Gustavo Franco vê BB pronto para ser privatizado, enquanto Pedro Malan destaca “paradoxo brasileiro”

Publicado em: 29/09/2017

SÃO PAULO – Apesar de alguns avanços em reformas estruturais, o déficit fiscal segue sendo uma grande fonte de preocupação para a economia brasileira. Decisões difíceis devem ser tomadas para mudar o rumo explosivo da dívida nacional, assim como a discussão sobre o que é prioridade e o que não é para o estado. Esses pontos foram abordados pelo ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan, e pelo ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, no 8º Fórum Liberdade e Democracia, evento transmitido ao vivo pelo InfoMoney nesta segunda-feira (25).

De acordo com Malan, há muitas incertezas na economia e na política, enquanto o debate sobre as limitações do estado ao atender as demandas da sociedade não mostra tanto aprofundamento.

“O paradoxo é que a mesma sociedade que tem desencanto com os políticos, continua a exigir resposta deles, isso não vai deixar de existir”. Neste sentido, aponta, deve-se escolher quais são as verdadeiras prioridades.

Ele lembra ainda que o Estado não gera recursos próprios e sim obtém recursos sobre tributação sobre a geração atual, endividamento através de gerações futuras ou do uso frequentemente indevido de poupança compulsória, através de fundos de pensão de estatais, FGTS e outros meios não menos transparentes para privilegiar desonerações. “Quando se acha que o estado é capaz de tudo, todas as demandas têm que ser respondidas, nós não temos algo que se é fundamental fazer: a escolha de prioridades. Quando tudo é prioritário, nada é prioritário. O Estado vai se sobrecarregando de prioridades e promessas que não pode cumprir, dívidas, empresas que se endividam”, aponta o economista.

Para o ex-ministro da Fazenda, o Brasil não é uma vítima passiva de eventos externos fora do controle nacional: “tomamos medidas na Petrobras e no setor elétrico equivocadas e agora a conta chegou”.

Malan ainda defendeu com ênfase a reforma da previdência, apontando que ela é “inevitável, imprescindível e inexorável”. Ele lembra que, em 1998, a reforma quase chegou a ser feita, perdendo por apenas um voto. Ao citar a importância da reforma, ele lembra da rapidez em que está acontecendo a mudança demográfica no sentido de um maior envelhecimento da população. Ele reforçou ainda a importância de um debate mais amplo sobre o assunto, apontando que o líder político tem que ser capaz de explicar para a sociedade a importância do debate: “não tem um dia D, essa é uma batalha que se trava todos os dias”, afirma.

A complexidade do Brasil também deve ser levada em conta para indicar o rumo do debate, aponta Malan: “a nossa sociedade é muito complexa. Sou muito crítico sobre essa divisão entre nós e eles: o País é muito complexo para essa decisão binária”.

Privatizações
Ao falar sobre privatizações, Gustavo Franco apontou que o País possui impulso para avançar. “O Banco do Brasil está pronto para ser privatizado, mas não pode ser comprado nem pelo Itaú nem pelo Bradesco para não gerar problema quando a transação passar pelo Cade”. O economista ressalta que o governo não tem que possuir dois bancos comerciais, ainda mais levando em conta que a União já tem o controle da Caixa. Porém, ele aponta que “a Caixa tem que fazer IPO e apartar do FGTS, assim como o BNDES tem que ser separado do FAT”.

Franco ainda aponta para mais opções: “fora isso, há o setor elétrico, Correios, concessões, um mundo de ativos para serem vendidos e concedidos, tanto para fazer caixa quanto também para investir mais. O governo federal ‘senta’ em muitas áreas, não deixa o setor privado investir e nem tem capacidade de fazê-lo. Sou a favor, mas o modelo também deve ser analisado para tirar o maior proveito”.

Malan ainda ressaltou que, na decáda de 1990, a privatização no setor de comunicações teve como vetor não uma razão de natureza política, ideológica ou filosófica, mas o reconhecimento de que o estado brasileiro não tinha como realizar o programa de infraestrutura que o Brasil precisava, com a visão da necessidade de um volume de investimentos maior. “A ideia de privatização veio muito disso, de reduzir o peso sobre os orçamentos públicos, com a privatização sendo associada ao que o estado poderia fazer”.

Fonte: InfoMoney

Dez gerentes descomissionados apenas no dia 15 de setembro

Publicado em: 22/09/2017

O dia 15 de setembro ficou marcado negativamente para os gerentes do BB que trabalham na capital paulista. Foram registrados 10 descomissionamentos – sete gerentes gerais de agência e três de conta – apenas nessa ´sexta-feira 13´. “De acordo com a Superintendência Capital, que tomou a decisão com o aval da Diretoria de Gestão de Pessoas (Gepes), os motivos foram ´desempenho insuficiente´, no caso dos gerentes gerais, e no dos demais por conta do sistema de Gestão de Desempenho Profissional por Competência e Resultados (GDP)”, diz o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior. “A classe gerencial do BB em todo o país enfrenta, com alta dose de ansiedade, risco iminente de perda do cargo ou desligamento, seja pela continuidade da reestruturação ou pelas inconsistências e subjetividade do radar do GDP”, analisa o principal executivo da AGEBB.

Não bastassem as constantes enxurradas de descomissionamentos e realocação de gerentes por fechamento de agências, o inferno astral para os executivos do BB se intensifica ainda mais com a entrada em vigor, no dia 13 de novembro, da nova legislação trabalhista. Para eles, a atenção se volta totalmente para o artigo 468, da CLT, o qual passa a prever que o empregador pode descomissionar o gestor em qualquer momento, sem a necessidade de justificativa. Além disso, esse artigo contraria os termos da Súmula 372, do TST, já que sepulta o direito às gratificações recebidas por período igual ou superior há 10 anos. O artigo dispõe que essas verbas não serão incorporadas, independentemente do tempo de exercício na respectiva função. “Ou seja, os gestores do BB têm pela frente uma grave ameaça de redução abrupta dos ganhos e da renda familiar, seja por desempenho insuficiente em relação ao cumprimento de metas muitas vezes inatingíveis ou pela ´nota´ do famigerado GDP”, prevê o presidente da AGEBB.

Abaixo, a relação das unidades cujos gerentes foram descomissionados em 15/9/2017.

Gerentes gerais
Agência Vila Romana
Agência Higienópolis
Agência Vila Sônia
Agência M´Boi Mirim
Agência Vila Industrial
Agência Vila Diva
Agência Ponte Pequena

Gerentes de conta
TRT Norte
Oeste (2)

AGEBB ingressa com ação coletiva preventiva

Em razão do cenário de mudanças e incertezas, a AGEBB decidiu ingressar com uma ação coletiva preventiva em favor dos funcionários que estão na ativa recebendo gratificação de função há mais de 10 anos, ainda não foram descomissionados, mas correm o risco de o ser. Essa é a terceira ação coletiva impetrada pela associação neste ano (clique aqui para ler a reportagem sobre todas elas na edição mais recente do jornal impresso AGEBB Notícias).

A ação coletiva será ajuizada em nome da associação e anexados a ela os documentos fornecidos pelos gerentes sócios da AGEBB, em todo o país, interessados em se beneficiar da decisão judicial. O prazo para recebimento da documentação, digitalizada ou por correio, se encerraria no dia 22 de setembro, mas em razão da grande procura foi prorrogado para 16 de outubro.

A AGEBB preparou um guia completo para esclarecer as principais dúvidas sobre ação coletiva preventiva (clique aqui para ver o conteúdo completo). Se preferir obter mais detalhes sobre a ação diretamente com a entidade, escreva para o e-mail agebb@agebb.com.br ou ligue para (11) 3104-4441.

Fonte: AGEBB

Movimentos de massa podem ser muito perigosos

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Há tempos venho observando movimentos de massa. Nas ruas, internet, redes sociais, mercados, etc. Geralmente em torno de uma causa, como Diretas Já, impeachment ou contra o preconceito, entre outras coisas.

E ao observar esses movimentos, tenho me perguntado, se as pessoas que estão lá, envolvidas com aquela causa, realmente acreditam naquela bandeira. Com certeza, muitas pessoas acham que sim. São ativistas de uma causa, querem transformar o mundo, imaginam que com suas ações irão promover mudanças, e, enfim, construir um futuro melhor.

E em muitos casos isso acontece. Muitas realidades foram transformadas a partir de movimentos de massa. Presenciamos isso no próprio Brasil nos últimos anos. E isso é muito bom.

No entanto, ao observar alguns desses movimentos, e conversar com algumas pessoas, notei que muitas não tinham a real clareza dos motivos que a levaram a abraçar aquela causa. Por desinformação, por saberem de parte da verdade, ou simplesmente porque mais alguém estava indo naquela direção. E isso é preocupante.

Essa realidade preocupa porque essas pessoas que se engajam em uma causa sem saber o seu real propósito acabam sofrendo as consequências da mesma forma que aquelas que o fizeram com clareza e muitas vezes acabam não recebendo o benefício. Um exemplo clássico são as brigas entre torcidas de futebol, que acabam em tragédia. Tomados pelo movimento de massa e acreditando em um suposto anonimato, uma pessoa agride um torcedor do time adversário que acaba morrendo, é identificado por câmeras e termina preso. E às vezes nem foi ele que começou a briga.

Outro exemplo do dia a dia é quando surge um boato no mercado financeiro. Tomados pela emoção e tentando se antecipar a algum fato, um trader que se vê no meio do efeito manada pode realizar operações impulsivas e gerar prejuízos enormes.

E o que fazer nesses momentos então? Como agir? Devemos então nadar contra a maré? Acredito que a melhor solução é composta de três etapas:

1- Procure um estado interno de equilíbrio emocional. Isso é fundamental para não se deixar levar pelo movimento de massa. Só assim podemos tomar atitudes mais centradas e sensatas.

2- Procurar informações de fontes confiáveis. Com informações de qualidade temos um substrato melhor para fazer nossos julgamentos e tomar decisões.

3- Observar o movimento. Perceber para que lado as pessoas estão indo, o que estão dizendo ou pensando. Compare com as informações que você já obteve e veja se elas são coerentes.

A partir daí decida qual parece ser o melhor caminho para você e aja. Não temos como predizer o futuro, mas podemos agir de forma consciente no momento presente. E isso já é um bom começo, na direção do sucesso.

Artigo de Marcelo Katayama, médico e terapeuta do Núcleo Ser Treinamento e Consultoria

Para ler os outros artigos publicados na coluna Gerente Assertivo, clique nos temas abaixo:

– Suicídio: desfecho trágico de bancários que sucumbem às violências do trabalho

– Suportar a pressão à custa de muita energia e antidepressivos?

– Palavras negativas levam a emoções similares

– Formas de movimentar o corpo trazem inegáveis benefícios para o estado emocional

– Ah! Se eu tivesse…

– Você vê o copo meio cheio, ou meio vazio?

– E se você soubesse como seu cliente pensa?

– Em um mundo em colapso, criar cenários de catástrofe pode ser muito positivo

BB pode ser multado em R$ 2 mil/dia no PI caso não garanta atendimentos prioritários

Publicado em: 21/09/2017

O Banco do Brasil tem até o fim de novembro para fazer com que todas as suas agências no Piauí cumpram à risca a Lei Federal nº 10.048/2000, que garante prioridade de atendimento a pessoas com deficiência, aos idosos (com idade igual ou superior a 60 anos), às gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e aos obesos.

Por meio do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), o Ministério Público do Estado do Piauí firmou um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Banco do Brasil para que, em todos os caixas eletrônicos das agências, seja assegurado o atendimento prioritário.
O banco tem 60 e 90 dias para adequar suas agências na capital e no interior, respectivamente. Como os prazos começaram a ser contatos a partir de 31 de agosto deste ano, as adequações deverão ser feitas até o final de outubro, em Teresina, e de novembro, nas demais cidades piauienses.

Caso ocorra o descumprimento de qualquer das cláusulas do TAC, será imposta uma multa diária no valor de R$ 2 mil.

“A fiscalização do cumprimento das obrigações constantes neste Termo de Ajustamento de Conduta será realizada por servidores do Ministério Público ou por qualquer outro órgão, de ofício ou em virtude de reclamação oferecida pelos interessados ou por terceiros”, diz o TAC.

O coordenador do Procon-PI, Nivaldo Ribeiro, informou que outros bancos serão notificados para celebrar o ajustamentos de conduta com os mesmos termos fixados para o Banco do Brasil, “de forma que o público alvo descrito no TAC tenha seus direitos assegurados na forma da lei”.

Fonte: Portal do Dia

Lucia Helena deixa o Economus; substituto ainda não foi definido pelo BB

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A diretora superintendente do Economus, Lucia Helena Cruz Moya Cuevas, aposentou-se e deixou o cargo no dia 18 de setembro. Ela havia assumido o posto em novembro de 2015, no lugar de Carlos Célio de Andrade Santos, que passou a fazer parte da Diretoria de Relacionamento com Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref), em Brasília.

Lucia Helena iniciou a carreira no Banco Nossa Caixa (BNC) em 1987 e fez parte do projeto de incorporação do BNC pelo Banco do Brasil, como gerente executiva da Unidade Gestora de Transição, para a integração dos processos e sistemas das duas instituições financeiras. No BB, foi superintendente regional e de negócios e, imediatamente antes de ir para o Economus, era gerente executiva na Diretoria de Rede e Distribuição (Dired). “Ela sempre desempenhou cada função com muita firmeza, clareza de propósitos e visão estratégica. No Economus, como ex-funcionária do BNC e participante do instituto, pautou sua gestão pela sustentabilidade dos planos de previdência, eficiência operacional, otimização dos custos administrativos e assistenciais e expansão da base de participantes e beneficiários, entre outros objetivos e metas”, enfatiza o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior. “A Lucia Helena pode curtir a merecidíssima aposentadoria com a sensação de dever cumprido”, conclui ele.

A pergunta que todos fazem agora é: Quem será o substituto de Lucia Helena? A AGEBB espera que o BB tenha o bom senso e a responsabilidade de nomear alguém que conheça profundamente as peculiaridades e o dia a dia do Economus. Com patrimônio de R$ 5,6 bilhões, mais de 24 mil participantes de planos de previdência, 45 mil beneficiários de planos de saúde e 199 funcionários (clique aqui para mais informações e números), é o 22º maior fundo de pensão do Brasil. Esses dados revelam o tamanho e a importância do Economus, bem como a relevância do papel que desempenha para dezenas de milhares de funcionários na ativa e aposentados.

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Lucia Helena e Francisco, na posse da diretoria da AGEBB, em 2016: “Aposentadoria com a sensação de dever cumprido”

Fundo de pensão do BB registra superávit de R$ 4,2 bi até agosto

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O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Previ, registrou até agosto superávit de R$ 4,2 bilhões, com rentabilidade de 8,35%. A taxa atuarial do período foi de 4,61%. O Plano 1 tem 114.351 associados e patrimônio de R$ 165,8 bilhões.

“A utilização de um Planejamento Estratégico robusto como norteador de suas ações, a aplicação diligente das Políticas de Investimentos e a prudência nas decisões, entre outros fatores, possibilitaram a mitigação dos efeitos negativos da crise”, disse a Previ em nota.

Segundo a Previ, um dos destaques deste resultado parcial de 2017 foram os Investimentos Estruturados, segmento de ativos de investimentos em empresas com potencial de crescimento.

Fonte: Exame.com

Representante dos funcionários no Caref pede explicações ao BB sobre Itaú

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O representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref), Fabiano Felix, solicitou à direção do banco explicações sobre a contratação da empresa Falconi Consultores de Resultados, que tem em sua direção Pedro Moreira Salles, presidente do Conselho de Administração do Itaú, principal concorrente do BB.

A empresa foi contratada para prestar assessoria na área tecnológica do banco. Em nota, o Caref afirma que o conflito de interesses é evidente, já que a empresa do executivo do Itaú terá acesso a dados sigilosos e estratégicos do banco público.

Felix também destaca que a Falconi foi contratada sem licitação, descumprindo normativos do Banco do Brasil. O Caref já tinha denunciado o caso durante audiência pública em defesa das estatais, em Brasília, na quarta-feira 20.

Leia a nota na íntegra:

Fabiano Felix exige explicações da Diretoria do BB sobre consultoria

Nos últimos dias vários órgãos de imprensa e os Sindicatos dos Bancários de Brasília e do Rio de Janeiro denunciaram a contratação da empresa Falconi Consultores de Resultados, para assessorar processos de reestruturação do Banco do Brasil. A empresa já estaria prestando serviços na Diretoria de Tecnologia do BB.

As denúncias apontam que a empresa foi contratada sem licitação, descumprindo normativos do banco.

Um dos três conselheiros de administração da Falconi é o Sr. Pedro Moreira Salles, que também é o presidente do Conselho de Administração do Itaú-Unibanco, principal concorrente privado do BB. O conflito de interesses é evidente, uma vez que a empresa terá acesso a dados sigilosos e estratégicos do banco, que poderão chegar ao concorrente, atentando contra as boas práticas de governança.

Fabiano solicitou ao Conselho de Administração do BB para determinar à diretoria do banco que apresente explicações sobre a denúncia, para o colegiado tomar as devidas providências.

Nos tempos em que o Governo Federal anuncia a privatização de várias empresas públicas, é necessário redobrar os cuidados, ainda mais quando se coloca dentro do banco uma empresa ligada a concorrente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB vai fechar suas agências em Portugal e França; Temer não sabia

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A direção do Banco do Brasil não informou o presidente Michel Temer de sua nova “estratégia de negócios”, que passa pelo fechamento de suas agências em Portugal. Temer tomou conhecimento do fato ao ler esta coluna. O BB é um dos principais símbolos da presença brasileira em território português. Serão fechadas em 6 de novembro as agências em Lisboa e no Porto. A saída do BB provocou protestos em Portugal. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Os clientes do BB em Paris também já estão sendo informados de que em breve também haverá “descontinuidade” de sua operação francesa.

Ministro próximo a Michel Temer informou que ele não sabia da saída do BB de Portugal, fato confirmado pela Secretaria de Comunicação.

Funcionários do BB em Paris têm indicado bancos para os clientes levarem suas contas. Em Portugal, a opção é pelo banco postal CTT.

Fonte: Jornal O Nortão

Estudo aponta que Banco do Nordeste pode ser incorporado ao BB

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Um estudo elaboração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) indica que das 151 empresas estatais controladas pelo Governo Federal pelo menos a metade poderia ser privatizada, cinco incorporadas e três terem as suas funções reduzidas. O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o Banco da Amazônia (Basa) surgem como passíveis de serem incorporados ao Banco do Brasil. O alerta é dado pelo Sindicato dos Bancários do Ceará, que teve acesso ao levantamento.

O estudo vem sendo conduzido pelo Observatório das Estatais, montado há um ano pela FGV, sob a coordenação dos economistas Márcio Holland e Valdir Simão, ex-ministro do Planejamento. Holand e Simão avaliam que a privatização está no rumo certo, mas não pode ter como justificativa principal resolver problemas de caixa do Governo.

O Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB), que no primeiro semestre de 2017 apresentou lucro líquido de R$ 298 milhões, integra a lista das empresas não dependentes de recursos do Tesouro Nacional. O BNB atende também os requisitos exigidos pela Constituição Federal no ato de criação e manutenção das estatais: ter finalidade social e interesse coletivo para atuar em áreas que a iniciativa privada não tem interesse.

“Se o BNB dá lucro, não depende de recursos da União, ao contrário, distribui dividendos todos os anos ao seu acionista majoritário – Governo Federal – e além disso cumpre função de extrema relevância como a de ser o maior agende financiador do microcrédito na América Latina e o maior operador do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) no Nordeste, é totalmente injustificável a sua incorporação ao Banco do Brasil que não possui a expertise para promover o desenvolvimento da região nordestina”, disse Tomaz de Aquino.

Fonte: Blog Eliomar

ANABB debate ameaças às instituições e beneficiários de autogestões em saúde

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Neste ano, a discussão gira em torno das Minutas de Resolução CGPAR (Comissão interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União). O tema veio à tona em julho deste ano após a CGPAR colocar em discussão duas minutas de resoluções para orientar a atuação dos representantes da União nas empresas estatais federais, com relação à limitação da participação dessas empresas no custeio dos planos de saúde de autogestão.

Desde então, a ANABB e entidades representativas dos funcionários do Banco do Brasil empenham-se para trazer essas minutas para o centro do debate, ampliando a discussão com representações dos empregados de outras estatais federais que possuem assistência à saúde por meio de autogestões.

O objetivo desse Encontro é reunir lideranças e dirigentes de entidades para socializar as informações sobre as diversas autogestões das empresas estatais federais, debater os riscos que podem advir de uma eventual aprovação das propostas de resolução e unificar a luta dos trabalhadores, da ativa e aposentados, dessas empresas pela preservação de seus planos de saúde por meio de um “Movimento em Defesa dos Direitos dos Associados de Planos de Saúde de Autogestão”.

No caso da Cassi, se aprovados os termos das minutas de Resolução, o Banco do Brasil seria orientado a buscar alteração estatutária da Caixa de Assistência, diferenciando a forma de custeio, entre ativos, aposentados e futuros funcionários.

Entre os riscos para os participantes da Cassi estão a obrigatoriedade de abertura de novo plano para futuros funcionários; a imposição da paridade de contribuições entre patrocinador e participantes; o limite dos aportes do patrocinador em percentuais inferiores às necessidades da Cassi; a imposição de cobrança para os aposentados e futuros funcionários, por faixa etária e salarial; instituição de franquias em procedimentos.

Fábio Ledo, da Comissão de Empresas dos Funcionários do Banco do Brasil e do Sindicato dos Bancários da Bahia diz que “o governo Temer opera em conjunto com a saúde privada para atacar as autogestões de saúde, como no caso dos planos que reúnem os funcionários de empresas públicas como o BB e a Caixa, em que o governo quer interferir”.

Para Roberto André, do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, “ao lado da destruição do SUS e da saúde pública, a indústria da saúde privada, que exclui os idosos do seus planos de saúde, usa e abusa de procedimentos caros, invasivos e desnecessários para lucrar em cima dos associados aos planos. Agora a rede privada busca abocanhar a parcela do mercado que não controla, constituída das sugestões, que reúnem os trabalhadores autoorganizados, num processo superavitário”.

O diretor de Relações do Trabalho da CTB e dirigente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Paulo Vinícius (PV), afirmou que “é fundamental unir, numa ampla frente, todos os funcionários das estatais e os que defendem as empresas públicas, na defesa das estatais contra a privatização, na defesa dos direitos dos trabalhadores e na defesa da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, partir também das autogestões, que foram construídas a por meio da sua luta e precisam ser defendidas”.

Fonte: Portal CTB

Calote nos bancos públicos cresce R$ 10,4 bilhões em um ano

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Em um ano, os bancos públicos viram seus índices de inadimplência – atrasos superiores a 90 dias nos pagamentos de financiamentos – saltarem de 2,8% para 3,5%. Isso significa que, nesse período, os calotes nesses bancos – nos quais se incluem o Banco do Brasil, a Caixa e o Bndes – cresceram em R$ 10,4 bilhões. O movimento é oposto ao registrado pelos bancos privados. Entre julho do ano passado e julho deste ano, essas instituições viram a inadimplência em sua carteira de crédito registrar uma queda de R$ 6,1 bilhões.

Com isso, o índice de calotes nos bancos privados nacionais caiu de 5,1% para 4,6% – historicamente, essas instituições sempre tiveram inadimplência maior. Entre os bancos privados estrangeiros, esse indicador passou de 3,4% para 3,1% no mesmo período. Para especialistas, a piora na situação dos bancos públicos tem como causa principalmente a exposição a grandes empresas e setores que sucumbiram à crise ou ao envolvimento na Operação Lava Jato. Um dos casos mais simbólicos é o de um antigo “campeão nacional”: a operadora de telefonia Oi.

A empresa de telecomunicações, criada com a fusão da Telemar e da Brasil Telecom com uma forte ajuda do governo Lula, tomou mais de R$ 10 bilhões em crédito de bancos estatais. Com a recuperação judicial pedida em junho do ano passado, essa dívida deixou de ser paga há um ano, e as partes ainda negociam um acordo com a operadora. Entre executivos do setor bancário, os empréstimos concedidos à Oi são citados como um exemplo de que as instituições públicas podem ter sido demasiadamente otimistas e talvez até tenham minimizado riscos na operação. Essa percepção acontece especialmente porque instituições privadas também emprestaram à operadora.

O balanço dos concorrentes, porém, não revela problema tão expressivo, porque as operações tiveram formatação que protegeu esses credores. Um exemplo são os empréstimos realizados por bancos por meio da compra de títulos de dívida – as debêntures. Segundo um executivo do setor, bancos privados que optaram por esse caminho emprestaram igualmente à operadora de telefonia. A diferença é que o prejuízo não aparece no balanço porque esse título continua com valor de mercado – ainda que menor -, e não pode ser classificada como “default” ou calote. Procurada, a Oi não se pronunciou sobre o assunto.

Também há problemas setoriais, como o da construção civil. Nesse segmento, algumas empreiteiras e fornecedores foram duramente prejudicados por envolvimento em esquemas descobertos pela Operação Lava Jato e deixaram de pagar seus empréstimos. Nesses casos, o reflexo é grande principalmente no Bndes, o principal financiador do setor. Para piorar, há empresas que simplesmente não conseguiram aguentar a recessão persistente. Operadoras de rodovias e aeroportos estão entre os segmentos que tomaram crédito com a expectativa de movimento muito maior que o visto atualmente.

Com a frustração dessas estimativas, o fluxo de caixa é insuficiente para quitar dívidas feitas no auge do otimismo com o Brasil. Instituições dizem que o pior já ficou para trás Os bancos públicos reconhecem que a recessão e os problemas corporativos estão por trás da piora dos indicadores de inadimplência. As instituições financeiras notam, porém, que os números têm melhorado nos últimos meses.

Para os bancos estatais, o pior do calote já ficou para trás. O superintendente da área financeira e internacional do Bndes, Selmo Aronovich, diz que a inadimplência piorou especialmente porque algumas concessionárias de serviços públicos enfrentam condições desbalanceadas, empresas pediram recuperação judicial e entes públicos passam por problemas. Sem citar nomes, Aronovich nota que “alguns projetos em fase bastante inicial infelizmente não confirmaram as premissas que fundamentaram a concessão do crédito”. O vice-presidente de controles internos e gestão de risco do Banco do Brasil, Márcio Hamilton Ferreira, explica que a alta da inadimplência foi “compatível com a duração e a intensidade do agravamento do cenário econômico”.

Fonte: Jornal do Comércio

Universidade Corporativa do BB inscreve para cursos a distância

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A Escola de Administração Pública (Esap) da Prefeitura de Guarulhos estará com inscrições abertas no período de 25 de setembro a 23 de outubro para mais de 50 cursos gratuitos oferecidas pela Universidade Corporativa do Banco do Brasil – UniBB. Ao todo são 200 vagas e as inscrições devem ser feitas pelo Portal do Servidor.

Os cursos fazem parte do Programa de Educação a Distância (EaD) e têm por objetivo agilizar e modernizar o acesso ao conhecimento. Ao todo serão oferecidos 54 cursos divididos em oito áreas de conhecimento “Consórcios públicos intermunicipais”, “Gestão de resíduos sólidos”, “Liderança”, “Gestão”, “Modernização da gestão municipal”, “Orçamento público”, “Convênios pelo Sincov” e “Regimes próprios de previdência social”. Todos os cursos são ligados ao setor público.

Serviço:

A inscrição deverá ser feita em portaldoservidor.guarulhos.sp.gov.br

O servidor receberá a confirmação da participação por email, juntamente, com a senha de acesso ao Portal da UniBB (www.unibbsetorpublico.com.br).

Fonte: Prefeitura de Guarulhos

“O assunto foi zerado”, diz vice-presidente do BRDE ao negar rumor de venda do banco

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“Isso sempre existiu”, comentou Pessuti durante evento de assinatura de parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) na última quinta-feira (15), sobre os rumores da venda da instituição. “Toda vez que o governo federal fala em fazer ajustes na sua estrutura, fala-se em vender o banco”, aponta, lembrando das privatizações de instituições financeiras como o Banestado, Besc, de Santa Catarina, e Banespa, de São Paulo. “Quando o Rio Grande do Sul procurou o governo federal para fazer seus ajustes, pediu o Banrisul, o Badesul e o BRDE. Então surgiu o comentário de que o estado poderia propor a federalização do banco. De imediato, o Paraná se manifestou contra. Santa Catarina também, e o assunto foi zerado. Não há perspectiva de vender ou federalizar”, afirmou.

Pessuti, que deve assumir a presidência do banco a partir de novembro, quando se encerra a gestão do atual presidente Odacir Klein (do RS), defende a ideia de que a instituição permaneça regional, pertencente aos três estados do Sul do país — embora não seja sócio, o Mato Grosso do Sul tem assento no Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) —, e que siga buscando alternativas para ampliar recursos a serem repassados em projetos de financiamento.

“Conseguimos essa parceria com a AFD, vamos fazer com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outros bancos do país. Temos possibilidade de parcerias que possam estruturar conosco projetos que visem o desenvolvimento econômico dos três estados do Sul”, avalia.

Em carta, o G7 — grupo que reúne as principais entidades do setor produtivo paranaense — enfatizou a importância do banco para o desenvolvimento do estado. As cooperativas agrícolas, por exemplo, costumam recorrer a empréstimos com juros mais baixos oferecidos pela instituição.
Não é tão simples

“Quem está falando isso [sobre a venda] não entende de política pública, nem da atuação do BRDE. Não existe privatização”, afirma Paulo Starke, superintendente do banco. Embora não veja a ideia de federalização como algo necessariamente negativo para o futuro, o executivo defende a tese de que a instituição, da maneira que foi constituída e como opera, não é “privatizável”.

“Bancos como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o BRDE não são privatizáveis. Porque se você coloca na mão do mercado privado, o crédito imobiliário, por exemplo, que a Caixa faz, não se faz mais, simplesmente. Se abandona, porque a percepção de risco que o mercado privado tem do segmento imobiliário é muito diferente da necessidade do país. E se você deixa de ter um banco público para atender a esse segmento, você abre mão de uma política pública fundamental”, aponta.

Por questões estatutárias, o executivo lembra ainda que uma eventual venda não poderia acontecer sem a anuência dos três estados sócios mais o Mato Grosso do Sul. E que qualquer alteração no estatuto precisaria de aprovação das quatro assembleias legislativas envolvidas na formatação do banco.

“Não basta passar [um eventual projeto de venda do banco] na assembleia do Rio Grande do Sul”, destaca. “Tem que passar também nas assembleias de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Os atos constitutivos do BRDE foram aprovados também na assembleia do Mato Grosso do Sul, então é quase impossível, é muito difícil qualquer alteração.”

Starke não descarta, no futuro, a busca por outras formas de constituição do banco, mas defende que o tema, se for o caso de ser trazido à tona novamente, venha “em um momento de boa discussão”.

Fonte: Gazeta do Povo

Deputado de Alagoas Ronaldo Medeiros vai à justiça contra BB

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O deputado Ronaldo Medeiros (PMDB) anunciou que nesta quarta-feira, 20, irá ingressar com uma ação popular com pedido de tutela antecipada na justiça contra o Banco do Brasil (BB), cobrando, entre outros pontos, a reabertura das agências fechadas em Alagoas. Conforme o parlamentar, o caso já foi denunciado ao Ministério Público Estadual (MP/AL).

O anúncio foi feito durante a sessão ordinária de hoje, 19, na Assembleia Legislativa, após a leitura de uma indicação, de autoria do deputado Bruno Toledo (PROS), para que a superintendência do BB no Estado restabeleça o atendimento na agência bancária de Major Izidoro.

“O que o Banco do Brasil faz aqui é desrespeito com o alagoano, contraria determinações do Banco Central e a superintendência tem que prestar esclarecimentos à justiça”, disse Medeiros, acrescentando que no Alto Sertão apenas uma agência do BB funciona, em Delmiro Gouveia, com um atendimento desumano.

“Já solicitei reuniões, informações e o banco se nega veementemente a fornecer essas informações, de quantas agências fechadas existem no Estado, se há prazo para reabertura… A direção do Banco do Brasil em Alagoas atua de forma desonrosa”, finalizou o líder do governo na ALE.

Fonte: Portal Cada Minuto

Doria cobra dívida que BB tem com a prefeitura de São Paulo

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Geralmente são os bancos quem cobram os devedores. Na tarde desta sexta-feira (15), o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, viverá situação distinta: o prefeito de São Paulo, João Doria, cobrará dele uma dívida de mais de R$ 600 milhões que o banco tem com o município. A maior parte dos débitos está associada ao Imposto sobre Serviços, o ISS. Mas para não assustar Caffarelli, Doria sugerirá que o BB entre num programa de parcelamento de dívida criado pela prefeitura. Por meio dele, a prefeitura pode abater em até 50% o valor da multa e em até 60% o valor dos juros de mora.

Mas esse não será o único assunto a ser tratado. Eles conversarão sobre parcerias entre a prefeitura e a instituição financeira.

Fonte: Época Negócios

AGEBB esclarece as principais dúvidas sobre a ação coletiva preventiva

Publicado em: 15/09/2017

A AGEBB vai ingressar com uma ação coletiva preventiva em favor dos funcionários que estão na ativa recebendo gratificação de função há mais de 10 anos, ainda não foram descomissionados, mas correm o risco de o ser. O risco é enorme, em razão das reestruturações constantes realizadas pelo BB e as inconsistências do radar do gestor. Essa é a terceira ação coletiva impetrada pela associação neste ano (clique aqui para ler a reportagem sobre todas elas na edição mais recente do AGEBB Notícias).

Além dos motivos acima, entra em vigor no dia 13 de novembro a nova legislação trabalhista. Para os gerentes do BB, a atenção se volta para o artigo 468, da CLT, o qual passa a prever que o empregador pode descomissionar o gestor em qualquer momento, sem a necessidade de justificativa.

A AGEBB preparou um guia completo para esclarecer as principais dúvidas sobre ação coletiva preventiva, cujo prazo para a manifestação de interesse em ser beneficiado por ela se encerra no dia 22 de setembro.

O que é a ação coletiva?
A ação coletiva tem como autora a AGEBB e envolve um conjunto de pessoas. A associação a ajuizará em favor dos gerentes do BB que autorizarem expressamente o ajuizamento dela.

Qual o objetivo da iniciativa da AGEBB?
O objetivo é declarar, resguardar um direito por meio do pedido de manutenção da gratificação de função e a possibilidade de incorporação, em razão do direito adquirido pelos funcionários que já exercem cargo comissionado há mais de 10 anos.

Como beneficiar-se com a ação?
A nova legislação trabalhista, em vigor a partir de 13 de novembro, traz várias mudanças na relação entre empresas e funcionários. Em especial, o artigo que possibilita ao empregador descomissionar o gestor em qualquer momento, sem a necessidade de justificativa. A ação coletiva preventiva visa a impedir que o BB descomissione o gerente do BB que recebe gratificações há mais de 10 anos sem motivo justo.

Quem pode fazer parte da ação?
Os gerentes associados à AGEBB e em cargo comissionado há mais de 10 anos.

É necessário ter 10 anos de cargo comissionado exclusivamente na função de gerência?
Não é necessário ter 10 anos de comissionamento exclusivo em cargo de gerência para fazer parte da ação; basta ter completado 10 anos em qualquer cargo comissionado.

Tenho nove anos e alguns meses em cargo comissionado, posso fazer parte da ação?
Se você não possui tempo superior há 10 anos em cargo comissionado, deve procurar os advogados parceiros da AGEBB para uma consulta individual. Para participar da ação coletiva preventiva, o gerente do BB deve ter completado 10 anos em cargo comissionado, no mínimo, no momento do ajuizamento da ação.

Trata-se de uma ação contra o Banco do Brasil?
O BB deverá compor o polo passivo da ação por ser o empregador. O direito adquirido pelo funcionário se dá nesse contrato de trabalho, com cargo comissionado há 10 anos ou mais.

Meu nome vai aparecer na ação?
O rol de beneficiados será juntado no momento do ajuizamento da ação, com as autorizações e demais documentos fornecidos (SISBB e, para funcionários provenientes do Banco Nossa Caixa, é necessário também encaminhar cópia da CTPS ou holerites). Contudo, apenas o nome da AGEBB aparecerá no processo, por ser a autora da ação.

Fui realocado, porém, com comissionamento reduzido. Posso fazer parte da ação?
Você pode fazer parte da ação para garantir que não ocorra mais redução salarial ou um descomissionamento completo, porém, nesse caso, cabe também uma ação individual para exigir a diferença salarial por causa da realocação. Procure os advogados parceiros da AGEBB para uma consulta.

Preciso ir até São Paulo ou a Brasília para fazer parte da ação?
Não há necessidade de deslocar-se para qualquer lugar para fazer parte da ação. Atualmente, os processos trabalhistas são ajuizados digitalmente. Ou seja, tudo é feito por meio do sistema integrado no site do tribunal. Os interessados devem apenas enviar a documentação por e-mail.

Onde será distribuída a ação coletiva?
A ação coletiva da AGEBB tem abrangência nacional e por isso será protocolada em Brasília.

Corro o risco de ser demitido por fazer parte da ação?
O empregado não pode ser demitido por entrar com ação trabalhista contra o seu empregador. A dispensa de qualquer funcionário não pode ser efetivada com o escopo de discriminar e punir um empregado que exerce um direito individual fundamental, como é o de acesso ao Judiciário, garantido pelo texto constitucional e que possui aplicação imediata, nos termos do artigo 5º, inciso XXXV e §1º.

Preciso ser associado à AGEBB para fazer parte da ação?
Em cumprimento aos requisitos legais, para ser representado pela AGEBB na ação coletiva, o interessado deve ser associado da AGEBB até o momento da distribuição da ação. Ela não beneficia aqueles que ingressarem no quadro de associados depois do ajuizamento da ação ou que não encaminharem a documentação até a data-limite.

Como posso esclarecer outras dúvidas sobre o processo?
Para mais informações sobre a ação, o interessado pode entrar em contato diretamente com o escritório Moraes & Lindgren Advogados, especializado no direito dos bancários e parceiro da AGEBB, pelos telefones (11) 97159-0732, (11) 95327-0423 e (11) 97295-2015 ou pelos e-mails
agebb@agebb.com.br e contato@moraes-advocacia.com.

Quais documentos devem ser encaminhados para participar da ação coletiva?
1. Autorização preenchida e assinada (clique aqui para fazer o download dela), sem a necessidade de firma reconhecida;
2. Cópia do SISBB em que conste as comissões recebidas nos últimos 10 anos;
3. Os gerentes que trabalharam na Nossa Caixa devem enviar também uma cópia da carteira de trabalho (CTPS), onde constem as anotações dos cargos comissionados, ou dos holerites dos últimos 10 anos.
Também é necessário efetuar um crédito no valor de 600 reais, relativos aos honorários advocatícios, para o ingresso da ação. Essa taxa é única e não haverá despesas adicionais no decorrer do processo. Os dados bancários são informados por meio do telefone (11) 3104-4441, da Secretaria da AGEBB, ou pelo e-mail agebb@agebb.com.br.

Para onde encaminho a documentação?
A documentação (cópias simples e digitalizadas), bem como uma cópia do crédito referente aos honorários advocatícios, deve ser enviada para a Secretaria da AGEBB até o dia 22 de setembro, por meio do e-mail agebb@agebb.com.br

Como confirmar se a AGEBB recebeu a minha documentação, além de obter informações sobre o andamento da ação?
Em ambos os casos, o gerente do BB deve entrar em contato com a AGEBB pelo telefone (11) 3104-4441 ou pelo e-mail agebb@agebb.com.br.

Doria defende privatização gradual da Petrobras e fusão entre Caixa e BB

Publicado em: 14/09/2017

O prefeito de São Paulo, João Doria, defendeu nesta terça-feira, 12 de setembro, uma privatização gradual da Petrobras e uma fusão entre o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, estatais controladas pelo governo federal. Segundo o tucano, as medidas ajudariam a deixar o Estado menos inchado, mais eficiente e reduziriam as chances de corrupção.

“Eu acredito e defendo uma privatização gradual da Petrobras. Ela tem tantos braços e tentáculos que é até difícil de elencar a quantidade de empresas dominadas por ela”, disse Doria, na saída de um evento sobre infraestrutura na América Latina. “Defendo uma gradual desestatização para que não haja prejuízo estratégico ao Brasil ou ao seu corpo funcional, que é bom e sério, mas foi muito afetado pelo assalto ao PT nesses 13 anos.”

Sobre os bancos públicos, o prefeito paulistano afirmou que o ideal seria uma fusão para evitar “a sobreposição e o uso político também”. “Não vejo razão de o Brasil ter dois bancos. Respeitando as duas instituições, podemos avaliar a hipótese de uma fusão sem gerar desemprego, formando um banco de altíssima qualidade, capacitada a atuar desde os programas de financiamento rural e casa própria até os de empréstimo e financiamento ao empreendedorismo”, avaliou. Questionado se essa fusão também poderia acarretar uma privatização dos bancos, Doria disse que, “nesse caso, pode ser uma instituição pública. Mas, ao invés de duas, uma”.

“A declaração do prefeito de São Paulo e pretenso candidato a presidente da República é descabida. O BB é grande, eficiente e rentável, com um ´corpo funcional bom e sério´, como ele próprio reconhece. O que falta é acabar com a ingerência política e proporcionar o adequado reconhecimento ao seu maior bem, sua equipe, que motivada e valorizada vai continuar mantendo-o na posição de maior banco do país em ativos totais”, afirma o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior, ao comentar a notícia.

Fonte: Estado de Minas

Funcionários da Petrobras vão contribuir para cobrir rombo do Petros

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Os beneficiários aposentados Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) e os participantes ativos terão de pagar parcelas extras de R$ 236 a R$ 3,6 mil mensais como parte do plano para equacionar o rombo do fundo de pensão da Petrobras. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (13) pela assessoria de imprensa do fundo.

Petros

Segundo o Petros, o valor total do déficit do fundo é de R$ 27,7 bilhões. Na terça-feira (13), a Petrobras informou que deverá gastar R$ 12,8 bilhões ao longo de 18 anos para equacionar o déficit do Petros. Apenas no primeiro ano, o desembolso previsto para a empresa será de R$ 1,4 bilhão.

O acordo ainda prevê o pagamento de R$ 900 milhões pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras que está no meio de um processo de oferta de ações na bolsa de valores. O início da implementação do programa está previsto para dezembro de 2017.

Os fundos de pensão são entidades que administram a aposentadoria complementar dos trabalhadores. O Petros é o fundo dos trabalhadores da Petrobras.

Fonte: G1

BB e Mapfre cria núcleo para negócio menor

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O maior grupo segurador do País, BB e Mapfre lança hoje um núcleo voltado para a oferta de coberturas específicas e com preços mais competitivos para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Expectativa é elevar o número de produtos para o setor.

O grupo já conta com mais de 20 coberturas específicas para esse público e, de acordo com o superintendente-executivo de massificados do BB e Mapfre, Tulio Carvalho, apesar de a média de preço dos seguros empresariais ser entre R$ 850 e R$ 1.000 por ano, a classificação de risco adequada permite a redução de preços.

“Como a característica de risco varia muito no segmento, montamos um produto estrutural com as coberturas básicas e criamos produtos específicos que conversam tanto com a necessidade de proteção como com a capacidade de pagamento”, explica.

“Só olhando como um todo eu consigo transferir efetivamente o benefício do preço”, acrescenta o executivo.

O movimento da seguradora é voltado, principalmente, pelo aumento no volume de Micro Empreendedores Individuais (MEIs), que já são mais de 6 milhões no Brasil, segundo dados da Serasa Experian. Só entre janeiro e maio deste ano, foram instalados mais de 955 mil novos negócios do País sendo que desse total, 79% foram de MEIs (756,3 mil).

Neste sentido, além das coberturas específicas para os empreendimentos, a aposta da seguradora é também vincular o produto com a contratação do seguro residencial.

“A abertura cada vez maior de novos negócios viabilizou a conexão dessas duas coberturas, exatamente porque o lugar de trabalho desses empreendedores é, muitas vezes, a própria residência. A ideia é que, mesmo com o orçamento apertado, a cobertura básica seja acessível”, afirma o superintendente-executivo.

Ele pondera, no entanto, que o fato de que “apenas 30% das empresas terem seguros” é um reflexo da baixa oferta do mercado segurador, onde o “corretor não tinha o costume de explorar o potencial de venda”. “Se alguém comprava um seguro automóvel, por exemplo, não havia a pergunta se ele era empresário ou se tinha algum outro tipo de proteção que precisaria”, diz.

O mercado, porém, já tem visto uma ampliação do leque de ofertas aos clientes.

De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privador (Susep), a contratação das coberturas básicas – de incêndio tradicional, roubo e microsseguros de danos – somaram mais de R$ 132,2 milhões em prêmios diretos no primeiro semestre deste ano, alta de 28,3% em relação a igual período de 2016 (R$ 103,0 milhões).

“O cenário está mudando, mas ainda está bastante aquém do potencial do setor”, complementa Carvalho.

Pacote básico

O superintendente do BB e Mapfre pondera, ainda, a necessidade do “pacote básico”, que conta com proteção contra incêndio, danos elétricos e roubos, por exemplo.

Segundo dados que o executivo passou ao DCI, de junho de 2016 a julho deste ano, foram R$ 70 bilhões em sinistros para essas coberturas no grupo segurador. Do total, 43% corresponderam a ocorrências de incêndio (R$ 30,1 bilhões).

“Por isso, a conscientização é importante. Apesar de o incêndio não ocorrer com frequência, ele é oneroso quando acontece. A análise é sobre não ser um gasto, mas, sim, um investimento para o pequeno negócio, que raramente conseguiria sobreviver em casos assim”, conclui Carvalho.

Fonte: Jornal DCI

BB deixa varejo em países onde tem pouca escala

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O Banco do Brasil vai encerrar o atendimento aos clientes de varejo em Portugal e na França. A instituição pretende manter apenas as operações com empresas e investidores institucionais, além dos clientes de altíssima renda, do segmento private.

A decisão faz parte do plano do banco de deixar mercados em que possui pouca escala no varejo. “Por questões de governança e rentabilidade ao acionista, vamos concentrar os esforços nas operações com pessoas jurídicas nesses países, especialmente as voltadas ao comércio exterior”, diz Antônio Maurano, vice-presidente de negócios de atacado do BB.

Ele afirma que o movimento é semelhante ao de instituições internacionais que deixaram de atuar no varejo no país. O BB atua hoje em 23 países, incluindo Portugal e França. O plano do banco é manter o atendimento ao varejo na Ásia, onde o banco possui mais 100 mil contas, e nos Estados Unidos. “Fora disso, não faz sentido ter uma operação que não seja de private banking”, diz Márcio Moral, diretor da área de atacado do BB.

O banco deixou de abrir novas contas, realizar operações de crédito e receber depósitos em Portugal desde o último dia 4 de setembro. A partir de 6 de novembro, todas as contas serão encerradas. A instituição fez um acordo com o Banco CTT para os atuais clientes do BB no país que desejarem abrir uma conta em condições especiais.

O BB possui pouco menos de 8 mil correntistas em Portugal, além de agências, na capital Lisboa e na cidade do Porto, que também serão fechadas. Também na linha de priorizar negócios mais rentáveis, o BB anunciou no fim do ano passado o plano de reduzir pela metade as operações de crédito no exterior e concentrar os negócios no país.

A carteira de crédito externa da instituição encerrou o primeiro semestre em R$ 44,9 bilhões em junho, queda de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado. “Reduzimos bastante o apetite em operações diretas e optamos por fomentar o comércio exterior brasileiro e investimentos”, diz Maurano.

Ainda dentro da estratégia internacional, o BB anunciou no ano passado a intenção de fazer uma oferta de ações do Banco Patagonia, instituição argentina da qual detém o controle. O banco também recebeu propostas de compra pela participação, mas as negociações não avançaram. “O Banco Patagonia é uma instituição financeira que apresenta resultados excelentes e o Banco do Brasil não tem intenção de se desfazer do negócio a qualquer preço”, informou o BB, em nota.

Fonte: GS Notícias

BB pode ajudar a recuperação da economia com o crédito, diz Caffarelli

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou nesta terça-feira, 12, que o banco está enfrentando grande demanda por liberação de crédito e que é preciso um “trabalho forte, aliado à questão de infraestrutura”, para poder superar as dificuldades da economia. “A crise é bastante severa. Ela já ultrapassa 20 semestres”, disse.

Segundo ele, o Banco do Brasil pode ajudar a recuperação da economia com o que sabe fazer, que é o crédito, e que 60% do resultado da instituição vem das operações de crédito. “É preciso que essa nossa participação na disponibilidade de crédito para empresas aconteça de uma forma ordenada”, ponderou.

Caffarelli afirmou que o BB aumentou em 57% os desembolsos para as empresas no primeiro semestre deste ano em comparação com o do ano passado e que outro fato positivo é que o crédito para pessoa física no mesmo período cresceu 117%.

Segundo o presidente do BB, o Brasil precisa passar confiança aos investidores e tem total condições de ser um grande competidor no mercado mundial. “Reafirmo o comprometimento do BB com crescimento e geração de empregos”, afirmou, completando que “outro ponto forte na retomada são as exportações”.

Fonte: Diário de Pernambuco

BB: novo modelo de financiamento de infraestrutura busca trazer agentes

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Para Luiz Giacomini, líder de projetos de financiamento e soluções financeiras do Banco do Brasil, o novo modelo de financiamento de infraestrutura traz valor ao setor. A avaliação é de que cada agente está desempenhando o papel que lhe cabe, com maior participação do BNDES na estruturação dos projetos e com bancos comerciais na tomada de riscos de prazo mais curto.

“Esse novo modelo de financiamento de infraestrutura é complementar, não busca de forma alguma expurgar os agentes que já atuavam, mas convidar aqueles que não tinham assento à mesa no financiamento dos projetos”, afirmou Giacomini, durante o 15º Fórum Latino-Americano Brasileiro de Liderança Estratégica em Infraestrutura.

O executivo afirmou ainda que a inadimplência em linhas de longo prazo irá penalizar mais os bancos frente ao que se observa hoje. “Isso trará uma consciência maior dos bancos, para que consigam agregar valor nos investimentos em infraestrutura”.

Giacomini entende que os investidores institucionais terão maior apetite para a compra de debêntures de infraestrutura e que a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) incentivará a aquisição desses papéis.

O executivo também reforçou que a previsibilidade é “necessária e obrigatória” quando se trata de investimentos de infraestrutura, e avaliou que o governo e os setores financeiro e empresarial têm trabalhado para desenhar condições atrativas aos investidores.

Fonte: Isto É Dinheiro

ContaAzul integra sua plataforma com o BB para facilitar a vida das pequenas empresas

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A ContaAzul, líder nacional em sistemas de gestão online para pequenas empresas, acaba de concluir a integração da sua plataforma com o Banco do Brasil. Com essa parceria, o BB é a primeira instituição bancária brasileira a dar um passo concreto no movimento de Open Banking. A ContaAzul se torna o primeiro sistema de gestão a estar integrado a um grande banco brasileiro, oferecendo uma série de novas possibilidades aos usuários de sua solução. Uma semana após a liberação da integração, mais de mil donos de negócios já aderiram à inovação.

A parceria permite aos clientes do ContaAzul correntistas do Banco do Brasil importar automaticamente seu extrato da conta corrente para dentro do sistema de gestão. Com a integração, o ContaAzul é capaz de identificar automaticamente a origem de cada uma das movimentações (seja ela um pagamento que é feito mensalmente, ou o recebimento de um cliente já cadastrado no sistema). Isso possibilita que a conciliação bancária seja feita de forma automática, o que resultará também em ganhos de eficiência para o contador que atende o usuário do sistema de gestão.

“A integração dá ao empreendedor muito mais eficiência, porque ele deixa de informar manualmente os lançamentos financeiros que passam a ser importados automaticamente do extrato bancário, em tempo real. Quem também ganha com essa integração é o contador pois, com as informações dos seus clientes mais organizadas e confiáveis, ele tem mais tempo usar todo o seu conhecimento para verdadeiramente ajudar no sucesso do dono do negócio”, explica Vinicius Roveda, CEO da ContaAzul.

Esse é apenas o primeiro passo da integração do ContaAzul com o Banco do Brasil. Em breve, os clientes do banco poderão visualizar também na tela do sistema de gestão extratos de cartão de crédito e de contas de investimentos da empresa, fazer transações (como transferências e pagamento) e até contratar serviços.

“A parceria com o Banco do Brasil permite que os clientes do ContaAzul sejam os primeiros a vivenciar os enormes ganhos de ter um sistema de gestão integrado ao seu banco, com uma experiência fantástica de uso. Já temos clientes usuários da integração que reportaram estar fazendo em uma manhã o trabalho de conciliação bancária que demoravam quatro dias para fazer”, afirma Roveda. “Nossa visão de futuro é de que o usuário do banco possa resolver tudo o que precisa na sua relação com o banco diretamente no ContaAzul”, explica.

“A integração também será extremamente benéfica para os contadores parceiros da ContaAzul e que atendem empresas correntistas do BB. Eles passarão a lidar com clientes com a contabilidade mais organizada e poderão ser muito mais produtivos, o que libera tempo para ajudar seu cliente em questões estratégicas e também para fazer o seu próprio escritório contábil crescer”, completa Roveda.

“Com a parceria, o BB passará a oferecer uma experiência completa, de acordo com o que o cliente deseja. A união com parceiros tecnológicos, que entendem de mercado financeiro, vai agregar ainda mais na experiência dos nossos usuários”, diz Marco Mastroeni, diretor de Negócios Digitais do Banco do Brasil.

Plataforma de apoio ao empreendedor

Vinicius Roveda ressalta que a novidade faz parte da estratégia da ContaAzul de ser uma plataforma que conecta donos de negócio ao necessário para simplificar a complexidade que é ter negócio no Brasil, de forma a gerar eficiência na gestão.

“Nossa missão é organizar todas as pequenas empresas do Brasil. Estamos trabalhando fortemente para que isso aconteça, facilitando o acesso do dono do negócio a um software de gestão em nuvem e eliminando toda a necessidade de cadastro manual de informações através de integrações com os Bancos, com o Governo e com outros softwares, o que significa mais tempo para o empreendedor se dedicar ao crescimento do seu negócio. Ter o maior banco do País integrado à nossa tecnologia valida essa estratégia e é um marco importantíssimo na trajetória da ContaAzul, assim como para o Open Banking no Brasil”, afirma.

Além do Banco do Brasil, a ContaAzul já integra as empresas com suas contabilidades, colocando ambas para trabalharem juntas a partir da mesma plataforma. “Novas integrações estão planejadas para os próximos meses, o que ampliará ainda mais o escopo e o número de recursos oferecidos pelo ContaAzul”, completa Roveda.

Depoimentos

Confira depoimentos de clientes ContaAzul que participaram do programa de beta testers da integração com o Banco do Brasil:

“A integração com o Banco do Brasil é uma coisa maravilhosa pra mim pois graças a ela eu consigo acompanhar os pagamentos de cada clientes. Eu alugo meu espaço para casamentos e festas, tenho muitos clientes que parcelam em muitos meses os pagamentos e graças à integração com o BB eu consigo saber, automaticamente, quem pagou e quem não pagou, todos os meses, me deixando livre da tarefa de controlar isso manualmente”, Evaliza Barros do Sítio Geranium, em Taguatinga, DF.

“Sou a pessoa responsável pelo financeiro, mas não tenho acesso direto à conta bancária. Graças a integração com BB consigo verificar se os recebimentos caíram como o esperado e também se está tudo certo com o contas a pagar; se não fosse pela integração do ContaAzul com o BB seria um grande trabalho sentar com o responsável pela conta bancária para fazer a conciliação manualmente. E tem mais: não sou eu quem faço as compras, e muitas delas são feitas com o cartão de crédito empresarial, graças a isso tudo o que passa no cartão o contaAzul registra e a conciliação é completa, perfeita. Me ajuda muito, faz toda diferença”, Melissa Camargo, da Mary Encadernações de Florianópolis.

Fonte: Portal Segs

BB inaugura 100ª Agência Empresa do país em Salvador

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O Banco do Brasil (BB) vai inaugurar a sua centésima Agência Empresa do país, voltada exclusivamente para o atendimento às micros e pequenas empresas, na próxima segunda-feira (11), às 16h30, em Salvador.

A agência ficará na Avenida Manoel Dias da Silva, na Pituba, bem ao lado da Igreja Nossa Senhora da Luz. No evento, estará presente o diretor de Micro e Pequenas Empresas do BB, Edmar Casalatina, e o superintendente estadual, Carlos Motta.

O BB é o único banco a oferecer as Agências Empresa, que são especializadas em atender as necessidades das micro e pequenas empresas, incluindo orientação financeira para o crescimento sustentável das empresas.

As outras três unidades na Bahia também ficam em Salvador: uma na Rua da Holanda, no Comércio; outra no bairro da Piedade e mais uma na Barra Avenida. O atendimento é realizado em ambiente planejado para garantir conforto, privacidade e conveniência aos empresários.

Fonte: Portal iBahia

BB leva crédito imobiliário para o smartphone e recebe 26 mil pedidos em uma semana

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O projeto do Banco do Brasil para tornar seu processo de crédito imobiliário digital teve seu primeiro passo na última quinta-feira, 31, com a possibilidade de simular o financiamento pelo canal. Até o momento, a instituição recebeu 26 mil pedidos de financiamentos pelo mobile. Ao todo, foram feitas 669 mil simulações.

Nesta primeira fase, o cliente que simula a contratação é direcionado à linha mais adequada ao seu perfil e ao imóvel pretendido. Ao fim da consulta, é possível solicitar proposta de financiamento e indicar interesse em receber retorno do gerente de relacionamento para dar continuidade à negociação.

A expectativa do banco é que todo o procedimento de envio das propostas, análise de crédito e remessa de documentação de crédito imobiliário seja feito pelo app do BB até o fim do ano. Atualmente, cerca de 80% das liberações dos contratos para esta finalidade já ocorrem dentro do prazo de até 20 dias.

O diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário do BB, Edson Cardozo, explica a estratégia do novo canal, “Trata-se de mais um avanço do crédito imobiliário do Banco do Brasil para melhorar a experiência dos nossos clientes, oferecendo comodidade e conveniência, em linha com o posicionamento mais que digital”, comenta ele.

Como reflexo da última redução de taxas pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta-feira, 06, o Banco do Brasil reduziu as taxas de juros para pessoas físicas das operações de crédito imobiliário nas modalidades Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e Carteira Hipotecária (CH).

No SFH, as novas taxas passam a variar no intervalo entre 9,24% a 10,44% ao ano, ante os 9,74% e 10,69% ao ano cobrados até aqui. Já na Carteira Hipotecária, as taxas eram 10,65% e 11,74% ao ano e agora serão reduzidas para 10,15% na mínima e 11,49% ao ano no maior patamar. O Pró-Cotista apresenta taxa de 9% a.a..

Essa foi a sexta queda consecutiva de juros no Banco do Brasil ao longo deste ano. As novas taxas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, dia 11. Entre junho de 2016 e junho de 2017, o banco experimentou um crescimento de 8,4% na carteira de crédito imobiliário pessoa física, passando de R$ 39 bilhões para R$ 43 bilhões.

A simulação do financiamento imobiliário está disponível no ícone “Financie seu Imóvel”, na tela principal do app ou pelo menu empréstimos – crédito imobiliário – simulação. A funcionalidade já está disponível a todos os usuários que atualizaram a versão do aplicativo BB nas lojas de aplicativos App Store ou Google Play.

Fonte: Banco do Brasil

Governo divulga procedimentos para saques de cotas do PIS/Pasep

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O Conselho Diretor do Fundo PIS-Pasep publicou no Diário Oficial da União (DOU) procedimentos para liberar o saque das cotas dos dois programas para homens com idade a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos. A idade mínima para o saque desses recursos, antes de 70 anos, foi reduzida pela Medida Provisória 797/2017, editada em agosto. A expectativa é de que sejam disponibilizados 16 bilhões de reais com a mudança da regra.

De acordo com a resolução publicada hoje, os beneficiários que cumprirem os requisitos da MP receberão os recursos automaticamente em suas contas ou canais de atendimento da Caixa, no caso de PIS, e do Banco do Brasil, no caso de Pasep. Se os dados cadastrais do cotista não possibilitarem o crédito imediato, ele poderá solicitar o saque nas agências desses bancos e o pagamento será feito em até cinco dias úteis. As retiradas podem ser feitas entre outubro deste ano e março de 2018, de acordo com um calendário a ser divulgado pelo governo.
As cotas do PIS e do Pasep foram acumuladas por trabalhadores que estiveram empregados entre 1971 e 1988. Elas podem ser sacadas em casos especiais, como aposentadoria, invalidez, ou após a idade mínima. Enquanto não são sacadas, essas cotas geram rendimentos , que podem ser recebidos anualmente.

Quem ingressou no mercado de trabalho após 1990 tem direito a outra modalidade do PIS/Pasep, que são os abonos salariais. Eles também são pagos anualmente. Nesse caso, não há cota a ser sacada.

Recursos

No próximo dia 5 de outubro, o BNDES terá de transferir o valor de 5,796 bilhões de reais à Caixa e o de 1,404 bilhão de reais ao Banco do Brasil, para cumprir os repasses. A determinação consta de outra resolução do conselho também publicada no DOU. O documento ainda diz que, “por sua vez, a Caixa Econômica Federal contribuirá com 176 milhões de reais e o Banco do Brasil com 406 milhões de reais, por meio de transferência, também no dia 5 de outubro, às respectivas contas de recursos retidos para pagamento de cotistas”.

Com isso, o valor direcionado aos saques, pelo menos em um primeiro momento, ficará em torno de 7,7 bilhões de reais, abaixo dos 16 bilhões de reais estimados pelo governo federal ao anunciar a medida no mês passado.

Segundo a resolução, as transferências mensais para 2017/2018 seguirão dentro desse montante “até que seja feita uma avaliação dos impactos da referida medida provisória nos saques de cotistas”. Na ocasião, o governo também estimou em 8 milhões o número de pessoas a serem beneficiadas com a iniciativa.

Fonte: Veja.com

Sindicato dos Bancários faz campanha contra desmonte de bancos públicos

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Depois de lançar no Recife a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco colocou nas ruas desde a semana passada sua campanha de denúncia contra o desmonte dos bancos públicos no Brasil.

A campanha é composta por quatro peças publicitárias, sendo uma em defesa do conjunto dos bancos públicos, e outras três tratando especificamente das características mais marcantes do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNB (Banco do Nordeste). Cada um deles exerce um papel fundamental na economia do Brasil e de Pernambuco.

O Sindicato afixou placas outdoors em todas as regiões do Estado, além de publicar a campanha em três painéis de LED no Recife e em 20 linhas de ônibus.

“Sem os bancos públicos, os juros e a inflação vão devorar o seu dinheiro”, diz a peça que defende o papel social das instituições bancárias estatais. Como o Banco do Brasil é o maior fomentador da agricultora familiar, a peça direcionada à instituição alerta à população para o risco do aumento dos preços dos alimentos. “Se o Banco do Brasil for privatizado, o alimento ficará mais caro”, diz a campanha.

Já para o Banco do Nordeste, a campanha se voltou em sua relação com o desenvolvimento regional a partir dos empréstimos a juros mais baixos para empreendedores. “Se o Banco do Nordeste for privatizado, o crédito para o pequeno e médio empresários ficará mais caro”, diz o Sindicato. Por fim, a campanha alerta aos pernambucanos dos riscos que correm caso a Caixa Econômica seja privatizada. “Se a Caixa for privatizada, o sonho da Casa Própria vira pesadelo”, denunciam os Bancários.

“Nessa onda demolidora de minimização do Estado, os bancos públicos e seus empregados têm sido severamente atacados em seu papel social e em seus direitos. Os bancos públicos têm uma missão de fomentadores do desenvolvimento social brasileiro e não podemos permitir a apropriação dos recursos públicos pelo capital rentista para fins de exploração e agiotagem. Importa considerar que o mercado financeiro brasileiro já é oligopolizado por cinco empresas que controlam 86% do sistema”, denuncia Suzineide Rodrigues, presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

A Campanha em Defesa dos Bancos Públicos do Sindicato dos Bancários de Pernambuco vai continuar na internet, em uma “Carta ao Cliente” que será distribuída nas agências e em outras peças publicitárias.

Fonte: Blog de Jamildo

Bendine tentou convencer BB a custear sua defesa na Lava Jato

Publicado em: 13/09/2017

Aldemir Bendine pediu ao Banco do Brasil que pagasse sua defesa na Operação Lava Jato. O banco recusou de imediato sob o argumento de que as acusações contra ele são da época em que presidia a Petrobrás e não a instituição. A Petrobrás diz que só paga a defesa dos ex-funcionários quando o processo está relacionado a atos de gestão, o que não é o caso do ex-dirigente. Bendine está preso desde 27 de julho, na superintendência da PF em Curitiba, por ordem do juiz Sérgio Moro, e já foi denunciado por corrupção. Ele teve R$ 3,4 milhões bloqueados pela Justiça

Fonte: O Estado de S.Paulo

Em casa de ferreiro o espeto precisa ser de pau?

Publicado em: 08/09/2017

Você já deve ter ouvido aquele ditado popular “Em casa de ferreiro o espeto é de pau”.

Vivemos em um mundo de muitas incoerências. Quantos médicos fumam, apesar de saber dos efeitos nocivos do cigarro? Quantos nutricionistas obesos? Isso sem falar em outras categorias profissionais.

E recentemente fiquei pensando sobre os significados daquele ditado. E, depois de muito pensar, cheguei à conclusão de que muitas coisas que nós falamos para os outros servem para nós mesmos. Ou melhor, falamos para os outros, para que possamos ouvir a nós mesmos.

Pode parecer estranho, mas se prestarmos atenção ao nosso dia a dia, notamos que isso acontece com certa frequência. Por exemplo: um amigo chega até você, precisando de um conselho porque está enfrentando problemas no casamento. Apesar de o seu casamento estar sólido, você também vem enfrentando problemas parecidos, e ao oferecer ajuda acaba dizendo exatamente o que precisa fazer com o seu casamento. Irônico, mas é verdade.

A nossa mente inconsciente trabalha de forma inteligente ao nos mostrar no nosso próprio discurso o caminho que devemos seguir. E para aproveitar esses sinais de forma produtiva, basta estarmos atento ao que falamos, principalmente quando aconselhamos alguém.

Quem nunca passou pela situação de falar em investimento para um cliente e lembrar que precisa alocar os seus recursos também?

Então, aproveite o momento e avalie como está o seu planejamento financeiro. Tem um? Está atualizado? Está fazendo a gestão do seu patrimônio de forma eficiente?

Porque eu acredito que não precisamos ficar usando espetos de pau, quando podemos construir para nós mesmos uma bela grelha e apreciar nela um excelente churrasco.

Artigo de Marcelo Katayama, médico e terapeuta do Núcleo Ser Treinamento e Consultoria

Para ler os outros artigos publicados na coluna Gerente Assertivo, clique nos temas abaixo:

– Suicídio: desfecho trágico de bancários que sucumbem às violências do trabalho

– Suportar a pressão à custa de muita energia e antidepressivos?

– Palavras negativas levam a emoções similares

– Formas de movimentar o corpo trazem inegáveis benefícios para o estado emocional

– Ah! Se eu tivesse…

– Você vê o copo meio cheio, ou meio vazio?

– E se você soubesse como o seu cliente pensa?

– A importância dos feedbacks positivos

Termina sem acordo reunião sobre compensação para perdas com planos econômicos

Publicado em:

Terminou sem acordo a reunião desta terça-feira entre representantes de poupadores e bancos sobre a compensação das perdas nas cadernetas de poupança com os planos econômicos dos anos 1980 e 1990. Uma nova rodada de negociações foi programada para a semana que vem, sob mediação da Advocacia-Geral da União (AGU). Os valores a serem pagos giram em torno de R$ 16 bilhões a R$ 18 bilhões, segundo fontes envolvidas nas negociações.

O foco das negociações, agora, é definir o valor que será pago pelos bancos aos poupadores. Deve haver um desconto sobre juros acumulados no período, aos quais os poupadores teriam direito caso tivessem acesso aos recursos integralmente. A negociação caminha para que sejam aplicados descontos na faixa de 30% a 50% do total devido. Os defendem uma redução mais ampla, por considerarem também a aplicação de uma multa sobre o valor principal.

Outro ponto que precisa ser acertado é a forma de parcelar o pagamento desses recursos, ou se o montante será pago à vista. Os bancos querem parcelar, mas os poupadores trabalham para receber boa parte dos recursos no momento do fechamento do acordo. O argumento das associações de consumidores é de que muitos poupadores já têm idade avançada e, por isso, não poderiam passar muitos meses para receber o montante.

O entendimento valerá para todas as pessoas que entraram na Justiça cobrando a compensação. Participam das negociações a Febraban (que representa os bancos), o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e a Federação Brasileira dos Poupadores (Febrapo). O acordo é voltado principalmente para as ações coletivas em que as associações cobram a compensação. Ficou acertado, por outro lado, que o os poupadores que entraram na Justiça de forma individual poderão aderir ao acordo e receber os valores. Não está claro, porém, se quem não recorreu ao Poder Judiciário poderá aderir ao acordo.

CAIXA E BB CONCENTRAM MAIOR PARTE DAS POUPANÇAS

A intenção é levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o acordo assinado para ser homologado pelos ministros da Corte ainda neste mês. No STF, tramitam quatro recursos extraordinários com repercussão geral e uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). Ou seja, a decisão que o Supremo tomar valerá para todas as ações ajuizadas pelo país que tratam da correção na poupança.

A maior parte das poupanças cobertas pelo acordo estava na Caixa Econômica e no Banco do Brasil. Uma solução negociada para o tema é defendida, também, pela área econômica do governo federal. Por isso, o Banco Central participa das negociações. O acordo, com descontos nos pagamentos por parte das instituições financeiras, deve proporcionar um alívio ao balanço dos bancos, que poderão colocar mais dinheiro na praça e demonstrar segurança jurídica para investidores.

A discussão sobre a correção das poupanças voltou a ganhar destaque após a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, confirmar que participará do julgamento. Inicialmente, ela havia declarado sua suspeição, porque seu pai era interessado no desfecho da causa. Além dela, declararam-se suspeitos os ministros Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.

Sem quatro ministros aptos a julgar os processos, o tribunal não alcançava o quórum mínimo. As ações, que são relatadas pelos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, contestam o direito a diferenças de correção monetária de depósitos em caderneta de poupança em razão de alegados expurgos inflacionários decorrentes dos planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2.

ENTIDADES DIZEM QUE CONVERSAS ESTÃO EM ABERTO

Em nota conjunta, a Febraban e Febrapo informaram que as negociações continuam abertas e o processo envolve todas as partes que precisam ser contempladas na solução. “O acordo está em estágio avançado, mas não há solução simples para problema difícil. Basta lembrarmos que o Judiciário acumula, nas últimas três décadas, quase 1 milhão de processos relacionados aos planos econômicos. Para que o acordo seja consistente, as negociações são minuciosas. Hoje, o processo negocial foi novamente interrompido e deve ser retomado na próxima semana”, diz a nota.

A Febraban e a Febrapo reafirmam seu entendimento de que o acordo é a melhor solução para os poupadores, para os bancos e para a sociedade: “O entendimento abreviará o recebimento das indenizações pelos poupadores, gerará economia aos bancos e injetará na economia um montante relevante. Ao mesmo tempo, vai contribuir para desafogar o Judiciário”.

Idec disse que segue à disposição de qualquer convocação da AGU para debater o acordo. “Estivemos presentes à reunião realizada hoje, mas nos retiramos pela negativa dos bancos em aceitar a sugestão apresentada pelo Idec, de suspensão dos repetitivos no STJ até a formalização do acordo. No exemplo de Recurso Repetitivo mais preocupante neste momento, os bancos sustentam que a sentença de uma ação civil pública deve valer apenas para os associados do Idec, contrariando o Código de Defesa do Consumidor. O Idec aguarda que a Febraban forme consenso entre seus integrantes para definir se estão dispostos a ajustar diferenças em uma mesa de negociação ou tratar as questões na esfera da Justiça”, informou nota da associação.

ENTENDA AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS DOS PLANOS

PLANO BRESSER: Em junho de 1987, o plano previu a substituição das Obrigações do Tesouro Nacional (OTN), de 26,06%, pela Letra do Banco Central (LBC), de 18,02%. Válida para cadernetas com aniversário de 1º a 15 de junho de 1987

PLANO VERÃO: Determinou, em janeiro de 1989, a substituição do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) pelas Letras Financeiras do Tesouro (LFT), com perda de 20,36%. Válida para cadernetas com aniversário de 1º a 15 de fevereiro de 1989

PLANO COLLOR I: Em março de 1990, o plano previu a conversão do cruzado novo (NCz$) para cruzeiro (Cr$) e determinou o bloqueio das poupanças com valores superiores a NCz$ 50 mil

PLANO COLLOR II: Em janeiro de 1991, o plano substituiu o Bônus do Tesouro Nacional Fiscal (BTNF) pela Taxa Referencial Diária (TRD), com redução de 14,11%

Fonte: O Globo