Reestruturação do BB em Portugal pode aumentar em 10% o resultado financeiro

Publicado em: 11/10/2017

O fechamento de agências do Banco do Brasil em Portugal pode render ao banco um aumento de 10% no resultado financeiro naquele país. A informação é do jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com a publicação, somente em despesas físicas o banco economizará R$ 6 milhões ao ano, enquanto as receitas a instituição estima aumento de 10%, com consultoria e comércio exterior.

Na última quarta-feira (04), executivos do banco disseram à agência Reuters que a ideia é priorizar as grandes empresas do país, enfatizando as operações mais rentáveis.

“Só vamos manter agências onde pudermos ter alguma escala e sermos rentáveis”, disse à Reuters o vice-presidente de negócios de atacado do BB, Maurício Maurano.

Fonte: Giro Business

Liminar garante a remuneração dos prejudicados pela reestruturação do BB

Publicado em: 04/10/2017

Os bancários do Banco do Brasil comissionados há dez anos ou mais não podem ter suprimida a gratificação sem justo motivo. É o que determina decisão liminar do juiz Jonathan Quintão Jacob, da 17ª Vara do Trabalho de Brasília, divulgada nesta quinta-feira (28), atendendo a pleito da ação civil pública ajuizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos filiados, incluindo o de Brasília, em defesa dos trabalhadores contra a famigerada reestruturação implementada pelo BB no final de 2016. A decisão vale para todo o Brasil.

Na sentença, o juiz decretou a nulidade de quaisquer supressões de gratificação intentadas pelo banco e a incorporação definitiva das gratificações recebidas há dez anos ou mais, passando a receber tratamento de salário, conforme entendimento estabelecido pela Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), “acompanhando os reajustes previstos nas CCTs e ACTs, com reflexos em DSR, férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas extras, anuênios, PLR, FGTS e contribuições para Previ”.

“A decisão anuncia segurança jurídica para os bancários que tiveram perdas remuneratórias decorrentes da reestruturação. É uma grande vitória em nossa luta contra os malefícios dessa decisão do BB”, assegura o representante da Fetec-CUT/CN na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e secretário de Imprensa do Sindicato dos Bancários de Brasília, Rafael Zanon.

“Essa importante decisão é crucial nesse momento conturbado, quando a reforma trabalhista ataca abertamente o princípio da estabilidade financeira, invocado na ação civil pública e prestigiado pelo juízo da 17ª Vara”, lembra Marianna Coelho, secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato.

Caso seja descumprida a determinação do judiciário, o BB terá de pagar multa diária de R$ 1.000 por empregado.

Ação Coletiva da AGEBB

Em razão do cenário de mudanças e incertezas, a AGEBB já havia decidido ingressar com uma ação coletiva preventiva em favor dos funcionários que estão na ativa recebendo gratificação de função há mais de 10 anos, ainda não foram descomissionados, mas correm o risco de o ser. Essa é a terceira ação coletiva impetrada pela associação neste ano (clique aqui para ler a reportagem sobre todas elas na edição mais recente do jornal impresso AGEBB Notícias).

A ação coletiva será ajuizada em nome da associação e anexados a ela os documentos fornecidos pelos gerentes sócios da AGEBB, em todo o país, interessados em se beneficiar da decisão judicial. O prazo para recebimento da documentação, digitalizada ou por correio, se encerra no dia 16 de outubro.

Clique aqui e confira no anexo a íntegra da decisão.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

BB fecha única agência na Venezuela e demite funcionários

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Desta vez foi a agência de Caracas que fechou suas portas. A direção do BB através da sua política de transformar o maior banco público do país em banco privado para entregar esse, que é um dos maiores patrimônios nacionais, nas mãos dos capitalistas.

A agência de Caracas, na Venezuela, foi transformada em escritório de representação a partir de 2002, quando o banco atuava no país como um banco comercial com agência com mais de 50 funcionários. Depois de 15 anos, o banco fecha as suas portas definitivamente. É a sequência da política que levou ao fechamento de mais de 550 agências no Brasil e também em Portugal, Bolívia e França.

Com apenas uma sala alugada em um grande edifício comercial no centro da cidade o Banco conta agora com apenas uma funcionária, Ana, que será a última a apagar as luzes assim que a autoridade bancária nacional da Venezuela autorizar o BB a fechar definitivamente o escritório.

Ana que exerce a função de bancária do Banco do Brasil há 23 anos, conta que depois de tanto tempo prestando serviços para o banco sairá demitida com uma mão na frente e outra atrás, recebendo aquilo que a legislação venezuelana lhe garante e nada mais. A possibilidade que lhe foi dada pelo banco é de que ela fosse trabalhar em outra agência… no Paraguai. “Tenho três filhos e toda a minha vida está estruturada aqui, não dá para ir. Vou ter que ficar desempregada”, disse.

Para o governo de Michel Temer, a política é de ajudar a sufocar o governo socialista de Nicolas Maduro na Venezuela, já que o Banco do Brasil está fechando todo o tipo de operações com o país vizinho. Trata-se de acabar com o papel do banco de política de comércio exterior com o foco no relacionamento com as empresas brasileiras que têm negócios no mercado internacional, bem como as empresas venezuelanas que têm relações comerciais com o Brasil.

A política dos diretores à frente da direção do BB é de terra arrasada para os trabalhadores. São centenas de agências fechadas prejudicando milhares de trabalhadores através de demissões em massa, descomissionamento, rebaixamento salarial, transferencias compulsórias etc., além, é claro, de prejudicar toda a população.

O caso de Ana na Venezuela é mais um dentre milhares que vêm acontecendo após a saída da presidenta Dilma Rousseff. Uma política de jogar os trabalhadores no moedor de carne triturando todos os direitos e conquistas de mais de 100 anos de lutas.

Fonte: Portal da Causa Operária

Mediação do Ministério Público sobre impactos da reestruturação do BB encerra sem registrar avanços

Publicado em: 27/07/2017

Na última quinta-feira (20), representantes dos trabalhadores e do Banco do Brasil tiveram a sexta e última audiência na sede da Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília (DF) para tratar da reestruturação em curso no banco. A audiência encerrou novamente sem avanços. A representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (FEEB-SP/MS), Maria do Carmo Peggau acompanhou a negociação.

Os assuntos abordados foram os itens que ficaram pendentes da última audiência: apresentação de resposta do BB quanto à inclusão das comissões retiradas para fins do programa de adiantamento salarial; apresentação de resposta quanto ao prazo de carência para início do pagamento das parcelas do adiantamento salarial; apresentação de resposta quanto a inclusão do endividamento do trabalhador em função de Consórcio assumido no rol das dívidas do trabalhador, para fins de recebimento do benefício de adiantamento salarial; apresentação de resposta do BB quanto a possibilidade de o adiantamento salarial ser concedido pela instituição independentemente de haver dívida do trabalhador com o banco; resposta definitiva quanto ao pagamento do VCP dos caixas, ou pelo prazo de 12 meses para os executivos que tiveram perdas, apresentação do BB de informações atualizadas sobre as visitas realizadas às agências durante o mês de julho e sobre realocações dos funcionários.

Para os temas: Inclusão das comissões retiradas para fins do programa de adiantamento salarial; prazo de carência para início do pagamento das parcelas do adiantamento salarial; inclusão do endividamento do trabalhador em função de Consórcio assumido no rol das dívidas do trabalhador, para fins de recebimento do benefício de adiantamento salarial e possibilidade o adiantamento salarial ser concedido pela instituição (independentemente de haver dívida do trabalhador com o banco); A resposta do BB foi de que não havia novidades a informar e de que o programa permaneceria nos moldes implantados.

Já, com relação à prorrogação da Vantagem em Caráter Pessoal (VCP), o banco informou que não haverá prorrogação.
O BB comunicou também que irá conceder benefícios aos trabalhadores que se inscreverem para vagas de difícil provimento. Ministério Público do Trabalho (MPT) e movimento sindical concordaram se tratar de uma situação que atende somente aos interesses do banco, uma vez que as vagas são destinadas aos escriturários e não aos bancários atingidos pela reestruturação.

Visitas realizadas às agências

Na audiência de junho, o Banco do Brasil se comprometeu a visitar 35 agências em todo o país durante o mês de julho, para entender como está ocorrendo o processo de reestruturação e o impacto nessas agências, porém, o representante do banco informou que as visitas ocorreram somente em 08 unidades, impossibilitando que houvesse uma avaliação conclusiva que pudesse resultar em aumento de cargos e dotação. O banco afirmou, contudo, que estão programadas mais 25 visitas até o final de agosto.

O BB informou também, que no inicio do processo de reestruturação foram extinguidas aproximadamente 9 mil funções, cerca de seis mil trabalhadores foram atingidos perdendo suas funções e não se aposentaram ou se desligaram, permanecendo hoje 2.300 trabalhadores descomissionados. Ainda de acordo com o banco, existem atualmente cerca 1.300 vagas com comissão abertas, porém, não significa que mais 1.300 trabalhadores serão realocados, uma vez que o trabalhador pode não ter interesse na vaga. No que diz respeito aos caixas, o número é de 202 vagas em aberto e ressaltou que o TAO Especial (Talentos e Oportunidades) continua aberto, sem previsão de encerramento.
Representantes dos trabalhadores relataram a existência de inúmeros casos nos quais houve aberturas e vagas e não foi priorizado o trabalhador em VCP.

Durante a audiência foi colhida uma lista contendo nomes e cargos de trabalhadores nomeados em detrimento dos que recebem VCP. O banco ficou de analisar e responder caso a caso ao MPT.

A audiência foi encerrada e o processo será arquivado após a resposta do BB referente às nomeações.

Fonte: Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul

Sindicato solicita ao BB suspensão de reestruturação nas agências do DF

Publicado em: 20/07/2017

O Sindicato protocolou na tarde desta sexta-feira (14) ofício junto à Superintendência do Banco do Brasil solicitando a suspensão do processo de reestruturação nas agências do DF, anunciado na semana passada. A iniciativa é um encaminhamento definido na plenária realizada pelo Sindicato com bancários do BB na noite desta quinta (13).

As mudanças anunciadas pelo banco estão relacionadas à migração de carteiras para escritórios. A preocupação do Sindicato é que, com isso, haverá redução do número de funcionários em praticamente todas as dependências de atendimento físico atuais – já que muitos deles migrarão junto com as carteiras -, precarizando ainda mais as condições de trabalho e também de atendimento à população.

“O Sindicato fica muito preocupado com o futuro dos trabalhadores nas agências e vai tomar uma série de iniciativas nos próximos dias para que possamos minimizar os impactos dessa reestruturação”, avisa o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo.

Também é motivo de apreensão a medida de migração de carteiras de clientes exclusivos, personalizados, para escritórios digitais e restritos por nível de renda, reduzindo a quantidade de bancários das agências de varejo, que atenderão basicamente clientes de média e baixa rendas.

“A estrutura mínima definida para os pontos de atendimento, com dotações de cargos insuficientes, levará à exaustão física e psicológica de gerentes, supervisores e escriturários, elevando ainda mais os riscos de fraudes e descumprimento de normativos e da legislação”, diz o documento enviado pelo Sindicato ao BB. “Enquanto isso a cobrança de atingimento de metas não tem nenhum limite”.

O Sindicato encerra o ofício afirmando que “a preocupação maior de todos é com a repercussão social dessas medidas, uma vez que o BB é um banco público e precisa do apoio da sociedade para evitar qualquer tentativa de privatização de algum governo de plantão”.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Liminar obriga BB a pagar salários pela média dos últimos 10 anos

Publicado em: 07/04/2017

O juiz titular da Justiça do Trabalho da 12ª Região (Santa Catarina), Daniel Natividade Rodrigues de Oliveira, concedeu no fim do mês de março liminar que obriga o Banco do Brasil, em caráter provisório até a audiência inicial (ainda não agendada), a manter o pagamento dos salários pela média dos 10 anos anteriores à data da supressão das comissões. Os beneficiados são os gestores e caixas efetivados que exercem funções comissionadas por tempo igual ou superior a esse período.

A liminar foi solicitada pelo Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, a partir da introdução do plano de reestruturação implementado pelo banco. O objetivo, de acordo com a entidade, é “resguardar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da instituição descomissionados arbitrariamente, em sua base territorial de representação”.

A ação tomou como base a Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a qual estabelece que os empregados efetivados em função e/ou atividade gratificada por período igual ou superior a 10 anos, ininterruptos, não podem ter suas gratificações e complementos salariais suprimidos ou reduzidos, sem justo motivo.

Para o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior, a entidade, desde o lançamento do plano de reestruturação, tem chamado a atenção do banco para a questão da Súmula 372 e a geração de passivos trabalhistas, além das injustiças contra os gestores em todo o país. “Dezenas de gerentes de unidade e Genegs foram ou ainda serão descomissionados ou rebaixados, de acordo com levantamento realizado pela associação dos gerentes. Nas conversas que temos mantido permanentemente com executivos do BB, sempre recebemos a garantia de que todos os gerentes seriam realocados, o que não tem ocorrido em todas situações”, afirma Oliveira Junior. “A AGEBB, entre outras questões, vai fazer valer o direito da manutenção dos ganhos, sem qualquer redução, para os gerentes que há mais de 10 anos recebem comissão de função”, ressalta o presidente da entidade.

BB estuda antecipar valor do FGTS inativo para clientes

Publicado em: 23/02/2017

Banco do Brasil admitiu que estuda antecipar o valor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS) inativo para seus clientes. Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (16), o presidente do banco, Paulo Caffarelli, disse que considera essa medida “é uma modalidade considerada, mas ainda está sendo estudada”.

“Quando a gente fala em R$ 30 bilhões é um número significativo. Temos 63 milhões de clientes que podem utilizar esse recurso seja para quitação de dívidas ou aplicação desse recursos”, disse o presidente.

Segundo Caffarelli, existe uma perspectiva boa de redução de endividamento. “Estamos nos preparando agora pra que esse movimento aconteça e façamos uma abordagem para esses clientes”, disse.

Segundo o BB, a antecipação aconteceria da mesma forma que a linda oferecida às restituições do Imposto de Renda. Mas ainda não há um plano definido.

O Santander anunciou no mês passado que a liberação do dinheiro já está disponível para os clientes. O valor correspondente ao saldo do FGTS é liberado em até 24 horas na conta corrente, e o pagamento é realizado em uma única parcela, na data em que o valor for liberado pelo governo. Há também a possibilidade de liquidação antecipada do empréstimo, com abatimento de juros. A taxa do financiamento varia de 2,59% a 4,59% ao mês.

Resultados do BB

O Banco do Brasil anunciou ter registrado lucro líquido de R$ 8,034 bilhões em 2016, 44,2% abaixo dos R$ 14,4 bilhões obtidos no ano anterior. No quarto trimestre, os ganhos somaram R$ 963 milhões, representando uma queda de 61,3% sobre o resultado de um ano antes.

 O “2016 foi um ano difícil, mas temos sinais claros de que melhoras no cenário economia estão a caminho, o que permitirá que as medidas que temos tomado se traduzam em resultados ainda melhores”, afirmou Paulo Caffarelli.

Sobre os resultados do BB, Caffarelli disse que o banco terá um crescimento sustentável e que a rentabilidade vai voltar a crescer, mas não é possível precisar quando. “Em 2017, 2018 e 2019 vamos crescer nosso grau de rentabilidade e nos aproximaremos dos nossos pares”, disse.

Para este ano, o banco espera ter um lucro líquido ajustado entre R$ 9,5 bilhões e R$ 12,5 bilhões. No crédito, o BB espera um aumento na carteira de crédito ampliada orgânica interna entre 1% e 4%, com grande participação da pessoa física e do crédito rural. Já para pessoas jurídicas, a expectativa é de redução entre 1% e 4%.

A expectativa do banco é que as rendas com tarifas tenha alta entre 6% e 9% neste ano. Já as despesas administrativas devem aumentar entre 1,5% e 4,5%.

Sobre rotativo e parcelado, Caffarelli disse que a carteira de rotativo representa R$ 2 bilhões da carteira do BB. “A carteira do rotativo representa menos de 1% da carteira do BB e qualquer movimento é marginal”, afirmou. O rotativo poderá ser parcelado em até 24 vezes, com taxas que variam entre 3,16% e 9,2%, de acordo com o cliente. Segundo Caffarelli, a medida vai facilitar para que o cliente tenha um endividamento de acordo com a sua capacidade de pagamento.

“No primeiro semestre de 2017 ainda deve ter oscilação na inadimplência. No segundo semestre isso deve estabilizar”, disse Cafarelli, reforçando que o BB tem a menor inadimplência do mercado.

Reestruturação

Com relação ao plano de aposentadoria incentivada, o BB não tem perspectiva de novas rodadas em 2017. Segundo o BB, o público-alvo era de 18 mil funcionários e a expectativa era de atingir 9 mil. As adesões resultaram em R$ 2,3 bilhões de redução de despesas de pessoal.

A meta era de fechar 402 agências e 274 foram fechadas até agora. E 358 agências se transformarão em postos de atendimento.

Brasilcap

Nesta quinta-feira (16), uma nova fase da Operação Lava-Jato fez buscas na Brasilcap e nos endereços de Marcio Lobão, presidnete da empresa de capitalização. A Polícia Federal investiga um suposto esquema de corrupção na hidrelétrica de Belo Monte.

Caffarelli confirmou a ação da PF e disse que a Brasilcap está disponível para dar os esclarecimentos necessários.

Sobre as construtoras citadas na Lava-Jato que possuem operações com o BB, Caffarelli informou que muitas já passaram por um acordo de leniência para continuar operando como banco.

 Fonte: G1

AGEBB debate descomissionamentos e transferências arbitrárias de gerentes

Publicado em: 08/02/2017

A Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB) promove no dia 16 de fevereiro, na capital paulista, um evento aberto a gerentes associados e não sócios para debater o altíssimo número de descomissionamentos e transferências arbitrárias de executivos do BB para localidades distantes do atual local de trabalho. Também serão esclarecidas dúvidas daqueles que recentemente aderiram ao Plano Especial de Aposentadoria Incentivada (Peai). “Muitos gerentes desconhecem, por exemplo, que depois de 10 anos de trabalho em funções comissionadas a verba não pode ser suprimida do holerite. Esse direito é garantido por jurisprudência do Superior Tribunal do Trabalho”, esclarece o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior. Para o debate e o esclarecimento de dúvidas, a associação convidou os profissionais da Sociedade de Advogados A.Rodrigues, escritório parceiro da entidade.

O evento ocorre a partir das 19h, no Hotel Braston, na Rua Martins Fontes, 330, na região central da capital paulista. Os gerentes interessados devem se inscrever por meio do e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4401.

“Os afastamentos não devem parar por aí” ­- O plano de reestruturação do BB, que incluiu o Peai e o fechamento e transformação em postos de atendimento de mais de 700 agências em todo o país, foi mais uma iniciativa do BB de reduzir o quadro de funcionários a qualquer custo, como já havia manifestado publicamente a AGEBB no início de dezembro. O editorial da entidade divulgou também que “temos informações que vários funcionários têm recebido correspondências informando que ´agora já fazem parte dos elegíveis´, mesmo não cumprindo as exigências do plano original”.

Para o presidente da AGEBB, realmente, além dos já penalizados, dezenas de gerentes de unidade e Genegs em todo o Brasil serão descomissionados ou rebaixados. “Apesar de termos recebido a garantia de executivos do BB de que todos os gerentes seriam realocados”, afirma Francisco.

A associação acompanha permanentemente o andamento da reestruturação do quadro de funcionários e agências e sugere que os profissionais que porventura tenham sido descomissionados ou rebaixados de função comuniquem sua situação à AGEBB, para que a entidade possa auxiliá-los na busca de uma solução junto à diretoria da empresa.

 

AGEBB

 

Mais duas agências do BB deixam de funcionar em Curitiba

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Como parte do plano de reformulação aprovado pelo Conselho e Administração do Banco do Brasil em novembro de 2016, várias agências estão sendo fechadas no Paraná. Em todo o Brasil, 379 agências foram transformadas em postos de atendimento e 402 estão em processo de desativação. No Paraná, 11 agências deixarão de existir. Em Curitiba são seis no total, uma agência já deixou de funcionar e outras duas deixam de atender no dia 11 de fevereiro.
Desta vez, fecham as agências Novo Mundo e Mariano Torres. Os correntistas das unidades vêm sendo orientados sobre o endereço da agência para qual foram transferidos.

De acordo com a direção do Banco do Brasil, o conjunto de medidas deve promover economia de cerca de R$ 750 milhões.

Fonte: Massa News

Justiça diz que BB deve manter agência de Mosqueiro

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A Justiça do Pará determinou ao Banco do Brasil que não reduza a agência bancária do distrito de Mosqueiro, em Belém, a posto de atendimento, de acordo com divulgação do Ministério Público do Estado nesta segunda-feira (6). O pedido foi ajuizado pelo MPPA e pela Defensoria Pública,  após anúncio de restruturação da rede, em novembro de 2016.

A ação do MPPA e Defensoria, protocolada no dia 26 de janeiro, alegou que existem apenas duas agências bancárias no distrito, além de um posto de serviço da Caixa Econômica. Os ponto são responsáveis por atender uma população de 60 mil pessoas, que triplica na época de férias. Outro prejuízo alegado na ação é o fato dos idosos e pensionistas terem dificuldade para sairem da região par

No início do ano, representantes da Associação Pró-turismo da Ilha de Mosqueiro formalizaram a denúncia à Promotoria de Justiça do Consumidor, do MPPA, sobre o fechamento da única agência do Banco do Brasil no distrito e as dificuldades que isso traria para seus clientes.

O anúncio de fechamento chegou em 2016, quando Conselho de Administração do Banco do Brasil aprovou um conjunto de medidas de reorganização institucional. As mudanças serão realizadas ao longo deste ano e prevê o fechamento de 402 agências em todo o país, a transformação de 379 agências em postos de atendimento, o encerramento de 31 superintendências e um plano de extraordinário de aposentadoria incentivada para 18 mil servidores.

Fonte: G1

Carreira estável vira pesadelo para funcionários do BB

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Imagine que você tem uma carreira estável conquistada via concurso público e após anos de evolução nessa carreira atingiu um padrão de vida confortável para sua família. E de um dia para outro, as regras mudam. Você não é demitido pois é concursado. Mas se vê obrigado a aceitar a perda do cargo em comissão, a redução do salário e, em muitos casos, a mudar de cidade para continuar no emprego. Essa é a situação atual dos funcionários do Banco do Brasil, dos que sobraram após um programa de estímulo à aposentadoria, sob a justificativa da redução de custos.

O processo de reestruturação do Banco do Brasil começou com o anúncio, em novembro de 2016, do fechamento de 402 agências pelo país e a transformação de outras 379 agências em postos de atendimento. Os funcionários desses locais perdem suas funções e são chamados de excedentes. E ao invés da direção da instituição financeira realocar esses bancários que perderam seus postos de trabalho, iniciou uma escalada de modificação de cargos em todos os níveis. O resultado é de funcionários preocupados com seu futuro no banco, tendo que modificar drasticamente suas vidas, sem saber como lidar com as dívidas que a situação financeira anterior lhes permitia e que agora não é mais possível manter.

Durante plenária regional dos três estados do Sul realizada com funcionários do BB no último sábado (4), em Curitiba, diversos relatos, principalmente de gerentes, que foram rebaixados a escriturários. Esses bancários vão receber até R$ 6 mil a menos em seus proventos. E muitos dos que continuaram com seus cargos comissionados estão ainda na expectativa se continuam ou não em suas agências. O banco retirou a carteira de clientes de gerentes de contas, transferiu para sistemas de agências digitais, e esvaziou as agências. Em locais que antes trabalhavam dezenas de bancários, a estimativa é que comporte menos de dez. Além disso, mais de 20 gerentes de contas sem carteira de clientes ainda não foram removidos. Estão no limbo.

Um gerente descomissionado relatou que seu cargo atual é de escriturário e que no mapa de vagas disponibilizado pelo banco aparecem somente dez disponíveis e que na agência que ele trabalha são cinco “excedentes”. “Onde vão trabalhar todas essas pessoas que estão excedentes nas demais agências de Curitiba?”, questionou.

Para o movimento sindical bancário, a intenção do governo federal é sucatear o Banco do Brasil (e também a Caixa e o BNDES) para que os serviços bancários sejam prestados somente pelas instituições financeiras privadas. “Sucateando, o banco vai desaparecendo. E até a boataria de juntar BB e Caixa, atuariam como apêndices das políticas sociais do governo, o BB no financiamento agrícola, a Caixa no financiamento habitacional e só, sem produtos financeiros, que pertencem ao sistema financeiro privado”, contextualizou Beto Von Der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Sistema Financeiro (Contraf-CUT), em exposição durante a plenária organizada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

Os problemas relatados no dia a dia dos bancários do BB desde o início da reestruturação e fechamento de agências são muitos: a falta de transparência no processo (o banco vai anunciando as mudanças e os descomissionamentos e muitos funcionários ainda não sabem se serão os próximos); em agências que permanecem abertas, já se sabe que terá, por exemplo, dois funcionários transferidos, mas esses bancários não sabem quem será o transferido; ainda não há uma opção de renegociação de dívidas para os trabalhadores que tiveram redução drástica nos salários; os bancários tiveram de assinar um documento que reduz jornada com redução salarial para manter o recebimento de uma verba temporária de transição; as carteiras de clientes dos gerentes das agências físicas foram transferidas para agências digitais; não há vagas suficientes para concorrência para que os bancários se mantenham em seus cargos ou sejam promovidos, essas vagas estariam sendo ocupadas por indicação, de acordo com relatos dos trabalhadores, e as opções disponíveis são vagas com rebaixamento salarial.

Com a falta de transparência no processo de reestruturação anunciado pelo BB, o movimento sindical está atuando em algumas frentes, como a realização de atos para dar visibilidade ao problema desses trabalhadores, que vai acabar refletindo no atendimento à população. De acordo com Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, a entidade já atua com mobilizações, nas negociações com o banco, no pedido de intermediação no Ministério Público do Trabalho, tanto em Brasília, sede do banco, como nos estados; e no suporte jurídico para prever ações que poderão ser judicializadas caso esgote a negociação administrativa, especialmente com relação à redução salarial imposta. Os próximos passos são atuar na intensificação de uma campanha nacional em defesa das empresas públicas, dos bancos públicos e do Banco do Brasil; a viabilização de audiências públicas em todos os espaços de discussões, como assembleias legislativas e câmaras de vereadores, além de contato com prefeitos e governadores; coleta de dados e depoimentos para subsidiar a intermediação do Ministério Público do Trabalho.

O deputado estadual Tadeu Veneri (PT) esteve na plenária e se colocou à disposição para promover uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Paraná. Para ele, funcionário de carreira do BB, não tem saída individual. “O banco percebeu uma mudança de paradigma no sistema financeiro e com as novas tecnologias vão tirar os trabalhadores de dentro das agências. Quanto mais junto estivermos, mais difícil será para essa direção temporária executar esse projeto perverso”, alertou o deputado, que passou, como funcionário e dirigente sindical bancário, pelos ataques aos serviços públicos promovidos na Era FHC (1994-2002), que privatizou a maioria dos bancos públicos estaduais, restando atualmente somente cinco dessas instituições.

Para a advogada Jane Salvador, do escritório Defesa da Classe Trabalhadora (Declatra), que assessora o Sindicato dos Bancários de Curitiba, judicialmente é possível questionar as perdas salariais em diversos aspectos que estão sendo impostos pelo banco, e a primeira delas é a própria Constituição Federal de 1988, que proíbe a redução salarial ilícita.

O BB estaria reduzindo jornada e salário atingindo trabalhadores que anteriormente entraram com ações judiciais para reconhecimento da 7ª e 8ª horas diárias trabalhadas como extra. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece a jornada legal da categoria bancária como seis horas diárias e esses trabalhadores tiveram reconhecido por sentença judicial que os cargos que exercem não são de confiança, portanto, teriam direito às horas-extras e à incorporação de seus salários dessa diferença. Agora, o banco reage reduzindo a jornada de todos para seis horas, mas reduzindo o salário na mesma proporção. “Tem argumento jurídico para todos. Para quem tem ação judicial transitada em julgado ou em execução de sentença, o banco está descumprindo sentença judicial”, explicou Jane.

O desafio para o movimento sindical é engajar os trabalhadores concursados do BB e o poder público nas pequenas e grandes cidades na mobilização em defesa do Banco do Brasil como uma instituição necessária para o fomento de políticas públicas em infraestrutura. O fechamento, sucateamento e precarização do atendimento à população prejudica o acesso aos serviços financeiros, alimentando a demanda para os bancos privados, deixando a população, mais ainda, refém das altas taxas de juros e de serviços praticada pelos bancos.

Além do fechamento de agências, o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI) realizado no final de 2016 diminuiu o quadro de funcionários em quase 10 mil pessoas, que aproveitaram a chance de se aposentar antes da uma Reforma da Previdência anunciada por Michel Temer, que vai fazer homens e mulheres se aposentarem somente após os 65 anos de idade e sem acesso ao valor integral da aposentadoria.

Fonte: Rede Brasil Atual

Banco do Brasil segue plano de fechamento de agências no RS

Publicado em: 26/01/2017

Seguindo o plano de reestruturação do Banco do Brasil (BB), mais três agências encerram suas atividades nesta sexta-feira no Estado. Depois do fechamento de duas agências localizadas na avenida Cristóvão Colombo, no bairro Floresta, e outra na rua Dona Laura, bairro Rio Branco, este é o último dia de atendimento para as agências da Ulbra, em Canoas, da rua Voluntários da Pátria, no Centro Histórico, e da rua Venâncio Aires, no bairro Cidade Baixa.

Com início na semana passada, a previsão é que a reestruturação se encerre, no Rio Grande do Sul, no dia 18 de fevereiro, com o fechamento das últimas três agências, em Pelotas, Santa Maria e Rio Grande, totalizando 16. Além da Capital, as mudanças acontecem em 15 municípios gaúchos.

Um dos critérios para escolher os pontos inclusos no plano foi a proximidade entre agências. Em alguns municípios, o número de locais foi diminuído, como, por exemplo, em Santa Cruz do Sul. A assessoria do banco garante que os clientes dos municípios de Chuvisco, Cristal, Fagundes Varela, Jaquirana, Monte Belo do Sul e Relvado, que só possuíam uma agência, já transformada em posto, não sofrerão com o plano. Estes locais seguem com o atendimento em caixa e funcionários para dar informações, além do funcionamento de agências próximas para as quais foram direcionados, como a localizada em Camaquã. A ideia do BB é que, na falta de um gerente nos postos, as pendências sejam resolvidas internamente e on-line. Nos outros locais, os clientes que tiverem suas agências fechadas serão automaticamente transferidos para outras, ainda de acordo com o critério de proximidade.

O plano tem como objetivo a redução de mais de R$ 3 milhões da folha de pagamento do banco. Com esse propósito, em todo o País, serão fechadas 402 agências e outras 379 transformadas em postos de atendimento. No Brasil, o banco totaliza mais de 109 mil funcionários e, ainda com a intenção de diminuir os gastos, o plano inclui o incentivo à aposentadoria e à redução de carga horária. Outro processo no qual o BB está investindo é a expansão via caixas 24 horas.

Fonte: Jornal do Comércio

Mudanças em diretorias do Bando do Brasil fortalecem o presidente Caffarelli

Publicado em: 06/01/2017

Com uma série de mudanças anunciadas no apagar das luzes de 2016, o presidente do Banco do Brasil (BB), Paulo Caffarelli, conseguiu emplacar nomes da confiança dele para a maioria dos cargos de primeiro escalão. A “dança das cadeiras” envolveu o banco e empresas controladas, como a BB Seguridade, holding que reúne as participações em seguros, e a Alelo, de cartões-benefício.

A manutenção do perfil majoritariamente técnico para as vice-presidências foi considerada uma vitória de Caffarelli, em meio às pressões que o governo sofre para a aprovação das reformas no Congresso. Os nomes passaram pelo aval do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Dos cinco nomes anunciados na noite de sexta-feira, apenas o de José Eduardo Pereira Filho, que ocupará a vice-presidência de governo, não possui currículo ligado ao BB. A indicação dele é atribuída ao deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), de quem foi secretário-chefe de gabinete na época em que este ocupou a prefeitura de Teresina. Pereira é filiado ao Democratas do Piauí desde 1994, de acordo com o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Embora também venha de fora, o novo vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores é figura conhecida do banco. Alberto Monteiro de Queiroz Netto fez carreira no BB até 2009 e estava na Graal Participações, holding da família Gradin, quando foi convidado para voltar ao banco.

Caffarelli também trouxe de volta Marcelo Labuto, que desde 2013 comandava a BB Seguridade. Ele ocupará a vice-presidência de negócios de varejo na vaga de Raul Moreira, que deve ser anunciado nos próximos dias como presidente da Alelo, empresa de cartões-benefício que o banco controla ao lado do Bradesco.

Já o lugar de Labuto na empresa que reúne as participações do banco em seguros será ocupado por José Maurício Pereira Coelho, que era vice-presidente de relações com investidores do BB. Outro nome apontado como próximo de Caffarelli que passa a ocupar uma posição-chave no Banco do Brasil é Márcio Hamilton Ferreira. Ele comandava a BB DTVM, área de gestão de fundos de investimento do banco, e agora passa a ocupar o cargo de vice-presidente de controles internos e gestão de riscos.

Ferreira lidará diretamente com os delicados processos de renegociação de dívidas de grandes empresas, como o da construtora Odebrecht. Essa função ficava a cargo de Walter Malieni Júnior, que agora passa para a vice-presidência de distribuição de varejo e gestão de pessoas.

Malieni terá outra missão dura pela frente: manter os indicadores de qualidade de atendimento no momento em que o banco promove uma grande reestruturação, com o fechamento e a transformação de agências em postos de atendimento. Paulo Ricci, que ocupava a vaga, vai para a presidência da BB DTVM.

Em comunicado interno a funcionários, o presidente do BB disse que a experiência dos executivos no conselho diretor será importante para aumentar a sinergia com as demais empresas do grupo. As mudanças na cúpula do BB começaram em novembro, com a indicação de Carlos Hamilton Araújo, ligado a Meirelles, para a vice-presidência de serviços, infraestrutura e operações. Para a área de agronegócios e micro e pequenas empresas, foi indicado Tarcísio Hübner.

Apenas duas das nove vice-presidências do BB não sofreram mudanças: tecnologia, liderada por Geraldo Dezena, e atacado, comandada por Antônio Maurano. Ambos são funcionários de carreira e com perfil técnico, mas Dezena é visto como um quadro mais ligado à antiga gestão petista.

Fonte: Valor Econômico

CAE vai debater em fevereiro plano de reestruturação e cortes do banco

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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve debater o plano de reestruturação e cortes do Banco do Brasil. Os senadores querem discutir com o presidente da instituição, Rogério Caffarelli, as propostas de mudanças, que incluem corte de vagas, incentivo à demissão e fechamento de superintendências regionais, diretorias e 402 agências físicas. O senador José Pimentel (PT-CE), que pediu a audiência pública, lembrou que a iniciativa repete a política da década de 1990, quando o banco estatal incentivou a saída de 15 mil funcionários, mas registrou prejuízo. O debate deve ser realizado após o fim do recesso parlamentar, em fevereiro de 2017.

Fonte: Agência Senado

Plano de Incentivo à Aposentadoria do BB teve 9,4 mil adesões

Publicado em: 20/12/2016

O Banco do Brasil informou hoje (12), em comunicado ao mercado, que 9.409 empregados aderiram ao Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (Peai). A adesão ao plano estava aberta até a última sexta-feira (9). O público potencial que poderia aderir ao programa era de 18 mil pessoas.

Com essa adesão, o banco terá despesas com pagamento de incentivos em 2016 de R$ 1,4 bilhão. Entretanto, em 2017 a estimativa é de redução de despesas com pessoal no valor de R$ 2,3 bilhões.

No dia 21 de novembro, o banco anunciou medidas de reestruturação, como fechamento de agências, ampliação do atendimento digital, redução de jornada de trabalho e o Peai.

Por meio do plano, o banco concedeu incentivo de desligamento correspondente ao valor de 12 salários, além de indenização pelo tempo de serviço, que varia de um a três salários, a depender do tempo de banco (entre 15 e 30 anos completos). Para aderir era preciso já estar aposentado pela Previdência Social ou ter 50 anos de idade e, no mínimo, 15 anos de trabalho no banco.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/bb-estima-despesa-de-r-14-bi-com-plano-de-aposentadoria/

Justiça suspende decisão que proibia fim de 13 agências no MA

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A Justiça do Maranhão suspendeu a decisão da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, que havia determinando que fossem mantidas em pleno funcionamento todas as agências do Banco do Brasil no Maranhão, abstendo-se o banco de reduzi-las a postos de atendimento.

No entendimento do desembargador, Jamil Gedeon, a instituição bancária não teve a oportunidade de se manifestar previamente no processo, conforme prevê o novo Código de Processo Civil (CPC), que, em seus artigos 9º e 10º, estabelece que não seja proferida decisão contra uma das partes sem que seja a mesma previamente ouvida.

Para o desembargador, as providências adotadas na decisão de primeira instância constituem uma intervenção direta do Poder Judiciário no domínio econômico da atividade empresarial e na liberdade de iniciativa própria, impedindo o  do Brasil de exercer livremente os seus atos de gestão, guiado pelas regras de mercado e sob a fiscalização dos órgãos de controle a que se submete. Avaliou também que a decisão ingressa no sigilo da atividade desenvolvida pela instituição financeira, visando a produção de um futuro pronunciamento judicial.

A decisão de primeira instância determinou, além da proibição do fechamento das agências, a apresentação de relatório evidenciando a motivação, os impactos econômicos e a adequação das mudanças ao plano de negócios do Banco do Brasil, bem como a estratégia operacional da instituição financeira, apresentação de quantitativos de funcionários dos atendimentos realizados em 2016, número de clientes das agências que serão reestruturadas, entre outras exigências, incluindo a inversão do ônus da prova.

No tocante à inversão do ônus da prova determinado na decisão do juiz de base, Jamil Gedeon ressaltou que ela só pode ser admitida nas relações de consumo quando demonstrada a verossimilhança das alegações do consumidor, a hipossuficiência do mesmo quanto ao grau de dificuldade em obter informações técnicas pertinentes à relação de consumo, o que, no seu entendimento, não seria o caso, uma vez que não se mostram verossímeis às alegações do Procon, que, embora atue em defesa dos direitos do consumidor, com estes não se confunde e não se qualifica como destinatário direto da medida.

Pela decisão da 3ª Câmara Cível, o Procon e o Banco do Brasil serão intimados através do Diário de Justiça Eletrônico para ciência do julgamento. Em caso de recurso, o prazo é de 15 dias a partir da sua publicação.

Fonte: http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2016/12/justica-suspende-decisao-que-proibia-fim-de-13-agencias-do-bb-no-ma.html

Qual o futuro do BB?

Publicado em: 09/12/2016

A preocupação da AGEBB é muito grande, já que o banco digital nasce privatizado (o Bradesco possui 50,01% de participação) e o plano de enxugamento de agências e funcionários remete à velha máxima que estão preparando o BB para a privatização 

Nos momentos de dificuldades, angústias e sofrimentos, é natural que busquemos ajuda, consolo, conforto, conselhos e não raramente cobramos essas soluções. E, mais ainda, jogamos a responsabilidade pelos acontecimentos em pessoas e entidades das quais muitas vezes nem fazemos parte do seu rol de amizade ou quadro associativo. Com a AGEBB não é diferente. Enquanto as coisas caminham aparentemente tranquilas, poucos demostram interesse no dia a dia da entidade. Não sabem que desenvolvemos um trabalho contínuo e diário de obtenção de informações sobre toda a rotina dos gerentes e muitas vezes dos funcionários de uma maneira geral.

Temos as nossas certezas, convicções, porém, tomamos o cuidado de não nos apresentarmos como arautos do caos ou pessimistas de plantão. Assim tem sido a nossa postura nesse episódio do plano de reestruturação do BB, que compreende o Plano Especial de Aposentadoria Incentivada (Peai) e o fechamento e transformação em postos de atendimento de mais de 700 agências em todo o país.

Acompanhamos o plano desde o seu lançamento, conversamos e achamos que não tem nada de excepcional. É mais uma iniciativa do banco para reduzir o quadro de funcionários a qualquer custo. Temos, inclusive, informações que vários funcionários têm recebido correspondências informando que “agora já fazem parte dos elegíveis”, mesmo não cumprindo as exigências do plano original. É uma demonstração clara que o BB quer realmente diminuir o quadro de funcionários de qualquer maneira. Na outra ponta, quando dá a opção para a redução de jornada de trabalho de 8 para 6 horas está, na verdade, tornando mínimos os riscos de passivos trabalhistas, em razão da necessidade de pagamento das sétimas e oitavas horas como extras, quando o funcionário se aposentar, bem como, nos futuros casos de descomissionamentos.

A preocupação da AGEBB é muito grande com o futuro da empresa, já que o banco digital nasce privatizado (o Bradesco possui 50,01% de participação) e todos os ajustes propostos – enxugamento de agências e funcionários – remete à velha máxima que estão preparando o BB para a privatização.

Diante de tantas incertezas, pressão por resultados etc. é FUNDAMENTAL que tenhamos uma associação forte, independente, com coragem e capacidade de cobrar dos dirigentes do banco, Congresso Nacional e conselho de acionistas posições claras e que os funcionários tenham mais participação nas decisões corporativas. Essa associação é a AGEBB, mas depende de cada gerente unir-se a esse projeto, pois apenas com um número mais expressivo de sócios teremos uma representativa, respeitada e ouvida entidade em todos os segmentos.

Levi Gomes de Oliveira

Vice-presidente e diretor Jurídico da AGEBB

Plano de aposentadoria do BB já recebeu 7,7 mil adesões

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O programa de incentivo à aposentadoria do Banco do Brasil recebeu, até a noite de quinta-feira, 1º, 7.760 adesões, segundo o presidente da estatal, Paulo Rogério Caffarelli. A expectativa do banco é de que o programa, que termina em 9 de dezembro, alcance de 9 mil a 10 mil adesões.

Segundo Caffarelli, o banco não considera fazer outro programa de aposentadoria além do atual. O executivo disse ainda, em reunião com analistas e investidores, que também não está no radar do BB um programa de demissão voluntária.

Ele disse ainda que as duas últimas nomeações para a vice-presidência do BB foram técnicas. Recentemente, entraram para a alta cúpula da instituição Carlos Hamilton, ex-Fazenda e ex-BC, e Tarcísio Hübner, que antes era diretor de distribuição do banco. “A lei das estatais é bastante criteriosa. O BB vem trabalhando com a manutenção de um quadro de pessoas ligadas à atividade financeira e conhecedores dos ramos que vão atuar”, concluiu Caffarelli.

Aporte do governo. Caffarrelli voltou a afirmar que a instituição não conta com aporte do governo federal e que não venderá ativos core (relacionados à atividade principal do banco), como a área de cartões e de administração de ativos de terceiros, para alcançar as regras de Basileia III. “Não vamos fazer IPO da área de cartões nem de administração de recursos de terceiros. O volume que vendemos da BB Seguridade hoje nos faz falta”, destacou ele, em reunião com analistas e investidores, nesta manhã.

A decisão de não vender ativos core está relacionada, segundo Caffarelli, ao fato de gerarem fluxo futuro para a instituição. Ressaltou ainda que o BB pode se desfazer de negócios que não são core. Não detalhou, porém, nenhum desinvestimento previsto.

De acordo com o presidente do BB, o nível de capital principal de 9,5%, exigido a partir de janeiro de 2019 em meio às regras de Basileia III, será alcançado apenas com a estrutura orgânica do banco. Acrescentou ainda que a instituição trabalha para alcançar o indicador antes mesmo do prazo exigido.

Caffarelli disse que a reestruturação que o banco anunciou na sua rede física e o programa de aposentadoria não visavam evitar um aporte do governo, mas também melhorar a estrutura de capital do banco. Segundo ele, outras ações, como a redução de despesas e de dividendos, estão sendo tomadas. Conforme o executivo, no caso do pay-out, o patamar de 40%, reduzido para 25%, será retomado num futuro, quando o banco se recuperar.

Mencionou também a carteira de crédito no exterior, de R$ 51,5 bilhões, que poderá ser reduzida neste contexto. “A nossa prioridade é capital. O volume de recursos que temos no exterior pode ajudar a melhorar nosso capital. Lá fora, teremos recursos para atender empresas brasileiras clientes”, afirmou Caffarelli, acrescentando que o BB tinha operações que não faziam muito sentido do ponto de vista de rentabilidade e, em alguns casos, junto a empresas que não eram nem clientes do banco.

O presidente do BB ressaltou ainda que o foco é resultado e não market share. Como resultado, acrescentou, a carteira de crédito do banco se reduziu e a instituição, assim como os pares privados, está sendo mais seletiva para emprestar.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,plano-de-aposentadoria-do-bb-ja-recebeu-7-7-mil-adesoes,10000092158

50% da carteira do BB no exterior deve migrar para o Brasil

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O Banco do Brasil espera que 50% da sua carteira de crédito no exterior, que soma R$ 51,5 bilhões, migre para o mercado brasileiro, segundo o presidente da instituição, Paulo Rogério Caffarelli. Essa migração deve ocorrer, de acordo com o executivo, conforme o vencimento das operações.

Caffarelli ressaltou que os não correntistas do BB não terão acesso às linhas do banco no exterior e que a instituição está focada no capital no Brasil. Sobre a venda de ativos fora do País, o executivo disse que não é prioridade do banco neste momento. Ele não comentou sobre a venda da participação do BB no argentino Patagônia.

Em relação à oferta de crédito no próximo ano, o presidente do BB afirmou que espera que seja melhor que em 2016. “A perspectiva da retomada de crédito se dá em função da retomada do crescimento econômico”, disse ele, sem dar mais detalhes, em conversa com jornalistas, após reunião com analistas e investidores.

Afirmou ainda que a queda da Selic se alterou positivamente, com a projeção de um patamar menor para os juros básicos ao final de 2017. Ponderou, contudo, que a crise do País é diferente das demais. Além de mais longa, também é “um pouco mais acentuada”.

Sobre a reestruturação que o BB anunciou na sua rede física, o presidente do banco disse que os ganhos são imediatos e que, somado ao programa de incentivo à aposentadoria, devem gerar reflexo positivo para a instituição no próximo ano.

Questionado sobre eventuais mudanças nas vice-presidências, Caffarelli afirmou que o quadro do banco está completo, mas admitiu que mudanças podem acontecer. Não citou, contudo, nomes.

Aporte do governo

O presidente do Banco do Brasil voltou a afirmar que a instituição não conta com aporte do governo federal e que não venderá ativos core para o banco, como a área de cartões e de administração de ativos de terceiros, para alcançar as regras de Basileia III. “Não vamos fazer IPO da área de cartões nem de administração de recursos de terceiros. O volume que vendemos da BB Seguridade hoje nos faz falta”, destacou ele.

A decisão de não vender ativos core está relacionada, segundo Caffarelli, ao fato de gerarem fluxo futuro para a instituição. Ressaltou ainda que o BB pode se desfazer de negócios que não são core. Não detalhou, porém, nenhum desinvestimento previsto.

De acordo com o presidente do BB, o nível de capital principal de 9,5%, exigido a partir de janeiro de 2019 em meio às regras de Basileia III, será alcançado apenas com a estrutura orgânica do banco. Acrescentou ainda que a instituição trabalha para alcançar o indicador antes mesmo do prazo exigido.

Caffarelli disse que a reestruturação que o banco anunciou na sua rede física e o programa de aposentadoria não visavam evitar um aporte do governo, mas também melhorar a estrutura de capital do banco. Segundo ele, outras ações, como a redução de despesas e de dividendos, estão sendo tomadas. Conforme o executivo, no caso do pay-out, o patamar de 40%, reduzido para 25%, será retomado num futuro, quando o banco se recuperar.

Mencionou também a carteira de crédito no exterior, de R$ 51,5 bilhões, que poderá ser reduzida neste contexto. “A nossa prioridade é capital. O volume de recursos que temos no exterior pode ajudar a melhorar nosso capital. Lá fora, teremos recursos para atender empresas brasileiras clientes”, afirmou Caffarelli, acrescentando que o BB tinha operações que não faziam muito sentido do ponto de vista de rentabilidade e, em alguns casos, junto a empresas que não eram nem clientes do banco.

O presidente do BB ressaltou ainda que o foco é resultado e não market share. Como resultado, acrescentou, a carteira de crédito do banco se reduziu e a instituição, assim como os pares privados, está sendo mais seletiva para emprestar.

Inadimplência

Caffarelli afirmou que a inadimplência ainda pode subir em 2017, mas o banco trabalha com a gestão do indicador para conter a expansão dos calotes. Explicou, contudo, que um eventual deslocamento para cima pode ocorrer, uma vez que o Brasil ainda está em processo de saída da crise.

“Há um volume elevado de empresas com pedido de recuperação judicial e que não voltam a operar. O momento é de desafio, mas o Banco do Brasil segue diligente”, destacou Caffarelli, lembrando que a gestão da inadimplência é uma prioridade de todos no BB.

O vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do BB, Walter Malieni, lembrou que o banco atua de maneira pró-ativa no que tange à gestão da inadimplência, com uma postura preventiva.

Em relação às provisões para devedores duvidosos, o vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores do banco, José Maurício Coelho, disse que o pico já ocorreu neste ano e que a tendência é de queda em 2017, como já visto nos dois últimos trimestres. Sobre a queda dos juros, ele afirmou que a expectativa do BB é de impacto neutro no balanço.

Programa de aposentadoria

O Banco do Brasil espera que o programa de incentivo à aposentadoria, que termina em 9 de dezembro, alcance de 9 mil a 10 mil adesões, de acordo com Caffarelli. Até a noite de quinta-feira, segundo ele, o banco já tinha registrado 7,760 mil adesões.

O programa mira, no total, 18 mil colaboradores com mais de 50 anos de idade e mais de 35 anos de INSS. “No ano passado, tivemos a adesão de 5 mil colaboradores. Agora, esperamos que a adesão fique entre 9 mil e 10 mil funcionários”, disse Caffarelli.

Se o BB tiver a adesão de 9 mil colaboradores, a redução de despesas, conforme lembrou o executivo, será de R$ 2,130 bilhões. Se chegar a 10 mil, o montante sobe para R$ 2,232 bilhões.

O Banco do Brasil não considera fazer outro programa de incentivo à aposentadoria além do atual, de acordo com o presidente da instituição. O executivo disse ainda, em reunião com analistas e investidores, que também não está no radar do BB um programa de demissão voluntária.

Ele disse ainda que as duas últimas nomeações para a vice-presidência do BB foram técnicas. Recentemente, entraram para a alta cúpula da instituição Carlos Hamilton, ex-Fazenda e ex-BC, e Tarcísio Hübner, que antes era diretor de distribuição do banco. “A lei das estatais é bastante criteriosa. O BB vem trabalhando com a manutenção de um quadro de pessoas ligadas à atividade financeira e conhecedores dos ramos que vão atuar”, concluiu Caffarelli.

Parceria com Bradesco

Segundo Caffarelli, o Banco do Brasil seguirá com a parceria que tem com o Bradesco na cadeia Elo, respeitando a individualidade de cada. “O Banco do Brasil e o Bradesco são competidores. Vamos dar sequência às várias empresas em que somos sócios, respeitando a individualidade de cada. O desempenho da Cielo mostra como foi importante a parceria com o Bradesco”, explicou o executivo.

Raul Moreira, vice-presidente de negócios de varejo do BB, ressaltou que o foco da parceria com o Bradesco é rentabilidade e eficiência. Destacou ainda que as empresas em que ambos são sócios também passam por um processo de digitalização. A Livelo, programa de fidelidade de BB e Bradesco, por exemplo, já nasceu digital, lembrou.

Moreira citou ainda o Digio, o banco CBSS, mais uma empresa criada em conjunto por BB e Bradesco por meio da Elo Participações (Elopar). A holding também é dona da Alelo, de benefícios, da Stelo, de pagamentos, e da Movera, de microcrédito. Os dois bancos também são acionistas da Cielo e da bandeira de cartões Elo, que tem ainda a Caixa Econômica como sócia.

Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20161202/diz-que-carteira-exterior-deve-migrar-para-brasil/438370

Clientes jovens ajudam BB a inovar em troca de viagem

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O Banco do Brasil quer a ajuda dos seus clientes mais jovens para desenvolver soluções que melhorem o seu negócio – em troca de uma viagem para o exterior.

O banco está conduzindo o concurso “Pensa Universitário”, no qual convocou os correntistas que têm contas universitárias a sugerirem inovações para três áreas: benefícios, vantagens e produtos; comunicação e ambiente de informação (espaço com conteúdo informativo para o público que está na faculdade).

As ideias podem ser registradas até o dia 27 de janeiro do ano que vem no site bb.com.br/conhecereinovar.

Serão lançados três desafios por tema. Os autores das duas melhores respostas para cada um deles serão premiados com uma viagem para fazer curso de inglês fora do Brasil. O anúncio dos vencedores será feito no dia 31 de janeiro de 2017.

A seleção será feita por executivos do banco e vai levar em conta a aderência à proposta, a originalidade, a relevância para o negócio e possibilidade de implementação.

O BB ficará com o direito de explorar (ou não) as ideias vencedoras em sua forma original ou com ajustes. A iniciativa é derivada do programa Pensa BB, em que a empresa convida seus funcionários a criarem inovações. Neste ano, ela lançou em seu mobile banking um recurso que permite aos clientes identificar as agências onde as filas estão menores, ideia que surgiu no projeto. O banco também já fez um hackaton de tecnologia entre os integrantes da sua equipe.

Mais digital

O Banco do Brasil há algum tempo se esforça para se tornar mais digital, assim como seus concorrentes. Eles sofrem pressão das fintechs, startups que agregam tecnologia ao setor financeiro, que conquistam cada vez mais adeptos.

Recentemente, ele lançou uma conta de pagamentos que pode ser totalmente aberta e movimentada pelo celular. Também está transformando muitas de suas agências em digitais.

A companhia anunciou também que vai fechar 402 pontos de atendimento e demitir 18.000 funcionários, por meio de um plano de incentivo à aposentadoria.

O enxugamento da estrutura deve ocasionar uma economia de 750 milhões de reais por ano.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/bb-pede-ajuda-a-clientes-jovens-para-inovar-em-troca-de-viagem/

Regime digital do BB: aplicativos e smartphones são prioridades

Publicado em: 02/12/2016

Entusiasta de corridas matinais, Paulo Caffarelli chegou ao trecho da pista em que, passada a parte acidentada, é hora de acelerar. O advogado paranaense com mestrado em economia assumiu, em maio, a presidência do Banco do Brasil, empresa em que começou a trabalhar aos 14 anos. E agora, depois de fechar duas diretorias, o banco vai aposentar de 9 mil a 18 mil funcionários, extinguir três unidades (que são menores que as diretorias) e encerrar as atividades de 402 agências, em especial nos estados de São Paulo e Santa Catarina.

A meta é poupar um total de R$ 2,8 bilhões, sendo R$ 750 milhões reduzindo custos operacionais e R$ 2 bilhões com pessoal. “Em nossa avaliação mais conservadora, que é de dispensar 5 mil servidores, a economia será de R$ 1 bilhão”, disse Caffarelli na segunda-feira 21, ao comentar a medida anunciada na noite da véspera. Paralelamente aos cortes, o BB vai aumentar sua aposta nas transações digitais, seguindo a linha dos concorrentes privados. Os números do terceiro trimestre indicam que duas em cada três transações realizadas pelos cerca de 60 milhões de clientes e correntistas do banco são digitais.

“Realizamos mais de um bilhão de transações digitais todos os meses, e a meta é reforçar esse número”, disse Caffarelli. No fim de setembro, o app do banco estava instalado em 9,4 milhões de smartphones, e a meta é chegar a 15 milhões até o fim de 2017. Para isso, a rede de agências 100% digitais deve saltar de 245 para 500. Essas iniciativas aprofundam um movimento que começou no início de novembro, quando o banco anunciou a extinção de duas das 27 diretorias. Foram extintas a Diretoria de Crédito Imobiliário (Dimob), criada no início do primeiro mandato de Dilma Rousseff, e a de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref).

A Dimob surgiu para implantar a estratégia imposta por Dilma de inserir o BB no crédito imobiliário, em especial o Minha Casa Minha Vida, e perderá o status de diretoria. O BB tem um estoque de R$ 53 bilhões em financiamentos imobiliários, ou 8,6% do mercado, o que lhe garante a segunda posição. Ele perde só para a Caixa Econômica Federal, líder isolada com 51,7%. E a Diref será integrada à recém-criada Diretoria de Governança, que vai concentrar e tornar mais formais as relações do banco com controladas e coligadas, com governos e associações da sociedade civil.

Essa reestruturação estratégica reforça a opção pelos canais digitais e reduz a ênfase na distribuição tradicional de produtos, o que representa uma pá de cal para projetos de expansão física, como o Banco Postal. Após comprar a concessão há cinco anos por R$ 2,8 bilhões, o banco estatal optou por não renovar a parceria com os Correios, que deve vencer no início de dezembro. Caffarelli afirma que o BB pode manter-se provisoriamente na operação do Banco Postal, por seis ou doze meses após o término do contrato de concessão, mas que o banco “está avaliando” se fará um novo lance.

Quem conhece o assunto avalia que as possibilidades são remotas. “O BB foi menos agressivo que seu antecessor, o Bradesco, na exploração do Banco Postal”, diz Maria Inês Fulginiti, presidente da Associação dos Empregados dos Correios (ADCAP). O mercado gostou da notícia. Na segunda-feira 21, primeiro pregão após o anúncio, as ações ordinárias do Banco do Brasil fecharam com alta de 7,8%, e mantiveram-se no mesmo patamar de preços nos pregões seguintes.

“A decisão é positiva para os resultados do banco”, avalia Tito Labarta, analista de instituições financeiras do Deutsche Bank em Nova York, que prevê que as decisões podem elevar a rentabilidade patrimonial do BB, estimada em 12,1% para 2017. Com retornos anuais oscilando entre 13% e 15%, o BB vem rendendo menos que os 16% a 18% de seus concorrentes privados de varejo. Porém, pelas contas de Labarta, após a implantação das medidas, a cada 5% de redução nas despesas, o lucro líquido do banco poderá crescer em até 10%. Ou seja, há bons motivos para Caffarelli acelerar.

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O que muda no BB

Os principais pontos do processo de reestruturação

O que vai encolher:

• Funcionários: serão dispensados até 18 mil, de um total de 115 mil

• Agências: 402 serão fechadas, de um total de 4.972

• Diretorias: duas serão extintas, de um total de 27

O que vai crescer:

• Agências digitais: saltarão de 245 para 500

• Usuários de celular: avançarão de 9,4 milhões para 15 milhões

Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/financas/20161125/regime-digital/435872

Sem ajuste, BB teria que pedir aporte ao governo, diz Caffarelli

Publicado em:

Paulo Rogério Caffarelli, presidente do Banco do Brasil, diz que, sem o corte de gastos na instituição, ele teria de pedir socorro ao governo federal em julho de 2017 para atender as exigências de capital de Basileia 3.

O banco anunciou no dia 20 de novembro a extinção de 9.300 cargos, o fechamento de 402 agências e a transformação de 379 delas em postos avançados.

“Não posso achar que chegarei a ter o custo de Bradesco e Itaú porque temos capilaridade muito maior, mas tentaremos reduzir ao máximo esse valor.”

O executivo afirma que não fará IPO (abertura de capital) da área de cartão de crédito, nem da distribuidora de títulos imobiliários. E que as pedaladas do governo de Dilma Rousseff ficaram no passado.

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Folha – Qual o resultado da reestruturação?
Paulo Rogério Caffarelli – O número de adesões ao plano de incentivo à aposentadoria até o momento é de 6.700. Abrimos [na segunda-feira, 21] para um público-alvo de 18 mil, e o prazo vai até 9 de dezembro. Em 2015, foram 5.000 que aderiram, e nossa expectativa é que o número agora seja maior. No ano passado, o governo autorizou sete salários de incentivo. Neste ano, são 12 salários.

Chegará a dez mil?
A expectativa é mais ou menos essa: 9.000 a 10 mil.

Estudam outras medidas de corte de funcionários?
Não, não estamos estudando plano de demissão voluntária. Nossa expectativa é de resolver isso com esse processo de antecipação [de aposentadoria]. Tem o “turnover” [rotatividade] também, de 2.000 pessoas em média [aposentadorias, falecimentos e demissões]. Há um número muito grande ainda que deve aderir. [O ajuste] está sendo feito em razão da transformação digital e da necessidade de redução de despesas pelas exigências de capital. Em setembro deste ano, o celular já passou a internet. Daremos prioridade à realocação das pessoas [de agências fechadas], de preferência na mesma cidade e no mesmo cargo. Ninguém vai ficar sem vaga. O cliente não vai perceber diferença.

Qual vai ser a melhora nos números? Havia expectativa de um ROE [retorno sobre o patrimônio] mais baixo…
Se saírem 9.000, a economia será de R$ 2,130 bilhões. No caso de dez mil, R$ 2,232 bilhões. Já 15 mil, R$ 2,742 bilhões. Isso se somará aos R$ 750 milhões dos ajustes da rede física [agências]. Temos um custo de folha de pagamento de R$ 3 bilhões a mais que nossos concorrentes. Apesar de as despesas administrativas estarem em linha com as do mercado, ao comparar a folha de pagamentos com as de Bradesco e Itaú, nosso custo se mostra bem superior. Não posso achar que chegarei ao custo deles porque temos capilaridade muito maior, mas tentaremos reduzir ao máximo.

O que mais será feito?
Precisamos atingir um índice de capital principal de 9,5% por causa de Basileia 3 em janeiro de 2019. Mas prudencialmente temos de chegar em julho de 2017. Se nada fosse feito no BB, teríamos de bater na porta do governo e pedir um aporte de capital em julho do ano que vem. Sabedores de que o governo hoje concentra todas as suas energias na solução da questão fiscal, não será o BB que vai trazer mais essa dificuldade, considerando outros Estados e empresas que provavelmente ele terá de capitalizar.

Não estamos contando com capitalização ou com a venda de algum ativo que possa reforçar essa estrutura de capital. Pensamos em vender ativos? Os que fazem parte do “core business” [negócio principal do banco], não iremos vender. Vai ter IPO de cartão de crédito? Não. Vai ter IPO de distribuidora de títulos imobiliários? Não. Porque o mercado sempre tenta plantar esse tipo de situação até para induzir a se fazer isso.

O senhor, então, descarta aporte da União?
Vamos aumentar a rentabilidade, cortar substancialmente despesas. Se surgir oportunidade de vender algo que não seja “core business”, podemos vender e reforçar [a estrutura de capital]. O Banco do Brasil tem participação na Neoenergia [distribuidora de energia] e na Kepler Weber [fabricante de equipamentos para armazenagem de grãos]. Podemos vender, são dois exemplos de outros que posso dar.

O sr. falou em aumentar a rentabilidade. Já subiram os spreads [diferença entre juros que banco paga na captação e quanto cobra de clientes]…
Quando falo em rentabilidade não me refiro a aumento de spreads. Estou aumentando o volume de negócios. Hoje, o crédito responde por 60% do resultado. Preciso ter um volume maior de participação do crédito para trazer receita -48% da nossa carteira ainda está com volume de taxas mais baixas. São taxas da época do “Bom pra Todos” [programa lançado em 2012]. Na renovação, a tendência é de os spreads serem maiores.

A gestão anterior subiu o limite de crédito e focou em setores como agrícola, exportação. O incentivo continua?
No crédito agrícola, não vamos chamar de incentivo. O governo paga uma diferença desse processo. É até um dos motivos daquela discussão das pedaladas.

O governo Dilma Rousseff usou os bancos públicos para reduzir os juros no mercado. Valeu a pena?
O cenário econômico daquele momento era diferente de hoje. Não vou julgar o que aconteceu no passado. A retomada do crescimento pode passar pela volta do crédito. Agora, certamente será diferente. A retomada acontecerá concomitantemente à da demanda, que não ocorrerá de uma hora para outra.

Em relação a empresas como Odebrecht e Oi, qual o volume dessa exposição?
Não comentamos especificamente clientes por causa do sigilo. Com as grandes empresas, o volume de exposição é dividido entre os grandes bancos. Não é o Banco do Brasil que está amargando um volume de inadimplência, e sim o sistema financeiro. A Oi é um belíssimo negócio, ninguém tem a capilaridade dela. Não dá para pensar em pedir um desconto monstruoso [na dívida], como alguns têm a intenção. Não vamos autorizar isso.

Com relação às pedaladas, o que o senhor comentaria?
Esse tema já foi exaurido. Já se julgou, já se condenou. Isso ficou para trás. Estou aqui para olhar para a frente. Não comento o passado.

Mas o Banco do Brasil estava no centro do problema. A prática cessou?
Temos um contrato de prestação de serviços com a União. E somos remunerados por isso. Recebemos a equalização disso dentro do prazo pactuado no contrato.

O senhor participava daquele governo…
Eu cuidava da parte administrativa do Ministério da Fazenda.

A inadimplência vem piorando? Qual a expectativa?
A inadimplência atingiu um pico e agora se estabilizou, com um outro repique. A nossa expectativa é que a partir do segundo trimestre de 2017 ela comece a cair.

Por isso que as provisões estão mais baixas?
Elas baixaram porque o mercado deu uma melhorada e não há casos pontuais.

O senhor comentou que o que o BB puder fazer para ajudar o governo irá fazer…
Além de suprir a demanda do mercado interno de crédito e nas exportações, poderemos ter um papel mais forte ainda na estruturação de operações de infraestrutura. Como provedor de funding? Não. Mas como estruturador ou como fiador.

O banco está auxiliando o Rio de Janeiro na emissão de títulos. Há conversas com outros Estados?
No momento, o desenho está sendo feito com base em royalties do petróleo. Pode ser que, no futuro, possamos trabalhar com outros Estados.

O Banco do Brasil irá comprar parte desses títulos?
O banco é um estruturador. Pode ter discricionalidade de comprar ou não. Estamos fazendo isso com outros bancos de investimento também, estrangeiros inclusive.

RAIO-X

Nome: Paulo Rogério Caffarelli

Cargo: Presidente do Banco do Brasil

Idade: 50 anos

Formação: Graduado em direito com MBA pela FGV e mestrado pela UNB

Trajetória: Funcionário de carreira do BB, foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda no governo Dilma Rousseff e diretor-executivo da siderúrgica CSN.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/11/1836202-sem-ajuste-bb-teria-que-pedir-aporte-ao-governo-em-2017-diz-presidente.shtml

Diretora superintendente do Economus esclarece dúvidas do PEAI

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Assista aqui a entrevista com a diretora superintendente do Economus, Lucia Helena Moya Cuevas, sobre o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (Peai). Ela esclarece as principais dúvidas sobre os planos de previdência e saúde da entidade para ajudar os participantes a tomar a melhor decisão.

Fonte: http://www.economus.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1029&sid=9

Justiça suspende fechamento de agências no Maranhão

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O Banco do Brasil não poderá mais fechar agências no Estado do Maranhão. O fechamento de 13 agências foi suspenso após a Justiça deferir liminar em ação civil pública requerida pelo Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Maranhão (Procon/MA). Em nota, a instituição afirma que vai recorrer da decisão.

O encerramento das atividades das unidades faz parte do plano de reestruturação anunciado em 21 de novembro pelo presidente do banco, Paulo Cafarelli. De abrangência nacional, com agências sendo fechadas em todos os Estados brasileiros, a medida também prevê um plano voluntário de aposentadoria para 18 mil funcionários.

Na liminar, o magistrado titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos, Douglas Martins, determina o pleno funcionamento das agências maranhenses, vetando, ainda, sua redução a postos de atendimento. O banco deverá apresentar relatório evidenciando a motivação, os impactos econômicos e a adequação das mudanças ao plano de negócios e à estratégia operacional da instituição.

Além disso, o Banco do Brasil precisará apontar quais os serviços deixariam de ser prestados nos postos de atendimento e quais continuariam a ser oferecidos, além de informar quais providências estão sendo ou foram tomadas para não gerar impacto negativo aos consumidores. A instituição também deve apresentar o número de funcionários, atendimentos realizados em 2016 e clientes das agências que serão reestruturadas no Estado.

De acordo com o Procon, a decisão de encerrar as atividade de determinadas agências fere o direito do consumidor. “É uma alteração unilateral do contrato, ou seja, o descumprimento do serviço essencial por parte da instituição bancária, sem qualquer consulta aos correntistas das agências. Dessa maneira, o fornecedor descumpre o artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor, prejudicando os usuários do serviço.”

Para o presidente do Procon-MA e diretor dos Procons Nordeste, Duarte Júnior, a determinação do Banco do Brasil  não condiz com o lucro obtido pelo banco. “Mesmo com lucros bilionários, o Banco do Brasil prefere fechar agências do que investir na melhoria e humanização do atendimento. Temos pleno conhecimento que o princípio da livre iniciativa é essencial para a ordem econômica, assim como os direitos básicos do consumidor”, afirma.

Somente entre 2015 e 2016, as fiscalizações do Procon geraram multas num total de R$472 mil para as agências que devem ser fechadas no Maranhão. Demora demasiado no atendimento, grandes filas e falta de dinheiro no caixa eletrônico foram algumas das causas. “É contraditório acreditar que o consumidor maranhense não será afetado com o fechamento de agências, que são também utilizadas para recebimento de benefícios sociais”, afirma a instituição em nota divulgada à imprensa.

Em seu requerimento, o Procon-MA também aponta que o investimento em atendimento digital sugerido pelo Banco do Brasil não é suficiente e condizente à realidade do Estado, onde apenas 9,8% dos domicílios têm acesso à internet, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). “A economia local será afetada, principalmente nos municípios do interior do estado, onde não existe grande quantidade de agências à disposição e o dinheiro em espécie ainda é mais utilizado que cartões de débito ou crédito”, destaca o presidente do Procon-MA.

De acordo com a decisão judicial, caso o fechamento das agências não seja suspenso, o banco pode ser condenado a pagar a quantia de R$ 40 mil em danos morais coletivos.

Em nota, o Banco do Brasil afirma que nenhum município ficará sem assistência e que as contas dos clientes nas agências que serão fechadas serão transferidas automaticamente para outras agências.

Confira a íntegra da nota enviada pelo Banco do Brasil ao ‘Estado’:

“O Banco do Brasil informa que irá recorrer da decisão da justiça maranhense e que vai prestar todas as informações necessárias sobre as medidas de reorganização institucional. O BB esclarece que nenhum dos municípios em que está presente atualmente ficará desassistido. As contas dos clientes das agências encerradas serão transferidas para agências próximas, de forma automática, sem que os clientes necessitem realizar qualquer procedimento adicional. Os clientes poderão manter seus cartões e senhas para transações, mesmo que haja alteração no número da conta.

Canais diversificados irão disponibilizar todas as informações necessárias, como o hotsite www.bb.com.br/novoatendimento, SMS, aplicativo para celular, terminais de autoatendimento, além de correspondências, contato dos gerentes e cartazes nas agências. Equipes de funcionários foram treinadas exclusivamente para essa comunicação e atendimento. O Banco também divulgou telefones exclusivos para atendimento aos clientes sobre mudanças de agência: 0800 729 5282, com funcionamento de segunda a sexta-feira, de 8h às 22h.

Além dos pontos físicos, o BB oferece a maioria das transações pelo aplicativo para celular e Internet – canais que mais crescem hoje na preferência dos usuários -, Central de Atendimento por telefone e nos terminais de autoatendimento próprios e da Rede 24Horas, além de correspondentes bancários. No Estado do Maranhão, o BB continua com a maior rede de atendimento. São 105 agências e 51 postos de atendimento bancário.”

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,justica-suspende-fechamento-de-agencias-do-banco-do-brasil-no-maranhao,10000091479

São Paulo será o estado mais afetado por fechamentos no BB

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O Banco do Brasil anunciou esta semana que 402 agências serão fechadas em todo o país. O encerramento de atividades faz parte de um plano de reestruturação, que tem ainda medidas como a transformação de 379 agências em postos de atendimento e um plano de aposentadoria incentivada, que deve reduzir 9,3 mil vagas ocupadas e gerar uma economia de R$ 2,7 bilhões.

Com quase metade das agências incluídas no plano, São Paulo é o estado que terá mais estabelecimentos fechados: são 200 no total, sendo 94 deles localizados apenas na capital paulista.

Rio de Janeiro aparece logo depois, com 40 agências que terão os serviços transferidos a outras unidades, em seguida estão Minas Gerais (17) e Espírito Santo (2). A Região Sudeste que terá o maior número de agências fechadas, 259.

Além de São Paulo, as capitais mais afetadas pela nova reestruturação anunciada são Rio de Janeiro, com 29 agências, Belo Horizonte, com 11, e Salvador, com oito locais encerrados. Também com oito agências no plano, Campinas é a cidade, que não é capital, que terá mais unidades fechadas.

A Região Sul é a segunda do país, com 35 agências encerradas em Santa Catarina, 13 no Rio Grande do Sul e 11 no Paraná, totalizando 59 locais.

Na Região Centro-Oeste, o Distrito Federal é a unidade da Federação com mais fechamentos, com 18 agências fechadas.

O Nordeste terá 42 agências na reestruturação, e 10 delas estão localizadas na Bahia. Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte terão, cada um, cinco agências afetadas.

No Norte, que tem um total de 13 encerramentos, o Amazonas fechará três de suas unidades, enquanto os demais estados da região incluíram duas agências cada um. A única exceção é Rondônia, o único estado do país que não está incluído no remanejamento de agências.

O encerramento das agências será feito ao longo do ano de 2017 e os clientes das unidades serão informados da mudança por SMS, aplicativo do Banco do Brasil para celular, terminais de autoatendimento e correspondências. É possível ainda acessar o hotsite do banco para verificar a situação.

A mudança de agência será automática e os clientes não precisam fazer nenhum procedimento. Mesmo que haja alteração no número da conta, os cartões e senhas para transações na nova agência serão mantidos.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/sp-sera-estado-mais-afetado-por-fechamentos-no-banco-do-brasil/

BB diz que não obrigará funcionários a reduzir jornada

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O Banco do Brasil assegurou hoje (22) que não obrigará funcionários a reduzir a jornada de trabalho ganhando menos.

A garantia foi dada a representantes de sindicatos que passaram o dia reunidos com a direção da instituição financeira para discutir o plano de reestruturação do banco que prevê um plano incentivado de aposentadorias para 18 mil empregados e o fechamento de 402 agências em todo o país.

De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), vinculada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Banco do Brasil garantiu que, no remanejamento decorrente da reestruturação, o funcionário poderá optar em permanecer na jornada de oito horas, sem ser obrigado a migrar para a jornada de seis horas.

Os funcionários das áreas afetadas pelo fechamento das agências terão prioridade no sistema interno de recrutamento, concorrência e seleção do banco para serem realocados.

Em relação ao plano de aposentadoria incentivada, a Contraf-CUT informou que o banco concordou em cumprir os regulamentos do plano de previdência complementar de cada funcionário.

O tempo que o funcionário trabalhou no banco depois de conquistar o direito à aposentadoria será incorporado às indenizações.

Na reunião, os representantes dos trabalhadores cobraram garantias de que os funcionários que tiverem cargos e funções cortadas sejam mantidos na mesma localidade sem cortes de salário.

A reivindicação também vale para os empregados que ficarem de excedentes em cada agência.

A Contraf-CUT pediu ao Banco do Brasil que a opção para a redução de jornada de seis horas esteja disponível para outros cargos de analista e de assessores, como engenheiros, arquitetos, funcionários da Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) e subsidiárias como BB Previdência, BB Seguridade, Fundação Banco do Brasil e Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

Os sindicalistas pediram ainda ao banco mais transparência e informações detalhadas da quantidade de cargos e pessoas envolvidas em cada unidade afetada pela reestruturação.

Segundo a Contraf-CUT, durante a reestruturação na área de logística do banco há menos de um ano, engenheiros foram obrigados a mudar de cidade e poderiam perder os cargos e terem de mudar de local novamente.

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/bb-diz-que-nao-obrigara-funcionarios-a-reduzir-jornada/

Reestruturação ainda deixa o BB atrás de concorrentes

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A reestruturação anunciada ontem pelo Banco do Brasil (BB) — antecipada pelo Correio — não será ainda capaz de levar a lucratividade da instituição ao mesmo patamar dos concorrentes privados. Nas contas do economista João Augusto Salles, da consultoria Lopes Filho, o resultado líquido do banco deve crescer pelo menos 7% com a redução de R$ 750 milhões em despesas administrativas. O cálculo não considera a queda nos gastos com a folha de pessoal, que pode reforçar o lucro da empresa.

Mesmo com a diminuição da folha salarial, que pode chegar a R$ 3 bilhões por ano se 18 mil empregados aderirem ao plano de aposentadoria incentivada, Bradesco e Itaú manterão lucros mais elevados que os do BB. As projeções de Salles levam em conta um crescimento médio da economia de 2% por ano. Nesse caso, o BB teria ganhos de pelo menos R$ 3 bilhões por trimestre, ou R$ 12 bilhões por ano. Os concorrentes privados, porém, lucrariam por volta de R$ 20 bilhões.

Além de cortar despesas e incentivar demissões, o BB vai fechar 402 agências, das quais 20 em Brasília. A Caixa, por sua vez, informou que tem a intenção de desativar 100 agências, a partir de 2017. Com isso, chegaria a 502 o número de dependências bancárias de instituições federais que teriam as atividades encerradas.

A meta do BB para economizar com a folha de pagamento, no entanto, pode não ser totalmente alcançada. Salles comentou que planos de aposentadoria incentivada costumam ter adesões significativas em períodos de crescimento econômico. Na recessão, porém, os funcionários, sobretudo de estatais, preferem manter a estabilidade, mesmo com incentivos para se desligarem. “Os empregados do BB já têm garantidos a aposentadoria da Previdência Social e o benefício da Previ, que é o fundo de pensão. Muitos preferem manter a remuneração da atividade porque há perda de renda, mesmo que mínima, quando há desligamento”, disse.

Luis Miguel Santacreu, analista de bancos da Austin Rating, disse que as medidas do BB são positivas e refletem a realidade no setor. Ele explicou que ao fechar 402 agências físicas e expandir de 245 para 500 o número de escritórios e agências digitais, a instituição mostra preocupação com a rentabilidade. “O BB tem o maior número de agências entre todos os bancos, e muitas delas dão prejuízo. O banco está em busca de eficiência e outros players de mercado já anunciaram que vão fechar agências ou desistiram de abrir novas”, afirma.

Em relatório encaminhado a clientes, o banco Brasil Plural estimou que nove mil empregados do BB devem aderir ao plano de aposentadoria incentivada. Nas contas de Eduardo Nishio, do Brasil Plural, as medidas têm potencial para valorizar as ações do banco em 7,2%.

Reestruturação ainda deixa o Banco do Brasil atrás de concorrentes

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2016/11/22/internas_economia,558126/reestruturacao-ainda-deixa-o-banco-do-brasil-atras-de-concorrentes.shtml

Com reestruturação, BB pode economizar até R$ 3 bi em folha

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O presidente do Banco do Brasil (BB), Paulo Caffarelli, afirmou nesta segunda-feira que a reestruturação anunciada ontem à noite pela instituição tem como objetivo prepará-la “para uma nova arena, uma nova realidade”. O banco tem como meta chegar a janeiro de 2019 com 9,5% de capital principal sob Basileia 3, frente aos 9,07% atuais.

As mudanças preveem o fechamento de 402 agências e a transformação de outras 379 em postos de atendimento, além do encerramento de 31 superintendências regionais. Após os ajustes, o número total de postos e agências cairá de 6.998 para 6.851 unidades. O enxugamento da estrutura administrativa significa cortar cerca de 9 mil vagas.

O BB também lançou um plano de aposentadoria antecipada com foco em um universo de 18 mil funcionários que já são beneficiários do INSS ou já cumprem os requisitos para aposentadorias do sistema público ou da Previ – o fundo de pensão dos empregados do BB. Caso haja a adesão integral, o custo chegará a R$ 2,7 bilhões.

O BB propôs pagar 12 salários a quem entrar no plano, podendo chegar a 15 salários dependendo do tempo de casa. Em programa semelhante no ano passado, o incentivo girava em torno de sete salários, lembrou Caffarelli. O período de adesão vai até 9 de dezembro.

“Temos a expectativa de que tenha uma adesão maior do que no ano passado”, disse o executivo, ressaltando se tratar de um convite. “Não estamos demitindo ninguém.”

Caffarelli lembrou que o BB tem um custo de cerca de R$ 3 bilhões em folha de pagamento, superior ao dos concorrentes.

Segundo ele, a economia a ser obtida no plano de aposentadoria depende do número de adesões. Se 5 mil funcionários entrarem no plano, a economia será de R$ 1,183 bilhões. Com 9 mil adesões, vai a R$ 2,130 bilhões. Se os 18 mil funcionários vislumbrados entrarem no programa, o banco economizará R$ 3,048 bilhões.

O executivo afirmou que ainda não tem estimativa de quanto pode economizar com a redução da jornada de trabalho para seis horas por dia para quem quiser adotar esse modelo.

“Ouso dizer que podemos acomodar tudo isso da melhor forma”, disse.

O vice-presidente de finanças e relações com investidores do BB, José Maurício Pereira Coelho, afirmou que o plano de aposentadorias antecipadas não deve ter impacto na Previ. Isso porque, segundo ele, a fundação já trabalha com a possibilidade de o funcionário se aposentar a partir de 50 anos de idade.

Eficiência 

“Quando se compara o resultado ajustado do Banco do Brasil com o dos nossos pares no primeiro semestre, temos um resultado aquém da média dos grandes bancos”, disse Caffarelli, em entrevista a jornalistas.

Segundo o executivo, o desafio é buscar a eficiência operacional por meio de uma série de medidas, incluindo corte de despesas. “Estamos trabalhando nesse sentido sem contar com nenhum tipo de aporte por meio do Tesouro”, afirmou.

Caffarelli disse que é um trabalho estrutural, voltado para dentro do banco. “Se quisermos continuar crescendo, temos que fazer uma adequação de capital.”

Embora o objetivo seja alcançar os 9,5% de capital principal em janeiro de 2019, Caffarelli disse que, em termos prudenciais, é preciso alcançar esse patamar já em julho do ano que vem.

O trabalho para a melhora da rentabilidade também passa pelos canais digitais que, segundo o presidente do banco, são uma forma eficiente de se relacionar com os clientes. Com a ajuda dos meios eletrônicos, afirmou o executivo, o BB tem conseguido um incremento dos negócios e um aumento de até 40% na rentabilidade individual dos clientes que os utilizam.

Fonte: http://www.valor.com.br/financas/4781969/com-aposentadoria-antecipada-bb-pode-economizar-ate-r-3-bi-em-folha