descartou repassar neste momento o corte da Selic para as taxas de juros em novos contratos de financiamento imobiliário.

Na quarta-feira (16), a Caixa Econômica Federal anunciou somente a redução do percentual que poderá ser financiado nas linhas para a compra de imóveis novos, de 90% para 80% do valor do imóvel, o que representa, na prática, uma maior restrição para empréstimos, sobretudo para aqueles consumidores com pouca capacidade de poupança.

Veja abaixo as taxas mínimas anunciadas pelos principais bancos para clientes nos empréstimos pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) e pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com recursos da poupança, e na linha pró-cotista do FGTS.

As taxas de juros variam conforme os diferentes tipos de financiamentos imobiliários. Aqueles realizados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e pela linha pró-cotista costumam ter as taxas mais baixas, já que são regulados pelo governo e utilizam recursos da caderneta de poupança e do FGTS. O nível e tempo de relacionamento com o banco, valor do imóvel, bem como o perfil e renda do consumidor também costumam influenciar diretamente os juros cobrados.

No Banco do Brasil, linha pró-cotista ainda não esgotou

Subsidiada com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a linha pró-cotista é hoje a que cobra os menores juros para quem não se enquadra nas regras do programa Minha Casa Minha Vida. Mas desde julho a linha está esgotada na Caixa e a previsão é que seja retomada apenas em 2018,

Além da Caixa, o Banco do Brasil é o único que oferece a pró-cotista. E lá a linha continua disponível, com taxa de 9% ao ano + TR, inclusive para não clientes. “Pra que não tem relacionamento com o banco, a linha também está disponível, mas a pessoa vai ter que passar pelo processo de abertura de conta e aprovação de análise de crédito”, afirma o diretor da área de crédito imobiliário do BB, Edson Cardozo, sem revelar o montante ainda disponível.

Para o exercício de 2017, o governo disponibilizou R$ 7,54 bilhões para a linha pró-cotista, sendo R$ 6,1 bilhões o orçamento previsto para a Caixa. Procurado pelo G1, o Ministério das Cidades informou que a proposta orçamentária para 2018 somente será apreciada em outubro pelo Conselho Curador do FGTS.
Aumento da disputa

O Banco do Brasil começou a atuar no segmento de crédito imobiliário em 2009 e ocupa atualmente o posto de segundo banco que mais financia imóveis no país, com participação de cerca de 9%. A carteira de crédito imobiliário do BB cresceu R$ 3 bilhões ou 8% em 1 ano, totalizando em junho R$ 43 bilhões (soma das liberações menos as liquidações).

Embora afirme que a estratégia do BB para o segmento não está baseada em participação de mercado, o banco tem procurado aumentar o tamanho da sua carteira de crédito imobiliário e, segundo Cardozo, a continuidade da trajetória de queda da Selic tende a aumentar a disputa entre os bancos.

“Com a queda da taxa Selic, com certeza vai aumentar o apetite do mercado para o financiamento imobiliário, que tende a liderar o crescimento do crédito da pessoa física no país”, afirma o diretor do BB.

Para Luiz Eduardo Veloso, diretor executivo do Itaú Unibanco, a redução dos juros contribui para estimular a procura por crédito imobiliário e, consequentemente, para uma recuperação do setor. “A expectativa é de um movimento melhor neste segundo semestre devido à redução de taxas, mas ainda muito discreto”, diz. “Enxergamos uma recuperação mais significativa no segundo semestre de 2018, em linha com as perspectivas de geração de empregos e volta de confiança do brasileiro”, completa.

Crédito em queda e demanda ainda fraca

Este é o terceiro ano seguido de queda no volume de crédito concedido para compra e construção de imóveis. O crédito com recursos da poupança para compra e construção de imóveis somou R$ 20,6 bilhões de janeiro a junho, queda de 9,1% em relação ao mesmo período de 2016, segundo a Abecip.

Mantida a previsão atual de queda de 3,5% no ano, os bancos devem conceder R$ 45 bilhões em 2017, o que seria o pior nível desde os R$ 40 bilhões apurados em 2008. Em 2014, último ano de alta, os financiamentos somaram R$ 112,9 bilhões.

Pelo 2º ano consecutivo, os financiamentos com recursos do FGTS têm superado os das linhas com recursos da poupança, totalizando R$ 31 bilhões no 1º semestre, mesmo montante registrado nos primeiros 6 meses do ano passado.

Nas linhas de crédito imobiliário com recursos da poupança, a Caixa fechou o semestre com participação de 43%, fatia superior a registrada no consolidado de 2016 (38%), seguida por Bradesco, Itaú, Santander e Bando do Brasil.

Entre os fatores que também podem contribuir para aumentar o crédito imobiliário nos próximos meses estão a melhora dos indicadores de emprego e de confiança de empresários e consumidores, e também a tendência de reversão do movimento de fuga de recursos da caderneta de poupança, que financiam boa parte das linhas oferecidas pelos bancos.

Em julho, os depósitos superaram os saques na caderneta de poupança em R$ 2,33 bilhões, no terceiro mês seguido em que a modalidade registrou entrada líquida de recursos. No acumulado em 7 meses, entretanto, ainda houve saída líquida de R$ 9,95 bilhões da poupança.

Pelas regras atuais, os bancos são obrigados a destinar 65% do total de recursos dos depósitos de poupança para o crédito imobiliário.

Momento é bom para comprar?

O presidente da Fenaci (Federação Nacional dos Corretores de Imóveis), Joaquim Ribeiro, avalia que a perspectiva de reduções consecutivas da Selic abre espaço para que os bancos façam novas reduções nas taxas do crédito imobiliário. A média dos analistas de mercado espera uma taxa básica de 7,5% ao ano para o fechamento de 2017.

“Em financiamentos de longo prazo, uma queda de 1 ponto percentual já é muito significativa, mas eu acredito que os juros devem cair mais ainda e que os bancos irão acompanhar a Selic”, afirma.

Para o presidente da Abecip, Gilberto de Abreu Filho, a demanda por crédito imobiliário já dá sinais de reação e a tendência é que os juros acompanhem a taxa básica de juros. “A perspectiva de queda da Selic é uma unanimidade no mercado. Então, na medida em que o custo do dinheiro cai, o banco tem a possibilidade de repassar isso para o consumidor”, afirma.

Para o diretor executivo de estudos e pesquisas econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, quem tiver um pouco mais paciência e “sangue frio” pode conseguir taxas mais baixas até o final do ano. “Como a tendência é de queda de juros, eu diria espere um pouco, para ter uma noção melhor de mercado e conseguir uma redução que vai influenciar todo o financiamento pelo frente”, diz o analista, lembrando que a taxa contratada é válida para todos os anos de vigência do contrato.

O presidente da Fenaci alerta, entretanto, que com um aumento da procura por imóveis e da atratividade desse tipo de investimento, os preços tendem a voltar a subir.

“Quem tem dinheiro e pode assumir um financiamento, o melhor momento é comprar agora por conta dos preços convidativos e do número ainda alto de ofertas. Quem dita o mercado ainda é a velha lei da oferta e procura”, resume.

O preço médio de venda de imóveis residenciais recuou 0,15% em julho ante junho, na quinta retração mensal consecutiva, acumulando baixa de 0,38% em 2017, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o portal Zap. Somente no ano passado, os preços tiveram queda real (descontada a inflação) de mais de 5%.

Fonte: Portal G1

MPF pede 25 anos de prisão para ex-presidente do BB e Petrobras

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O Ministério Público Federal em Curitiba denunciou, nesta terça-feira (22), o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e embaraço à investigação. Ele teria, ainda, recebido uma propina de R$ 3 milhões da Odebrecht para proteger a empreiteira dentro da Petrobras.

Mais seis pessoas foram denunciadas juntamente a Bendine, entre eles o marqueteiro André Gustavo Vieira da Silva, preso na 42ª da Lava-Jato; e Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa que leva seu nome. O Ministério Público Federal (MPF) pediu 25 anos de prisão para Bendine.

“Os elementos de prova são fortes. Enquanto presidente da Petrobras, ele recebeu propina para favorecer a Odebrecht”, afirmou o procurador Athayde Ribeiro da Costa.

Como provas estão e-mails enviados por Bendine para o departamento jurídico da Petrobras, nos quais ele ventilava a possibilidade de suspender medidas tomadas contra a empreiteira durante a deflagração das primeiras fases da Lava-Jato, principalmente em relação à Odebrecht Óleo e Gás e ao Estaleiro Paraguaçu.

A empresa de publicidade de André Gustavo Vieira da Silva intermediava os negócios ilícitos. De acordo cm o MPF, Bendine e o marqueteiro combinaram e efetuaram o recolhimento de impostos para dificultar a investigação.

Fonte: Jornal do Brasil

Bancos oferecem financiamento de carro zero em até 5 minutos

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Com a queda da taxa de juros e os primeiros sinais de retomada da economia, o setor automotivo voltou a se animar. Uma das estratégias utilizadas pelos bancos para tentar alavancar as vendas de veículos novos tem sido desburocratizar os processos para a concessão de crédito. Agora, algumas opções já permitem que, em até cinco minutos, o cliente consiga aprovar o financiamento do seu carro zero quilômetro por meio de um aplicativo de celular.

A estratégia de digitalização desses serviços não é exatamente uma novidade, mas tem ganhado cada vez mais importância no estoque de crédito oferecido à Pessoa Física.

O Santander, por exemplo, desenvolveu no final do ano passado um programa que reduz de 108 para 25 as informações a serem prestadas pelo cliente para solicitar o crédito. Com isso, o tempo de espera total para a liberação do financiamento, se aprovado na primeira etapa da consulta, baixa de cerca de meia hora para cinco minutos.

Nesse programa, basta o cliente digitar o CPF, a data de nascimento e o valor do produto a ser adquirido. Rapidamente, a plataforma oferece já oferece as informações sobre o valor de entrada e o de cada prestação.

“Os clientes, hoje, conhecem todos os custos indiretos de se ter um veículo. Facilitamos o acesso para aquele consumidor que está fazendo assumindo uma dívida de forma mais consciente”, afirma André Novaes, diretor do Santander Financiamento. A taxa de juros mensal cobrada pelo banco para o financiamento de veículos está em 1,91%, de acordo com dados do Banco Central.

O Banco do Brasil, por sua vez, lançou em 2015 uma plataforma de financiamento de automóveis no celular. O número de contratações pelo aplicativo cresceu 32% no primeiro semestre deste ano, patamar seis vezes superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Segundo Edson Cardozo, diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário, os clientes do BB contam com taxas mais atrativas para adquirir veículos pelo aplicativo, de 1,19% ao mês. As taxas cobradas pelo banco no mercado estão em 1,85% ao mês, de acordo com o Banco Central.

No BB Crédito Veículo, basta o cliente tirar uma foto do documento do carro e enviar pelo aplicativo para que o contrato seja disponibilizado no próprio celular. “O Banco do Brasil espera atingir este ano a marca de R$ 1 bilhão em crédito para financiamento de veículos pelo celular. Desde a disponibilização neste canal, o volume contratado foi de R$ 620 milhões”, explica Edson.

Após acumular resultados negativos desde 2013, o número de financiamentos de carros novos subiu 3,2% em julho ante igual mês do ano passado para 148,9 mil unidades. O resultado consolidado do primeiro semestre – com 994 mil unidades financiadas -, entretanto, representa uma baixa de 2,9% em relação a igual período do ano passado.

Fonte: Isto É Dinheiro

Crédito Rural: Banco do Brasil suspende a exigência da APF

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A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) informa aos produtores rurais que o Banco do Brasil suspendeu a exigência da Autorização Provisória de Funcionamento de Atividade Rural (APF) para fins de crédito rural. O prazo de suspensão é de 21 de agosto a 31 de dezembro de 2017. A instituição financeira voltará a exigir a APF a partir do dia 1ª de janeiro de 2018.

De acordo com o Banco do Brasil, a suspensão é válida somente para os produtores rurais que financiaram (custeio ou investimento) na safra passada a mesma área e cultura. A exigência da APF está mantida para os casos de assentados sem registro de cartório do título definitivo e posseiros. A analista de Agricultura da Famato Karine Machado explica que o produtor rural tem o prazo até 31 de dezembro para se cadastrar no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e como a APF está vinculada ao CAR entende-se que a exigência pode ser dispensada. “Não faz sentido obrigar o produtor rural a emitir a APF sendo que ele ainda tem um prazo em vigor para se cadastrar no CAR.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) entendendo isso emitiu uma nota técnica dizendo que para fins de crédito rural poderia ser dispensada a exigência da APF até 31 de dezembro de 2017. O Banco do Brasil analisou a nota técnica e decidiu pela suspensão da exigência”, explicou. Suspensão somente para crédito rural Karine lembrou que a exigência da APF como documento ambiental não foi suspensa. É um documento ambiental válido e exigido em caso de fiscalização da Sema e outros fins ambientais. “A APF foi suspensa somente para crédito rural, uma vez que a exigência estava travando as operações de crédito e por isso abriu-se essa exceção até dezembro para que o sistema opere adequadamente e os produtores consigam tirar o documento no órgão ambiental e, se necessário, realizar algum tipo de retificação na sua APF”, afirmou Karine.

Fonte: Farming

Cemig quer apoio do BNDES e do BB para pagar outorga de usinas

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O presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Bernardo Alvarenga, disse nesta sexta-feira, 18, que a estatal mineira está procurando alternativas para obter os R$ 11 bilhões necessários para que a companhia mantenha o controle das hidrelétricas de Jaguara, São Simão e Miranda, e afirmou que espera obter os recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou ao Banco do Brasil (BB).

“A Cemig ofereceu R$ 11 bilhões. Precisamos que o governo nos ajude com empréstimos bancários para honrar esse compromisso, porque a Cemig não tem como fazer um levantamento desses da noite para o dia, no prazo, agora que o governo aceitou (a proposta)”, disse o executivo a jornalistas, após participar de um ato em defesa da manutenção das usinas com a estatal, em uma das usinas alvo da disputa, a Hidrelétrica Miranda, em Indianópolis, a 45 quilômetros de Uberlândia (MG).

Ma quinta-feira, 17, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse, em entrevista coletiva em São Paulo, que a União estaria disposta a discutir uma proposta da Cemig para que a estatal mineira possa obter novos contratos de concessão das usinas, desde que a companhia ofereça uma proposta “com garantia real” de pagamento dos R$ 11 bilhões ainda este ano. Ele salientou que a União não poderia prescindir de receber os recursos referentes à outorga das usinas ainda em 2017. Os recursos estão sendo considerados pela União para fechar as contas deste ano, para quando a equipe econômica já espera um déficit da ordem de R$ 159 bilhões.

Segundo Alvarenga, o acordo já teria sido aceito pelo governo federal, “desde que a Cemig consiga pagar os R$ 11 bilhões”. Ele considerou, no entanto, que é praticamente impossível pagar esse montante no prazo definido, de 10 de novembro, indicado no edital do leilão das usinas, que segue em vigor. “O que negociamos agora é como fazer para achar uma solução que atenda Cemig e governo na questão do pagamento”, disse. “Essa solução está sendo construída”, acrescentou.

A Cemig esperava anteriormente que poderia descontar do valor da outorga o valor da indenização a que tem direito pelo ativos não amortizados nas usinas e queria também um parcelamento do pagamento. A empresa enfrenta uma grave crise financeira, com mais de R$ 10 bilhões em dívidas com vencimento entre 2017 e 2018, e foi obrigada a colocar importantes ativos de seu portfólio à venda para arrecadar recursos e fazer frente às suas obrigações.

Apesar de indicar o avanço nas negociações, o presidente da Cemig salientou que o leilão não foi suspenso. O certame está marcado para 27 de setembro, na sede da B3, em São Paulo.

Alvarenga também demonstrou descontentamento com o acordo por ter de pagar a outorga para permanecer com as usinas. A Cemig argumenta que seu contrato de concessão lhe dava o direito de uma renovação das concessões por mais 20 anos. “É uma injustiça sem tamanho, a Cemig está comprando aquilo que é dela. A lei brasileira permite que qualquer um seja desapropriado, estamos sendo desapropriados”, disse.

A Cemig discute na Justiça o direito à renovação, mas já sofreu diversas derrotas ao longo do andamento do processo, que está para ser julgado pela segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 22. Ontem, Coelho Filho disse que respeita a “linha de raciocínio” da Cemig, mas tem convicção do direito da União de relicitar as usinas. Ele lembrou que o governo já conseguiu derrubar liminares que protegiam a estatal mineira sobre o assunto no STF e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro salientou que considera positivo o julgamento do mérito do processo, porque trará maior segurança jurídica para o leilão.

Fonte: Isto É Dinheiro

Advogados do Banco do Brasil criticam limitação imposta por juíza para petição

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Em resposta ao despacho emitido pela juíza Elisangela Smolareck, da 5ª Vara do Trabalho de Brasília, para que uma peça apresentada pelo Banco do Brasil fosse reduzida, os advogados da instituição financeira emitiram nota defendendo seu direito de escreverem o quanto quiserem.

Depois de receber uma peça com 113 páginas, a julgadora deu cinco dias de prazo para que uma nova manifestação fosse apresentada pelos defensores do BB, desta vez com, no máximo, 30 páginas.

“Referido despacho foi divulgado à revelia do réu e de seus advogados, rapidamente ganhando visibilidade em redes sociais, fóruns e sites jurídicos, repercutindo uma pretensa desqualificação da peça apresentada, em razão de sua extensão, sem o devido conhecimento das peculiaridades da causa, colocando em dúvida a qualidade técnica de nossos associados”, reclamam os advogados do BB.

Para os defensores do banco, as 113 páginas são justificadas pela complexidade das ações trabalhistas envolvendo bancários. “Quanto mais empregados do BB, em que as relações empregatícias alcançam mais de 20 anos de duração em média. Ademais, compete à defesa contestar especificamente todos os pedidos, não cabendo a impugnação genérica da inicial, sob pena de serem considerados incontroversos os fatos aduzidos na inicial”, afirmam.

Leia a nota:

A Associação dos Advogados do Banco do Brasil vem externar sua indignação com relação à manifestação de magistrada que qualificou como desrespeitoso ao Poder judiciário apresentação de defesa em reclamatória trabalhista contendo 113 páginas, aduzindo prolixidade da peça, impondo à defesa a limitação em tão somente 30 laudas, sob pena de multa.

Referido despacho foi divulgado à revelia do réu e de seus advogados, rapidamente ganhando visibilidade em redes sociais, fóruns e sites jurídicos, repercutindo uma pretensa desqualificação da peça apresentada, em razão de sua extensão, sem o devido conhecimento das peculiaridades da causa, colocando em dúvida a qualidade técnica de nossos associados.

Em razão disso, a Associação dos Advogados do Banco do Brasil informa que, contrariamente ao contido na decisão e na repercussão gerada pela sua divulgação, tudo aquilo que está contido na defesa apresentada é estritamente útil e são os elementos necessários ao deslinde da lide.

Necessário se frisar que as demandas trabalhistas de bancários por si só já se demonstram de complexidade elevada, quanto mais empregados do BB, em que as relações empregatícias alcançam mais de 20 anos de duração em média.

Ademais, compete à defesa contestar especificamente todos os pedidos, não cabendo a impugnação genérica da inicial, sob pena de serem considerados incontroversos os fatos aduzidos na inicial.

Resta claro que o Advogado da causa se preocupou em atuar com zelo e acuidade, em estrito cumprimento do direito à ampla defesa de seu cliente. Reforçando-se que toda a argumentação contida na contestação é a necessária para o fiel cumprimento do mandato outorgado.

De maneira alguma, a advocacia poderá ser cerceada de suas prerrogativas, inexistindo hipótese legal que determine a limitação de peça processual, o que viola o disposto na CF em seu artigo 5º, incisos II (legalidade), XXXV (inafastabilidade da jurisdição), LIV (devido processo legal) e LV (ampla defesa).

Por todo o exposto, a Associação dos Advogados do Banco do Brasil, ASABB, reitera que em momento algum se poderia colocar em xeque a capacidade e qualidade técnica de seu corpo associativo, o qual é composto por valorosos e ciosos profissionais da advocacia, de enorme prestígio profissional.

São profissionais que possuem grande destaque no meio jurídico, os quais fazem jus ao seu encargo de defender uma instituição bicentenária, como o Banco do Brasil. Valendo ainda ressaltar que de dentro dos quadros da advocacia do Banco do Brasil surgiram inúmeros expoentes do mundo jurídico nacional, de destaque tanto na advocacia quanto no meio

acadêmico, os quais são ou foram ainda ocupantes de carreiras jurídicas prestigiosas, seja como juízes, promotores, desembargadores, ministros de Tribunais Superiores ou presidindo Seccionais da Ordem dos Advogados e até mesmo o Conselho Federal da OAB, como o é na atualidade, o que só demonstra a qualidade de todos aqueles que fazem ou fizeram parte do quadro jurídico do Banco do Brasil.

Diretoria Executiva da ASABB”.

Fonte: Consultor Jurídico

Moradores de Cruzália estão há 4 meses sem serviços bancários

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Há quatro meses, os moradores de Cruzália (SP) precisam se deslocar até as cidades vizinhas para ter acesso aos serviços bancários. As duas únicas agências da cidade estão fechadas por conta de assaltos ocorridos em abril deste ano.

O jeito é ir até Pedrinhas Paulista, que fica a 9 km de distância ou Maracaí, a 23. “A gente fica prejudicado, tem que pegar o carro ou ir de ônibus”, reclama o funcionário público João Soares Neto. A situação é ruim também para o motorista Marcos Aparecido Soares. “Está muito difícil a gente ficar sem nenhum banco aqui.”

As agências foram assaltadas no mesmo dia. Durante a madrugada, os criminosos explodiram o cofre e os caixas automáticos e fugiram com dinheiro. A Polícia Federal que investigava a quadrilha entrou em confronto com os assaltantes no Rio Paranapanema e seis criminosos morreram.

E não é só quem precisa das agências que está no prejuízo. Como as pessoas acabam viajando para cidades da região para ter acesso a serviços bancários, o comércio de Cruzália também foi afetado.

Em um dos restaurantes da cidade, o movimento caiu 30% e na maior parte do dia as mesas ficam vazias. “Isso judia da gente e pelo jeito não vai mais abrir o banco”, conta o dono Leonildo Felisbino de Oliveira.

E na farmácia do Bruno Moraes mais prejuízo. “As pessoas vão para as outras cidades usar o banco e acabam gastando lá mesmo e quem perde é o comércio daqui.”

Segundo o prefeito José Roberto Cirino foram encaminhados ofícios para as duas agências pedindo a reabertura e a situação mais preocupante é a da agência do banco Santander que pode fechar definitivamente na cidade.

“Não vai reabrir mesmo, é inviável e o Banco do Brasil é público, é processo licitatório e nós estamos tentando com os parlamentares para tentar reabrir o mais rapidamente possível.”

A reportagem entrou em contato com o Santander, que não confirmou se a agência será fechada definitivamente, mas também não deu prazo para reabertura. A nota informa ainda que, além das agências de Pedrinhas Paulista e Maracaí, os clientes podem usar os serviços disponibilizados pelo banco na internet. Já o Banco do Brasil não retornou o contato.

Fonte: G1

E-mails da CBDA revelam falhas de gestão e atos para burlar auditoria

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Pouco mais de de dois meses após assumir a presidência da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Miguel Cagnoni já acumula uma série de problemas na gestão e na prestação de contas da entidade, em uma época de contenção severa de despesas.

O LANCE! teve acesso a e-mails nos quais é possível identificar a falta de cotação de preços na contratação de serviços de informática, falhas no uso de recursos e indícios de manobra no reembolso de contas bancárias.

No dia 16 de agosto, o diretor financeiro da CBDA, João Pedro Maya, recorreu à funcionária Jeesly Copoli e explicou que a movimentação da verba recebida no Banco do Brasil só começou um mês após o início da era Cagnoni, pois antes estava bloqueada. A entidade, então, pagou despesas com dinheiro de outra conta ativa, da Caixa.

O dirigente afirma que, ao fazer o reembolso posteriormente, foram cometidos “erros de atenção, por causa da correria”. Como não houve devolução integral dos valores, alerta para o risco de problemas em pagamentos futuros e falhas na contabilidade. E pede que Jessly providencie um “auditor de qualidade no extrato bancário” para mostrar que o saldo foi zerado. A solução é simples, segundo ele.

“Uma planilha somente basta”, disse.

A conta do Banco do Brasil é utilizada para a CBDA receber verbas dos Correios, da Lei de Incentivo e da Globo. Pela Caixa, chegam os recursos da Lei Agnelo Piva e demais projetos do governo federal. Trata-se de um dinheiro “carimbado”, que não pode ser usado para outro fim que não seja a preparação de atletas. Uma outra, do Bradesco, serve para verba ordinária, como inscrição de campeonatos, mas está bloqueada por problemas da diretoria anterior.

Questionada pelo L! sobre o uso da conta da Caixa, a CBDA disse apenas que “se trata de assunto afeto à gestão, tendo em vista diversas contas ainda estarem bloqueadas”. Não explicou as despesas nem esclareceu se o dinheiro utilizado foi devolvido.

“Tão logo as demonstrações financeiras estejam concluídas e auditadas, serão publicadas conforme prevê o Estatuto e a Lei”, informou.

Outro caso obscuro é a contratação, sem licitação, da empresa do jornalista Julian Romero, antigo aliado de Miguel, como supervisor de TI da CBDA. Em 17 de julho, ele solicitou a uma funcionária dois pagamentos: um de R$ 16 mil e outro de R$ 9.6 mil.

Romero, o supervisor de TI, e o diretor financeiro João Pedro Maya conversam sobre o pagamento do serviço, sem licitação (Reprodução)

Em conversa com Maya, o profissional afirma que a de menor valor é referente a um trabalho independente, discriminado como serviços de “limpeza”. Questionada pelo L! sobre o termo, a CBDA disse que ele “é comum na área de informática”, e “não se usa nenhum produto de higiene, mas algoritmos específicos e softwares específicos para preservar dados”. E que os pagamentos foram feitos com “recursos próprios”.

Em outro trecho, Romero lembra que começou a trabalhar em junho, mas só teve contrato assinado em julho. Maya mostra-se preocupado com a fiscalização, que era promessa de campanha de Miguel.

“A gente pagando você agora sem contrato, o contrato assinado só depois da data de hoje… enfim, é batom na cueca”, afirmou.

Dois dias depois, Maya ainda tranquiliza Romero sobre a aprovação da verba e promete dar um jeito de convencer os auditores dos valores, o que comprova que não houve cotação de preços antes da escolha da empresa contratada.

“Vou pegar mais cotações desse tipo de serviço para mostrar que de fato escolhemos o menor preço”, escreveu o diretor financeiro.

O L! questionou Romero e a CBDA sobre a razão para sua escolha no cargo, a falta de licitação para o serviço e a ausência de contrato no início do trabalho. Ele respondeu ao primeiro contato da reportagem, pelo Facebook, mas, depois, não retornou ao tomar conhecimento dos questionamentos.

A entidade, por sua vez, disse que “o trabalho é de consultoria, desenvolvimento e implementação de sistema sob medida”, e que ele possui contrato. Ignorou o fato de, inicialmente, Julian não ter vínculo.

CBDA paga passagem ao Canadá para aliado

Os serviços de Julian Romero como supervisor de TI da CBDA não lhe garantem somente uma boa quantia em dinheiro. E-mails mostram que a entidade arcou até com passagem aérea para Montreal, no Canadá, país onde ele já morou.

No dia 10 de julho, o assessor de patrimônio administrativo da CBDA, Claudio Nascimento, pediu ao gerente de vendas e operações da agência LCA Viagens, Fabiano Sanches, que providenciasse um bilhete só de ida para Romero, com data para 15 de julho. Assim foi feito.

“O Julian tem trabalhado muito aqui, ele merece”, diz Nascimento, no e-mail.

A passagem pela American Airlines, comprada logo no dia seguinte, custou U$ 1.002,00 (R$ 3.156,30), mais taxas de U$ 99,00 (R$ 311,00).

Questionada pelo LANCE! sobre o motivo da compra, a CBDA afirmou que ela ocorreu “pela necessidade de implementação do novo sistema”. E que não foi utilizado dinheiro público.

Os gastos com pessoas próximas do presidente Miguel Cagnoni acontecem semanas após a diretoria promover uma série de demissões sem pagar todos os direitos trabalhistas, sob alegação de corte de despesas em tempos de crise.

A transparência na gestão foi uma das principais bandeiras do presidente na campanha que o elegeu em junho, sem o reconhecimento da Federação Internacional de Natação (Fina).

Apesar dos atos recentes, a CBDA diz que vem trabalhando para evitar os problemas da administração anterior, com um departamento de compliance “em pleno funcionamento e com vários projetos em andamento”.

Outras medidas citadas foram a proposta de um código de ética para análise da Assembleia Geral, a implementação de uma ouvidoria a composição de um comitê de ética e integridade.

CBDA contraria ordem da Fina

A CBDA descartou promover novas eleições presidenciais e atender à ordem da Fina durante a Assembleia Geral Extraordinária marcada para esta terça-feira, às 14h, no Rio de Janeiro, para alteração do estatuto.

Na última segunda-feira, o L! publicou carta da entidade máxima cobrando novo pleito, pois o anterior, que elegeu Cagnoni, incluiu votos de clubes e atletas, fora do que o regulamento prevê. O país pode até ser suspenso.

“A diretoria eleita entende que não é necessário um novo pleito, já que seguiu as leis brasileiras e a determinação da Justiça”, informou a entidade, em comunicado.

Fonte: Lance!

Conheça a nova solução PJ do Banco do Brasil: o open banking

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Não é novidade para nenhum de seus clientes (pessoas físicas e jurídicas) que o Banco do Brasil é um banco inovador e promissor na área de tecnologia de informação e acessibilidade. Com ferramentas inundadas de múltiplas funções bancárias, como o aplicativo de celular do Banco do Brasil – que permite ao cliente efetivar movimentações financeiras sem precisar ir até a agência – e a ferramenta do gerenciador financeiro (controla as movimentações de cliente jurídico), o cliente do Banco do Brasil está cercado de novidades tecnológicas.

Como consequência da digitalização do Banco, a partir do mês de agosto, o cliente micro e pequena empresa poderá desfrutar de uma nova parceria desenvolvida com a ContaAzul que visa melhorar o desempenho e a facilidade das movimentações financeiras e cadastrais das pessoas jurídicas: o open banking – #plataforma digital integrada.

Open Banking

Open banking é uma integração de sistemas digitais que permite às instituições do sistema financeiro nacional a troca de informações bancárias e cadastrais de seus clientes, assim gerando novas soluções online e melhorias na interação contratado-contratante.

Deste modo, o cliente consegue uma única informação em múltiplas plataformas conectadas em qualquer momento e lugar. Caso precise efetivar um débito, pode utilizar a plataforma de controle de sua própria empresa, por exemplo.
ContaAzul

ContaAzul é uma plataforma digital disponibilizada para micro e pequena empresa. Nela, o participante pode gerenciar suas informações cadastrais, tributárias e efetivar controle de gastos, além da poder emitir boletos e centralizar o seu controle de estoque. Agora, com a parceria ao Banco do Brasil, além destas medidas, a plataforma passa a disponibilizar débitos e consultas bancárias.
Últimas notícias

Na última terça-feira, dia 15, os clientes MPEs (micro e pequenas empresas) começaram a utilizar a plataforma da ContaAzul como integrante de informações bancárias.

A fase piloto, com cerca de 70 participantes, ganhou proporções maiores e a aprovação do projeto. Com a disponibilização para a maior parte dos clientes pessoas jurídicas e uma divulgação intensa, o banco pretende envolver, ao menos, 5 mil clientes no próximo semestre.

Agora que você já conheceu a novidade PJ do banco do brasil, aproveite para conhecer o desempenho dos quatro principais bancos do país e se sobre as taxas de financiamento imobiliário atuais.

Fonte: Blasting News

Planalto libera empréstimo de R$ 600 mi do BB para a Bahia

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Após um longo processo de brigas, discussões e intrigas finalmente foi liberado o empréstimo de R$ 600 milhões do Banco do Brasil à Bahia. A concessão do crédito foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 22. Também foi divulgado o extrato do contrato no informativo do governo.

Até o repasse desses recursos aconteceu de tudo um pouco. Primeiro, alguns parlamentares, como os senadores Otto Alencar e Lídice da Mata, alegavam “perseguição” e “sabotagem” do governo federal para não efetivar o empréstimo, que já havia sido acordada entre as partes. Os senadores baianos chegaram a ir à tribuna do Senado dizer que fariam uma marcha até o Palácio do Planalto para cobrar que o presidente Michel Temera cumprisse a promessa de liberar o dinheiro.

À época, os senadores apontavam uma interferência política do DEM na demora em repassar o dinheiro. O fato beneficiária ACM Neto, que deverá concorrer ao governo baiano em 2018.

Ao Portal A TARDE, alguns deputados baianos creditaram a liberação dos recursos a uma vitória no cabo de guerra de parlamentares da base do governo. Afinal, alguns partidos aliados a Temer, na Bahia, fazem parte da administração de Rui Costa. “Veja bem, são praticamente 24 parlamentares alinhados a Temer que têm ligação com o governo da Bahia. Certamente, o presidente pesou na balança esse apoio, especialmente neste momento da política brasileira”, afirmou um congressista, na condição de anonimato.

Apesar da liberação, os recursos, até a noite deste terça, ainda não haviam sido depositados na conta do estado. Parlamentares baianos dizem que, neste primeiro momento, vão esperar e atribuem esta “demora” no repasse a algum trâmite bancário, mas dizem estar de olho nos movimentos.

Os recursos devem entrar pela Secretaria de Fazenda da Bahia. Eles deverão ser investidos em empreendimentos públicos na área da saúde, educação e infraestrutura.

Fonte: A Tarde

Câmara devolverá cerca de R$ 300 milhões para cofres da União

Publicado em: 17/08/2017

Câmara dos Deputados devolverá ao Tesouro Nacional, até o fim de setembro deste ano, cerca de R$ 300 milhões. Responsável pelas contas da Casa, o 1º secretário da Câmara, deputado Fernando Giacobo (PR-PR), disse ao Estado/Broadcast Político que a maior parte desse montante será proveniente da renegociação da folha de pagamento dos servidores da Casa. A outra parte será oriunda de “economias” com controle de gastos administrativos.

De acordo com Giacobo, a renegociação da folha renderá cerca de R$ 200 milhões dos R$ 300 milhões que serão devolvidos. O parlamentar paranaense disse não poder adiantar quais bancos comprarão a folha em pagamento, alegando que a negociação ainda está em andamento. O Estado/Broadcast Político apurou, porém, que as negociações mais avançadas estão com o Banco do Brasil e Caixa – que teriam ofertado R$ 206 milhões para continuar com folha de pagamento da Casa.
Os outros R$ 100 milhões que a Câmara devolverá aos cofres da União virão de economias com conta de água e energia, redução dos gastos com passagens aéreas, desconto em contratos de aluguel de carros usados por parlamentares e demissão de funcionários terceirizados. De acordo com Giacobo, quase 200 terceirizados foram demitidos da Câmara desde o início do ano, quando ele assumiu a 1ª Secretaria da Casa.

O parlamentar paranaense disse que ele e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já informaram ao Ministério da Fazenda sobre a devolução dos recursos. Ele ressaltou que a Casa não era obrigada a devolver o dinheiro, mas o fará como forma de “dar exemplo”, em meio à crise fiscal que atinge o governo brasileiro. “Precisamos dar o exemplo. Em 2003, eram 2 mil terceirizados. Hoje já são 3.250”, disse o parlamentar paranaense.

Maia também anunciou a devolução dos recursos da Câmara para a União durante reunião com líderes partidários na manhã desta quarta-feira, 16, na residência oficial, na qual discutiam detalhes sobre a votação de um fundo eleitoral para bancar as eleições. O informe foi feito um dia após o governo anunciar revisão na meta fiscal deste ano e do próximo, para aumentar a previsão de déficit nas contas públicas para R$ 159 bilhões.

Fonte: Época Negócios

A sétima e oitava hora de trabalho é direito do bancário

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Em regra geral, os bancários devem exercer uma jornada diária de 6 horas nos termos do artigo 224 da CLT. A exceção está presente no parágrafo 2o do mesmo artigo, que afirma que os exercentes de cargos de confiança cumprirão uma jornada de 8 horas diárias. Trocando em miúdos, muitos bancários têm direito ao recebimento da sétima e oitava hora de trabalho, entretanto, desconhecem o acesso a esse direito.

A utilização da nomenclatura “cargo de confiança” em bancos é muito comum, justamente com o objetivo de que o bancário realize suas atividades em jornada de 8 horas diárias, de forma a não realizar o pagamento da sétima e oitava hora trabalhadas, como aponta em comunicado o Moraes & Lindgren Advogados, escritório de advocacia especializado no setor bancário e parceiro da AGEBB.

Contudo, quando o exercício do cargo não cumpre os dispostos na CLT, não se tratando efetivamente de cargo de confiança, o empregado, segundo a Moraes & Lindgren Advogados, tem direito a receber as horas extras a partir da sexta hora diária.

O conflito se dá quando, apesar da nomenclatura imponente do cargo, o bancário não exerce cargo de confiança, mas dedica-se somente às atividades comuns à rotina bancária, sem que haja a gerência de pessoas em atividades técnicas, na área comercial ou administrativa, como nos casos dos gerentes, coordenadores, supervisores, chefes de serviço, assistentes, programadores e analistas, entre outros, que têm direito a sétima e oitava hora pois não estão enquadrados na exceção do parágrafo 2o do art. 224 da CLT. Esses bancários, sequer, possuem autonomia para negociar as metas ou direcionar ao cliente certo produto sem que esteja a ele direcionado.

De acordo com o escritório Moraes & Lindgren Advogados, muitos dos empregados de banco exercem funções técnicas, e por essa razão, não podem ser enquadrados em cargo de confiança, isso porque, não basta o critério formal do pagamento da gratificação de função para que seja afastada a condição de bancário comum. A eles devem ocorrer atribuições distintas, com autonomia integral e responsabilidade exclusiva.

Ainda assim, muitas instituições financeiras não cumprem a legislação referente ao pagamento da sétima e oitava hora, o que abre a possibilidade de o bancário, mesmo na ativa, ingressar com uma ação trabalhista. No caso de já ter sido realizada a rescisão do contrato de trabalho, o empregado tem o prazo de até dois anos após a rescisão para entrar com a ação.

BB anuncia primeira parceria de Open Banking no Brasil para ajudar MPEs

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Banco do Brasil e ContaAzul anunciaram nesta terça-feira, 15, a primeira operação estruturada de Open Banking no país. A comunicação da parceria ocorreu na Fintouch, o maior evento de fintechs da América Latina, na Expo Center Norte, em São Paulo.

Os clientes MPE (micro e pequenas empresas) do BB podem integrar informações bancárias, como saldo de conta corrente e fatura de cartão de crédito, à plataforma da ContaAzul. O cliente precisa apenas autorizar a operação. A integração de sistemas será feita por meio de API – Interface de Programação de Aplicativos em português. As API’s são interfaces de programação que permitem que empresas e desenvolvedores conectem os seus sistemas aos do BB, compartilhando dados e realizando transações de forma automatizada.

As interações vinham acontecendo em fase de testes há seis meses, com 70 clientes. A expectativa do BB é que 1 mil clientes estejam utilizando a solução no próximo mês. A meta é chegar a 5 mil usuários num prazo de seis meses.

A ContaAzul oferece plataforma de gestão empresarial integrada para micro e pequenas empresas. Entre as funcionalidades oferecidas estão acompanhamento de estoque, geração de relatórios gerenciais, emissão de nota fiscal, boletos e do demonstrativo de resultado do exercício (DRE).

Os clientes do Banco do Brasil que já utilizam as soluções do ContaAzul terão uma integração de informações mais rápida e completa, com maior detalhamento no descritivo das transações. Para melhorar ainda mais a experiência do cliente, o Banco está desenvolvendo novas API’s, para agregar mais informações e recursos.

Com a parceria, o BB passará a oferecer uma experiência completa, de acordo com o que o cliente deseja. A união com parceiros tecnológicos, que entendem de mercado financeiro, vai agregar ainda mais na experiência dos nossos usuários”, diz Marco Mastroeni, diretor de Negócios Digitais do Banco do Brasil.

NOVAS PARCERIAS

O Banco do Brasil lançou o Portal do Desenvolvedor, sua plataforma de Open Banking, há dois meses. O local concentra as informações das API’s que o BB oferece aos desenvolvedores de aplicativos. Desde a sua abertura, o Banco recebeu cerca de 1 mil intenções de parceria. Algumas foram selecionadas para início de testes a partir desta semana. A expectativa é que novas parcerias sejam anunciadas ainda em 2017.

Inicialmente, o Banco do Brasil disponibiliza dois grupos de API:

Financial Reports
Possibilita consultar extratos de conta corrente, fundos de investimento e cartão de crédito. Esses dados são utilizados normalmente em aplicativos de gestão financeira, mas a expectativa do BB é de que os desenvolvedores tragam novas ideias para a utilização das informações.

Payments (débito online)
Permite realizar pagamento via débito online em sites e aplicativos de compras de passagens áreas e outras empresas de varejo, por exemplo. Esses dados podem ser utilizados para criar novas formas de meio de pagamento que deem mais agilidade, de forma prática e segura.

SOBRE OPEN BANKING

O conceito de Open Banking compreende a criação de novos negócios e ecossistemas digitais, disponibilizados por instituições bancárias, por meio da integração de seus sistemas. Isso permite que outras empresas e desenvolvedores criem novas soluções, aplicativos e serviços que melhoram a interação entre banco e cliente.

Fonte: Banco do Brasil

Pais contribuem com R$ 234 por mês em planos de previdência para menores na Brasilprev

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A Brasilprev, especialista em previdência privada, fez um levantamento, a partir da base de papais responsáveis financeiros pelo produto Brasilprev Júnior (voltado a crianças e adolescentes). Realizado com dados de junho de 2017, o estudo apontou que o valor médio de contribuição deste público é de R$ 234. A pesquisa também revelou que, em média, os pais possuem 48 anos de idade e que 38% dos filhos beneficiados pelos planos Brasilprev Junior têm entre 7 e 14 anos (ver gráfico).

Na análise foi apontado que a maioria dos clientes desse produto está na Região Sudeste (45%), seguida pela Sul e Nordeste com praticamente o mesmo percentual (21% e 20%, respectivamente), Centro-Oeste (10%) e Norte (5%).

“O produto Brasilprev Júnior foi lançado pioneiramente há 20 anos e, hoje, representa 31% do total de planos da Brasilprev. É cada vez mais tido pelos adultos como um meio de viabilizar projetos educacionais para crianças e adolescentes, que vão desde um curso profissionalizante e a primeira faculdade, até uma pós-graduação e um intercâmbio”, comenta a superintendente de Gestão de Clientes da Brasilprev, Soraia Fidalgo.

Sobre a Brasilprev

Com 24 anos de atuação, a Brasilprev Seguros e Previdência S.A tem como acionistas a BB Seguridade Participações, braço de seguros, capitalização e previdência privada do Banco do Brasil, um dos maiores bancos do país, e o Principal Financial Group, uma das principais instituições financeiras dos Estados Unidos. A companhia é uma das maiores empresas de previdência complementar aberta no Brasil, com R$ 210 bilhões em ativos sob gestão e uma carteira de mais de 1,98 milhão de clientes.

Especializada no setor, com produtos acessíveis e serviços diferenciados, é líder em captação líquida de todo o segmento de previdência privada aberta, com 37,4% de participação. No fechamento de 2016 obteve lucro líquido ajustado de R$ 1 bilhão.

Sua estratégia de vendas é focada em seu principal canal de comercialização: a rede de agências do Banco do Brasil.

Fonte: Portal Segs