STF nega pedido de ex-diretor do BB de cumprir pena em regime aberto

Publicado em: 07/09/2017

Com o argumento de que faltam em Brasília instalações adequadas para cumprir, em regime semiaberto, a pena que lhe foi imposta no escândalo do mensalão, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato recorreu ao ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), para passar direto ao regime aberto. Barroso negou o recurso.

Pizzolato conquistou recentemente o direito de passar parte do dia fora da cadeia. Na semana passada, ele começou a trabalhar como assistente de produção em uma rádio do ex-senador Luiz Estevão, companheiro de cela no presídio da Papuda.

Fonte: Época Negócios

BB é condenado a pagar R$ 5 mi pela prática de assédio moral estrutural

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O Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região – Piauí (TRT/PI) condenou o Banco do Brasil a pagar R$ 5 milhões por danos morais coletivos pela prática de assédio moral estrutural entre 2010 e primeiro semestre de 2013. A decisão do Pleno do TRT/PI, que confirmou a sentença de primeiro grau do juiz Adriano Craveiro Neves, da 4ª Vara de Teresina, foi unânime.

Em seu voto, o relator do processo no TRT/PI, desembargador Francisco Meton Marques de Lima, explica que a categoria dos bancários é a campeã de registros de afastamentos por doenças psíquicas no Brasil. E no Banco do Brasil constatou-se esse fenômeno também com muita intensidade. “A exigência de meta e resultados é uma realidade em todas as empresas públicas e privadas, e, não é ilegal. Mas quando a cobrança de metas e resultados é excessiva ou abusiva a ponto de adoecer os seus empregados, ela se convola em ilegal e passível de sanção. Este é o ponto”, frisou.

Entre depoimentos e documentação que compõe o processo, chamou a atenção o resultado de perícias em funcionários do banco que desenvolveram a Síndrome de burnaut, um transtorno psicológico provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes que leva à depressão.

A prática de assédio moral estrutural foi comprovada entre 2010 e o primeiro semestre de 2013, quando o superintende do banco passou a fazer todo tipo de pressão sobre os gerentes para alcançar a meta ouro no Programa Sinergia, desenvolvido pelo Banco do Brasil, a princípio, para estimular o cumprimento de metas.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Trabalho, os gerentes das agências eram pressionados para alcançar metas inalcançáveis ou de difícil obtenção, resultando no adoecimento de vários empregados, especialmente os gerentes.

As cobranças eram realizadas por e-mail e torpedos, além de reuniões por vídeo conferência. De acordo com a denúncia, muitas vezes as cobranças vinham com ameaças veladas sobre a perda da comissão, caso as metas não fossem cumpridas. No período em questão, a Superintendência do BB conquistou o selo Ouro do Sinergia, mas com queda de resultados em seguida.

“É indiscutível o tom ameaçador das mensagens. A ameaça consistia no descomissionamento. Além disso, as cobranças eram diárias e eram encaminhadas de 15 a 60 mensagens de cobrança por dia, algumas delas em horário inconveniente (21h18min.). Um absurdo”, destacou o desembargador Francisco Meton. “Foi nesse período que se verificou a maior quantidade de afastamentos de empregados em decorrência da pressão excessiva e acometimento de doenças, em especial da Síndrome de Burnaut”, complementou.

No período delimitado pelo Ministério Público do Trabalho na ação (2010 a junho de 2013) também foram verificadas 14 aposentadorias antecipadas. “Um trabalhador chegar ao ponto de preferir perder uma soma considerável de dinheiro a permanecer trabalhando para alguém, é porque o clima estava insuportável. Pior do que isso, é ter que suportar tanta pressão calado, pois caso se insurgisse sofreria retaliação, ou seja, seria descomissionado”, pontuou o magistrado.

Para o desembargador Francisco Meton Marques de Liuma, a farta documentação dos autos atesta agravamento das condições ambientais psicológicas, tendo causado comprovada elevação dos denominados transtornos mentais decorrentes do trabalho. “É um fato, constatado e atestado. E a sociedade e as autoridades não podem ficar indiferentes a isso. Trata-se de um problema que resvala para muito além das muralhas da empresa para atingir toda a sociedade brasileira”, avaliou, confirmando o assédio moral organizacional e mantendo a decisão de primeira instância que condenou o banco no valor de R$ 5 milhões de indenização por danos morais coletivos.

“O valor estipulado pela d. sentença de primeiro grau afigura-se razoável, proporcional ao porte do ofensor, à dimensão da ofensa, ao grau de culpa, à extensão do dano e à reprovabilidade social, dentre outros”, pontuou, esclarecendo que a condenação cumpre as funções pedagógica, reparadora e sancionadora.

Fonte: Portal AZ

BB é o primeiro banco confirmado para o Android Pay

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Em maio deste ano, foi anunciado que o Android Pay estava chegando ao Brasil. E, pelo visto, as conversas da Gigante das Buscas já estão surtindo efeito, tendo em vista que o Banco do Brasil é a primeira instituição bancária a confirmar participação nesse sistema.

Segundo informações divulgadas, os correntistas do banco vão poder usar tanto cartão de crédito quanto de débito no Android Pay. Vale lembrar, atualmente o Banco do Brasil já está integrado ao Samsung Pay e oferece o Ourocard-e como uma opção própria para pagamento por aproximação.

Além do Banco do Brasil, é sabido que a Google está em contato com outras redes bancárias, como Bradesco, Itaú, Caixa e Santander. Entretanto, nada foi dito sobre o andamento dessas conversas.

Vale lembrar que o Android Pay ainda não tem uma data definida para estrear no Brasil. Sendo assim, o jeito vai ser esperar um pouco mais para saber quando essa novidade vai estar disponível para os usuários locais.

Fonte: Portal Tecmundo

Bancos acirram a disputa por cliente de alta renda; BB também corre atrás

Publicado em: 06/09/2017

Os bancos nunca tiveram tantos correntistas de alta renda – aqueles com rendimento mensal a partir de 10.000 reais e pelo menos 100.000 reais disponíveis para investimento imediato. Segundo dados da Anbima, associação do mercado de capitais, no mês de junho foram registradas 5,797 milhões de pessoas nesse segmento – um patamar recorde, que representa avanço de 2,5% em relação a dezembro de 2016. Não por acaso, as instituições financeiras têm adotado uma postura cada vez mais agressiva para reter ou atrair esses clientes mais endinheirados.

O Banco do Brasil, por exemplo, lançou no início de agosto uma ferramenta exclusiva para essa clientela. Por meio de um aplicativo para celular, gerentes e consultores oferecem produtos como fundos de investimento multigestores, que antes eram oferecidos apenas para as faixas de aporte a partir de 5 milhões de reais.
“Com a queda dos juros, definimos que a nossa estratégia é familiarizar os novos investidores aos produtos de estruturas mais complexas e que oferecem melhor rentabilidade”, conta a gerente-geral da nova unidade, Paula Mazanék.

No Bradesco, a integração com o HSBC no ano passado acelerou o apetite pelo público de alta renda. No último dia 24, o vice-presidente do banco, Josué Pancini, anunciou o lançamento de uma nova plataforma para fazer consultoria de gestão de patrimônio, além da criação de treze unidades regionais de atendimento que servirão para aproximar a instituição desse público.

Para o diretor executivo do Bradesco, Cassiano Scarpelli, o aumento do nível de especialização permitirá conhecer novos detalhes do perfil desse investidor. Uma das estratégias é, por exemplo, colocar o investidor mais propenso ao risco às carteiras de ações posicionadas em “blue chips” – ações de empresas consagradas – ou “top picks”, que são os papéis com boas perspectivas de valorização para pregões futuros na Bolsa.

“A integração com o HSBC acelerou esse nosso processo. Agora, queremos entender melhor se esse cliente busca por um portfólio para poupar ou se quer arriscar ganhos maiores a curto prazo”, diz Scarpelli.
Assessoria

Entre os principais bancos de varejo, o Itaú foi o primeiro a investir no nicho. Com a reformulação do segmento Personnalité, no começo do ano, a instituição criou a plataforma Investimento 360.

A aposta é fazer uma espécie de curadoria de produto, com um catálogo mais amplo de fundos de terceiros e a redução dos volumes globais de investimento para cerca de quinze planos de previdência privada e outros quarenta fundos multimercado e de ações. “Não queremos ser um shopping de investimentos”, explica Claudio Sanches, diretor do banco.

Para Álvaro Taiar, sócio e líder de assuntos financeiros da PwC Brasil, é natural que, neste momento, o esforço maior dos bancos seja na área de assessoria de investimentos. Isso porque muitos serviços que antes eram oferecidos como mimos para agradar os clientes, hoje já foram digitalizadas e padronizadas, como o internet banking ou o pagamento de contas.

“Lidar com pessoas é mais difícil do que com a tecnologia, porque exige capacitação”, conta Tair. “A retenção do clientes de alta renda vai depender muito da habilidade dos analistas de realizarem um diagnóstico preciso do perfil de investimento de cada pessoa”, explica.

Crescimento

O segmento de varejo de alta renda mantém no Brasil uma trajetória de crescimento constante desde dezembro de 2014, época em que começaram a aparecer os primeiros indicadores de instabilidade na economia.

De acordo com Juliana Inhasz, professora da Fecap, naquele momento a taxa de juros ainda era alta, o que fez com que muitos investimentos migrasse para a renda fixa, e conseguissem retornos financeiros expressivos. “As pessoas de maior poder aquisitivo conseguiram proteger seu patrimônio de uma forma mais eficaz contra os efeitos da crise, o que permitiu uma elevação do seu patrimônio”, explica.

Fonte: Veja.com

BB vai reabrir 18 agências no Rio Grande do Norte até 2018

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O Banco do Brasil apresentou ao Procon do Rio Grande do Norte um calendário com as datas previstas para reabertura de 15 agências bancárias no interior do estado. Segundo o órgão, elas tinham sido fechadas ao longo dos últimos anos, principalmente por terem sofrido explosões e outros tipos de ataques de quadrilhas criminosas.

Em maio, o Procon abriu procedimento para apurar perdas para a economia dos municípios e dificuldades enfrentadas pelos consumidores para terem acesso aos serviços bancários. De acordo com o diretor-geral do órgão, Cyrus Benavides, as agências tinham sido vítima de ataques, porém meses depois continuavam fechadas. Na ocasião, o banco havia informado que realizaria um estudo para saber quais unidades seriam reabertas.
“Temos casos como a agência de São Paulo do Potengi, que atendia outras 9 cidades ao redor. Depois que foi fechada, as pessoas tinham que ir para Macaíba. É uma situação que causa gastos e perigo para o consumidor, além de uma interrupção na movimentação econômica daquela região”, considerou Benavides.

De acordo com o banco, das 15 agências, pelo menos duas já foram reabertas. É o caso do Banco do Brasil de Touros e de Baraúna. Esta segunda, porém, só estará em pleno funcionamento a partir da próxima segunda-feira, 4 de setembro. Na lista, há unidades que só serão reabertas em novembro de 2018.

Com a apresentação do calendário, o procedimento aberto do Procon ficará suspenso. De acordo com a coordenação do órgão, as datas serão acompanhadas e, caso sejam descumpridas, a fiscalização poderá realizar autos de constatação, com possível penalidade de multa.

Para Benavides, o Procon entende que o banco também foi vítima da violência e a simples aplicação de multa contra a empresa não resolveria o problema. Porém a população não pode ser prejudicada e por isso, foi buscada uma solução conjunta. De acordo com ele, as agências participarão de conselho com órgãos municipais para melhorar a segurança.

Veja abaixo, o nome das cidades e o prazo para abertura das agências. Veja ainda as matérias sobre as explosões e ataques às agências nos municípios.

Aberturas em 2017
01 – Touros – Aberta
02 – Baraúna – Aberta, com pleno funcionamento em 04/09
03 – São Paulo do Potengi – 20/09
04 – Umarizal – 30/09
05 – São Miguel – 31/10
06 – Acari – 01/11
07 – Florânia – 13/11
08 – Santana do Matos – 06/12
09 – Lajes – 30/12

Aberturas em 2018
10 – Gov. Dix-Sept Rosado – 10/01/2018
11 – Caraúbas – 16/01/2018
12 – João Câmara – 30/03/2018
13 – Monte Alegre – 30/03/2018
14 – São José de Campestre – 30/11/2018
15 – Tibau do Sul – 30/11/2018

Fonte: G1

BB Seguros inicia a segunda fase da maior campanha publicitária da sua história

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O Banco do Brasil Seguros, marca do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E ******, acaba de lançar uma nova etapa da maior campanha publicitária da sua história. A ação reforça o conceito “Especialista em Brasileiro. Especialista em Seguros” e sensibiliza sobre a importância do seguro para uma vida feliz.

“Temos profundo conhecimento sobre o consumidor brasileiro, as suas buscas e conquistas. Por isso, seguimos trabalhando nesta campanha que mostra a relevância do seguro na proteção dos sonhos e das pessoas que amamos”, conta Leonardo Mattedi, diretor geral de Administração, Finanças e Marketing do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E ******.

A ação, criada pela agência Fischer, combina a brasilidade com o tom leve e bem-humorado dos vídeos e peças sobre as apólices de vida, automóvel e residencial. Serão vídeos de 30’ sobre cada produto, com exibição nas televisões aberta e fechada e nos perfis da marca nas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e Youtube). O consumidor também será impactado por peças no ambiente digital e nas rádios, por meio de spots de 30s.

Produtos – O seguro como apoio para uma vida tranquila, pois o que importa está protegido, é uma das principais mensagens da ação publicitária.

Para sensibilizar sobre a função do seguro de vida, a campanha reflete sobre as relações e como garantir o apoio para quem amamos, por meio da apólice. Já o vídeo sobre o Residencial apresenta situações cotidianas e de integração entre entes queridos, reforçando o papel do contrato para seguir vivendo momentos como estes no lar de cada um.

O Automóvel aborda a relação do brasileiro com o carro, pois representa mais que um meio de transporte, sendo uma ferramenta de integração entre as pessoas e de alcance a lugares que proporcionam novas experiências. Portanto, nada melhor que garantir o seguro do bem.

Fonte: Portal Segs

Justiça determina incorporação salarial de Asneg do BB em Peruíbe

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O Sindicato dos Bancários de Santos e região garantiu na justiça, em primeira instância, a incorporação salarial de uma assistente de negócios (asneg) do Banco do Brasil (BB) de Peruíbe. A trabalhadora foi atingida pela reestruturação do BB, que fechou a agência onde a bancária atuava, além de outras 401 unidades em todo País. Na Baixada Santista, seis agências foram extintas.

Por meio de seu Departamento Jurídico, o sindicato ajuizou ação na Vara do Trabalho de Itanhaém em nome da bancária, contra o Banco do Brasil, em 30 de maio. Após mais de 13 anos exercendo função gratificada, a mulher foi descomissionada por causa da reestruturação. Ou seja, ela perdeu o comissionamento sem motivo justo e viu seu salário despencar. O banco informou que desde 1º de fevereiro deste ano a trabalhadora teve reversão do cargo para escriturária.

Legitimidade

Em sua defesa, o BB tentou desqualificar a atuação do Sindicato na reclamação trabalhista, afirmando que a entidade não poderia defender a bancária. Porém, na sentença o juiz cita o artigo 8º, da Constituição que atribui ao sindicato “defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas”.

O juiz destacou ainda que “vale registrar que o STF há muito tempo já expôs o entendimento de que o Sindicato possui legitimidade para defesa da classe”.

Preencha a pesquisa Bancári@s da Baixada Santista (leva no máximo 3 minutos)

O banco também alegou que a bancária teria exercido função comissionada por 9 anos e 7 meses, embora houvesse documentos indicando comissionamentos desde 2005. O juiz ressaltou que “ainda que se admitisse o período mencionado pelo reclamado (9 anos e 7 meses), a atitude deve ser reconhecida como obstativa do direito da funcionária, já que houve supressão da verba quando estava faltando apenas e tão somente cinco meses para complementar os dez anos mencionados na Súmula 372, do C. TST”.

A sentença aponta, ainda, que a reestruturação não pode ser considerada motivo justo. Em seu entendimento, “justo motivo” diz respeito a quebra de confiança ou alguma outra postura ligada à conduta do funcionário. “Neste sentido, o empregado não pode ser penalizado por alterações ou reestruturações ocorridas no empregador. O reclamado não pode querer reduzir os seus gastos simplesmente suprimindo direitos dos empregados”.

Descaso

Na decisão consta também o descaso do banco ao não tentar reduzir os impactos da reestrutuação. Segundo o juiz, o BB não demonstrou tentativa de recolocação da bancária em outra agência em que pudesse ser mantido o cargo de confiança.

Diante das provas apresentadas, o banco foi condenado a incorporar na remuneração o valor correspondente à média ponderada das gratificações pagas à bancária na última década, “atualizadas segundo as tabelas de remuneração do Banco e valorizadas até a data da efetiva apuração do adicional de incorporação”. Também foi determinado o pagamento das diferenças salariais em outras verbas, como horas extras, férias etc.

“A reestruturação do BB prejudicou bancários, bancárias e clientes. Lutamos contra esse desmonte desde quando foi anunciado e seguiremos lutando, em todos os meios cabíveis, pela garantia de direitos e condições de trabalho dignas para a categoria”, afirma Eneida Koury, presidente do Sindicato.

Para fortalecer essas e as demais atuações, sempre em defesa da categoria, é fundamental que os bancários se sindicalizem. A ficha de sindicalização pode ser acessada pelo site ou com os diretores do Sindicato.

O departamento jurídico, que é representado por escritório de advocacia especializado em bancários e de renome nacional, atende na sede do Sindicato dos Bancários, que fica na Avenida Washington Luiz, 140, Encruzilhada, Santos. Agendamentos e outras informações por meio do telefone 3202-1670.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos e Região

Vendidos como sonho, escritórios digitais do BB são verdadeiro pesadelo

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Inicialmente apresentados como um sonho, uma forma de melhorar a qualidade do trabalho e de vida do bancário, os escritórios digitais do Banco do Brasil na verdade são um grande pesadelo para os trabalhadores do banco público. Desde o fim de 2016, o BB tem intensificado a criação das unidades digitais. Um modelo que no início era focado apenas no segmento Estilo, hoje abrange os segmentos de pessoa física, com migração de diversos clientes para as plataformas digitais do banco.

“Inicialmente, os bancários se empolgaram com o discurso do banco sobre os escritórios digitais e houve uma aceitação pelos trabalhadores deste novo modelo de atendimento. Mas o sonho durou pouco. Virou pesadelo. Não faltam cobranças abusivas por metas e as condições de trabalho são péssimas”, relata o dirigente do Sindicato e bancário do BB Renato Carneiro.

“O Sindicato tem recebido diversas denúncias sobre a absurda intensidade do trabalho nos escritórios digitais, com um volume gigantesco de ligações, sem contar a falta de ergonomia nestes locais de trabalho. Os bancários permanecem muito tempo sentados, em ambientes com pouca ventilação. O nível de ruído é outra queixa. O mínimo que o BB poderia fazer é respeitar as normas de segurança e saúde no trabalho”, acrescenta a também dirigente do Sindicato e bancária do BB Silvia Muto.

Os dirigentes denunciam ainda que o BB tem ampliado seu investimento no modelo de atendimento digital, inclusive se afastando do seu papel social enquanto banco público, se submetendo a uma lógica exclusivamente de mercado, visando apenas o lucro, assim como fazem os bancos privados.

“Não somos contra a tecnologia, mas ela não pode servir apenas para maximizar os resultados do banco. A tecnologia deve servir às pessoas, bancários e clientes. O BB deve levar em consideração que boa parte da população não está incluída digitalmente. Não pode direcionar todos os investimentos para os escritórios digitais, enquanto fecha agências físicas. Como banco público, o BB deve atender todo o conjunto da população. Quem deve escolher o canal de atendimento é o cliente. Não deve ser imposto pelo banco”, enfatiza Renato.

Reforma trabalhista – De acordo com Silvia, a situação dos trabalhadores nos escritórios digitais do BB, que já é ruim, pode piorar ainda mais em novembro, quando passa a vigorar a reforma trabalhista.

“A reforma precariza ainda mais as relações de trabalho com a possibilidade do trabalho intermitente, da contratação de autônomos, do acordado sobre o legislado. A Campanha Nacional de 2016, após 31 dias de uma greve histórica, garantiu acordo com validade de dois anos, preservando direitos previstos na CCT dos bancários até 31 de agosto de 2018. Não aceitaremos desrespeito a nenhum desses direitos e queremos deixar isso ainda mais acertado em um termo de compromisso, entregue à Fenaban (federação dos bancos), com objetivo de preservar nossos empregos e direitos diante do desmonte trabalhista de Temer”, diz a dirigente.

O BB assumiu o compromisso de discutir a questão dos escritórios digitais e já foi realizada uma primeira mesa temática, mas, de acordo com Silvia e Renato, é necessário aprofundar o debate e buscar soluções concretas para a melhoria das condições de trabalho nestes locais, tendo em vista que os funcionários já apresentam danos à saúde decorrentes da forma como o banco vem aplicando o novo modelo de atendimento.

O Sindicato estuda as medidas judiciais cabíveis em relação às condições de trabalho e ao desrespeito às normas de saúde e segurança nos escritórios digitais. Entre elas, uma denúncia formal junto à Delegacia Regional do Trabalho e Emprego.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Diretor da ANABB alerta sobre plebiscito na Caixa e pós laborais e aposentados

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Tem circulado na internet e nos grupos de mensagens, uma postagem que inicia com o seguinte texto; “alerta: BB quer deixar de ter compromisso com CASSI em relação a aposentados, agora batizados de pós laborais”.

Em um texto divulgado em seu blog na internet, Valdineir Ciro, advogado, funcionário aposentado do BB e diretor regional da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) no Mato Grosso do Sul, diz que a mensagem da forma como está redigida é incorreta e circulou principalmente quando das negociações do Protocolo de Entendimentos entre o BB e a CASSI, e agora volta com certa insistência. Por ora, até mesmo por força do protocolo assinado e que vigora desde outubro/16, não há qualquer alteração nesse sentido e os planos da CASSI estão operando normalmente. Para maiores informações a respeito do acordo BB x CASSI, consulte o site da CASSI e as prestações de contas desde então no link:

http://www.cassi.com.br/images/hotsites/prestacaodecontas/index.htm

Agora, o que há de concreto é a iniciativa do Governo Federal em alterar as regras atuais do setor de saúde, em debate na Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR). Se as novas regras forem aprovadas, de fato trará prejuízos incalculáveis para os associados, apesar que o governo informa que somente os novos associados e os futuros aposentados seriam afetados. Não é bem assim. O plano atual, sem o incremento de novas vidas, tende a ficar inviável, levando até mesmo à extinção dos mesmos.

A propósito, a ANABB (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil) promoverá um debate a respeito deste assunto no próximo dia 15/09 em sua sede, Brasília, dando continuidade às discussões realizadas durante a reunião com os Diretores Regionais no último mês de agosto. No link abaixo você tem informações a respeito:

https://www2.anabb.org.br/Portal/Noticia/Visualizar/98633

De forma resumida, a força tarefa da ANABB que vem estudando o assunto concluiu:

“Em relação às diretrizes de custeio para as empresas estatais federais, os textos das minutas orientam os dirigentes das estatais para que nas relações com seus empregados busquem:

extinguir as autogestões que tenham menos de 20.000 vidas;
somente permitir a adesão de novos associados nos planos de saúde de autogestões, se as mensalidades forem cobradas por faixa etária e salarial, com estabelecimento de franquia e coparticipação;
limitar a idade de dependentes a 21 anos, permitindo a exceção para 24 anos somente para os que estiverem cursando escola técnica ou 3º grau.
limitar a contribuição do patrocinador ao mesmo valor de contribuição do funcionário, limitando esse valor, no caso do Banco do Brasil, a 4,95% da soma das folhas de pagamento de ativos e aposentados; e,
retirar dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) qualquer detalhamento de como prestar a assistência à saúde. Para isso, limitando, nos ACT, o compromisso patronal a apenas “garantia do benefício de assistência à saúde”.

A Força-tarefa ressaltou que, caso aprovados os textos das resoluções, nos termos em que estão sendo propostas, existe um iminente risco de oneração excessiva para os trabalhadores, fazendo com que os mesmos sejam obrigados a abandonar os seus respectivos planos de saúde.

A ANABB, com a ajuda da Força-tarefa, pretende realizar no mês de setembro de 2017, um Seminário Nacional, com a presença das entidades representativas de funcionários do BB, e das empresas estatais federais que possuem autogestões em saúde, para que juntos possam trabalhar na defesa do acesso à saúde plena para os trabalhadores.

Fonte: Blog Ciro Virtual

BB quer fortalecer parceria com o cooperativismo, afirma vice de agronegócio

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O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, recebeu, na tarde de sexta-feira (01/09), em Curitiba, a visita do vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil (BB), Tarcísio Hubner. Na parte da manhã, Hubner participou do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar e da Caravana do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) – 2017/2020, promovido pela Superintendência de Negócios Varejo e Governo do Paraná do BB e Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário no Paraná, também na capital paranaense. Na oportunidade, Ricken fez uma apresentação sobre o PRC 100, o planejamento do cooperativismo paranaense, e os 13 projetos elaborados pelos comitês especializados com objetivo de implantar as metas do setor para os próximos anos.

Parceria – “Nós viemos conversar com a Ocepar e também temos tido contato com os dirigentes das cooperativas pelo Estado afora no sentido de fortalecer cada vez mais a nossa parceria, pensando na cadeia produtiva. Queremos atuar não somente com o CNPJ da cooperativa. Queremos atuar com cada CPF dos associados das cooperativas, numa visão de cadeia produtiva”, afirmou. “Nós temos um carinho muito especial pelo cooperativismo, desde a sua origem. Notadamente no Paraná, nós vemos o quanto essas cooperativas significam para o desenvolvimento do Estado e do País. As cooperativas aqui são referência para o mundo”, acrescentou o vice-presidente de Agronegócio do BB.

Áreas – Ainda de acordo com ele, a ideia é trabalhar com o cooperativismo em diversas áreas. “Pretendemos atuar em conjunto em busca de soluções energéticas, energia fotovoltaica, de biomassa, eólica, que são novas frentes que estamos encontrando aqui. Olhando também o planejamento da Ocepar em relação às cooperativas, ficamos muito satisfeitos em ver que há uma estratégia, seja para momentos bons ou difíceis. E o grande diferencial que eu vejo é a preocupação da Ocepar e das cooperativas em investir em capital humano”, ressaltou.

Rentabilidade – Para Hubner, esse é uma forma importante de apoiar o agricultor no sentido de contribuir para aumentar a sua rentabilidade. “O pequeno proprietário, que é um grande produtor de alimentos, tem condições de usufruir de boa renda, diversificando, investindo em novas atividades. Vemos uma diversificação de crédito para diferentes atividades, não somente soja, milho, leite, mas também beterraba, abacaxi, batata, cebola, frutas, hortaliças, entre outras. Então, existem oportunidades sim e o segredo está nisso: investir no capital humano, no treinamento, na orientação, na assistência técnica, para que cada produtor garanta uma renda cada vez melhor”, disse.

Agronegócio – Em sua passagem pela Ocepar, o vice-presidente de Agronegóciodo BB também falou sobre as projeções para o repasse de recursos da safra 2017/18. “A expectativa é bem otimista porque o agronegócio já se mostrou como uma atividade relevante para o país e para o mundo. Tem dado um suporte muito grande para enfrentar essa crise, que não é uma crise pequena, é uma crise que se estendeu. Há sinais de uma saída dela, mas basicamente o agronegócio, pelo menos neste ano, mostrou claramente que, se não fosse esse setor, nós teríamos problemas muito maiores”, frisou. “Assim como outros bancos, o Banco do Brasil está apostando muito nessa atividade. Está em nosso planejamento estratégico continuar avançando nesse setor, melhorando, lógico, os nossos produtos, nossos serviços, investindo na experiência do cliente, colocando à disposição as soluções digitais mas, acima de tudo, treinando nossas equipes, criando uma estruturas especializadas, agências especializadas, carteiras especializadas, para dar uma resposta cada vez mais precisa, mais ágil a cada um dos clientes que atuam na atividade agropecuária”, destacou.

Recursos disponíveis- Ele afirmou que o banco pretende liberar R$ 103 bilhões para os agricultores neste ciclo. “A nossa carteira destinada à agricultura familiar é de R$ 43 bilhões, só de Pronaf. Temos mais em torno de R$ 3 bilhões de outras linhas, então nós atendemos os pequenos agricultores no montante de R$ 46 bilhões. O Paraná responde, dentro do Banco do Brasil, por aproximadamente 8 a 10% de todos os negócios, contabilizando principalmente as pessoas físicas do Estado. Junto com o Rio Grande do Sul, detém os maiores volumes”.

Inadimplência – Hubner destacou ainda que a inadimplência dessa carteira de crédito no BB é muito baixa. “Nos dá muita satisfação ver que, ao longo do tempo, nós fortalecemos esse relacionamento com o produtor rural, que deu a melhor resposta possível a isso. Ele já sabe cuidar do crédito e da atividade. Quando nós vemos uma safra que passou de 240 milhões de toneladas, temos a clara noção de quanto o produtor conseguiu crescer, do quanto ele adquiriu conhecimento ao longo desse tempo para chegar nesses índices de produção. Então, estamos muito satisfeitos com essa parceria com o setor”, ressaltou.

Presenças – Em sua visita à Ocepar, o vice-presidente de Agronegócio do BB estava acompanhado deSérgio Augusto Luciano Vilela Souza, gerente geral da agência Corpore do Paraná; Marcelo Mendes Palhano, superintendente de varejo do Paraná, e Elondyr José Biazibetti, gerente de mercado agro da superintendência do Paraná. Também participaram da reunião, o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, e o gerente técnico e econômico Flávio Turra.

Fonte: Sistema Ocepar

Ministério Público do MS recomenda ao BB a não cobrar taxas por contas inativas

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Banco do Brasil é recomendado a parar de cobrar taxas sobre contas ou poupanças inativas. O Ministério Público Estadual (MPE) transformou em recomendação a denúncia de uma cliente que sofreu uma cobrança de taxa considerada abusiva na abertura de uma conta corrente e conta salário. Conforme a publicação, o MPE entendeu que tal cobrança é considerada prática abusiva.

A recomendação foi publicada na edição de ontem (30) do diário oficial do órgão. No documento, a 25ª Promotoria de Campo Grande divulgou que a denúncia foi feita por meio de reclamação da consumidora. O promotor que conduziu a apuração foi Marcus Vinicius Tieppo Rodrigues.

O Ministério Público também considerou que as reclamações encaminhadas pelo Procon-MS ainda confirmaram que o banco realizou cobranças de taxas também de contas que já foram encerradas.

“A cobrança de taxa de manutenção de conta corrente, conta poupança ou conta salário inativa é considerada prática abusiva pela Lei Federal nº 8.078/90, em seu art. 39, V, uma vez que se traduz em vantagem manifestamente excessiva do banco em face do cliente”, informou a recomendação. O MPE ainda classificou a prática como “inadequada”.

“A própria Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN), no final de 2007, definiu regras para encerramento de contas inativas, determinando que os bancos encerrem as contas inativas por mais de seis meses, proibindo a cobrança de quaisquer taxas sobre tais contas”, explicou o documento.

Caso o banco negative o nome do cliente por causa de cobranças de contas inativas, cabe processo por danos morais, independentemente de prova.

Agora, o MPE recomendou ao Banco do Brasil que se comprometa a não cobrar pelos serviços de pagamento de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares, além de também assumir a obrigação de não cobrar taxas das contas que já foram encerradas.

O promotor do caso ainda recomendou que o banco encerre todas contas que estão inativas por mais seis meses.

Além disso, o Ministério Público também exigiu que o banco se adeque às normas do Conselho Monetário Nacional e também se comprometa a fornecer informações claras aos clientes. O banco também deverá se comprometer a não negativar o nome dos clientes de contas inativas. O prazo para o Banco do Brasil responder à 25ª Promotoria de Campo Grande é de 10 dias depois da notificação.

Fonte: Correio do Estado

Em novos anexos, JBS afirma que ex-presidente do BB pediu R$ 5 milhões

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Novos anexos da delação premiada da JBS afirmam que, em 2013, o então presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, foi à resistência do executivo Joesley Batista para pedir 5 milhões de reais emprestados. Segundo os anexos, Bendine fez a solicitação alegando a compra de um imóvel e nunca devolveu o dinheiro.

Joesley entregou ao Ministério Público Federal (MPF) planilhas com valores e datas de pagamento. Segundo o delator, Bendine foi pessoalmente à J&F, holding dos irmãos Batista que controla a JBS, acompanhado de um homem de cerca de 50 anos, e pediu parte dos 5 milhões de reais.

O empresário contou que Bendine afirmou que não beneficiaria o empresário no Banco do Brasil, pois o sistema de governança da instituição impediria atos ilícitos. Segundo o delator, Bendine declarou que se esforçaria pra atender a pedidos da JBS, não necessariamente no banco. Joesley disse que concordou em emprestar os milhões porque Bendine era influente no governo.
Lava Jato

Bendine presidiu o Banco do Brasil entre 17 de abril de 2009 e 6 de fevereiro de 2015, e foi presidente da Petrobras entre 6 de fevereiro de 2015 e 30 de maio de 2016. Ele foi foi preso no dia 27 de julho, na Operação Cobra, 42ª fase da Operação Lava Jato. O MPF denunciou o executivo pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, embaraço à investigação e organização criminosa.

Ele é acusado de exigir 17 milhões de reais em propinas da Odebrecht. Segundo a investigação, Bendine recebeu 3 milhões de reais em três parcelas de 1 milhão entre junho e julho de 2015 enquanto ocupava a Presidência da Petrobras.

Fonte: Veja.com

AGEBB orienta associados contra abusos no reajuste dos planos de saúde da terceira idade

Publicado em: 01/09/2017

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu que as operadoras de planos de saúde no Brasil podem promover reajustes dos valores dos contratos individuais e familiares em até 13,55% a partir do aniversário dos contratos. Mas, recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar o Recurso Especial 1568244-RJ, proferiu importante decisão a respeito do reajuste de mensalidades dos planos de saúde de pessoas com mais de 60 anos de idade.

Muito embora tenha o STJ entendido pela possibilidade dos reajustes, também destacou alguns requisitos que precisam ser observados pelas operadoras para que os aumentos das mensalidades de pessoas com mais de 60 anos não sejam considerados abusivos e não tornem inviável para os participantes honrar com os seus pagamentos.

Alguns dos requisitos estabelecidos pelo STJ são a necessidade de previsão do aumento em contrato com a estipulação dos grupos etários; que não seja o reajuste desarrazoado e/ou abusivo e que sejam obedecidas também as disposições dos órgãos governamentais como, por exemplo, a ANS, especialmente quando se tratar de contratos firmados após 1998.

A realidade é que contratos mais antigos dificilmente cumprem tais exigências. Assim, é muito importante que o associado da AGEBB que tenha completado 60 anos ou mais, verifique se seu contrato de plano de saúde atende aos requisitos estabelecidos, para que não seja submetido a reajustes exagerados e desproporcionais.

A AGEBB, juntamente com a Moraes & Lindgren Advogados, parceiro da entidade na área jurídica, coloca-se à disposição dos associados para dirimir eventuais dúvidas e tomar as medidas necessárias a respeito da ilegalidade dos reajustes em contratos de planos de saúde. Segundo a ANS, os planos individuais e familiares correspondem a 17,2% do total de 47,5 milhões de consumidores de planos de assistência médica privada no Brasil.

Bancários do Rio dizem que Itaú está preparando a privatização do BB

Publicado em: 31/08/2017

“Colocaram a raposa no galinheiro dos ovos de ouro”. O ditado popular explica, segundo o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, com exatidão o que vem acontecendo dentro do Banco do Brasil, para atender interesses privados, mais precisamente, do Itaú.

Em 2016 foi contratada, sem licitação, a Falconi Consultores de Resultados, para preparar o desmonte do BB, chamado oficialmente de “reestruturação”. O trabalho desta empresa, ainda de acordo com o sindicato, é enxugar a estrutura do banco público, preparando-o para a privatização, política do governo Fernando Henrique Cardoso, retomada pelo seu aliado, Michel Temer.

Entre os membros do Conselho de Administração da Consultoria Falconi está Pedro Moreira Salles, à época da contratação presidente do Conselho de Administração da holding Itaú Unibanco, atualmente presidente do Conselho Diretor da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

De acordo com o conteúdo disponibilizado pelo Sindicato dos Bancários, o absurdo é um banco privado conduzir as políticas de um banco público, que tem um papel estratégico, o de fomentar o desenvolvimento econômico e social do país. No mínimo, como afirma o sindicato, a situação configura um conflito de interesses, já que o desmonte da rede de agências, com extinção de milhares de postos de trabalho, abriu espaço para os bancos privados, entre eles o próprio Itaú.

A primeira fase da reestruturação resultou no fechamento de 402 agências, extinção de 9.400 postos de trabalho e redução salarial drástica que atingiu quase 4 mil funcionários. A mesma consultoria está fazendo o mapeamento dentro da Diretoria de Tecnologia do banco, um setor altamente estratégico a cujas informações o setor privado está tendo acesso.

Seguindo a linha de “mãos de tesoura” da Falconi, de corte dos custos, há o temor de extinção de funções, abrindo espaço para a substituição de funcionários concursados por trabalhadores precarizados de empresas terceirizadas.

O que diz a AGEBB

A AGEBB acompanha com atenção os desdobramentos da notícia, que não chega a ser novidade alguns dirigentes, como o 1º vice-presidente e diretor Jurídico da AGEBB, Levi Gomes de Oliveira. “Já venho debatendo esse assunto do Itaú monitorar o BB desde 2014, quando começaram os primeiros direcionamentos do banco para a tal reestruturação”, afirma Levi. Confira a matéria completa na edição 128 do AGEBB Notícias, que circula em setembro.

Segundo entrevista do presidente Paulo Caffarelli à grande imprensa, o BB está em uma busca incessante pela redução de despesas, mas não há nenhuma orientação para novos cortes de postos de trabalho. “Hoje o BB é o ativo mais fácil para o governo federal vender. A Petrobras está enrolada com todas as ocorrências que têm, com registro de prejuízos e diretores na Lava-Jato. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, até por falta de controle e compliance, é mais difícil ser colocada no mercado. Assim, o BB é a joia da coroa para ser vendida e privatizada”, diz o diretor Jurídico da AGEBB.

Fonte: Core Group com Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro

BB é convidado para aderir a projeto de intimações e citações eletrônicas no CE

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O Banco do Brasil (BB) foi convidado a aderir ao projeto de intimações e citações judiciais de forma eletrônica. Nesta quarta-feira (30/08), a Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua apresentou, em reunião no órgão, uma proposta sobre o assunto ao departamento jurídico da instituição financeira, que avaliará a questão e responderá até o próximo dia 11, sobre a adesão.

“O Banco do Brasil analisará o projeto com entusiasmo e otimismo, uma vez que a nova sistemática de citação e intimação eletrônica propiciará maior segurança, agilidade e economicidade, além da mitigação do risco de perda de prazo processual com a possibilidade de efetivação de um gerenciamento eficaz, ante a centralização do recebimento dos atos judiciais de forma eletrônica. Pode-se afirmar que é interesse do Banco aderir e celebrar o convênio com a maior brevidade possível”, afirmou o supervisor jurídico do BB no Ceará, Mauro Chaves.

O diretor do Fórum, juiz José Ricardo Vidal Patrocínio, afirmou que a iniciativa “representa ganho de tempo, mais segurança na tramitação desses documentos e uma economia muito grande em relação a despesas com correio e papel”.

O diretor do Departamento de Informática do Fórum, Leandro Taddeo, destacou as reduções de custos, o melhor gerenciamento de prazos e a celeridade obtidos com o mecanismo. “Eles [BB] têm a garantia do recebimento bem mais eficiente das intimações e citações. Ao mesmo tempo, economizamos papel, combustível e transporte, o que se reverte em ganho ambiental”, lembrou.

Outras grandes instituições já são intimadas e citadas por meio eletrônico: a Enel (antiga Coelce) e a Seguradora Líder (administradora do Seguro DPVAT). Segundo o diretor do Fórum, as próximas empresas a conhecerem a proposta serão Bradesco, Unimed e Hapvida, que estão sendo convidadas a participar de reuniões semelhantes agendadas para setembro. “A ideia é expandir para o maior número possível de grandes empresas”, adiantou.

Fonte: Poder Judiciário do Ceará

TRT suspende decisão de juíza que deu bronca no BB por defesa de 113 páginas

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O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF e TO) suspendeu a decisão de uma juíza do Distrito Federal que havia dado “bronca” na equipe de advogados do Banco do Brasil que apresentou uma defesa de 113 páginas em um processo trabalhista.

A juíza Elisangela Smolareck, da 5ª Vara do Trabalho de Brasília, havia determinado que o banco enviasse uma “versão enxuta da defesa”, uma petição de, no máximo, 30 páginas, sob pena de multa de R$ 30 mil. Para a magistrada, o documento de mais de 100 páginas atentava contra a “dignidade” da Justiça.

Os advogados do banco protestaram contra a decisão, e a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) entrou com um mandado de segurança junto à Presidência do TRT-10 para anular a ordem de Smolareck.

No último dia 24, o juiz Gilberto Augusto Leitão Martins derrubou a decisão da juíza. Para ele, “se por um lado a decisão não prejudicou a defesa, por outro ela não poderia ignorar o fato de que os advogados têm o direito de fazer a petição do tamanho que acham mais adequado”.

Textão liberado

Ao analisar o pedido da OAB-DF, o juiz Leitão Martins ressaltou que, mesmo com um grande número de páginas, uma peça de defesa não atenta à dignidade da Justiça, como havia afirmado a juíza da 5ª Vara do Trabalho de Brasília.

“Acrescento que eventual prolixidade de peça processual, conquanto censurável, não se traduz em atentatório à dignidade da justiça, na forma das hipóteses assinaladas no art. 774 do CPC/2015”, disse o juiz.

Para a juíza Elisangela Smolareck, o processo analisado – sobre desvio de função no BB – não demandava o número de páginas apresentadas pela defesa. Na ata de audiência, ela falou sobre “a arte de escrever”.

“[…] Constitui desrespeito ao Poder Judiciário, tão abarrotado de processos (especialmente contra a empresa reclamada), em que o juiz precisa ater-se aos elementos realmente necessários ao deslinde da lide”, afirmou a juíza.

Para os advogados do Banco do Brasil, “compete à defesa contestar especificamente todos os pedidos, não cabendo a impugnação genérica da inicial, sob pena de serem considerados incontroversos os fatos aduzidos na inicial”.

O juíz Leitão Martins, ao anular a decisão de Smolareck, disse ainda que “o Juízo de Origem deve receber a defesa apresentada pela impetrante/reclamada, sendo necessário remarcação do ato processual destinado à apresentação da defesa pelo reclamado, conforme determina a CLT, art. 847”.

A multa estabelecida pela juíza também foi retirada.

Fonte: G1

“Não vamos cometer o mesmo erro do passado com o juro”, diz Caffarelli

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, diz que o banco continua com “papel significativamente público”, mas não pode cometer os mesmos erros do passado. “Tem como posicionar um patamar de juros, mas, se você baixar de uma forma que o mercado não te acompanha, está destruindo valor para os acionistas”, diz. A União é a maior acionista do banco. Nas gestões dos presidentes Lula e Dilma, os bancos públicos assumiram duas tarefas: ampliaram a oferta de crédito para estimular a economia e lideraram uma competição mais aguerrida com as instituições privadas, para forçá-las a reduzir os juros.

O que levou o BB a revisar a expectativa de projeção de crédito para retração em vez de crescimento?

Existia uma expectativa de que o primeiro semestre de 2017 seria melhor do que foi. Não só nossa. O guidance (metas) do Bradesco mudou. O do Itaú também. Nós não dimensionamos essa crise da maneira como deveríamos. É uma crise que demorou 20 trimestres para começar a retomada, diferente de qualquer uma do passado. Na crise de 2009, tivemos 380 empresas que foram para a recuperação judicial e nessa crise já passou de 4 mil. A retomada se dá de uma forma mais vagarosa. Agora, a robustez das políticas está sendo bem feita. Não se faz isso do dia para a noite. A reforma econômica está sendo feita sem puxadinhos.

Na crise de 2009, os bancos públicos tiveram um papel importante na retomada do crédito. Dessa vez, há um alinhamento maior com os privados em reter empréstimos e financiamentos.

O BB continua sendo um banco de economia mista com papel significativamente público, mas que compete em nível de igualdade com os privados. O erro que não vamos cometer dessa vez é o erro que foi cometido no passado: você tem como ser um posicionador de juros, mas, agora, se você baixar de uma forma que o mercado não te acompanha, está destruindo valor para os acionistas.

O sr. disse que um dos objetivos de sua gestão é que o retorno do BB fosse semelhante ao dos bancos privados…

E nós estamos no caminho certo. A cada trimestre o resultado vem se mostrando melhor. Fizemos um trabalho de redução de 9.408 pessoas no plano de estímulo à aposentadoria antecipada. Isso proporcionou uma redução de despesas de R$ 2,3 bilhões já para 2017. Fechamos 400 agências em todo o País e transformamos 380 agências em postos avançados de atendimento, que é uma estrutura que fisicamente é muito parecida, mas com staff e custos reduzidos. Nós reduzimos em um ano 0,9% de despesas. Isso dando 8% de aumento para 100 mil funcionários. E crescemos em renda de tarifas 10% no semestre.

E na gestão de capital?

Estamos totalmente preparados para que em 2019 a gente tenha os 9,5% do índice da capital principal (Basileia). (A regra determina que, a cada R$ 100 emprestados, os bancos precisarão ter R$ 9,50 de capital próprio). O banco vem se mantendo num nível adequado para isso. Não contamos com venda de ativo para se atingir esse nível. É uma questão orgânica.

E se vender Neoenergia e fizer o IPO do banco da Patagônia?

Todas as vendas poderão reforçar ainda mais o capital. Mas nós não contamos com a venda para atingimento.

Como o banco está se preparando para enfrentar a concorrência com assessorias de investimentos independentes?

Estamos lançando oficialmente a nossa Unidade de Captações e Investimentos (UCI), que vem com o objetivo de o banco readequar o nosso assessoramento dos clientes a investimentos. É só o primeiro passo na busca de um posicionamento mais agressivo do banco dos clientes private e estilo (alta renda).

Está todo mundo incomodado com o crescimento da XP?

Não. A XP tem toda uma estratégia dela. Não existe uma única. Cada um tem uma. A nossa certamente será diferente da XP. Mas estamos vindo com uma estratégia bastante agressiva.

Qual o próximo movimento?

Eu determinei e dei prazo para termos aposentados vendendo produtos para nós no banco. Quer gente melhor, que conhece melhor um produto do banco do que um aposentado? Vou criar tipo um correspondente bancário individual.

Qual o seu cenário de juros?

Estamos trabalhando com a Selic fechando em 7,5% no ano e se mantendo assim em 2018, podendo ter ligeira redução.

Vocês vão continuar alinhando as taxas ao comportamento da Selic?

A cada movimento da Selic temos feito o nosso repasse. Isso é um processo de competição. Se tiver linhas que já somos os mais baratos, eu não vou mudar. Quem foi o banco que mais baixou taxa de rotativo? Fomos nós.

Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo

BNDES vai antecipar pagamento ao Tesouro em 2018; BB e Petrobras não serão privatizados

Publicado em: 30/08/2017

O BNDES terá de devolver em 2018 ao Tesouro uma nova parcela de recursos referente a repasses bilionários feitos ao banco nos últimos anos, disse à Reuters nesta quarta-feira uma fonte do primeiro escalão do governo, acrescentando que o governo não cogita privatizar outras grandes estatais, como Banco do Brasil, Petrobras, Correios ou Caixa.

O valor ainda está sendo negociado entre o governo e o BNDES e cálculos estão sendo feitos para que a devolução atenda às necessidades do governo sem comprometer o fôlego de financiamento do banco de fomento

“Ainda não discutimos os valores a serem devolvidos, mas é certo que vamos precisar de alguma devolução do BNDES”, disse à Reuters a fonte em condição de anonimato. “Não se chegou a valores ainda, mas são para 2018”, acrescentou.

No fim do ano passado, ainda sob o comando da então presidente Maria Silvia Bastos Marques, o BNDES devolveu ao Tesouro 100 bilhões de reais. Ao longo dos governos do PT, o Tesouro direcionou ao BNDES mais de 500 bilhões de reais, usados em empréstimos do banco de fomento.

O BNDES informou que até agora não há previsão de novo pagamento antecipado de recursos ao Tesouro.

O governo vem encontrando dificuldades para fechar suas contas desse ano, com frustração de receitas e dificuldades na aprovação de medidas como a reforma da Previdência. A meta de déficit fiscal deste ano e de 2018 foram elevadas para 159 bilhões de reais.

Em busca de recursos, o governo anunciou algumas concessões na área de infraestrutura e privatizações, como da Eletrobras, Casa da Moeda e Lotex.

A fonte, no entanto, negou possíveis vendas de Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e ou Petrobras. “Isso não existe”, disse a fonte.

Paralelamente, o governo também conversa com o banco sobre a possibilidade de devolução de recursos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), outra fonte de financiamento aos empréstimos do BNDES.

Fonte: Jornal Extra

Meirelles evita falar sobre fusão de BB e Caixa: ‘um assunto por vez’

Publicado em:

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, evitou comentar nesta quinta-feira se o governo tem intenção de estudar a possibilidade de privatizar o Banco do Brasil ou a Caixa Econômica Federal. “Tem que ser tratado um assunto por vez”, disse Meirelles, que participou nesta noite do lançamento da 17ª edição do anuário Valor 1000, que premia as melhores empresas em 25 setores da economia.

“A privatização da Eletrobras é histórica, e acho que não é o momento de discutir outras privatizações. No geral, a minha opinião é favorável a privatizações, mas o país tem que estar preparado para essas ações”, afirmou o ministro.

Perguntado sobre a necessidade de existir, lado a lado, uma agência da Caixa e outra do BB, Meirelles disse que o modelo bancário no Brasil é lucrativo, mas intensivo em agências. Além disso, o foco dos dois bancos públicos é diferente, explicou. “Não há comparação entre o foco e a estrutura da Caixa e do Banco do Brasil”, disse, lembrando que grande parte da atividade do BB é rural, enquanto a caixa é mais focada em depósito e poupança.

Fonte: Credisul

BB quer aposentados como assessores de investimentos

Publicado em:

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, diz que o banco continua com “papel significativamente público”, mas não pode cometer os mesmos erros do passado. “Tem como posicionar um patamar de juros, mas, se você baixar de uma forma que o mercado não te acompanha, está destruindo valor para os acionistas”, diz. A União é a maior acionista do banco. Nas gestões dos presidentes Lula e Dilma, os bancos públicos assumiram duas tarefas: ampliaram a oferta de crédito para estimular a economia e lideraram uma competição mais aguerrida com as instituições privadas, para forçá-las a reduzir os juros.

O que levou o BB a revisar a expectativa de projeção de crédito para retração em vez de crescimento?

Existia uma expectativa de que o primeiro semestre de 2017 seria melhor do que foi. Não só nossa. O guidance (metas) do Bradesco mudou. O do Itaú também. Nós não dimensionamos essa crise da maneira como deveríamos. É uma crise que demorou 20 trimestres para começar a retomada, diferente de qualquer uma do passado. Na crise de 2009, tivemos 380 empresas que foram para a recuperação judicial e nessa crise já passou de 4 mil. A retomada se dá de uma forma mais vagarosa. Agora, a robustez das políticas está sendo bem feita. Não se faz isso do dia para a noite. A reforma econômica está sendo feita sem puxadinhos.

Na crise de 2009, os bancos públicos tiveram um papel importante na retomada do crédito. Dessa vez, há um alinhamento maior com os privados em reter empréstimos e financiamentos.

O BB continua sendo um banco de economia mista com papel significativamente público, mas que compete em nível de igualdade com os privados. O erro que não vamos cometer dessa vez é o erro que foi cometido no passado: você tem como ser um posicionador de juros, mas, agora, se você baixar de uma forma que o mercado não te acompanha, está destruindo valor para os acionistas.

O sr. disse que um dos objetivos de sua gestão é que o retorno do BB fosse semelhante ao dos bancos privados…

E nós estamos no caminho certo. A cada trimestre o resultado vem se mostrando melhor. Fizemos um trabalho de redução de 9.408 pessoas no plano de estímulo à aposentadoria antecipada. Isso proporcionou uma redução de despesas de R$ 2,3 bilhões já para 2017. Fechamos 400 agências em todo o País e transformamos 380 agências em postos avançados de atendimento, que é uma estrutura que fisicamente é muito parecida, mas com staff e custos reduzidos. Nós reduzimos em um ano 0,9% de despesas. Isso dando 8% de aumento para 100 mil funcionários. E crescemos em renda de tarifas 10% no semestre.

E na gestão de capital?

Estamos totalmente preparados para que em 2019 a gente tenha os 9,5% do índice da capital principal (Basileia). (A regra determina que, a cada R$ 100 emprestados, os bancos precisarão ter R$ 9,50 de capital próprio). O banco vem se mantendo num nível adequado para isso. Não contamos com venda de ativo para se atingir esse nível. É uma questão orgânica.

E se vender Neoenergia e fizer o IPO do banco da Patagônia?

Todas as vendas poderão reforçar ainda mais o capital. Mas nós não contamos com a venda para atingimento.

Como o banco está se preparando para enfrentar a concorrência com assessorias de investimentos independentes?

Estamos lançando oficialmente a nossa Unidade de Captações e Investimentos (UCI), que vem com o objetivo de o banco readequar o nosso assessoramento dos clientes a investimentos. É só o primeiro passo na busca de um posicionamento mais agressivo do banco dos clientes private e estilo (alta renda).

Está todo mundo incomodado com o crescimento da XP?

Não. A XP tem toda uma estratégia dela. Não existe uma única. Cada um tem uma. A nossa certamente será diferente da XP. Mas estamos vindo com uma estratégia bastante agressiva.

Qual o próximo movimento?

Eu determinei e dei prazo para termos aposentados vendendo produtos para nós no banco. Quer gente melhor, que conhece melhor um produto do banco do que um aposentado? Vou criar tipo um correspondente bancário individual.

Qual o seu cenário de juros?

Estamos trabalhando com a Selic fechando em 7,5% no ano e se mantendo assim em 2018, podendo ter ligeira redução.

Vocês vão continuar alinhando as taxas ao comportamento da Selic?

A cada movimento da Selic temos feito o nosso repasse. Isso é um processo de competição. Se tiver linhas que já somos os mais baratos, eu não vou mudar. Quem foi o banco que mais baixou taxa de rotativo? Fomos nós.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil vai liberar até R$ 50 bilhões para privatizações

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Uma semana depois do anúncio do novo programa de privatizações do governo Michel Temer, que incluiu Eletrobras e outras estatais, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse que o banco analisa liberar até 50 bilhões de reais em crédito para 18 projetos de infraestrutura. Segundo ele, as mudanças no modelo de empréstimos para concessões atraíram a atenção dos bancos privados.

O Banco do Brasil liderou um novo desenho de financiamentos para as concessões que agrada mais ao mercado, diferente do adotado na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, quando houve forte concentração no papel do BNDES nos projetos. Como o banco de fomento não honrou empréstimos de longo prazo que tinham sido acertados, muitos projetos acabaram naufragando. Agora, segundo Caffarelli, o setor deve ter um novo impulso.

O governo anunciou um programa vasto de privatizações. De que forma o BB vai entrar nesses financiamentos?

O Banco do Brasil fez um trabalho muito importante, que foi trazer de volta para os financiamentos de infraestrutura os bancos privados. Existia um descontentamento muito grande dos bancos em relação aos empréstimos-ponte (financiamentos que eram contratados num primeiro momento da concessão até que o crédito de longo prazo, cuja análise é mais demorada, fosse aprovado) que eles fizeram. Se olharmos, ficaram para trás algumas operações que foram feitas de empréstimos-ponte na expectativa de que o BNDES fizesse a operação de longo prazo, o que não aconteceu. Eu fui bater na porta dos bancos para falar como a gente desenha um modelo de financiamento para infraestrutura.

E qual a reação dos bancos?

Eles falaram que só voltariam se acabasse com o empréstimo-ponte. Além disso, fizemos (o governo) outras alterações: mudamos o prazo do edital, demos um prazo maior para que as empresas possam analisar o processo. O leilão vai acontecer num prazo mais definido. O contrato começa a correr a partir do momento em que a emissão das debêntures (títulos de crédito emitidos por empresas para captar recursos) começarem a gerar o ingresso de recursos para a construção definitiva. Nesse período, que é o mais delicado, os bancos vão dar fiança. Quem vai comprar as debêntures? O BNDES, o FI-FGTS ou um investidor externo. Nesse primeiro período, os bancos vão dar a garantia que, se acontecer alguma coisa, assumem essa responsabilidade. Em seguida, os bancos saem da operação e vão dar fiança para outro projeto.

O senhor mapeou o interesse dos bancos nesse modelo?

Com esse modelo, sim. Vai ser por meio de um sindicato de bancos. Não vai ter o BB fazendo sozinho. Faz um sindicato, o que dura em média quatro ou cinco anos, e depois sai fora e vai fazer com outro. O bom é que, como no Brasil os bancos ainda não têm funding (fonte de recursos) de longo prazo, deixa o funding para quem quer investir no longo prazo, como o BNDES, o FI-FGTS ou investidores institucionais (como fundos de pensão).

O mercado olhou a carteira de concessões meio ressabiado…

Tem muita gente que não vai precisar de financiamento. Virá com recursos próprios. Outros, que vão precisar de financiamento, terão um desenho com um avanço significativo.

O BB vai emprestar quanto com recursos próprios?

Temos uma carteira de infraestrutura de 103 bilhões de reais. Dessa carteira, 85,2 bilhões de reais são de recursos próprios. Hoje, estamos analisando 18 projetos, o que dá 50 bilhões de reais em investimento.

Esses 50 bilhões de reais são crédito novo? Vão ajudar a dar uma movimentada…

Ajuda muito. Eu acredito muito que o grande estímulo à retomada (da atividade econômica) mais intensa sejam os processos de infraestrutura. Não tem nenhum outro segmento que vá mobilizar de uma forma tão forte como a retomada dos projetos de infraestrutura.

Fonte: Veja

Banco do Brasil cogita emissão externa de US$ 700 mi em bônus

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O Banco do Brasil está monitorando o mercado de dívida externo para uma emissão de bônus no valor de US$ 700 milhões. A colocação, entretanto, depende essencialmente de preço. Por isso, a ideia é observar o ritmo das operações de outros emissores brasileiros após o Labor Day, no dia 4 de setembro, feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. O BB não acessa o mercado externo desde 2014. Em recente conversa com a imprensa, o banco sinalizou que poderia ir a mercado se o contrato de proteção contra eventual calote do Brasil (CDS) cair para 185 pontos-base. Na sexta-feira, 25, o CDS brasileiro estava em 195 pontos-base, já considerado um nível expressivamente baixo dado o cenário interno. Outros bancos farão o mesmo exercício, acompanhando as próximas janelas para captar no exterior. A Caixa Econômica Federal é um deles e monitora com atenção o mercado para acessar novamente os investidores internacionais. Procurados, BB e Caixa não comentaram.

Fonte: Portal O Estadão

Justiça do DF libera ex-diretor do BB a trabalhar em Brasília

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A Justiça do Distrito Federal autorizou o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato a trabalhar durante o dia. Preso no mensalão, Pizzolato cumpre a pena no complexo da Papuda.

O Ministério Público questionou a proposta de trabalho “nos moldes propostos” porque o proprietário da empresa onde Pizzolato vai trabalhar pertence a um companheiro de cela.

Na decisão, a juíza Leila Cury ressalta que o benefício “além de ser fundamental para ressocialização” também é “compatível com o regime semiaberto, independentemente do cumprimento do requisito de 1/6 da pena”. Lembra ainda que “a concessão do benefício de trabalho externo, neste momento, constitui uma possibilidade de se avaliar a disciplina, autodeterminação e responsabilidade do reeducando antes de uma possível transferência para um regime de pena mais avançado”.

A juíza determinou que o local, os dias e os horários das atividades sejam regularmente fiscalizados. A empresa assinou um termo de compromisso e também será responsável pela supervisão do trabalho.

Pizzolato fugiu para a Itália antes de ser preso, mas foi extraditado para o Brasil em outubro de 2015. Na Itália, ele ficou atrás das grades por alguns meses, tempo que foi computado como parte da pena. Ele foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro no esquema do mensalão do PT.

Fonte: Época Negócios

Reforma Trabalhista pode afetar diretamente o trabalho dos bancários

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Seminário do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), realizado nessa sexta-feira (25), em Vitória, abordou os impactos da reforma trabalhista na categoria bancária. Regina Camargo, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), que atua na subseção da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), disse que mais de 60% da Convenção Coletiva dos bancários será atingida pela nova normatização do trabalho.

Segundo ela, é estratégico para o capital desmantelar a categoria. “Não existe no País nenhuma categoria que tenha o mesmo patamar de direitos em todo o território nacional, que faça uma negociação unificada, com um Comando Nacional que negocia e vai para o enfrentamento junto, anualmente, apesar da sua diversidade. E para o capital isso precisa ser desconstruído, é exemplar”, aponta.

Para os bancários, os principais impactos da reforma trabalhista incluem remuneração, permitindo o parcelamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) em mais de duas vezes; não garante a incorporação de gratificações devido à ocupação temporária de cargo de chefia ou comissionado; modifica o conceito de remuneração, retirando de sua composição itens como diárias para viagem, ainda que excedam 50% do salário-base, ajuda de custo, prêmios e abonos, o que amplia a parcela da remuneração sobre a qual não incidirão encargos trabalhistas e previdenciários.

A jornada de trabalho também é afetada, aumentando o limite diário da jornada sem necessidade de pagamento de hora-extra; tudo pode ser compensado; permitindo compensação de banco de horas em até seis meses e sem necessidade de acordo formal; e possibilita a adoção da jornada de 12h x 36h.

As formas de contratação também podem ser modificadas, já que a reforma permite a terceirização sem limites; o contrato temporário e intermitente; o teletrabalho ou home office mediante regras informais, e a “pejotização”.

Os acordos por banco poderão prevalecer sobre a Convenção Coletiva e a reforma permite negociação individual para quem ganha acima de R$ 11 mil, o que hoje representa cerca de 20% da categoria, índice que pode ser maior a depender do Estado.

Para Regina, a reforma trabalhista aprovada põe os trabalhadores em período anterior à década de 1930, quando começou a ser construído no País um modelo de proteção social com regulação do Estado sobre o trabalho. “Essa reforma tira do Estado a função de regulador e dá ao capital a total liberdade sobre o trabalho”, critica.

Ela salienta que a reforma trabalhista está estreitamente ligada à Reforma da Previdência e à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016, que congela os investimentos públicos nas áreas sociais por 20 anos. “Esse governo está fazendo o trabalho sujo que o capital internacional designou, que é reduzir ao máximo o papel do estado na economia. E isso vale para o conjunto das empresas estatais: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras, Correios. O que sobrou da década de 90 será privatizado. E são áreas estratégicas para a soberania nacional e para o desenvolvimento do país: a energia, com a Eletrobras e Petrobras; a logística, com Correios e aeroportos, e o sistema bancário, que inclui BB e Caixa”, explica Regina.

Ela lembra que é necessário construir um processo intenso de lutas para resistir ao desmonte de direitos, tentando principalmente manter os instrumentos de proteção da categoria. “O primeiro movimento foi feito como termo de compromisso apresentado pelo Comando Nacional à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O papel é garantir que não haja nenhuma alteração na relação de trabalho dos bancários que incorpore as mudanças da reforma trabalhista. Mas temos que pressionar para ele seja assinado. E depois essa luta continua na Campanha Nacional 2018”, acrescenta.

“Nós levamos 30 anos para construir uma estrutura de negociação coletiva nacional. Trinta anos para ter uma Convenção que vale do ‘Oiapoque ao Chuí’ e isso pode ir para o ralo. Não podemos permitir que isso aconteça”, conclui Regina, fazendo uma provocação aos trabalhadores que permanecem no imobilismo.

Fonte: Portal Século Diário

Câmara de Cuiabá realiza Sessão Solene em comemoração ao Dia do Bancário

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A Câmara Municipal de Cuiabá realiza na manhã desta segunda-feira (28/08), a partir das 9 horas, no Plenário das Deliberações, uma Sessão Solene para homenagear a história de organização de uma das mais tradicionais categorias de trabalhadores, a dos bancários.

Durante a Sessão serão homenageadas 50 pessoas com Moção de Aplausos por terem prestado serviços relevantes à categoria. Entre os homenageados estão o ex-prefeito de Cuiabá Vicente Emílio Vuolo (In Memorian) pela doação de uma área no ano de 1964 a categoria, onde possibilitou a construção da atual sede do Sindicato dos Bancários, que funciona na rua Barão de Melgaço. Outro homenageado será o bancário aposentado do Banco do Brasil, Valfran Miguel dos Anjos, pelos serviços prestados à categoria como presidente do sindicato.

No Brasil, o Dia Nacional dos Bancários, instituido pela Lei nº 4.368/64, é comemorado em 28 de agosto, devido a uma das mais longas e vitoriosas campanhas salariais da história da categoria que ocorreu no ano de 1951 através de uma grande mobilização dos bancários paulistas.

Em Mato Grosso, a organização da categoria teve início no dia 30 de janeiro de 1953 com a criação da Associação dos Bancários, dando assim início à luta para modificar a realidade de exploração a que os bancários eram submetidos, tendo que cumprir uma jornada diária de 10 horas.

Para garantir a legitimidade da representação da classe, no dia 27 de outubro de 1962, em Assembleia Extraordinária realizada no Palácio da Instrução, foi fundado o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado de Mato Grosso – o SEEB/MT.

No dia 13 de março de 1963, o então presidente da entidade, Djalma Valladares de Figueiredo, fez um pedido de reconhecimento do sindicato como órgão representativo da categoria no Estado de Mato Grosso junto ao Ministério do Trabalho. A entidade recebeu a Carta de Reconhecimento no dia 15 de junho de 1963, ano em que a entidade contava com 1.151 bancários associados, sendo 260 que trabalhavam nas agências bancárias de Cuiabá e 891 em municípios do interior.

Fonte: Folhamax

BB e Visa: receba até 100 reais em benefícios

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Desde a semana passada, os consumidores com a função crédito habilitada poderão receber ressarcimento de compras efetivadas via “Visa Checkout” com os parceiros deste programa de benefícios. A promoção é exclusiva para clientes do “Banco do Brasil” que possuem função crédito liberada nos cartões da bandeira “Visa”, indiferente da modalidade, e o benefício nao se estende para as demais bandeiras.

Existem várias bandeiras disponíveis, como as bandeiras “Elo”, “Visa”, “Mastercard”, “Amex”, dentre outros. Para solicitar, você precisa entrar em contato com alguma agência do banco e realizar uma análise de crédito; ou pode ir em alguma empresa conveniada, como a “Livrarias Saraiva”.

Visa Checkout

Visa Checkout é um serviço ofertado pela bandeira “Visa” que disponibiliza maior facilidade no pagamento de contas via internet, a partir de qualquer dispositivo eletrônico sem prévio cadastro desde que o usuário já possua cadastro no programa. Quando o usuário faz a inscrição, tem seus dados resguardados, e as operações realizadas no crédito contam com a segurança da empresa. Assim, todos os clientes que ainda não se sentem confortáveis como o uso de aplicativos remotos (celular, computador e tablet) poderão fazer uso do serviço sem nenhuma restrição de fraude.

A parceira

Em parceira, o “Banco do Brasil [VIDEO]” e a bandeira “Visa” disponibilizarão um retorno do valor gasto pelos seus clientes que utilizarem o aplicativo até o final de setembro, dia 30. Os clientes deverão ser ressarcidos até o valor de R$ 40, sendo R$ 20 na primeira compra efetivada e na segunda, o restante do valor. Entretanto, para ganhar o benefício, o usuário precisa se cadastrar no site “Vaidevisa”.

A promoção é por CPF e cliente, e exige função crédito habilitada em qualquer modalidade de cartão visa. Para os clientes com perfil estilo que possuam cartões da sua modalidade de relacionamento, até 5 compras no valor de R$ 20,00 são permitidas, não ultrapassando o teto de R$ 100 [VIDEO]. Algumas das lojas conveniadas com a visa Checkout são “Ponto frio”, “Casas Bahia”, “Saraiva”, “ifood”, dentre outras. A promoção, inclusive, é cumulativa com outras incluídas em quaisquer convênios da “Visa Checkout” com outras empresas, como os descontos no aplicativo “ifood”.

Fonte: Portal Blasting News

Ação cautelar da AGEBB pede a garantia de direitos pré-reforma trabalhista

Publicado em: 25/08/2017

A classe gerencial do BB enfrenta, com alta dose de ansiedade, riscos iminentes de perda do cargo ou desligamento, seja pela continuidade da reestruturação ou pelas inconsistências e subjetividade do radar do gestor.

Não bastassem as mudanças internas, entra em vigor no dia 13 de novembro a nova legislação trabalhista. Para os gerentes do BB, a atenção se volta totalmente para o artigo 468, da CLT, o qual passa a prever que o empregador pode descomissionar o gestor em qualquer momento, sem a necessidade de justificativa. Além disso, esse artigo contraria os termos da Súmula 372, do TST, já que sepulta o direito às gratificações recebidas por período igual ou superior há 10 anos. O artigo dispõe que essas verbas não serão incorporadas, independentemente do tempo de exercício na respectiva função.

Diante disso, a AGEBB decidiu ingressar com uma ação coletiva preventiva em favor dos gestores que ainda não foram descomissionados, mas correm o risco de perder a função e, consequentemente, o adicional pelo exercício da função gerencial. “Será apenas uma ação cautelar. Ela não inclui um pedido condenatório contra o BB, e, sim, um requerimento pela preservação do direito adquirido. Com a iniciativa, a entidade busca garantir segurança financeira para os gestores do BB”, explica o presidente da entidade, Francisco Vianna de Oliveira Junior. A ação visa a impedir o descomissionamento sem justo motivo e a supressão da gratificação de função, respaldada no princípio da estabilidade financeira.

A ação coletiva será ajuizada em nome da associação e anexados a ela os documentos fornecidos pelos gerentes sócios da AGEBB, em todo o país, interessados em se beneficiar da decisão judicial (detalhes, abaixo). O prazo para recebimento da documentação, digitalizada ou por correio, encerra-se no dia 22 de setembro. Para mais informações sobre a ação coletiva cautelar da AGEBB, basta escrever para o e-mail agebb@agebb.com.br, ligar para (11) 3104-4441 ou acessar o site www.agebb.com.br.

O QUE É NECESSÁRIO PARA PARTICIPAR DA AÇÃO COLETIVA CAUTELAR DA AGEBB

– Ser gerente do BB, associado à AGEBB e ter recebido comissão de função há 10 anos ou mais.

– Efetuar depósito no valor de R$ 600, relativos aos honorários advocatícios para o ingresso da ação. Essa taxa é única e não haverá despesas adicionais no decorrer no processo.

– Os gerentes que ainda não fazem parte do quadro de sócios da AGEBB, devem, primeiramente, associar-se à entidade (acesse o formulário em www.agebb.com.br/associe-se/).

– Documentos exigidos pela Justiça:

1. Autorização assinada (clique aqui para fazer o download dela), sem a necessidade de firma reconhecida;

2. SISBB em que conste as comissões recebidas nos últimos 10 anos;

3. Os gerentes que trabalharam na Nossa Caixa devem enviar também uma cópia da carteira de trabalho (CTPS), onde constem as anotações dos cargos comissionados, ou dos holerites dos últimos 10 anos.

– A documentação (sem a necessidade de firma reconhecida ou autenticação e digitalizada), bem como uma cópia do crédito efetuado (para saber onde efetuar o pagamento entre em contato com a AGEBB), deve ser enviada para a Secretaria da AGEBB, até o dia 22 de setembro, por meio do e-mail agebb@agebb.com.br

– É fundamental confirmar o recebimento da documentação junto à Secretaria da AGEBB pelo próprio e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Em um mundo em colapso, criar cenários de catástrofe pode ser muito positivo

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Vivemos momentos turbulentos, com a crise econômica, política e moral. E em mares revoltos como o que vivemos, é muito fácil desesperarmo-nos ou perdermos a esperança. Nesse momento nossa mente cria uma série de fantasias, ilusões e, às vezes, expectativas irreais. Tudo isso gera muito sofrimento. E o que fazer?

Há alguns anos tenho me deparado com pessoas que procuram ajuda em momentos de crise. Coisas como “Perdi o emprego, estou desesperado” ou “Terminei o meu casamento, o meu mundo acabou” são expressões comuns que tenho ouvido. E nesses casos sempre pergunto à pessoa: “Diante dessa realidade, qual seria o cenário de catástrofe? Qual seria o pior cenário imaginável?”.

Inicialmente as pessoas costumam ficar confusas diante do meu questionamento. Afinal, elas acreditam que já estão vivendo o pior cenário, mas ao refletir sobre o pior cenário possível, se dão conta de que nem tudo é tão ruim como parece. E ao se preparar para o pior cenário, elas encontram caminhos para resolver essa situação.

Recentemente, conversando com um amigo sobre esse assunto, descobri que a minha ideia já é utilizada há mais de 2,3 mil anos. Se chama estoicismo (movimento filosófico que surgiu na Grécia Antiga e que preza a fidelidade ao conhecimento, desprezando todos os tipos de sentimentos externos, como a paixão, a luxúria e demais emoções) e uma das bases dessa filosofia é estar preparado psicologicamente e fisicamente para esses cenários de catástrofe.

E os estoicistas levavam isso muito a sério. Postulavam, por exemplo, que deveríamos viver com o mínimo necessário por alguns dias do mês, pois a prática nos tornaria mais fortes e preparados para os tempos ruins. Além disso, geralmente ficamos com medo de mudanças por todas as incertezas e sensação de incapacidade que temos, geradas pela falta de experiência e insegurança. Essa prática reduz o medo porque desenvolvemos a habilidade de viver com pouco.

Isso não significa que devemos ficar o tempo todo pensando em catástrofes (embora naturalmente algumas pessoas o façam). Devemos estar preparados para os infortúnios da vida e ter um plano B para seguir adiante e aprender com o ocorrido.

Na prática, podemos sempre aprender. Como fazer algo, como não fazer…E criar cenários de catástrofe nos ajudam a prever, e até nos antecipar, de consequências ruins. Não se trata de ficar mirando naquilo que pode dar errado, mas sim analisar “o tamanho que pode ficar o monstro e matá-lo quando ainda é pequeno”.

Então, da próxima vez que se perceber em apuros, pergunte-se “Qual é o pior cenário possível?”. Em seguida, emende a questão “Neste cenário quais seriam possíveis alternativas?”. Lembre-se que nem sempre a solução ideal é possível ou factível, mas existe uma alternativa “menos pior” que na realidade é a melhor solução possível.

A partir daí trace um plano para essa solução e dê imediatamente o primeiro passo para concretizar essa solução. Não deixe para iniciar amanhã. Comece fazendo hoje e perceba que geralmente o primeiro passo é o mais difícil, mas os outros subsequentes tendem a ser mais fáceis.

Com o tempo você perceberá que essa habilidade de criar cenários de catástrofe e se antecipar a eles é extremamente benéfico. E nos traz calma e paz de espírito.

Artigo de Marcelo Katayama, médico e terapeuta do Núcleo Ser Treinamento e Consultoria

Para ler os outros artigos publicados na coluna Gerente Assertivo, clique nos temas abaixo:

– Suicídio: desfecho trágico de bancários que sucumbem às violências do trabalho

– Suportar a pressão à custa de muita energia e antidepressivos?

– Palavras negativas levam a emoções similares

– Formas de movimentar o corpo trazem inegáveis benefícios para o estado emocional

– Ah! Se eu tivesse…

– Você vê o copo meio cheio, ou meio vazio?

– E se você soubesse como seu cliente pensa?

Bancos estão entre os setores que mais demitiram no ano

Publicado em: 24/08/2017

Mesmo mantendo lucros bilionários, os bancos estão entre os cinco setores da economia que mais demitiram este ano. Com foco cada vez maior nos canais digitais e agências mais enxutas, só no primeiro semestre, as instituições financeiras do país fecharam 10.752 postos de trabalho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), aponta análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Trata-se de um aumento de 53,6% na comparação com o mesmo período de 2016.
Para a economista Ione Amorim, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), as transações digitais são uma tendência irreversível, mas existe uma parcela da população que ainda não tem acesso aos canais digitais.
— Nos grandes centros, os canais digitais estão mais acessíveis. Mas há uma boa parcela da população, principalmente em cidades pequenas e regiões mais remotas do país, que não tem acesso à tecnologia. Com menos agências físicas, isso gera filas e demora no atendimento — diz a economista, lembrando que, entre as principais reclamações feitas no Banco Central contra os bancos, está o mau atendimento em agências.

O setor financeiro ficou em quinto lugar entre os setores da economia que mais fecharam vagas (0,96%) este ano, de acordo com ranking elaborado pelo Dieese, atrás apenas das áreas de papel e gráfica (1,01%), construção civil (1,55%), comércio varejista (1,58%) e mineração (2,23%). São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro foram os estados mais atingidos pelos cortes.

fusões e demissões voluntárias

Na Caixa Econômica Federal, um Programa de Demissão Voluntária (PDV) deve desligar quase 7 mil funcionários este ano. No Bradesco, pela primeira vez na história da instituição, foi aberto um PDV que deve atingir 5 mil funcionários. O motivo, segundo especialistas, foi a compra do HSBC Brasil, que incorporou mais 20 mil empregados. Em março, a instituição tinha 106,6 mil funcionários.O Bradesco não comenta seu PDV.

— Os bancos estão reduzindo seu pessoal para melhorar eficiência. Com esses programas, eles buscam redução de custos, num cenário de incertezas da economia e queda de juros. Tudo isso é possível graças ao avanço da tecnologia — afirma João Augusto Salles, analista de bancos da consultoria Lopes Filho Associados.

A técnica do Dieese Bárbara Vallejos diz que o primeiro semestre de 2017 foi o pior em termos de fechamento de vagas do setor bancário desde 2009.

— E, em 2017, vai ser pior. Com a reforma trabalhista, a chance de contratos formais serem substituídos por outros tipos de contratos aumenta muito. O número de pessoas jurídicas (PJs) vai crescer, sem contar os programas de demissão voluntária que ainda podem ser anunciados — prevê Vallejos, lembrando que a categoria tem, atualmente, 500 mil trabalhadores.

Procurados, Itaú Unibanco, Santander e Banco do Brasil informaram que não têm planos de abrir programas de demissão voluntária neste momento. Procurada, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou em nota que “apenas cada banco pode comentar sobre seus respectivos PDVs.”

— Mas é bom lembrar que, diferentemente dos outros segmentos afetados pela crise, os bancos passam ao largo da crise, sempre aumentando a margem de lucro — lembra a técnica do Dieese.

Os balanços mostram que os bancos elevaram os ganhos no segundo trimestre do ano, em relação ao primeiro. Considerando Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e Banco do Brasil, a cifra alcançou R$ 15,7 bilhões entre abril e junho. No primeiro trimestre, o lucro dessas quatro instituições chegou a R$ 14,97 bilhões.

Este movimento de enxugamento de pessoal ocorre num momento em que as agências físicas estão encolhendo e se transformando numa espécie de balcão de negócios. Hoje, os clientes avançam na utilização dos canais digitais (seja via celular, computador ou caixas eletrônicos) para realizar suas operações. Segundo dados da Febraban, na média, 56% das transações bancárias já são feitas por canais digitais.

custo mais baixo das operações digitais

— Já não são mais abertas agências gigantes, com 20 caixas. Hoje, elas são espaços pequenos, em que o cliente encontra o gerente para fazer negócios — diz Sales, da Lopes Filho Advogados.

O analista da Austin Rating Luis Miguel Santacreu lembra que o custo das transações digitais é muito mais baixo que uma operação na boca do caixa. Além disso, há também uma tendência de concentração bancária, gerada por compras e fusões, como no caso do Bradesco, que adquiriu o HSBC Brasil.

— Cada vez que um banco compra outro, há a promessa de não demitir. Mas logo começam a aparecer as sobreposições de funções e agências. E as demissões acontecem — ressalta Santacreu.

Fonte: Época Negócios

Bancos reduzem juros do crédito imobiliário e acirram concorrência com a Caixa

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Com os sucessivos cortes na taxa básica de juros (Selic), o juro para o crédito imobiliário nas linhas mais procuradas está em queda no país. Em muitos bancos, as taxas anuais já recuaram para o patamar de um dígito. Segundo dados do Banco Central, a taxa média para financiamento da casa própria para pessoas físicas caiu 2 pontos percentuais em 1 ano, passando de 11,2% em junho de 2016 para 9,2% em junho deste ano. E, segundo analistas ouvidos pelo G1, a tendência continua de queda.

Depois do último corte promovido pelo Banco Central no juro básico da economia, atualmente em 9,25% ao ano, Bradesco, Banco do Brasil e Itaú anunciaram reduções nas suas linhas para financiamento da casa própria. O Santander anunciou no começo de julho a diminuição das suas taxas.

Com o movimento, as taxas cobradas pela Caixa Econômica Federal – líder no segmento, com participação de mercado de quase 70% – deixaram de ser as mais baixas do mercado nas linhas com recursos da poupança.

Procurada pelo G1, a Caixa não comentou se estuda uma redução dos juros do crédito imobiliário. Em entrevista à Reuters no começo do mês, o vice-presidente de habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, descartou repassar neste momento o corte da Selic para as taxas de juros em novos contratos de financiamento imobiliário.

Na quarta-feira (16), a Caixa Econômica Federal anunciou somente a redução do percentual que poderá ser financiado nas linhas para a compra de imóveis novos, de 90% para 80% do valor do imóvel, o que representa, na prática, uma maior restrição para empréstimos, sobretudo para aqueles consumidores com pouca capacidade de poupança.

Veja abaixo as taxas mínimas anunciadas pelos principais bancos para clientes nos empréstimos pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) e pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com recursos da poupança, e na linha pró-cotista do FGTS.

As taxas de juros variam conforme os diferentes tipos de financiamentos imobiliários. Aqueles realizados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e pela linha pró-cotista costumam ter as taxas mais baixas, já que são regulados pelo governo e utilizam recursos da caderneta de poupança e do FGTS. O nível e tempo de relacionamento com o banco, valor do imóvel, bem como o perfil e renda do consumidor também costumam influenciar diretamente os juros cobrados.

No Banco do Brasil, linha pró-cotista ainda não esgotou

Subsidiada com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a linha pró-cotista é hoje a que cobra os menores juros para quem não se enquadra nas regras do programa Minha Casa Minha Vida. Mas desde julho a linha está esgotada na Caixa e a previsão é que seja retomada apenas em 2018,

Além da Caixa, o Banco do Brasil é o único que oferece a pró-cotista. E lá a linha continua disponível, com taxa de 9% ao ano + TR, inclusive para não clientes. “Pra que não tem relacionamento com o banco, a linha também está disponível, mas a pessoa vai ter que passar pelo processo de abertura de conta e aprovação de análise de crédito”, afirma o diretor da área de crédito imobiliário do BB, Edson Cardozo, sem revelar o montante ainda disponível.

Para o exercício de 2017, o governo disponibilizou R$ 7,54 bilhões para a linha pró-cotista, sendo R$ 6,1 bilhões o orçamento previsto para a Caixa. Procurado pelo G1, o Ministério das Cidades informou que a proposta orçamentária para 2018 somente será apreciada em outubro pelo Conselho Curador do FGTS.
Aumento da disputa

O Banco do Brasil começou a atuar no segmento de crédito imobiliário em 2009 e ocupa atualmente o posto de segundo banco que mais financia imóveis no país, com participação de cerca de 9%. A carteira de crédito imobiliário do BB cresceu R$ 3 bilhões ou 8% em 1 ano, totalizando em junho R$ 43 bilhões (soma das liberações menos as liquidações).

Embora afirme que a estratégia do BB para o segmento não está baseada em participação de mercado, o banco tem procurado aumentar o tamanho da sua carteira de crédito imobiliário e, segundo Cardozo, a continuidade da trajetória de queda da Selic tende a aumentar a disputa entre os bancos.

“Com a queda da taxa Selic, com certeza vai aumentar o apetite do mercado para o financiamento imobiliário, que tende a liderar o crescimento do crédito da pessoa física no país”, afirma o diretor do BB.

Para Luiz Eduardo Veloso, diretor executivo do Itaú Unibanco, a redução dos juros contribui para estimular a procura por crédito imobiliário e, consequentemente, para uma recuperação do setor. “A expectativa é de um movimento melhor neste segundo semestre devido à redução de taxas, mas ainda muito discreto”, diz. “Enxergamos uma recuperação mais significativa no segundo semestre de 2018, em linha com as perspectivas de geração de empregos e volta de confiança do brasileiro”, completa.

Crédito em queda e demanda ainda fraca

Este é o terceiro ano seguido de queda no volume de crédito concedido para compra e construção de imóveis. O crédito com recursos da poupança para compra e construção de imóveis somou R$ 20,6 bilhões de janeiro a junho, queda de 9,1% em relação ao mesmo período de 2016, segundo a Abecip.

Mantida a previsão atual de queda de 3,5% no ano, os bancos devem conceder R$ 45 bilhões em 2017, o que seria o pior nível desde os R$ 40 bilhões apurados em 2008. Em 2014, último ano de alta, os financiamentos somaram R$ 112,9 bilhões.

Pelo 2º ano consecutivo, os financiamentos com recursos do FGTS têm superado os das linhas com recursos da poupança, totalizando R$ 31 bilhões no 1º semestre, mesmo montante registrado nos primeiros 6 meses do ano passado.

Nas linhas de crédito imobiliário com recursos da poupança, a Caixa fechou o semestre com participação de 43%, fatia superior a registrada no consolidado de 2016 (38%), seguida por Bradesco, Itaú, Santander e Bando do Brasil.

Entre os fatores que também podem contribuir para aumentar o crédito imobiliário nos próximos meses estão a melhora dos indicadores de emprego e de confiança de empresários e consumidores, e também a tendência de reversão do movimento de fuga de recursos da caderneta de poupança, que financiam boa parte das linhas oferecidas pelos bancos.

Em julho, os depósitos superaram os saques na caderneta de poupança em R$ 2,33 bilhões, no terceiro mês seguido em que a modalidade registrou entrada líquida de recursos. No acumulado em 7 meses, entretanto, ainda houve saída líquida de R$ 9,95 bilhões da poupança.

Pelas regras atuais, os bancos são obrigados a destinar 65% do total de recursos dos depósitos de poupança para o crédito imobiliário.

Momento é bom para comprar?

O presidente da Fenaci (Federação Nacional dos Corretores de Imóveis), Joaquim Ribeiro, avalia que a perspectiva de reduções consecutivas da Selic abre espaço para que os bancos façam novas reduções nas taxas do crédito imobiliário. A média dos analistas de mercado espera uma taxa básica de 7,5% ao ano para o fechamento de 2017.

“Em financiamentos de longo prazo, uma queda de 1 ponto percentual já é muito significativa, mas eu acredito que os juros devem cair mais ainda e que os bancos irão acompanhar a Selic”, afirma.

Para o presidente da Abecip, Gilberto de Abreu Filho, a demanda por crédito imobiliário já dá sinais de reação e a tendência é que os juros acompanhem a taxa básica de juros. “A perspectiva de queda da Selic é uma unanimidade no mercado. Então, na medida em que o custo do dinheiro cai, o banco tem a possibilidade de repassar isso para o consumidor”, afirma.

Para o diretor executivo de estudos e pesquisas econômicas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, quem tiver um pouco mais paciência e “sangue frio” pode conseguir taxas mais baixas até o final do ano. “Como a tendência é de queda de juros, eu diria espere um pouco, para ter uma noção melhor de mercado e conseguir uma redução que vai influenciar todo o financiamento pelo frente”, diz o analista, lembrando que a taxa contratada é válida para todos os anos de vigência do contrato.

O presidente da Fenaci alerta, entretanto, que com um aumento da procura por imóveis e da atratividade desse tipo de investimento, os preços tendem a voltar a subir.

“Quem tem dinheiro e pode assumir um financiamento, o melhor momento é comprar agora por conta dos preços convidativos e do número ainda alto de ofertas. Quem dita o mercado ainda é a velha lei da oferta e procura”, resume.

O preço médio de venda de imóveis residenciais recuou 0,15% em julho ante junho, na quinta retração mensal consecutiva, acumulando baixa de 0,38% em 2017, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o portal Zap. Somente no ano passado, os preços tiveram queda real (descontada a inflação) de mais de 5%.

Fonte: Portal G1