Gerente Assertivo: E se você soubesse como o seu cliente pensa?

Publicado em: 27/07/2017

Você já viu aqueles shows de mágica nos quais o mágico “lê os pensamentos” do expectador? Não parece fantástico? Ou armação?

Então, a realidade é que essas pessoas treinam e desenvolvem a habilidade de ler reações sutis, não verbais, diante de algumas perguntas e conseguem com isso “adivinhar” o que o outro está pensando.

Mas não precisamos fazer muitos cursos e tornarmos-nos experts em mágicas para ter essas habilidades. No dia a dia conseguimos obter informações muito valiosas simplesmente com duas ferramentas: rapport e boas perguntas.

Joseph O’ Connors, um dos grandes autores em programação neurolinguística, define rapport como “a qualidade de um relacionamento de influencia e respeito mútuos entre pessoas” e para fazer isso precisamos estar dispostos a ver o mundo a partir do ponto de vista dessa outra pessoa, com um interesse genuíno em saber como ela pensa.

Esse pequeno exercício de entrar em sintonia com o outro já nos traz informações importantes, porque imagine um cliente que chega até você muito nervoso, agitado. Se a primeira reação for algo do tipo “lá vem aquele chato de novo” nos fechamos para saber qual é a real necessidade do cliente e poderíamos acabar gerando mais nervosismo e ansiedade não só para ele, mas para si mesmo também.

Agora, se assumirmos que esse cliente tem um motivo genuíno para estar nervoso e nos perguntarmos “O que será que está acontecendo, por dentro, com essa pessoa?” e nos colocássemos no lugar dela, provavelmente teríamos um outro tipo de reação. E mais, conseguiremos obter muito mais informações, valiosas por sinal, que ajudarão a resolver a situação e ter um cliente grato a você pela vida inteira.

E quais perguntas fazer? O que seriam boas perguntas?

Antes de mais nada, precisamos ter consciência de que sempre percebemos somente uma pequena parte da realidade. Assim como mapas são representações gráficas de um território, temos em nossa mente apenas uma representação vaga e parcial da realidade. Estima-se que somos submetidos a cerca de 1,2 mil estímulos simultaneamente a cada instante. E conseguimos perceber de forma consciente apenas cinco a nove deles.
E vamos criando em nossas mentes, mapas com esses cinco a nove fragmentos de informação. Agora imagine você capturando esses pontos. Qual a chance da pessoa à frente estar olhando para os mesmos cinco a nove pontos?

Então, perguntas boas são aquelas que nos levam a “desvendar” o mapa do outro, ou seja, compreender melhor o que está acontecendo na cabeça dele. E para isso precisamos assumir que o mapa do outro também é real e verdadeiro, mesmo que seja muito diferente do nosso. Afinal, poucos clientes têm o mesmo nível de conhecimento técnico e experiência de vida que você.

Perguntas boas geralmente começam com “o que”, “como” e “quando” ao invés de “porque”. É muito mais produtivo perguntar para esse cliente nervoso: “O que está te deixando aflito?” ou “Como posso ser útil e tentar te ajudar?” do que “Porque você está nervoso comigo?” – que geralmente vem acompanhado do pensamento “Não fui eu que criei esse seu problema.”

Perguntas boas fazem o cérebro procurar respostas boas. As ruins, por sua vez, sempre trazem respostas ruins. Então, esteja curioso para saber quem é esse seu cliente e procure desvendar o seu mapa.

E você verá que isso pode ser muito divertido!!

Artigo de Marcelo Katayama, médico e terapeuta do Núcleo Ser Treinamento e Consultoria

 

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Aldemir Bendine, ex-presidente do BB e Petrobras, é preso pela PF

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Foi preso na manhã desta quinta-feira (27) o o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine. Ele foi alvo da 42ª operação Lava Jato, denominada Cobra, deflagrada pela Polícia Federal (PF). Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária no Distrito Federal e nos estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Além de Bendine, também foram alvo pessoas a ele associadas, pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, dentre outros.

O ex-presidente esteve no comando do BB entre 17 de abril de 2009 e 6 de fevereiro de 2015, e foi presidente da Petrobras entre 6 de fevereiro de 2015 e 30 de maio de 2016. De acordo com o MPF-PR, existem evidências de que ele pediu propina à Odebrecht AgroIndustrial. O objetivo era evitar que o grupo empresarial não viesse a ser prejudicado em futuras contratações da Petrobras. Em contrapartida, a Odebecht teria efetuado o pagamento em espécie de ao menos R$ 3 milhões.

Estes pagamentos só foram interrompidos com a prisão do então presidente da Odebrecht. O nome “Cobra” dado para esta fase da operação é uma referência ao codinome dado ao principal investigado nas tabelas de pagamentos de propinas apreendidas no chamado setor de operações estruturais do grupo Odebrecht durante a 23ª fase da Lava Jato.

Até o momento se sabe que foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Brasília e um no Rio de Janeiro. Pernambuco foi o Estado com mais ações da PF nesta quinta, com dois mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão (três em Recife e um em Ipojuca). Já São Paulo teve cumpridos um mandado de prisão temporária e quatro de busca e apreensão, sendo dois na capital, um em Sorocaba e outro em Conchas.

Nota divulgada pelo Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR) aponta que, em uma primeira oportunidade, foi feito um pedido de propina no valor de R$ 17 milhões realizado por Aldemir Bendine à época em que era presidente do BB, para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da Odebrecht AgroIndustrial.

“Marcelo Odebrecht e Fernando Reis, executivos da Odebrecht que celebraram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público, teriam negado o pedido de solicitação de propina porque entenderam que Bendine não tinha capacidade de influenciar no contrato de financiamento do Banco do Brasil”, afirma a nota do MPF.

Ainda conforme a PF, os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da 13ª Vara Federal de Curitiba. Uma entrevista coletiva será realizada às 10h na unidade policial para mais detalhes serem divulgados.

Entenda a Lei das Estatais

Como uma possível solução ou medida paliativa para evitar o “saque” às empresas públicas, a Lei de Responsabilidade das Estatais foi aprovada no dia 21 de junho de 2016. Ela estabelece regras mais rígidas para compras, licitações e para a nomeação de diretores, membros do conselho de administração e de presidentes em empresas públicas e de sociedade mista. Confira aqui matéria da Agência Brasil sobre o tema.

Fonte: Portal O Tempo

Prazo para gerente descomissionado aderir à ação coletiva da AGEBB termina na segunda-feira (31/7)

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Como amplamente divulgado desde 14 de julho, a AGEBB vai ingressar com uma ação coletiva em favor dos gerentes do Banco do Brasil (BB) que foram descomissionados em razão da reestruturação da instituição e não conseguiram realocação durante o período de recebimento do VCP. O prazo de recebimento da verba terminou e a maioria dos gestores não foi realocada, sofrendo uma enorme redução salarial, de forma abrupta e sem perspectivas de mudança.

Os gerentes do BB interessados em fazer parte da ação coletiva devem baixar a autorização expressa (clique aqui) e enviá-la assinada à Secretaria da AGEBB pelo e-mail agebb@agebb.com.br até a próxima segunda-feira (31 de julho), bem como o SISBB em que constem as comissões recebidas nos últimos dez anos. Os gerentes que ainda não integram a AGEBB, devem, primeiramente, associar-se à entidade (acesse o formulário aqui), já que a ação será ajuizada em nome dela no dia 1º de agosto, por meio do escritório Moraes & Lindgren Advogados.

A lista dos beneficiados será juntada no momento do ajuizamento da ação, com a autorização expressa de cada profissional e os demais documentos exigidos pela Justiça. O gerente que já os encaminhou à AGEBB devem, por segurança, confirmar o recebimento deles junto à Secretaria pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Essa nova ação coletiva será ajuizada pela AGEBB nos mesmos termos da ação que tramita atualmente na 19ª Vara do Trabalho de Brasília. O pedido principal dela é a manutenção da gratificação de função, de acordo com os termos da Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho. Nela, foi incluído também o pedido de declaração de nulidade da redução salarial em tutela de urgência.

O QUE É NECESSÁRIO PARA PARTICIPAR DA NOVA AÇÃO COLETIVA DA AGEBB
– Ser gerente do BB, associado à AGEBB, ter recebido comissão de função há 10 anos ou mais, ter cessado o crédito da VCP e ter tido redução salarial.
– Documentos exigidos pela Justiça:
1. Autorização assinada (clique aqui para fazer o download dela), sem a necessidade de firma reconhecida;
2. SISBB em que conste as comissões recebidas nos últimos 10 anos;
3. Os gerentes que trabalharam na Nossa Caixa devem enviar também uma cópia da carteira de trabalho (CTPS), onde constem as anotações dos cargos comissionados, ou dos holerites dos últimos 10 anos.
– A documentação (sem a necessidade de firma reconhecida ou autenticação e digitalizada) deve ser enviada para a Secretaria da AGEBB, por meio do e-mail agebb@agebb.com.br
– Finalmente, confirme o recebimento dos documentos junto à Secretaria pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo telefone (11) 3104-4441.

Demissões voluntárias atingem 77% do alvo nas estatais

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Com o orçamento apertado e despesas de pessoal cada vez mais pesadas, o governo federal desligou 50.364 funcionários das estatais nos últimos anos com programas de demissão voluntária e aposentadoria incentivada. O levantamento foi feito pelo Estadão/Broadcast com dados do Planejamento e das próprias estatais.

O número representa 77% do público-alvo dos programas autorizados pela Pasta nos últimos três anos, definido pelos servidores que atendem as condições de ingressar nos planos.

O porcentual é comemorado pelo governo. A estimativa oficial era de que, com 100% de adesão, a economia seria de R$ 7 bilhões por ano – sem contar a Petrobrás. O Planejamento não divulgou os dados da redução de gastos efetiva.

“É o que estávamos esperando. Um plano de PDV que realiza 50% é completamente bem sucedido. Esse é um dos elementos para sanear as contas das estatais”, disse o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Fernando Soares.

Os desligamentos representam 9,6% do total de funcionários das estatais federais atualmente. Desde 2014, o número de servidores nessas empresas vem caindo, depois de anos de crescimento. No primeiro trimestre de 2017, o total chegou a 523.087, uma redução de 2% ante igual período de 2016.

O número de desligados deverá crescer ao longo do ano já que diversos programas ainda estão em aberto, como os da Dataprev e Eletrobrás. A estatal do setor elétrico tem aberto um Programa de Aposentadoria Extraordinária (PAE), para empregados em condições de se aposentar ou já aposentados pelo INSS. A meta da companhia é a adesão de 2.500 servidores. Um segundo plano deverá ser aberto até o início do próximo ano, voltado para o pessoal administrativo, com meta de adesão de 2.700 funcionários.

A Petrobrás foi a empresa que mais reduziu seu quadro de funcionários, com a adesão de 15 mil empregados aos dois programas de PDV da empresa, superando com folga a meta de 12 mil. Com isso, a estatal, que é a quarta maior em número de servidores, reduziu o correspondente a 30% dos funcionários que tem hoje, 49.385 segundo o Planejamento. Em 2014, esse número chegava a quase 57 mil.

“Com os dois programas, a Petrobrás prevê um retorno financeiro de R$ 18,9 bilhões até 2021 frente a um investimento de R$ 3,7 bilhões”, respondeu a companhia. Por lei, a Petrobrás não precisa de autorização do Ministério do Planejamento para lançar PDVs.

Segunda estatal em número de servidores, o Banco do Brasil também foi o segundo que mais diminuiu o tamanho de seu corpo funcional. Foram 14.285 trabalhadores desligados em dois programas autorizados em 2015 e 2016, número que corresponde a 89% do público-alvo. O enxugamento representa 14% do total de funcionários do banco hoje.

A Caixa desligou 9.749 servidores em dois PDVs, 62% da meta. O número corresponde a 10% do efetivo atual da caixa. O segundo PDV, no entanto, só foi aberto neste mês e vai até agosto. O banco estatal espera a adesão de 5.480 funcionários.

Os Correios, empresa que tem a maior folha de pagamentos, tiveram a adesão cerca de 6 mil funcionários, de uma meta de 8.200 (74%). O total representa pouco mais de 5% do quadro da empresa. A empresa abriu um Plano de Desligamento Incentivado (PDI) em fevereiro de 2017. Depois, o período de adesão foi reaberto por duas vezes, em maio e junho.

Porcentualmente, a Infraero foi a estatal com maior número de desligados. Foram 2.646, acima da meta de 2.218 (119%). Já o programa do BB Tecnologia teve o pior desempenho, com a adesão de apenas 11 servidores ante a meta de 108 (10%).

Os benefícios para quem aderir aos programas de desligamentos voluntários variam de acordo com a empresa. São oferecidas desde vantagens como o adiantamento de remunerações e pagamentos de indenizações por até 35 anos até valores em dinheiro. Também são dados outros benefícios como manutenção do plano de saúde.

Enxugamento. De acordo com o último Boletim das Empresas Estatais Federais, divulgado pelo Planejamento no fim de junho com dados do primeiro trimestre, o número de funcionários nessas empresas caiu 5% desde 2015. Foram reduzidos 3% dos empregados com mais de 56 anos e 5% daqueles com mais de 26 anos de empresa. “Essa redução decorreu, em sua quase totalidade, de programas de desligamento voluntário que visam adequar a força de trabalho à estratégia empresarial”, afirma o texto.

Atualmente, o País tem 151 empresas estatais, sendo 48 com controle direto da União e 18 dependentes do reforço orçamentário do Tesouro Nacional.

Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo

Coluna do Aposentado: BB e Caixa vão informar listas com devolução

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O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal ficarão responsáveis por encaminhar aos tribunais regionais federais de todo o país as listagens com nomes das pessoas, entre elas aposentados e pensionistas do INSS, que ganharam ações judiciais há mais de dois anos e tiveram precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPVs) cancelados por não terem sacado os valores neste período nas agências das instituições financeiras. Os bancos terão que informar ainda os valores cancelados pela Lei 13.463/2017, que determinou a devolução para a União dos recursos que estão nas contas bancárias.

Precatórios são requisições de pagamento de dívidas de ações superiores a 60 salários mínimos (R$56.220). As RPVs quitam processos limitados a 60 mínimos de concessões e revisões de aposentadorias e pensões do INSS, entre outros.

Somente nos estados do Rio e do Espírito Santo, abrangidos pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região, cerca de R$ 1,3 bilhão não foi sacado por 77,6 mil pessoas que ganharam processos judiciais contra a União há mais de dois anos. Em todo o país, são R$ 8,6 bilhões cancelados que beneficiam 493 mil pessoas.

Após ser aprovada pelo Congresso, a nova legislação foi sancionada em 6 de julho pelo presidente da República em exercício, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), e entrou em vigor no dia seguinte.

A decisão que determinou que o cumprimento da lei é de responsabilidade dos bancos foi tomada pelo Grupo de Precatórios do Conselho da Justiça Federal. O juiz federal Miguel Ângelo Lopes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (Brasília), coordenou a reunião feita por meio de videoconferência.

Um novo encontro está marcado para 8 e 9 de agosto, desta vez com a presença dos juízes, na capital federal. Serão definidos os procedimentos que deverão ser adotados pelos tribunais para emissão das novas requisições de pagamento de quem teve os recursos retomados pela União e solicitou uma nova emissão de pagamento.

Segundo fonte da coluna, as instituições financeiras vão encaminhar aos tribunais também as listagens dos valores cancelados, referentes a cada jurisdicionado. As cortes darão publicidade às listas nos seus sites na internet e informarão aos respectivos juízos de primeiro grau, para emissão de novas requisições de pagamento, havendo interesse das partes. Será respeitada a ordem cronológica da expedição de novas requisições, bem como os valores que serão pagos estarão corrigidos desde a data do primeiro depósito.

VALOR MÉDIO

Levantamento feito pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região a pedido do DIA, mostra que as contas nos bancos têm valores médios de R$16 mil depositados. Segundo a Divisão de Precatórios do tribunal, a maior parte dos recursos foi liberada há menos de seis anos. Mas existem casos em que o juiz bateu o martelo há mais de dez anos e o beneficiário não retirou o dinheiro.

NOVO PEDIDO

O Ministério do Planejamento garante, no entanto, que não haverá perda de direitos de quem não retirou o dinheiro após a lei entrar em vigor. Segundo a pasta, se o precatório for cancelado, o beneficiário vai poder requerer um novo, voltando para o mesmo lugar na fila em que estava. O tribunal terá que informar que houve o cancelamento para que segurado possa fazer o pedido de novo.

Fonte: Jornal O Dia

Cão-guia vira funcionário do BB e ganha crachá

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O escriturário de uma agência do Banco do Brasil, Thiago Figueiredo conta com a ajuda de uma “funcionária” especial para as funções do dia a dia. Thiago é deficiente visual e, há três meses, é assessorado pela golden retriever Mellie – um cão-guia de 1 ano e 9 meses que tem dupla jornada de trabalho.

Pela simpatia e pelo bom desempenho no trabalho, o animal recebeu uniforme e até crachá, que ela carrega junto à guia. Na identificação, uma foto e o nome estampados. Mellie acompanha o dono em todos os momentos no banco.

De acordo com Thiago, durante o expediente, a companheira leva o trabalho a sério. “Quando está com a guia, ela fica muito compenetrada e sabe que está em ‘serviço’.”

Na agência, a cachorrinha ganhou um espaço só pra ela. “Eu coloquei um colchonete ao lado da minha mesa de trabalho, ela deita e fica lá, tranquilona. Tem até um ossinho”.

Nos intervalos, os dois saem para uma caminhada – e o dono já sabe identificar os sinais de que está na hora da Mellie fazer as necessidades, de duas a quatro vezes por dia. Por ser cão-guia para pessoas cegas, o animal é treinado para respeitar comandos de voz e evitar situações de perigo. “Ela me desvia de todos os obstáculos, buracos, placas e pessoas”, explica.

No caso do Thiago e da Mellie, os comandos são emitidos em inglês porque a golden retriever foi treinada nos Estados Unidos. A escolha de procurar um animal fora do país, segundo o escriturário, foi tomada após aguardar por 10 anos na fila de espera de instituições brasileiras e, mesmo após este tempo, não ter previsão para receber a doação.

De acordo com Thiago, a instituição americana treina em média 160 animais por ano. No Distrito Federal, segundo os dados repassados pela Associação Brasiliense de Ações Humanitárias (ABA), em 11 anos, 49 animais foram entregues a pessoas com deficiência visual.

Fonte: 24 Horas Newscao-guia-vira-funcionario-do-bb-e-ganha-cracha

Site falso do BB é quase convincente para roubar seus dados

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Uma nova página falsa do Banco do Brasil é usada para roubar dados de clientes do banco. O endereço do site é atualizarconta.com e ele pede preenchimento de dados bancários e até mesmo o IMEI (número de identificação único) do seu celular.

O golpe é enviado por SMS e pode até convencer os desatentos de sua autenticidade.

Porém, se olharmos a página com atenção, facilmente notamos que ela não é verdadeira. No rodapé, há a seguinte mensagem–em linguagem coloquial e inadequada–ao lado do ícone de telefone: “Ligue pra nóis”(sic).

A página oficial do Banco do Brasil fica no endereço web http://www.bb.com.br e não contém erros de português em sua interface.

O domínio falso está vinculado a um indivíduo chamado Roberto Rubens, no Rio de Janeiro.

A EXAME.com, o BB informou que não liga ou envia mensagens ou links pedindo senhas dos clientes. O banco também orienta a não informar senhas ou números de cartões em ligações ou links recebidos de páginas que seriam da instituição. Casos semelhantes podem ser reportados por e-mail em abuse@bb.com.br.

“O BB envia SMS exclusivamente pelo 4004-0001 e jamais solicita senhas. O Banco também disponibiliza aos clientes orientações sobre comportamento seguro que estão disponíveis na sua página www.bbseguranca.com.br, e também nas fanpages do Banco do Brasil nas Redes Sociais – Facebook, Youtube e Instagram.

Ao tomar conhecimento das mensagens, o Banco denuncia os sites que são utilizados com a finalidade criminosa, para que sejam bloqueados e o conteúdo retirado do ar”, informou o banco, em nota.

Fonte: Diário Online

Bancos devem perder quase US$ 5 trilhões em receitas nos próximos anos

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Segundo levantamento feito pelo Goldman Sachs, US$ 4,7 trilhões de dólares em receita podem sair das mãos dos bancos e migrar para as fintechs.

O mesmo estudo identificou ainda que 33% dos jovens de geração Y acreditam que não vão precisar de um banco em cinco anos e metade diz acreditar que os serviços financeiros que vão consumir serão prestados por startups.

O sistema financeiro mundial está passando por uma transformação motivada por uma onda de empreendedores de empresas tecnológicas, que enxergaram nas necessidades dos clientes insatisfeitos uma gigantesca oportunidade.

Esse tema tão importante será debatido durante a maior conferência sobre fintechs já feita no Brasil, que acontece no dia 15 de agosto, em São Paulo. Os fundadores de empresas como Nubank, Guia Bolso e Banco Neon estarão por lá para falar sobre essa revolução.

A prova maior de que esse movimento tem uma força gigantesca veio no início do ano passado, quando o Lending Club, uma espécie de “Uber dos Empréstimos” que conecta quem tem dinheiro a quem precisa de dinheiro, fez a maior oferta pública inicial de ações do segmento da tecnologia. Captou US$ 800 milhões e alcançou valor de mercado de US$ 8,5 bilhões, ficando na 15ª posição entre 835 instituições financeiras americanas.

Uma façanha que incomoda menos pelas cifras e mais pelo sinal que traz ao mercado. Se os investidores estão apostando alto nas fintechs é porque elas conseguiram antecipar o futuro, seduzindo a geração que tira o sono dos banqueiros: jovens entre 18 e 34 anos de idade não parecem nem um pouco dispostos a enfrentar a burocracia e as regras do sistema financeiro tradicional.

O fenômeno é tão impactante que 6% das empresas de base tecnológica que nascem no Brasil são voltadas para o segmento financeiro. Destaque para os serviços de pagamentos, gestão financeira, empréstimos, financiamentos, bitcoin e seguros.

O que resume o momento do mercado pode ser atribuído a uma frase de Bill Gates: “nós precisamos de serviços financeiros, mas não de bancos”.

Para saber mais sobre a conferência de fintechs, acesse o site www.fintouch.com.br. Serão mais de 1000 pessoas e pelo menos 60 fintechs expondo seus produtos, além de palestras, workshops e debates.

Portal StartSE

Crescem contratos de antecipação de 13º salário e de restituição de IRPF pelo celular

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O crédito para antecipação de restituição de Imposto de Renda e para antecipação de 13° salário têm crescido de forma notável pelo aplicativo do BB. No primeiro caso, a evolução já chega a 120% na comparação com 2016. Já para antecipação de 13° salário, o crescimento é de 50%. Com isso, o canal se mostra como um importante complemento à atuação da rede BB.

Mais de R$ 400 milhões em antecipação de IRPF

Desde o início de março, quando a linha de antecipação de restituição de Imposto de Rende Pessoa Física (IRPF) foi reaberta, já foram contratadas 169 mil operações, num total de R$ 408 milhões. A média é de R$ 2,4 mil por operação. As operações via mobile representam 13% em volume, num total de R$ 55 milhões e crescimento aproximado de 120% em relação ano passado. É possível antecipar até 100% do valor do crédito a ser restituído, limitado a R$ 20 mil, com taxas de juros a partir de 2,11% a.m, até 4,18%.

O pagamento é realizado somente na data do crédito da restituição ou no vencimento do contrato, que será no dia 15 de janeiro de 2018, o que ocorrer primeiro. As contratações podem ocorrer, até o dia 30 de setembro, via Aplicativo BB para celulares e tablets, via internet e também nos terminais de autoatendimento, na Central de Atendimento BB e nas agências do Banco em todo o país por correntistas com limite de crédito aprovado e que tenham indicado o Banco do Brasil para recebimento da restituição.

R$ 1,3 bi em antecipação de 13° salário no BB

Em 2017, mais de 660 mil clientes contrataram R$ 1,3 bilhão em antecipação de 13° salário, linha que o BB ofertada, de forma ininterrupta, durante o ano todo, para clientes que recebem salário pelo BB. O limite máximo é de R$ 20 mil por operação e as taxas variam de acordo com o perfil de relacionamento do cliente com o Banco e do convênio firmado com o empregador.

Crédito responsável

As linhas de antecipação são boas alternativas para amortizar dívidas com taxas de juros maiores sem impacto no orçamento mensal do cliente. Em média, 65% dos clientes que contratam linhas de antecipação utilizam o crédito para quitar ou amortizar compromissos financeiros com taxas de juros maiores, a exemplo do cheque especial ou rotativo do cartão de crédito.

Fonte: Banco do Brasil

BB anuncia queda nos juros para financiamento da próxima safra

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O Plano Safra 2017/2018 foi apresentado pelo gerente da agência de Jales do Banco do Brasil, Marcelo de Freitas Silva para um grupo de convidados na sede da AABB. Ele destacou que este ano o banco tem mais de R$ 103 bilhões de recursos para investir na agricultura e pecuária, sendo que a novidade é a redução nas taxas de juros.

Para a agricultura familiar o juro continua na casa de 2,5% ao ano para algumas culturas, sendo que o normal é 5,5%, mas para o médio agricultor caiu de 8,5% para 7,5% tanto para custeio quanto para investimento e para os grandes caiu de 9,5% para 8,5%.

No caso da agricultura familiar, uma novidade é a aquisição de bezerros que pode ser feita para recria e engorda com prazo de pagamento para dois anos direto.

O Inovagro – Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária teve uma queda maior no juro anual que foi reduzido de 8,5% para 6,5%. Para o ABC – Agricultura de Baixo Carbono, o juro também caiu, passando de 9% para 8%.

A queda nos juros, ao contrário dos anos anteriores que vinha aumentando, já era esperada pelos agricultores e pecuaristas que aguardavam essa redução para incrementarem sua produção, como afirmou o gerente.

O Banco do Brasil informa que dos R$ 103 bilhões, R$ 11,5 bilhões serão destinados para as empresas da cadeia do agronegócio e R$ 91,5 bilhões em crédito rural aos produtores e cooperativas. Do montante, R$ 72,1 bilhões serão direcionados para operações de custeio e comercialização e R$ 19,4 bilhões para créditos de investimento agropecuário.

Fonte: Jornal de Jales

O BB é uma opção à Caixa no financiamento mais barato de imóvel?

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Segundo analistas, não. Uma da razões é porque o BB oferece crédito imobiliário há não muito tempo, e ainda está criando processos mais eficientes para crescer no segmento. O banco começou a atuar no segmento em 2008, e foi em 2014 que ocupou o posto do segundo banco que mais financia imóveis no país.

Subsidiada com recursos do FGTS, a linha Pró-Cotista é hoje a mais acessível do mercado para quem quer financiar um imóvel e não se enquadra nas regras do programa Minha Casa Minha Vida. O problema é que os recursos para este ano já se esgotaram na Caixa. Além do banco, apenas o BB oferece o crédito.

Mas se há uma alta demanda pelo crédito na Caixa, que empresta mais dinheiro no segmento, por que ele ainda não se esgotou no Banco do Brasil? Quem busca o crédito no BB encontra a mesma facilidade para tomar o crédito que na Caixa?

Segundo analistas, não. Uma da razões é porque o BB oferece crédito imobiliário há não muito tempo, e ainda está criando processos mais eficientes para crescer no segmento. O banco começou a atuar no segmento em 2008, e foi em 2014 que ocupou o posto do segundo banco que mais financia imóveis no país.

Neste período, o banco prepara o terreno para oferecer cada vez mais crédito para imóveis, mas isso, naturalmente, está acontecendo em uma escala muito menor do que a da Caixa, inclusive na Pró-Cotista.

Nos últimos 12 meses, o BB afirma que teve um crescimento de 70% na concessão de crédito na linha Pró-Cotista, que atingiu 2,5 bilhões de reais. Mas na Caixa, em 2016, os valores financiados pela Pró-Cotista somaram 5,5 bilhões de reais. Para este ano, o objetivo da Caixa é financiar 6,1 bilhões de reais na linha.

De acordo com Luis Miguel Santacreu, analista do setor bancário da Austin Rating, o Banco do Brasil tem uma postura mais cautelosa ao oferecer crédito imobiliário. “O BB tem recursos, mas não tem a mesma equipe e histórico da Caixa. Precisou desenvolver uma política para um segmento relativamente novo no banco. O BB não é pequeno, e o crédito imobiliário demanda uma análise mais detalhada”.

Até que essa política seja plenamente desenvolvida, o banco pode ser mais lento ao emprestar dinheiro no segmento, diz o especialista em crédito Marcelo Prata.

Ter capital aberto na bolsa de valores também faz com que o BB tenha uma gestão mais cautelosa, apesar de ainda ser influenciado por questões políticas por ser um banco estatal, diz Santacreu. “Ele se aproxima mais dos bancos privados. Tem, como qualquer outro, temor com relação Av um aumento brusco da inadimplência e o efeito que isso poderia causar no preço das suas ações”.

Por conta disso, a análise de crédito do banco se assemelha ao de bancos privados, inclusive na composição de renda. Há mais exigências para comprovação de renda de profissionais autônomos e freelancers, por exemplo.

Com taxas a partir de 7,85% ao ano, a linha Pró-Cotista financia imóveis novos de até 1,5 milhão de reais e usados de até 950 mil reais em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, e de até 800 mil reais nos demais estados. A exigência é que o tomador do crédito tenha no mínimo três anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes, consecutivos ou não. Também é necessário ter contrato de trabalho ativo sob o regime do FGTS ou saldo em conta do fundo, na data de concessão do financiamento, correspondente a, no mínimo, 10% do valor do imóvel.

A taxa da Pró-Cotista no BB é mais cara do que a oferecida pela Caixa: começa em 9% ao ano. Mas ainda é inferior à mínima oferecida em outras linhas de crédito imobiliário, de 9,99% ao ano.

Recursos foram divididos de acordo com representatividade dos bancos

De acordo com o Ministério das Cidades, os recursos do FGTS foram divididos entre Caixa e BB de acordo com a representatividade dos bancos no mercado. Como a Caixa detém 70% do crédito oferecido no segmento, obteve, consequentemente, mais recursos subsidiados.

Ou seja, a Caixa recebeu um crédito maior do que o BB e já conseguiu esgotar todos os recursos, enquanto o banco continua oferecendo a linha.

Apesar de não haver regulamentação que imponha meta anual de contratação de financiamentos com recursos do FGTS, o Ministério das Cidades pode remanejar os recursos alocados, e não utilizados, em favor de agentes financeiros que demonstrarem melhores resultados na sua aplicação, conforme explica, em nota. Ou seja, o BB não pode deixar os recursos parados, sob pena de perdê-los. Mas tem a liberdade de selecionar mais para quem realiza os empréstimos.

Clientes são prioridade no crédito do BB

Apesar de mais cauteloso, o Banco do Brasil quer aproveitar a oportunidade de ser a única alternativa para quem quer pagar juros menores no financiamento do imóvel. A ideia é começar a oferecer a Pró-Cotista de forma mais ativa.

Contudo, a prioridade, diz o banco, serão seus clientes. Recentemente, o BB diz ter identificado 524 mil clientes com potencial de utilização imediata da linha Pró-Cotista.

O argumento do banco ao utilizar esta estratégia é de que busca fidelizar clientes e ter mais rentabilidade no longo prazo. Para Santacreu, essa decisão faz sentido. “Em um ambiente econômico ainda recessivo, conhecer melhor o tomador de crédito minimiza riscos. E o banco tem uma carteira grande de clientes, inclusive de servidores públicos, que têm maior estabilidade no emprego e oferecem menos riscos em um financiamento de longo prazo”.
Questionado se o processo de liberação do crédito no banco é mais demorado, o BB aponta que vem conseguindo melhorar os prazos. Hoje, 60% dos contratos saem em até 20 dias, diz o banco, graças ao apoio de especialistas dedicados à assessoria aos clientes.

O banco também vem desenvolvendo ferramentas no celular e pela internet para que o tomador possa acompanhar a solicitação do crédito como forma de agilizar a regularização de documentações, quando for necessário.

O BB lançou ainda recentemente o site Balcão de Imóveis, onde o cliente pode encontrar um imóvel pronto ou na planta com condições diferenciadas, simular seu financiamento e acompanhar o processo pela internet.

Desde o mês passado, o Banco do Brasil já testa seu aplicativo para originar operações de crédito imobiliário. O app permitirá solicitar o contato para apresentação de proposta.

Nesta primeira fase, é possível apenas simular o crédito pelo celular. Mas a expectativa é de que até o final do ano já seja possível realizar todo o procedimento de acolhimento de propostas e envio de documentação pelo aplicativo, o que também deve agilizar o processo de liberação do dinheiro.

Fonte: Portal Exame

Educação financeira para crianças, com pegada divertida

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Nunca é cedo demais para aprender a cuidar do seu bolso. E, se a educação financeira envolver teatrinho, histórias curiosas e interações divertidas – tudo de graça -, por que não aproveitar as férias?

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Rio vai, este fim de semana e o próximo, apresentar o universo das finanças aos pequenos. A educação financeira será abordada de forma lúdica, com o objetivo de aproximar a criançada de ferramentas e conceitos que ajudam a conquistar independência e sonhos na vida adulta. História do dinheiro, valor das trocas, abordagens sobre matemática e circulação monetária são alguns dos assuntos que compõem as quatro oficinas oferecidas pelo CCBB Educativo, para aproximar o universo infantil do sistema econômico que regula o mundo.

O gerente de Programação do CCBB Rio, Danon Lacerda, conta que a Galeria de Valores, que conta a história das moedas, estimulou a criação de um programa educativo voltado para as finanças.

— Fomos impulsionados também pelo momento em que o Brasil vive – conta Lacerda, referindo-se à crise econômica. — É um pontapé inicial. A ideia é que as atividades de educação financeira passem a integrar nossa programação permanente.

Ele ressalta que, nos fins de semana e nas férias de julho, a maior parte do público é de famílias. E aposta no sucesso das atividades:

— As filas para o Anima Mundi estão enormes, e as famílias buscam atividades entre um filme e outro.

As atividades são:

Livros e Equações – uma seleção de histórias, formatos de livros e ilustrações que oferecem diferentes abordagens sobre matemática, educação financeira e a história do dinheiro.

Contação de Histórias e Valores – bonecos e muita imaginação unem a tradicional arte de narração oral a contos autorais e da cultura popular, trazendo um repertório que aborda a circulação de dinheiro e o valor das trocas.

Visita Teatralizada – um personagem com figurino do início do século XX atenta a percepção para as ideias de outro tempo.

Dicas de Educação Financeira – oferece estratégias para facilitar a interação entre mundo adulto e infantil, com a participação de convidados.

A programação é gratuita, às 14h, 15h e 16h, este sábado e domingo, e nos dias 29 e 30.

Fonte: Portal O Globo

Mediação do Ministério Público sobre impactos da reestruturação do BB encerra sem registrar avanços

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Na última quinta-feira (20), representantes dos trabalhadores e do Banco do Brasil tiveram a sexta e última audiência na sede da Procuradoria Geral do Trabalho, em Brasília (DF) para tratar da reestruturação em curso no banco. A audiência encerrou novamente sem avanços. A representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (FEEB-SP/MS), Maria do Carmo Peggau acompanhou a negociação.

Os assuntos abordados foram os itens que ficaram pendentes da última audiência: apresentação de resposta do BB quanto à inclusão das comissões retiradas para fins do programa de adiantamento salarial; apresentação de resposta quanto ao prazo de carência para início do pagamento das parcelas do adiantamento salarial; apresentação de resposta quanto a inclusão do endividamento do trabalhador em função de Consórcio assumido no rol das dívidas do trabalhador, para fins de recebimento do benefício de adiantamento salarial; apresentação de resposta do BB quanto a possibilidade de o adiantamento salarial ser concedido pela instituição independentemente de haver dívida do trabalhador com o banco; resposta definitiva quanto ao pagamento do VCP dos caixas, ou pelo prazo de 12 meses para os executivos que tiveram perdas, apresentação do BB de informações atualizadas sobre as visitas realizadas às agências durante o mês de julho e sobre realocações dos funcionários.

Para os temas: Inclusão das comissões retiradas para fins do programa de adiantamento salarial; prazo de carência para início do pagamento das parcelas do adiantamento salarial; inclusão do endividamento do trabalhador em função de Consórcio assumido no rol das dívidas do trabalhador, para fins de recebimento do benefício de adiantamento salarial e possibilidade o adiantamento salarial ser concedido pela instituição (independentemente de haver dívida do trabalhador com o banco); A resposta do BB foi de que não havia novidades a informar e de que o programa permaneceria nos moldes implantados.

Já, com relação à prorrogação da Vantagem em Caráter Pessoal (VCP), o banco informou que não haverá prorrogação.
O BB comunicou também que irá conceder benefícios aos trabalhadores que se inscreverem para vagas de difícil provimento. Ministério Público do Trabalho (MPT) e movimento sindical concordaram se tratar de uma situação que atende somente aos interesses do banco, uma vez que as vagas são destinadas aos escriturários e não aos bancários atingidos pela reestruturação.

Visitas realizadas às agências

Na audiência de junho, o Banco do Brasil se comprometeu a visitar 35 agências em todo o país durante o mês de julho, para entender como está ocorrendo o processo de reestruturação e o impacto nessas agências, porém, o representante do banco informou que as visitas ocorreram somente em 08 unidades, impossibilitando que houvesse uma avaliação conclusiva que pudesse resultar em aumento de cargos e dotação. O banco afirmou, contudo, que estão programadas mais 25 visitas até o final de agosto.

O BB informou também, que no inicio do processo de reestruturação foram extinguidas aproximadamente 9 mil funções, cerca de seis mil trabalhadores foram atingidos perdendo suas funções e não se aposentaram ou se desligaram, permanecendo hoje 2.300 trabalhadores descomissionados. Ainda de acordo com o banco, existem atualmente cerca 1.300 vagas com comissão abertas, porém, não significa que mais 1.300 trabalhadores serão realocados, uma vez que o trabalhador pode não ter interesse na vaga. No que diz respeito aos caixas, o número é de 202 vagas em aberto e ressaltou que o TAO Especial (Talentos e Oportunidades) continua aberto, sem previsão de encerramento.
Representantes dos trabalhadores relataram a existência de inúmeros casos nos quais houve aberturas e vagas e não foi priorizado o trabalhador em VCP.

Durante a audiência foi colhida uma lista contendo nomes e cargos de trabalhadores nomeados em detrimento dos que recebem VCP. O banco ficou de analisar e responder caso a caso ao MPT.

A audiência foi encerrada e o processo será arquivado após a resposta do BB referente às nomeações.

Fonte: Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul

Banco não pode demitir funcionário por ajuizar reclamação trabalhista

Publicado em: 20/07/2017

Em meio à reestruturação vivenciada no Banco do Brasil, funcionários sofrem com as consequências da redução de agências e de trabalhadores exercendo funções gratificadas, além dos salários mais baixos. Apesar disso, muitos bancários se veem em uma situação limitativa do livre exercício dos seus direitos, acreditando que a subordinação do empregado deve ser ampla a ponto de concordar com o prejuízo financeiro ou com situação que lhe traga limitações.

Há aqueles ainda que acreditam que o empregador pode demitir o funcionário pelo fato de ajuizar uma reclamação trabalhista na qual o empregado reivindica os seus direitos. Nada disso!

A dispensa de qualquer funcionário não pode ser efetivada com o escopo de discriminar e punir um empregado que exerce um direito individual fundamental, como é o de acesso ao Judiciário, garantido pelo texto constitucional e que possui aplicação imediata, nos termos do artigo 5º, inciso XXXV e §1º. Definitivamente, o empregado não pode ser demitido por entrar com ação trabalhista contra seu empregador.

Eventual ato de dispensa ainda pode ser decretado nulo com base na interpretação analógica da Lei 9.029/95, que autoriza a reintegração do empregado dispensado por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade.  A despeito de a lei considerar apenas algumas condutas como crime, ela veda expressamente “qualquer prática discriminatória” que limite o acesso ou a permanência no emprego tendo em vista violação ao direito constitucional de ação.

O funcionário deve procurar um advogado trabalhista especializado no direito bancário assim que suspeitar de alguma irregularidade em seus direitos.

BB renegocia dívidas de crédito imobiliário no DF

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Clientes do Banco do Brasil no Distrito Federal, exclusivamente pessoas físicas, poderão renegociar dívidas em atraso a partir desta semana. Os interessados devem comparecer às agências do BB no DF portando documento de identificação oficial com foto (RG, CNH ou passaporte) e comprovante de renda atualizado. A ação acontece até o final do mês.

O atendimento é realizado por funcionários especializados, permitindo a renegociação de suas dívidas do Minha Casa Minha Vida, em condições especiais.

Condições facilitadas

A depender de cada caso, clientes com dívidas em atraso de até seis meses, conseguem repactuar dívidas até mesmo sem entrada. Já para operações inadimplentes já a mais de 180 dias, após avaliação, é possível realizar repactuação de dívidas com entrada a partir de R$ 600.

Portal Banco do Brasil

Universidade Corporativa do BB completa 15 anos com previsão de investir R$ 121,7 milhões em 2017

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A Universidade Corporativa do BB (UniBB) comemora 15 anos nesta terça-feira, 11, e contabiliza grandes números, expressivas realizações e muitos reconhecimentos nacionais e internacionais. Nos últimos 5 anos, foram mais de meio bilhão de reais investidos na formação dos funcionários. Somente em 2016, foram quase R$ 100 milhões de investimento, que proporcionaram 7.039.770 horas de capacitação, em mais de 690 soluções educacionais e 2.219.548 de cursos concluídos, além de 4.878 bolsas de estudo para cursos de graduação, pós-graduação e idiomas. Para este ano, está previsto investimento de até R$ 121,7 milhões.

“A Universidade Corporativa do Banco do Brasil tem como missão auxiliar os funcionários a descobrir e desenvolver talentos, crescer profissionalmente e contribuir para o bom desenvolvimento dos negócios. Temos o papel de desenvolver a excelência humana e profissional, por meio da criação de valor em soluções educacionais, contribuindo para a melhoria do desempenho organizacional e o fortalecimento da imagem do Banco do Brasil”, enfatiza José Caetano Minchillo, diretor de gestão de pessoas do BB.

Os cursos presenciais são oferecidos em 18 unidades regionais de gestão de pessoas (Gepes), que contam com uma estrutura física de com 111 salas de aula, 18 auditórios e 35 laboratórios de informática espalhadas pelo país. Os treinamentos são ministrados por 1.682 Educadores Corporativos.

O Portal da Universidade Corporativa Banco do Brasil recebe uma média de 20.000 acessos diários. Cada funcionário realiza por ano, em média, 20 cursos on-line que contabilizam mais 73h por pessoa. A UniBB conta, ainda, com um acervo de mais de 330 mil volumes e 178 mil títulos disponíveis para empréstimos ou consulta da comunidade nas Bibliotecas BB, localizadas em Brasília, no Edifício Brasília 50 e no Rio de Janeiro, no CCBB.

“O BB entende que as novas formas de organização do trabalho pedem a invenção de práticas e políticas educativas sintonizadas com as culturas da diversidade e da acessibilidade e que sejam indissociáveis de uma vida organizacional promotora do trabalho como ato social democrático. Nessa perspectiva, uma inovação implantada recentemente é a utilização de óculos 360 graus de realidade virtual para realização de treinamentos. Já conhecida e utilizada no mundo do entretenimento, a realidade virtual ainda é uma novidade em outros campos, em especial o da metodologia educacional”, explica Kátia Rodrigues Bastos, gerente executiva da UniBB. O treinamento desenvolvido permite recriar a sensação de realidade no participante, aproximando-o de situações de seu contexto real de trabalho no dia a dia das agências, a exemplo do atendimento a clientes.

História

A área de educação do Banco do Brasil existe, institucionalmente, há mais de 50 anos. Em 1965, com a criação do Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal, o Banco sistematizou os primeiros cursos e programas educacionais, inovando a educação da empresa ao promover a democratização da sala de aula com ensino socializado e enfoque construtivista. A Universidade Corporativa foi inaugurada em 11 de julho de 2002, dando continuidade e estruturando as ações historicamente desenvolvidas e ampliando o escopo das ações educacionais, como um recurso estratégico para o efetivo posicionamento do Banco do Brasil na indústria financeira.

Em 2013, um novo ambiente virtual de aprendizagem foi lançado para agregar diversos benefícios, como: o acesso a qualquer tempo no local de conveniência do funcionário, variedade de modelos de entrega do conteúdo (animações, jogos educacionais, infográficos, e-Books, ambiente colaborativo de aprendizagem e comunidades de melhores práticas, trilhas de aprendizagem por cargo e temas estratégicos etc.) e formas de acesso (estação de trabalho, computador pessoal, tablets e smartphones). Assim, o Portal UniBB permitiu adequação dos modelos educacionais a distância para as novas gerações e o uso de ambientes colaborativos e redes sociais para a disseminação do conhecimento organizacional.

O lançamento e consolidação do novo Portal UniBB permitiu, ainda, diminuir, significativamente, a necessidade de trânsito o que promoveu, também, a redução da emissão de poluentes e do consumo de papel e de outros recursos originários dos processos tradicionais de educação. Essa ação ajudou o alcance de metas de sustentabilidade do BB, favorecendo a permanência da Empresa no Dow Jones Sustainability Indexes da Bolsa de Nova York e colocou a UniBB como benchmarking mundial para esse índice.

Hoje, o Portal UniBB contabiliza quase 9 milhões de cursos concluídos com um índice de satisfação superior à marca de 90%.

UniBB Mobile

O aplicativo possui quase 30 mil usuários ativos com 84 mil cursos concluídos e mais de 52 mil downloads em três anos. Somente em 2016, foram mais de 300 mil acessos.

UniBB Família

O Portal UniBB Família disponibiliza conteúdos educacionais diversificados, proporcionando apoio escolar e o desenvolvimento de toda a família. Didático e acessível, o ambiente virtual atende às demandas específicas das várias faixas etárias, desde a alfabetização até a terceira idade. Dependentes de funcionários e funcionários aposentados podem acessar os cursos. Atualmente, são 51.708 titulares e 96.529 dependentes ativos.

Neste mês, foi lançado curso de inglês com um método de aprendizagem exclusivo para brasileiros, proposta dinâmica e lúdica, tornando-se uma nova opção para que o funcionário e sua família aprenda e treine a língua inglesa.

Portal UniBB Setor Público

Criado pelo BB para aprimorar a formação de gestores públicos, como prefeitos e secretários, o Portal UniBB Setor Público tem ampliado sua popularidade e expandido o número de usuários pelo país: até o fim de junho, seus cursos foram acessados em 1.099 municípios.

Desde o lançamento do portal, em dezembro de 2015, foram distribuídos mais de 21 mil códigos de acesso às prefeituras do país todo. Os gestores públicos municipais do estado de São Paulo lideram a utilização do Portal, com 12,4 mil acessos, seguidos pelos administradores do Paraná, com 1,8 mil acessos, e de Minas Gerais, com 1,6 mil acessos. Dos 69 cursos disponíveis, a preferência recai sobre temas que envolvem orçamento público, educação financeira e gestão dos municípios.

Para tornar a plataforma mais acessível, no mês de junho, o BB lançou sua versão mobile, permitindo aos gestores públicos já cadastrados fazer o download de vídeos e de outros conteúdos educacionais para assistir nos modos online ou offline em smartphones e tablets.

Premiações

A UniBB vem conquistando reconhecimento do mercado e dos setores especializados em educação corporativa, no Brasil e no exterior. É possível destacar os seguintes reconhecimentos recebidos pela UniBB nos últimos anos:

– 2017 – Prêmio Global CCU, conferido pelo Global Council of Corporate Universities, como Melhor Universidade Corporativa do Mundo na Categoria Inovação;
– 2016 – Prêmio Educorp, conferido pela Human Resources Academy, como Melhor Case de Universidade Corporativa do Brasil;
– 2016 – Prêmio Learning & Performance Brasil, como Projeto de Educação Corporativa de Destaque dos Últimos 15 anos;
– 2016 – Top of Mind de RH, na categoria Empresa com Práticas Reconhecidas de Educação Corporativa e E-Learning;
– 2016 – Prêmio Corporate University Best-in-Class (Cubic Awards), conferido pelo International Quality & Productivity Center – IQPC em parceria com o Corporate Learning Networking – CLN, como 2° lugar na categoria Universidade Corporativa do Ano – Global;- 2013 – Prêmio Corporate University Best-in-Class (Cubic Awards), conferido pelo International Quality & Productivity Center – IQPC, como Melhor Programa de Educação Corporativa da América Latina;
– 2015 – Top of Mind de RH, como Empresa Destaque em Educação Corporativa e E-Learning;
– 2015 – Prêmio Learning & Performance Brasil, como Melhor Programa de Desenvolvimento de Líderes;
– 2015 – Prêmio Global CCU, conferido pelo Global Council of Corporate Universities, como Melhor Universidade Corporativa do Mundo;- 2014 – Prêmio Educorp, conferido pela Human Resource Academy, como Melhor Programa de Educação Corporativa do Brasil;
– 2014 – Top5 no Top of Mind de RH, como Empresa Destaque em Educação Corporativa e E-Learning;
– 2014 – Prêmio Learning & Performance Brasil, como Melhor Universidade Corporativa Ampliada do Brasil;
– 2013 – Prêmio Educorp, conferido pela Human Resource Academy, como Melhor Programa de Educação Corporativa do Brasil.

Portal Banco do Brasil

Sindicato solicita ao BB suspensão de reestruturação nas agências do DF

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O Sindicato protocolou na tarde desta sexta-feira (14) ofício junto à Superintendência do Banco do Brasil solicitando a suspensão do processo de reestruturação nas agências do DF, anunciado na semana passada. A iniciativa é um encaminhamento definido na plenária realizada pelo Sindicato com bancários do BB na noite desta quinta (13).

As mudanças anunciadas pelo banco estão relacionadas à migração de carteiras para escritórios. A preocupação do Sindicato é que, com isso, haverá redução do número de funcionários em praticamente todas as dependências de atendimento físico atuais – já que muitos deles migrarão junto com as carteiras -, precarizando ainda mais as condições de trabalho e também de atendimento à população.

“O Sindicato fica muito preocupado com o futuro dos trabalhadores nas agências e vai tomar uma série de iniciativas nos próximos dias para que possamos minimizar os impactos dessa reestruturação”, avisa o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo.

Também é motivo de apreensão a medida de migração de carteiras de clientes exclusivos, personalizados, para escritórios digitais e restritos por nível de renda, reduzindo a quantidade de bancários das agências de varejo, que atenderão basicamente clientes de média e baixa rendas.

“A estrutura mínima definida para os pontos de atendimento, com dotações de cargos insuficientes, levará à exaustão física e psicológica de gerentes, supervisores e escriturários, elevando ainda mais os riscos de fraudes e descumprimento de normativos e da legislação”, diz o documento enviado pelo Sindicato ao BB. “Enquanto isso a cobrança de atingimento de metas não tem nenhum limite”.

O Sindicato encerra o ofício afirmando que “a preocupação maior de todos é com a repercussão social dessas medidas, uma vez que o BB é um banco público e precisa do apoio da sociedade para evitar qualquer tentativa de privatização de algum governo de plantão”.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Conferências de bancários discutem resistência em defesa de direitos e da democracia

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A defesa dos empregos e dos direitos e a formação de frentes de atuação por um projeto de nacional de desenvolvimento marcaram as conferências estaduais e regionais realizada por federações de bancários no final de semana. “O modelo neoliberal que está aí é inviável. Fracassou na Europa. Foi derrotado na Itália. Derrubou a Grécia. Então, a saída é a aliança entre trabalho e capital produtivo”, defendeu o senador Roberto Requião (PMDB-PR), no evento que reuniu representantes da categoria da Bahia e Sergipe, em Salvador. “Precisamos construir esta frente”, reforçou o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos. “Para nós, bancários, o desafio é maior ainda porque o enfrentamento é direto com o capital financeiro. Não podemos passar para a história como a geração dos omissos”, afirmou o dirigente.

Em outra conferência regional do Nordeste, em Recife, o sociólogo Emir Sader afirmou que os trabalhadores estão “no olho do furacão” e que o capital financeira está dando as cartas no Brasil. “Isso resulta diretamente na liquidação dos recursos sociais e na destruição da democracia. Sabemos também que a direita só triunfa em um país desmoralizado, e que Michel Temer, embora seja um cadáver político, tem o apoio do Congresso e pode seguir juridicamente por muito tempo. Por isso temos de fortalecer a nossa luta e impedir que esse governo golpista continue ativo”, defendeu.

O fato de os bancários organizarem nacionalmente sua campanha, em função da abrangência da convenção coletiva da categoria, foi observado pela presidenta do sindicato do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso, no evento que reuniu entidades de seu estado e do Espírito Santo. “A conferência deste ano se torna ainda mais importante. Foi positivo o acordo de dois anos (firmado no ano passado e válido até 2018) que garantiu direitos conquistados. Mas vivemos um Estado de exceção. Agora, o nosso objetivo central é organizar a luta em defesa de nossos direitos, combater um dos maiores ataques sofridos pelos trabalhadores e defender a democracia”, disse Adriana.

Na abertura do encontro do Rio, a vice-presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, disse que a “reforma regulariza o bico”, torna mais precário trabalho e dificulta o acesso à Justiça do Trabalho. “A empresa pode ‘pejotizar’, terceirizar, sem a presença dos sindicatos para negociar. Ninguém mais vai receber hora extra. Extinguiram a incorporação de função, que atinge em cheio, por exemplo, os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que depois de dez anos de trabalho tinham este direito”, denunciou.

O ex-presidente da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec/CUT-SP) Sebastião Geraldo Cardozo, o Tião, morto em abril passado, foi lembrado como exemplo de luta na conferência realizada na capital paulista. Na abertura, os participantes fizeram homenagem celebrando a energia com que Tião lidava com os desafios. “Vamos precisar desse ânimo para enfrentar tudo o que vem por aí. Passaremos por uma transformação, inclusive no movimento sindical, mas nunca perderemos a esperança na construção de uma sociedade justa. Vamos reconquistar tudo o que nos foi roubado, com muita luta”, afirmou o presidente da Contraf-CUT, Roberto Von der Oster,

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, ressaltou as ameaças de retrocessos de mais de um século trazidas com a reforma trabalhista. “Jogaram os cidadãos ao início da revolução industrial. Vamos organizar os bancários para enfrentar o desmonte da legislação trabalhista”, alertou.

Depois das etapas regionais, os bancários preparam agora a edição nacional da conferência da categoria, prevista para ocorrer em São Paulo de 28 a de julho. “Na crise, crescemos, e vamos para as bases conquistar corações e mentes para nossa luta por um estado democrático de direito. Somos protagonistas dessa luta e vamos lutar contra ódio de classe. Nosso mote é debater com a base quais são as ameaças da reforma trabalhista e defender um estado democrático de direito”, explicou a presidenta da Fetec/CUT-SP, Aline Molina.

Fonte: Rede Brasil Atual

Pagamentos de taxas e tributos municipais não poderão mais ser feitos nos caixas convencionais do BB

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A partir do dia próximo dia 7 de agosto, os contribuintes não poderão mais pagar contas municipais nos caixas convencionais das agências do Banco do Brasil. De acordo com a Secretaria Municipal das Finanças (Sefin), a partir dessa data os Documentos de Arrecadação Municipal (DAM) poderão ser pagos pela internet, gerenciador financeiro, terminais de autoatendimento, terminais do Banco 24h, aplicativo de celular BB mobile, sistema de pagamento, correspondentes bancários e Banco Postal (Correios).

A medida, tomada pelo Banco após acordo com a Sefin, tem como intuito levar mais comodidade e rapidez no atendimento ao cidadão contribuinte, investindo na modernização dos seus serviços.

Importante ressaltar que não houve alteração em relação às demais instituições bancárias, portanto, todas continuarão recebendo, normalmente, pagamentos nos caixas convencionais.

Prefeitura de Fortaleza

Banco do Brasil tem nova abordagem nas redes sociais

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O Banco do Brasil passa a ter uma nova abordagem de comunicação em suas redes sociais proprietárias. A empresa informa que passa a usar “uma linguagem mais informal, próxima dos usuários da rede”, além de ter adotado mudanças nas identidades visual, textual, audiovisual e até de tom de voz – os posts passarão a ser escritos em primeira pessoa, na maioria das vezes.

O banco identificou, por meio de pesquisas, a necessidade de se reposicionar nos ambientes digitais. A Isobar produziu o “Guia de Expressão em Redes Sociais” e o filme “O Cara Comum” (assista abaixo) que apresenta a nova “persona” do BB. A ideia é mudar a percepção da marca junto ao público, para que as pessoas vejam a instituição financeira de forma “mais jovial e dinâmica”.

“O reposicionamento do Banco do Brasil nas redes sociais é resultado de um trabalho de inteligência, estratégia e pesquisa de mercado, que deu origem ao ‘Guia de Expressão em Redes Sociais’, uma espécie de ‘carta magna’ do relacionamento que o Banco passa a ter com o seu público no ambiente digital”, afirma Mateus Braga, diretor executivo de criação da Isobar.

O BB utilizou, para definir a persona, um sistema estruturado para compreender os significados dos arquetípicos atribuídos às marcas, das norte-americanas Margaret Mark e Carol Pearson. O sistema foi baseado em estudo dos 12 arquétipos das motivações humanas, do psicólogo Carl Jung. Segundo elas, as empresas devem possuir um arquétipo que se relacione com seus clientes, que “fale a mesma língua” que eles.

Portal Clube da Criação

Ex-diretor do BB vai responder criminalmente pela produção de documentos falsos em nome do irmão morto

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A Corte de Apelação de Bolonha, na Itália, acolheu pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) de extensão da extradição do ex-diretor de Marketing do BB (Banco do Brasil) Henrique Pizzolato para que ele responda criminalmente pela produção de documentos públicos falsificados. A autorização do governo italiano é necessária para a tramitação da ação penal contra ele no Brasil.

Pizzolato foi extraditado pela Itália em outubro de 2015 para cumprir a pena de prisão a que foi condenado na Ação Penal 470, o mensalão, pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. As informações foram divulgadas pela Assessoria de Comunicação Estratégica da Procuradoria.

O Ministério Público Federal acusa Pizzolato de ter cometido por sete vezes o crime de falsidade ideológica e utilizado esses documentos por 12 vezes, nos Estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio.

De acordo com a acusação, com os documentos falsos, Pizzolato obteve o passaporte italiano que permitiu sua saída do Brasil e entrada no país europeu. A extensão de extradição abrange parte dessa acusação.

A Procuradoria em Santa Catarina aponta que Pizzolato usou o extrato do CPF e a certidão de nascimento de seu irmão falecido, Celso Pizzolato, para obter, junto ao Instituto de Identificação Civil do Estado, uma identidade civil com suas próprias digitais e foto.

Com esses documentos, o condenado do mensalão solicitou a emissão de título eleitoral em nome do irmão no Rio, último documento falso que necessitava para obter um novo passaporte.

Em junho deste ano, seguindo parecer da Procuradoria-Geral da República, o ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, concedeu progressão para o regime semiaberto ao ex-diretor de Marketing do BB.

A decisão na Execução Penal 10 também autorizou o parcelamento da multa solicitado pela defesa, “desde que se comprove mensalmente o recolhimento das parcelas do ajuste, sob pena de regressão”.

Se a decisão da Corte de Apelação de Bolonha tornar-se definitiva, a ação do Ministério Público Federal de Santa Catarina, que aguardava a autorização do governo italiano, pode voltar a tramitar na 1.ª Vara Federal de Lages. O secretário de Cooperação Internacional da PGR, Vladimir Aras, explica que “cada pedido extradicional autoriza que o réu seja processado apenas pelos fatos descritos no pedido inicial”.

Na decisão, o tribunal italiano destaca que a extensão de extradição está sujeita às garantias em matéria de tratamento do detento já dadas por ocasião da extradição em 2015 e que representam condição essencial para a extensão.

O pedido tramitou pelo DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) e pelo Ministério de Relações Exteriores.

Portal R7 Notícias

Concentração de bancos traz prejuízos ao consumidor, afirma economista do Idec

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O anúncio do plano de demissão voluntária feito pelo Bradesco, assim como o de outros bancos, não tem um impacto direto muito significativo para o consumidor por tratar-se de uma ação isolada. A previsão é da economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim, que acredita que o processo de concentração de bancos é que traz, sim, mais prejuízo ao consumidor.

Ione lembra que a compra do HSBC pelo banco, no ano passado, trouxe uma superposição de postos de trabalho, o que acaba resultando em demissões por haver uma duplicidade de funções:

— Consolidado esse processo, o plano de demissões voluntárias reflete essa realidade. Do ponto de vista do trabalhador, é ruim, claro. Já do ponto de vista do consumidor, mais do que esse encolhimento do quadro de funcionários, o processo de concentração bancária é que traz um prejuízo maior e gera a insatisfação do cliente.

A economista ressalta que, com a saída de outros bancos do mercado, o nível de concorrência diminui, há menos bancos atuando, e isso faz com que o consumidor tenha menos flexibilidade de escolha, e os serviços acabam sendo mais impositivos, já que não tem concorrentes, o que é desvantajoso para o consumidor.

— Não há um ambiente que estimule uma melhor qualidade de atendimento, uma oferta de serviços tecnológicos com maior rapidez, por exemplo. De um modo mais amplo, é o que mais afeta o consumidor.

Nos últimos dois anos, o Banco do Brasil promoveu dois planos de demissão voluntária. Em 2015, cinco mil funcionários participaram de um programa de incentivos para quem estivesse disposto a antecipar a aposentadoria. Em 2016, houve o fechamento de 8.569 postos de trabalho, diante da adesão de 9.409 trabalhadores ao programa de reorganização institucional anunciado em novembro.

A economista do Idec reforça, independente das novas estruturas adotadas pelas instituições bancárias, que já há uma relação de conflitos expressiva entre bancos e consumidores, muito mais por essa concentração de mercado, do que pela redução de funcionários, e que há muito ainda a melhorar para as instituições bancárias melhorem o atendimento e a oferta de serviços.

Portal O Globo

JBS renegociou dívida de R$ 17 bi com bancos, diz jornal

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Com alto endividamento e um pesado acordo de leniência de 10,3 bilhões de reais para pagar, a JBS negociou suas dívidas com bancos. A renegociação envolveu cerca de 17 bilhões de reais, segundo a Coluna Broad, do jornal O Estado de S.Paulo.

Entre os credores, estão o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Santander, HSBC e Citi, diz a coluna.

As instituições financeiras aceitaram adiar o pagamento em 24 meses. Como condição, exigiram que 80% de tudo o que o grupo J&F, holding que controla a JBS, levantar com a venda de ativos seja usado para pagar as dívidas.

Já o Itaú Unibanco decidiu ficar de fora da negociação coletiva e fez um acerto individual, diz o jornal. A cada dois terços que for quitado da dívida, o banco pode renovar o outro terço.

A JBS e a holding J&F colocaram diversos ativos à venda. A JBS espera levantar até 6 bilhões de reais, além do 1 bilhão de reais que já obteve com a venda das operações do grupo na Argentina, Paraguai e Uruguai para a Minerva.

A proposta inclui a venda da fatia de 19,2% na Vigor Alimentos e também da participação acionária na Moy Park, bem como a venda de ativos da Five Rivers Cattle Feeding e fazendas.

A holding J&F, dona da JBS, também busca interessados para a Eldorado Celulose e o restante da participação na Vigor. Ela já fechou a venda da Alpargatas, dona da Havaianas, para fundo Cambuhy, Itaúsa e Warrant Administração de Bens e Empresas por 3,5 bilhões de reais.

Portal Exame.com

Bradesco lança plano de demissão voluntária

Publicado em: 14/07/2017

O Bradesco informou nesta quinta-feira (13), por meio de comunicado ao mercado, a abertura de um plano especial de demissão voluntária.

A instituição não comenta se há alguma meta nem o número de funcionários elegíveis, afirmando apenas que o plano “não afetará o elevado padrão de qualidade dos serviços prestados aos seus clientes e usuários, em todas as localidades em que atua”.

No final de 2015, após o anúncio da compra do HSBC, o Bradesco se reuniu com sindicatos e prometeu que não haveria demissões em massa. No início deste ano, uma decisão da Justiça trabalhista do Paraná também proibiu a dispensa coletiva de funcionários.

No mês passado, o Valor mostrou que o Bradesco fechou 192 agências no primeiro trimestre deste ano e o vice-presidente responsável pela rede de atendimento, Josué Pancini, disse que a tendência era esse movimento continuar.

O banco tinha 5.122 agências ao fim de março, incluindo as oriundas da aquisição do HSBC, nas quais só vai começar a mexer na segunda metade do ano.

Fonte: G1

BB É INTIMADO A REGULARIZAR DIFERENÇAS

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O escritório de advocacia parceiro da AGEBB entrou com pedido de cumprimento da decisão de tutela de urgência deferida pelo juiz da 19ª Vara do Trabalho de Brasília, para que tomasse as medidas cabíveis a fim de fazer que a sua decisão fosse cumprida. No mesmo pedido foi incluída a solicitação de intimação do BB pelo Ministério Público para apurar crime de desobediência a decisão judicial.

Em 13 de julho, o BB foi intimado por mandado para esclarecer em até cinco dias o porquê do não cumprimento das determinações impostas na decisão de tutela de urgência, ou seja, do pagamento das diferenças salariais pela média dos últimos 10 anos. Depois do prazo, o processo retorna ao juiz, que analisará o caso e vai definir as medidas para que seus cumpra a sua decisão.

Ação coletiva da AGEBB –  A 19ª Vara do Trabalho de Brasília concedeu uma Tutela de Urgência, a partir da ação coletiva ajuizada no mês de maio pela Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB). Nela, foi determinado que o BB teria o prazo de 15 dias para cumprir a tutela, a partir da intimação por mandado, no dia 19 de junho. Com isso, o BB teria até o dia 3 de julho para incorporar a gratificação de função pela média mensal dos últimos 10 anos, nos termos do Verbete Nº 12/2004 do TRT da 10ª Região.

A primeira audiência do julgamento da ação coletiva foi agendada para o dia 20 de outubro, oportunidade na qual o banco deverá apresentar sua defesa.

AGEBB entra com nova ação coletiva em favor dos descomissionados

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A AGEBB decidiu ingressar com outra ação coletiva em favor dos gerentes do Banco do Brasil (BB) que foram descomissionados em razão da reestruturação da empresa e não conseguiram realocação durante o período de recebimento do VCP. O prazo de recebimento da verba terminou e a maioria dos gerentes não foi realocada, portanto, sofreu uma enorme redução salarial, de forma abrupta e atualmente encontram-se sem perspectivas de mudança.

Essa iniciativa será ajuizada pela AGEBB nos mesmos termos da que está tramitando na 19ª Vara do Trabalho de Brasília. O pedido principal dela é a manutenção da gratificação de função, de acordo com os termos da Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho. Nela, foi incluído também o pedido de declaração de nulidade da redução salarial em tutela de urgência.

A nova ação coletiva será ajuizada em nome da AGEBB, no dia 1º de agosto, e beneficia apenas os gerentes que são associados à entidade, recebem comissão de função há 10 anos ou mais, deixaram de receber o VCP e tiveram redução salarial. A lista dos beneficiados será juntada no momento do ajuizamento da ação, com autorização expressa de cada profissional e os demais documentos exigidos pela Justiça (relação, abaixo), os quais devem ser enviados até o dia 31 de julho para o e-mail agebb@agebb.com.br. É fundamental confirmar o recebimento da documentação junto à Secretaria da AGEBB.

Os gerentes descomissionados com menos de 10 anos em cargo comissionado ou com outras particularidades podem buscar orientação junto ao escritório de advocacia parceiro da AGEBB.

O QUE É NECESSÁRIO PARA PARTICIPAR DA NOVA AÇÃO COLETIVA DA AGEBB
– Ser gerente do BB, associado à AGEBB, ter recebido comissão de função há 10 anos ou mais, ter cessado o crédito da VCP e ter tido redução salarial.
– Documentos exigidos pela Justiça:
1. Autorização assinada (clique aqui para fazer o download dela), sem a necessidade de firma reconhecida;
2. SISBB em que conste as comissões recebidas nos últimos 10 anos;
3. Os gerentes que trabalharam na Nossa Caixa devem enviar também uma cópia da carteira de trabalho (CTPS), onde constem as anotações dos cargos comissionados, ou dos holerites dos últimos 10 anos.
– A documentação (sem a necessidade de firma reconhecida ou autenticação e digitalizada) deve ser enviada para a Secretaria da AGEBB, por meio do e-mail agebb@agebb.com.br

Vendas de consórcio do BB quase dobram e batem recorde no 1º semestre

Publicado em: 13/07/2017
As vendas de consórcio no Banco do Brasil bateram recorde no primeiro semestre, de acordo com dados antecipados ao Valor. O volume de cotas vendidas nos diversos segmentos de consórcio foi quase o dobro do verificado em igual período do ano passado, totalizando R$ 4,1 bilhões. De janeiro a junho de 2016, o volume vendido gerou R$ 2,1 bilhões para a BB Consórcios, a subsidiária do BB responsável pelos produtos.
As vendas de consórcios são uma das apostas do BB para o incremento em suas receitas de tarifas. De janeiro a maio, dado mais recente disponível, esse tipo de produto gerou R$ 271,4 milhões em tarifas para o BB, com alta de 39,5% sobre igual período do ano passado, mesmo ritmo verificado no primeiro trimestre, último dado de balanço. A expectativa para o ano é de R$ 640 milhões com tarifas de consórcio.
Na avaliação de Alexandre Santos, diretor-presidente da BB Consórcios, a trajetória de queda dos juros básicos não ameaça a trajetória desse segmento. Para ele, que também é presidente regional (Norte e Centro-Oeste) da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), mesmo com o custo do crédito tendendo a ser barateado com a redução da taxa básica, o consórcio ainda é um produto financeiro mais barato e compensador para quem pretende se alavancar para adquirir um bem. “O produto não deixa de ser atrativo”, afirmou.
O executivo da instituição destaca que, em meio à crise, o consórcio é um importante elemento de educação financeira, pois permite ao cliente planejar como uma poupança e ainda antecipar a aquisição de um determinado produto. Alexandre comenta que, em quatro anos, a BB consórcios triplicou seu resultado e hoje já gera um retorno sobre o patrimônio da ordem de 50%.
Além de ser um produto mais barato que o crédito, o diretor comercial da instituição, Paulo Ivan Rabelo, destaca o aspecto de fidelização do cliente que proporciona. Ele ressalta ainda que os consórcios vendidos no banco hoje têm maior flexibilidade, porque o consumidor pode alterar o destino final de uso em diversas modalidades.
Para continuar crescendo a um ritmo forte, os executivos da BB consórcios apostam nas operações em canais como o telefone celular e também em parceria no atacado e empresas, como locadoras de veículos que precisam trocar suas frotas, cujos volumes envolvidos são maiores.
Eles demonstram empolgação com a trajetória das vendas pelo canal móvel, que no primeiro semestre somaram R$ 43,4 milhões, volume ainda pequeno dado o total, mas que consideram com forte potencial de expansão neste ano.

Justiça italiana pede informações ao Brasil sobre Pizzolato

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A Corte de Cassação da Itália exigiu novas informações do governo brasileiro sobre as garantias do sistema penitenciário nacional para que Henrique Pizzolato, ex-presidente do Banco do Brasil que fugiu em 2013, após ser condenado no Mensalão, possa responder por mais um processo no país.
Pizzolato foi encontrado em Maranello em fevereiro de 2014 e extraditado ao Brasil em outubro de 2015. Atualmente, ele está detido no centro de Papuda, em Brasília.
A solicitação da Corte de Cassação ao governo brasileiro se refere à uma extensão do pedido extradição protocolado pelo Brasil, a qual permite que Pizzolato responde a uma outra ação no país, desta vez por falsificação ideológica de documentos.
Cabe à Justiça da Itália autorizar o procedimento, já que Pizzolato foi extraditado em outubro de 2015 apenas para cumprir uma pena de 12 anos e 7 meses de prisão por crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O pedido brasileiro, da Procuradoria-Geral da República, foi apresentado e março e tinha sido aceito pela Corte de Apelação de Bolonha no fim do mês passado.
Mas o advogado de Pizzolato, Alessandro Sivelli, entrou com um recurso na Corte de Cassação para impedir que o brasileiro responda a outro processo no país.
“Foi provado que o governo brasileiro não respeitou os compromissos que assumiu”, acusou o advogado. “Pizzolato acabou sendo transferido por uns dias para uma cela de poucos metros quadrados, com 11 detendos, um único banheiro e não pode se comunicar com sua esposa e seus representantes legais”, afirmou.
“Além disso, apesar de ter obtido o direito ao regime semiaberto, ainda não goza de tal benefício”, apontou o advogado. A audiência na Corte de Cassação estava agendada para ontem (12), mas o tribunal decidiu pedir mais informações ao governo brasileiro antes de dar a sentença final. A última palavra caberá ao ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando.
Pizzolao fugiu do Brasil em novembro de 2013 com documentos falsos emitidos em nome do seu irmão, que já morreu. O ex-diretor do BB alegou que fugira para “salvar sua vida” e criticou que não recebera garantias por sua segurança. (ANSA)

Banco é multado após descarte de lixo na Avenida Fernandes Lima

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Após denúncia de descarte de lixo irregular em trecho da Avenida Fernandes Lima, no bairro Gruta de Lourdes, em Maceió, a Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum) multou, na manhã desta segunda-feira (10), o Banco do Brasil. É que o resto de material de construção utilizado durante reforma realizada numa das agências da instituição financeira.
Segundo o superintendente da Slum, Davi Maia, a agência bancária terá de pagar uma multa no valor de R$ 5 mil, tendo, ainda, que contratar uma empresa licenciada para o recolhimento do material.
Ainda de acordo com o superintendente, Maceió dispõe de ecopontos que são destinados ao recebimento deste tipo de lixo, apesar de, segundo Maia, o banco não ter recorrido a nenhum destes ecopontos para evitar o acúmulo do lixo no passeio público.
E o superintendente reforçou à reportagem da Gazetaweb que a Slum realizará, durante toda a semana, operações para combater este tipo descarte irregular.
Já a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet) também cobrará uma multa, de valor não divulgado, pelo fato de o banco não ter autorização do órgão para realizar a obra em questão.
O Banco do Brasil, por sua vez, ainda não se manifestou a respeito.
Fonte: Gazetaweb

BB terá de pagar R$ 3 mil a cliente que teve cartão bloqueado

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O Tribunal de Justiça do DF condenou o Banco do Brasil a pagar indenização de R$ 3 mil a um cliente por danos morais, além de outros R$ 327,02 por danos materiais. O BB afirmou que “ainda avalia a interposição de recurso contra a decisão”.
Segundo decisão do 1º Juizado Especial Cível de Brasília, o consumidor que entrou com a ação passou por “sério constrangimento” ao ter uma compra negada. Na ocasião, ele foi informado pelo banco que seu cartão havia sido cancelado, mesmo estando em dia com os pagamentos.
O cliente alega no processo que o banco cancelou o cartão sem aviso prévio por conta de outra disputa contra o BB, que também é analisada pela Justiça. Como o BB não anexou ao processo documentos que comprovassem o cancelamento ou a continuidade do uso do cartão, o Tribunal considerou verídica a versão do consumidor.
“Assim, imperioso considerar-se verídica a versão narrada na petição inicial, no sentido de que o requerente teve seu cartão cancelado sem motivo justo e sem prévia comunicação, em manifesto abuso do fornecedor de serviços, uma vez inexistente mora ou inadimplemento do consumidor”, diz a decisão.
A respeito dos danos materiais, a juíza do caso também decidiu pela restituição da anuidade do cartão, proporcional ao período de uso pelo consumidor, o que resultou nos R$ 327,02.