Mapa pede ajuda ao BB para facilitar transações com Irã; transações giram em torno de R$ 2 bi

Publicado em: 11/10/2017

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pediu ao Banco do Brasil ajuda para facilitar as transações bancarias entre Brasil e Irã, para aumentar as vendas de carne, soja e milho. Atualmente as transações entre os dois país é estimada em U$ 2 bilhões. O Irã enfrenta um embargo financeiro por parte dos Estados Unidos e por isso não consegue fechar alguns processos comerciais.
Na segunda-feira (9) o secretário executivo do Mapa, Eumar Novacki, reuniu-se com o vice-presidente de negócios de atacado do Banco do Brasil, Mauricio Maurano, para ver o que pode ser feito para facilitar as transações comerciais entre os dois países.

No início de setembro deste ano o secretário executivo esteve em missão oficial no Irã para promover o compromisso do Brasil em manter uma parceria de longo prazo com aquele país. O secretário mostrou as autoridades iranianas as diversas oportunidades para diversificar e intensificar as relações entre os dois países na área do agronegócio, o aprofundamento das relações comerciais e solução de pendências.

No entanto, por causa do embargo financeiro dos Estados Unidos ao Irã muitos bancos têm se negado a fazer as transações comerciais envolvendo empresas iranianas, o que tem dificultado a ampliação do mercado bilateral entre Brasil e Irã.

De acordo com Novacki, o arranjo financeiro bilateral será importante para investimentos e financiamento de projetos agrícolas, além do aumento das exportações e importações. Durante a visita do secretário executivo do Mapa foi solicitado pedido de apoio para ajudar a parte iraniana nesse quesito. Com o apoio do Embaixador do Brasil, algumas medidas já foram tomadas e alguns obstáculos financeiros/bancários já estão sendo resolvidos.

Fonte: Olhar Direto

A diferença entre as ações coletivas da Contraf-CUT e a preventiva da AGEBB

Publicado em: 10/10/2017

A ação coletiva da AGEBB visa a resguardar o direito dos funcionários que estão na ativa recebendo gratificação de função há mais de 10 anos e que não foram descomissionados, mas que correm o risco ou sofrem ameaça de o ser diante das constantes reestruturações realizadas pelo banco, as inconsistências do radar do gestor e a probabilidade da inexistência da avaliação GDP.

Já as ações civis públicas da Contraf-CUT (leia mais) e Feeb-SP/MS têm por finalidade a incorporação ao salário da gratificação de função recebida pelos empregados por 10 ou mais anos que, em razão da reestruturação iniciada em novembro de 2016, foram destituídos da função ou passaram a ocupar função hierárquica inferior, ou seja, é um pedido em prol dos funcionários que já sofreram o descomissionamento.

A ação da AGEBB (leia mais) é preventiva pois, com as mudanças proporcionadas pela reforma trabalhista, as quais entram em vigor a partir de 11 de novembro, o artigo 468 da CLT passa a prever que o empregador poderá descomissionar o empregado a qualquer tempo, com ou sem justo motivo, não assegurando o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, independentemente do tempo de exercício na respectiva função.

Portanto, visando à preservação de direitos dos gerentes que estão na ativa e em razão das modificações propostas com a reforma trabalhista, a AGEBB vai ajuizar uma ação coletiva preventiva e requerer que seja declarada a impossibilidade de se descomissionar o funcionário há mais de 10 anos em função gratificada, sem justo motivo, e incorporar esse direito, tendo em vista o tempo na função, com respaldo também no Princípio da Estabilidade Financeira e da Irredutibilidade Salarial.

Resumindo, vamos requerer judicialmente que seja incorporado esse direito, adquirido e garantido pela Súmula 372, do TST, para que não ocorra descomissionamentos em massa, injustos ou ilegais.

A ação coletiva será ajuizada em nome da AGEBB e beneficia somente os gerentes que recebem comissão de função há pelo menos 10 anos e estão na ativa em situação de insegurança. É pré-requisito também ser associado à AGEBB, para que possa ser representado na ação coletiva. Para associar-se, basta acessar www.agebb.com.br/associe-se/. Em seguida, envie os documentos abaixo, até o dia 16/10/2017, para o e-mail agebb@agebb.com.br.

1. Autorização preenchida e assinada (clique aqui para fazer o download do documento), sem a necessidade de firma reconhecida.
2. Cópia do SISBB em que conste as comissões recebidas nos últimos 10 anos.
3. Os gerentes que trabalharam na Nossa Caixa devem enviar também uma cópia da carteira de trabalho (CTPS), onde constem as anotações dos cargos comissionados, ou dos holerites dos últimos 10 anos.
4. Efetuar um crédito no valor de 600 reais, relativos aos honorários advocatícios, para o ingresso da ação. Essa taxa é única e não haverá despesas adicionais no decorrer do processo. Os dados bancários são informados por meio do telefone (11) 3104-4441, da Secretaria da AGEBB, ou pelo e-mail agebb@agebb.com.br.

Para mais informações sobre a ação, o interessado pode entrar em contato diretamente com o escritório Moraes & Lindgren Advogados, especializado no direito dos bancários e parceiro da AGEBB, pelos telefones (11) 97159-0732, (11) 95327-0423 e (11) 97295-2015 ou pelos e-mails
agebb@agebb.com.br e contato@moraes-advocacia.com.

AGEBB participa de audiência pública na BA sobre reestruturação de bancos públicos

Publicado em: 09/10/2017

Atendendo a convite do presidente da Federação dos Bancários dos Estados da Bahia e Sergipe (FEEB-BA/SE), Emanoel Souza de Jesus, o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior, e o primeiro vice-presidente e diretor Jurídico da associação, Levi Gomes de Oliveira, estão em Salvador, participando da Audiência Pública na Assembleia Legislativa daquele Estado, que discute “Os impactos da reestruturação dos bancos públicos na economia baiana”. Ambos participam, neste dia 9 de outubro, das discussões da mesa temática que tem como pauta o fechamento de agências, transformação de outras em postos de atendimentos e a diminuição do quadro de funcionários da Caixa, Banco do Brasil e Banco do Nordeste (BNB) que tem gerado transtornos para a população baiana.

A audiência tem o apoio do deputado estadual Jean Fabrício (PCdoB) e reúne representantes dos funcionários, parlamentares e gestores públicos para discutir formas de enfrentamento ao problema. A reestruturação nos bancos públicos vem sendo tocada a toque de caixa pelo presidente Michel Temer e os bancários estão atentos às movimentações e têm realizado uma série de manifestações por todo o país. “A mobilização que ocorre em todo o Brasil em defesa das empresas públicas é fundamental para não permitir que o governo federal realize a desestruturação de instituições como a Caixa, BB e BNB. Precisamos chamar atenção da sociedade para a questão, lembrando o papel estratégico desses bancos para o desenvolvimento sustentável do país”, argumenta o presidente da AGEBB.

Os bancários da Bahia e Sergipe, lembra a FEEB-BA/SE, participam intensamente da mobilização nacional em defesa dos bancos públicos. Já ocorreram manifestações nas agências das instituições citadas em diversas bases sindicais durante todo o mês de setembro. A agenda inclui ainda a realização de audiências públicas, como a que ocorre em Salvador, e sessões especiais para debater o desmonte dos bancos públicos, sua importância e os impactos do fechamento de agências para as economias de ambos os Estados.

Além da AGEBB, outras entidades representativas do setor, como Associação de Gestores da Caixa Econômica Federal do Estado da Bahia, Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, da Associação dos Economiários Aposentados, Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal, da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito e da Cooperforte, participam da audiência pública.

Fonte: AGEBB

Fundo de previdência dos funcionários dos Correios sofre intervenção

Publicado em: 06/10/2017

A Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), vinculada ao Ministério da Fazenda, decretou intervenção na Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios. A intervenção durará 180 dias, para exame da situação do fundo e estudo de soluções para a recuperação.

O Postalis é um dos maiores fundos de pensão do país, com quase 200 mil participantes, entre ativos e aposentados. Assim como os dois outros grandes fundos de estatais, Funcef (Caixa) e Petros (Petrobras), o Postalis vem sofrendo com efeitos de ingerência política e má gestão.

Em abril, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a indisponibilidade de bens de ex-gestores da Postalis por “investimentos negligentes e em desacordo com o regulamento de investimentos do próprio fundo”, que teriam causado prejuízo de R$ 1 bilhão.

Um de seus planos, o BD, vem sofrendo prejuízos seguidos e já passou por dois processos de equacionamento, nos quais participantes e Correios foram chamados a dar contribuições adicionais para cobrir o rombo.

Atualmente, a contribuição adicional acumulada é de 17,92% dos vencimentos mensais. Na divulgação do balanço de 2016, a direção do fundo admitiu a possibilidade de propor terceira cobrança adicional para ajudar a conter o rombo.

A Previc indicou Walter de Carvalho Parente como interventor na fundação.

Fonte: Diário de Goiás

A construção de um mundo melhor começa dentro de nós

Publicado em: 05/10/2017

Quando olhamos ao nosso redor, é muito comum nos indignarmos com uma série de acontecimentos, como a violência, corrupção e o racismo, entre outros exemplos. E é mais comum ainda tomarmos uma postura defensiva e criticarmos tudo aquilo que é diferente do que acreditamos.

Com o passar dos dias, vamos somando esses pequenos descontentamentos, que se tornam grandes desconfortos, e chegamos em um ponto onde desejamos algum tipo de mudança. E queremos que ela seja imediata.

Nesse ponto, dotados de uma grande carga emocional, idealizamos um mundo no qual as pessoas ajam seguindo princípios que acreditamos serem corretos. Na prática, projetamos um mundo perfeito (ou quase…).

Mas a decepção vem logo a seguir, porque o mundo que idealizamos depende da mudança de comportamentos e crenças dos outros. E cada um idealiza um modelo de mundo de forma muito particular. Então não faz sentido eu mudar, se o mundo não vai mudar. Não faz sentido lutar se as coisas continuarão iguais.

Mas não é bem por aí. Esta semana tive a oportunidade de conhecer uma casa assistencial para pessoas em condições de fragilidade social. E nela tive uma das lições mais belas da minha vida.

Esse lugar é dirigido por uma senhora de 84 anos, que acredita com o coração e com a alma que é possível fazer melhor. Fazer mais com menos, ir atrás do melhor, de uma forma ética e responsável, em prol das crianças que frequentam aquela instituição.

Mais do que isso. Essa convicção é tão grande que contagiou todos os funcionários e criou-se uma cultura no local de que estão todos unidos pela mesma causa.

Essa senhora nos recebeu com uma doçura no olhar e ao mesmo tempo com a autoridade de quem ao longo de muitos anos já ajudou milhares de crianças e adolescentes a encontrarem um caminho melhor para a sua vida. Ela transformou essas pessoas.

Essa senhora me transformou por dentro. Ela me mostrou, sem falar nada, com um simples olhar, que não importa as barbaridades que vemos no mundo. O que importa é o que podemos efetivamente fazer em prol das pessoas que estão ao nosso redor.

O que importa é olharmos para dentro, e com sinceridade nos perguntarmos: “O que posso fazer hoje para ajudar, de coração, alguém que está ao meu lado?” Fazer o bem, não importa a quem.

Me reservo ao direito de não divulgar o nome dessa senhora, até por não ter a autorização dela para contar essa história, mas tenho a certeza de que a transformação aconteceu. E essa aconteceu dentro de mim, e talvez dentro de você também.

Uma boa semana!

Artigo de Marcelo Katayama, médico e terapeuta do Núcleo Ser Treinamento e Consultoria

Para ler os outros artigos publicados na coluna Gerente Assertivo, clique nos temas abaixo:

– Suicídio: desfecho trágico de bancários que sucumbem às violências do trabalho

– Suportar a pressão à custa de muita energia e antidepressivos?

– Palavras negativas levam a emoções similares

– Formas de movimentar o corpo trazem inegáveis benefícios para o estado emocional

– Ah! Se eu tivesse…

– Você vê o copo meio cheio, ou meio vazio?

– E se você soubesse como seu cliente pensa?

– Em um mundo em colapso, criar cenários de catástrofe pode ser muito positivo

– Movimentos de massa podem ser muito perigosos

BB e Correios manterão agências do Banco Postal

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O Banco do Brasil informou que chegou a um acordo com os Correios para a manutenção do funcionamento dos 1,9 mil pontos de atendimento do Banco Postal, que seriam fechados a partir de 11 de outubro. O acerto, informado em nota na agência de notícias interna da instituição na terça-feira 3, ainda será formalizado, mas deve beneficiar os estados que seriam afetados com o encerramento das unidades. De acordo com o BB, foi encontrado “um novo equilíbrio financeiro para o contrato” do Banco Postal.

A decisão de encerramento das atividades chegou a ser anunciada pelos Correios que não teria condições financeiras para atender às exigências legais vinculadas a itens de segurança determinados pela Justiça em alguns estados, como portas giratórias, vidros blindados e vigilância armada.

O novo acordo vigorará até 31 de janeiro de 2018 e até lá BB e Correios prometem negociar para encontrar novas formas de “aumentar a rentabilidade da parceria”.

Para o Sindicato, o entendimento entre as partes é muito importante tanto para os bancários quanto para a população. Ao todo, 137 mil aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) seriam afetados com a migração do pagamento de seus benefícios para outras agências bancárias e até para outros municípios. Desses, 56,7 mil passariam a receber os benefícios em agências do Banco do Brasil, o que aumentaria a sobrecarga dos trabalhadores já atingidos pelo desmonte e pela reestruturação no BB.

> Bancários do BB não podem sofrer com fim do Banco Postal

“Reforçamos a necessidade de contratação e realização de concurso para repor os 9 mil bancários do BB que saíram no plano de aposentadoria PEAI”, afirma Ernesto Izumi, diretor executivo do Sindicato. “O banco informou que estava preocupado com sua imagem e por isso negociou essa saída para o Banco Postal. Deveria pensar nisso também para garantir boas condições de atendimento aos clientes e de trabalho aos funcionários.”

A nota informa que, em todo o Brasil, o Banco Postal possui 6,5 mil pontos de atendimento, onde são atendidos mais de 10 milhões de usuários, por semana, e realizadas 15 milhões de autenticações por mês.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

BB fecha agências no exterior, mantém Miami e Japão

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Banco do Brasil está fechando agências de varejo na maior parte dos mercados fora do país, dentro da estratégia de preservar apenas operações rentáveis, disseram executivos do banco nesta quarta-feira.

Após ter desativado nos últimos meses agências físicas em mercados como Venezuela, Uruguai, Seul e Hong Kong, o BB acaba de fazer o mesmo em Portugal, maior operação de varejo na Europa, onde as unidades de Lisboa e do Porto atendiam somadas cerca de 8 mil correntistas.
A maioria das 19 regiões onde o banco tem agências para clientes pessoa física devem ser desativadas nos próximos meses, com a exceção de Miami, nos Estados Unidos, e do Japão. Mas mesmo no país asiático, o número de unidades do banco foi reduzida de sete para três.

“Só vamos manter agências onde pudermos ter alguma escala e sermos rentáveis”, disse à Reuters o vice-presidente de negócios de atacado do BB, Maurício Maurano.

Os clientes de regiões onde as agências estão sendo fechadas serão encaminhados pelo BB a outros bancos parceiros, disse o executivo.

Em alguns mercados, o BB manterá escritórios de negócios com foco no atendimento a grandes empresas, especialmente filiais de brasileiras no exterior. Além disso, o banco manterá parte da equipe atendendo clientes private, disse o diretor de Corporate Bank, Márcio Moral. Na Europa, por exemplo, esse atendimento será feito a partir de Lisboa.

Unidades de varejo fora da estrutura orgânica do banco, como o BB Americas, em Miami, e o argentino Banco Patagonia, manterão suas operações normalmente, disse Maurano.

O movimento marca uma virada de 180 graus na campanha de internacionalização implementada pelo BB em 2010, quando comprou o Patagonia e uma operação nos Estados Unidos. O BB chegou a negociar parceria com Bradesco e o Banco Espírito Santo (BES) para montar uma operação na África.

Mais recentemente, precisando melhorar a rentabilidade para organicamente fortalecer seus níveis de capital, o banco tem tomado medidas agudas para reduzir de tamanho e cortar custos.

Sob comando do presidente-executivo, Paulo Caffarelli, o banco anunciou no final de 2016 um plano de fechar ou reduzir cerca de 800 agências no país e um programa de demissão voluntária de aproximadamente 10 mil funcionários, o que já foi concluído.

Segundo Maurano, o redimensionamento das operações no exterior obedece a mesma diretriz de aumento da eficiência. Além disso, ele afirmou que o custo regulatório da atividade bancária cresceu muito nos últimos anos de forma global.

“Para nós, o custo de manter 200 ou 10 mil contas é o mesmo; então só vamos ficar onde tivermos condições de sermos minimamente competitivos”, disse Maurano.

Fonte: Portal Terra

Liminar garante a remuneração dos prejudicados pela reestruturação do BB

Publicado em: 04/10/2017

Os bancários do Banco do Brasil comissionados há dez anos ou mais não podem ter suprimida a gratificação sem justo motivo. É o que determina decisão liminar do juiz Jonathan Quintão Jacob, da 17ª Vara do Trabalho de Brasília, divulgada nesta quinta-feira (28), atendendo a pleito da ação civil pública ajuizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos filiados, incluindo o de Brasília, em defesa dos trabalhadores contra a famigerada reestruturação implementada pelo BB no final de 2016. A decisão vale para todo o Brasil.

Na sentença, o juiz decretou a nulidade de quaisquer supressões de gratificação intentadas pelo banco e a incorporação definitiva das gratificações recebidas há dez anos ou mais, passando a receber tratamento de salário, conforme entendimento estabelecido pela Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), “acompanhando os reajustes previstos nas CCTs e ACTs, com reflexos em DSR, férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas extras, anuênios, PLR, FGTS e contribuições para Previ”.

“A decisão anuncia segurança jurídica para os bancários que tiveram perdas remuneratórias decorrentes da reestruturação. É uma grande vitória em nossa luta contra os malefícios dessa decisão do BB”, assegura o representante da Fetec-CUT/CN na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e secretário de Imprensa do Sindicato dos Bancários de Brasília, Rafael Zanon.

“Essa importante decisão é crucial nesse momento conturbado, quando a reforma trabalhista ataca abertamente o princípio da estabilidade financeira, invocado na ação civil pública e prestigiado pelo juízo da 17ª Vara”, lembra Marianna Coelho, secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato.

Caso seja descumprida a determinação do judiciário, o BB terá de pagar multa diária de R$ 1.000 por empregado.

Ação Coletiva da AGEBB

Em razão do cenário de mudanças e incertezas, a AGEBB já havia decidido ingressar com uma ação coletiva preventiva em favor dos funcionários que estão na ativa recebendo gratificação de função há mais de 10 anos, ainda não foram descomissionados, mas correm o risco de o ser. Essa é a terceira ação coletiva impetrada pela associação neste ano (clique aqui para ler a reportagem sobre todas elas na edição mais recente do jornal impresso AGEBB Notícias).

A ação coletiva será ajuizada em nome da associação e anexados a ela os documentos fornecidos pelos gerentes sócios da AGEBB, em todo o país, interessados em se beneficiar da decisão judicial. O prazo para recebimento da documentação, digitalizada ou por correio, se encerra no dia 16 de outubro.

Clique aqui e confira no anexo a íntegra da decisão.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Decon notifica BB por fechamento de agências no Ceará

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O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (DECON), notificou o Banco do Brasil pelas medidas decorrentes do plano de reestruturação da instituição bancária. O Banco do Brasil anunciou, em 21 de novembro de 2016, o fechamento de 402 agências, 31 superintendências e a transformação de 379 agências em postos de atendimento em todo país. Dentre elas, sete agências do quantitativo a ser fechado situam-se em Fortaleza e, dentre as que serão transformadas, uma se localiza em Novo Oriente e duas na capital do Ceará.

Segundo a secretária-executiva do DECON, promotora de Justiça Ann Celly Sampaio, a conduta configura prática abusiva, pois, com o encerramento de agências, o Banco estará recusando atendimento às demandas dos consumidores, os quais enfrentarão a prestação de um serviço inadequado, com longas filas e péssimo atendimento. Além disso, a promotora ressalta o caráter de abusividade da alteração contratual de serviços essenciais unilateralmente por parte da instituição, obrigando os consumidores a suportarem mais o ônus de deslocamento para outra unidade de atendimento para que se utilizem dos serviços bancários.

Para a promotora, a medida evidencia descumprimento do contrato inicialmente firmado, pois os consumidores contrataram o oferecimento de serviços bancários em agências específicas, e a instituição comunica o fechamento das mesmas sem qualquer preocupação com o atendimento dos consumidores. Além disso, a própria modificação unilateral do contrato configura prática vedada pelo Código de Defesa do Consumidor, que, no art. 51, inciso XIII, estabelece ser cláusula abusiva aquela que autoriza o fornecedor a modificar o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração.

Assim, o DECON aplicou multa no valor de 20.000 UFIRCES (Unidade Fiscal de Referência do Ceará), que corresponde a R$ 78.884,80. O Banco do Brasil recorreu à Junta Recursal do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Jurdecon) e o recurso está em análise.

Fonte: Ceará Agora

BB encerra representação em Angola no próximo mês de novembro

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O Banco do Brasil (BB) vai encerrar, em Novembro próximo, o escritório de representação que mantém em Angola desde 2003, garantiram fontes contactadas pelo VALOR. Sem especificar as razões, as fontes garantiram que os funcionários do escritório já estão de malas feitas para abandonar o país, sendo que alguns rescindiram já os contratos das moradias em que habitavam no Distrito Urbano de Talatona.

Entretanto, o representante do banco em Luanda, Ângelo Roncalli, disse desconhecer essa informação e remeteu o VALOR à sede da instituição, no Brasil, com a justificação de que não é sua função falar sobre assuntos desta natureza à imprensa. Vários empresários brasileiros confirmaram a liquidação da representação já em Novembro, mas disseram desconhecer também as razões da medida.

Ao jornal ‘Economia & Finanças’, em 2013, Ângelo Roncalli havia declarado que o banco pretendia iniciar as suas operações em Angola “nos próximos anos”, numa altura em que dava por completo o processo administrativo junto das autoridades nacionais. O gestor sublinhou que faltava apenas autorização do Banco Nacional de Angola, mas, até ao momento, nada se efectivou.

No mesmo período, Roncalli falou sobre a possibilidade de o Banco do Brasil se fundir com uma congénere angolana, na onda de fusões, outra possibilidade que, entretanto, não se efectivou.

Sem poder realizar operações creditícias, o banco ajudava empresários a exportar mercadorias para o Brasil e vice-versa, em colaboração com bancos em Angola.

Em 2012, o BB estabeleceu com Angola operações financeiras que totalizaram 150 milhões de dólares.

Em reestruturação no Brasil

O Banco do Brasil anunciou, em Novembro do ano passado, um plano de reestruturação das suas operações no país de origem e a nível global. O processo incluía encerrar agências bancárias, ampliar o atendimento digital, lançar um plano de aposentadoria, e propor redução da jornada de trabalho dos funcionários.

Previa, também, encerrar 402 agências no Brasil e 31 superintendências regionais. Em Dezembro passado, o presidente do banco, Paulo Caffarelli, disse, num encontro com investidores e analistas no Brasil, que o banco estava a reduzir o tamanho das suas operações e a fechar “algumas agências no exterior” para o reforço do capital.

O banco está presente em 24 países, sendo Angola um de oito destinos com a representação mais modesta (apenas um escritório).

Fonte: Ango Notícias

BB fecha única agência na Venezuela e demite funcionários

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Desta vez foi a agência de Caracas que fechou suas portas. A direção do BB através da sua política de transformar o maior banco público do país em banco privado para entregar esse, que é um dos maiores patrimônios nacionais, nas mãos dos capitalistas.

A agência de Caracas, na Venezuela, foi transformada em escritório de representação a partir de 2002, quando o banco atuava no país como um banco comercial com agência com mais de 50 funcionários. Depois de 15 anos, o banco fecha as suas portas definitivamente. É a sequência da política que levou ao fechamento de mais de 550 agências no Brasil e também em Portugal, Bolívia e França.

Com apenas uma sala alugada em um grande edifício comercial no centro da cidade o Banco conta agora com apenas uma funcionária, Ana, que será a última a apagar as luzes assim que a autoridade bancária nacional da Venezuela autorizar o BB a fechar definitivamente o escritório.

Ana que exerce a função de bancária do Banco do Brasil há 23 anos, conta que depois de tanto tempo prestando serviços para o banco sairá demitida com uma mão na frente e outra atrás, recebendo aquilo que a legislação venezuelana lhe garante e nada mais. A possibilidade que lhe foi dada pelo banco é de que ela fosse trabalhar em outra agência… no Paraguai. “Tenho três filhos e toda a minha vida está estruturada aqui, não dá para ir. Vou ter que ficar desempregada”, disse.

Para o governo de Michel Temer, a política é de ajudar a sufocar o governo socialista de Nicolas Maduro na Venezuela, já que o Banco do Brasil está fechando todo o tipo de operações com o país vizinho. Trata-se de acabar com o papel do banco de política de comércio exterior com o foco no relacionamento com as empresas brasileiras que têm negócios no mercado internacional, bem como as empresas venezuelanas que têm relações comerciais com o Brasil.

A política dos diretores à frente da direção do BB é de terra arrasada para os trabalhadores. São centenas de agências fechadas prejudicando milhares de trabalhadores através de demissões em massa, descomissionamento, rebaixamento salarial, transferencias compulsórias etc., além, é claro, de prejudicar toda a população.

O caso de Ana na Venezuela é mais um dentre milhares que vêm acontecendo após a saída da presidenta Dilma Rousseff. Uma política de jogar os trabalhadores no moedor de carne triturando todos os direitos e conquistas de mais de 100 anos de lutas.

Fonte: Portal da Causa Operária

BB começa a pagar R$ 4,7 bi para 1,6 milhão de cotistas do Pasep

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O Governo Federal e o Banco do Brasil divulgaram nesta quinta, 28, o calendário para pagamento dos cotistas do Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público). O cronograma atende a Medida Provisória 797/2017, que ampliou as condições de saque do fundo PIS/Pasep, passando a idade mínima de 70 anos para: 65 anos, no caso de homens, e 62 anos, para mulheres.

O pagamento foi escalonado para dar prioridade aos cotistas a partir de 70 anos, conforme calendário abaixo:

– A partir de 70 anos – recebe a partir de 19/10/2017

– Aposentados Reserva ou Reforma Militar – recebem a partir de 17/11/2017

– Homens a partir de 65 anos e Mulheres a partir de 62 anos – recebem a partir de 14/12/2017

Cerca de 1,6 milhão de pessoas preenche os requisitos para receber as cotas no Banco do Brasil. Os cotistas que forem clientes – correntistas e/ou poupadores – do BB receberão o valor antecipado em suas respectivas contas. O crédito será efetuado automaticamente, sempre dois dias antes da abertura do calendário de cada mês.

Para os cotistas não correntistas BB, que possuam saldo de até R$ 2,5 mil, será disponibilizada solução para permitir o envio de TED para outra instituição financeira, por meio da internet e de terminais de autoatendimento. A operação pode ser realizada sem custo para o participante.

Cotas do Pasep

O Banco do Brasil é administrador exclusivo do Pasep. O fundo, atualmente, contabiliza 4,6 milhões de cotas que totalizam R$ 7,1 bilhões. Pelas condições anteriores, 807,4 mil cotistas teriam direito a sacar R$ 2,5 bilhões este ano. Com a antecipação, esse valor praticamente dobrou para R$ 4,7 bilhões (1,6 milhão de pessoas).

Os requisitos para efetuar o saque são os seguintes:

– idade (62 anos para mulher e 65 anos para homem);

– aposentado;

– invalidez;

– militar reformado ou da reserva;

– portador de HIV/AIDS ou de neoplasias malignas;

– beneficiários de amparo social

Anualmente são pagos aos cotista do Pasep os rendimentos das cotas de acordo com cronograma estabelecido. Os rendimentos disponibilizados e não sacados durante o calendário de pagamentos são automaticamente incorporados ao saldo do principal do participante ao final do exercício financeiro do PIS/Pasep, no dia 30 de junho de cada ano.

O Pasep foi criado em 1970, com o intuito de estender aos funcionários públicos os benefícios concedidos aos trabalhadores da iniciativa privada pelo Programa de Integração Social (PIS). Em 1975, os dois fundos foram unificados pelo critério contábil e deram origem ao Fundo PIS/PASEP.

A Constituição de 1988 encerrou a distribuição de cotas individuais, mas quem foi cadastrado em um dos dois fundos até 04 de outubro de 1988 e recebeu distribuição, ainda detém esse recurso em seu nome. Desde 1988, a contribuição das empresas foi destinada para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para patrocinar o abono salarial e o seguro desemprego.

Fonte: Banco do Brasil

Bancos públicos devem subir crédito, mas inadimplência segue como risco

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As carteiras de crédito da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil devem ter alta próxima a 10% em 2018, com quedas maiores nos juros e busca por eficiência operacional. Os possíveis riscos trazidos com o novo governo, porém, limitam a alavancagem.

Apesar de ainda mostrar reflexos da desaceleração de crédito e dos spreads elevados, o balanço da Caixa do segundo trimestre – divulgado ontem – apontou crescimento de 62,8% no lucro líquido do período em relação a igual intervalo do ano passado, de R$ 1,589 bilhão para R$ 2,587 bilhões.

Com alta de 3,5% na carteira de crédito ampliada (de R$ 692 bilhões para R$ 716 bilhões), porém, grande parte do resultado foi proveniente da queda de 27,7% nas perdas (de R$ 6,259 bilhões para R$ 4,560 bilhões), do aumento de 43,4% na venda de ativos (de R$ 196 milhões para 281 milhões) e das receitas com prestação de serviços e tarifas (+11,3%, de R$ 5,578 bilhões para R$ 6,211 bilhões), na mesma relação.

O movimento, por sua vez, foi bastante semelhante ao visto no BB, que mostrou aumento de 47,1% no lucro ajustado no período (de R$ 1,801 bilhão para R$ 2,649 bilhões), somada à queda de 7,6% na carteira de crédito (de R$ 753 bilhões para R$ 696,1 bilhões), alta de 7,3% nas receitas com tarifas e serviços (de R$ 5,886 bilhões para R$ 6,316 bilhões) e recuo de 1,3% nas despesas (de R$ 7,973 bilhões para R$ 7,864 bilhões).

Segundo o analista da Lopes Filho & Associados João Augusto Salles, a melhora gradativa do País, com a taxa básica de juros (Selic) rumando para os 7% ao final de 2017, deve impulsionar uma maior “pretensão por alavancagem”.

“A partir de 2018, a busca será por retomar o crédito e a eficiência operacional. Como a inadimplência tende a melhorar, a premissa é que o recuo nos spreads se intensifique até mesmo por uma questão de competitividade e o volume das operações aumente”, explica o especialista e reforça que a expectativa é que, com isso, a carteiras dessas instituições chegue a um aumento de até 10% no ano que vem.

Apesar de a inadimplência da Caixa ter demonstrado retração de 0,69 ponto percentual no segundo trimestre deste ano frente a igual período de 2016 (de 3,20% para 2,51%), o Banco do Brasil demonstrou aumento de 0,85 ponto percentual na mesma comparação, mesmo sendo excluído um caso específico de pessoa jurídica (de 2,85% para 3,70%).

Segundo o coordenador do mestrado profissional em economia e mercados do Mackenzie, Vladimir Fernandes Maciel, contudo, a tendência para os bancos públicos é de menor exposição ao risco.

“Sem aportes do Estado, a expectativa, agora, é de uma atuação muito mais próxima à lógica de mercado do que de fomento”, pondera.

Em nota, a Caixa informou ao DCI que “a expectativa é de manutenção do volume de crédito e da participação de mercado, direcionando esforços para a melhora contínua na qualidade da carteira”.

Obstáculos

Os especialistas entrevistados, no entanto, afirmam que ao mesmo tempo em que a busca pelos dois maiores bancos públicos do País seja de expansão e alavancagem, o persistente endividamento das famílias e a alta inadimplência podem ser obstáculos, bem como os possíveis riscos de imagem e de mudança na estrutura de gestão das instituições ante a perspectiva de um novo governo a partir do ano que vem.

“O crescimento do crédito depende mais da demanda do que da oferta. Por conta desse cenário, a discussão fica bem gradativa e só tende a ser maior no segundo semestre do ano que vem”, afirma o coordenador do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) Eduardo Coutinho.

“As políticas a serem adotadas no novo governo afetam essas instituições e, principalmente em anos eleitorais e ante o atual cenário político, tanto o risco de imagem quanto o de mudança na gestão, se agravam”, acrescenta Salles.

Fonte : Jornal DCI

PREVI abre processo seletivo para Consultor Jurídico Adjunto e Advogado I

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Interessados devem inscrever-se para as vagas na Gerência Jurídica pelo SisBB, até 10 de outubro.

Serão qualificados até três candidatos para o preenchimento de uma vaga imediata de Consultor Jurídico Adjunto e até sete candidatos para o preenchimento imediato de 3 vagas o cargo de Advogado I na Gerência Jurídica (Asjur), vinculada à Presidência. Os requisitos obrigatórios e os procedimentos da seleção devem ser consultados no Documento de Divulgação.

As vagas são para a sede da entidade, localizada no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Conheça a estrutura da PREVI.

Inscrições

Os interessados devem inscrever-se das 9h do dia 04/10 até às 18h do dia 10/10 pelo SisBB: aplicativo Pessoal, opção 43 – TAO, Seleções e Programas > 37 – TAO – Conglomerado BB > 1.TAO – Oportunidades Inscrição > 900 – PREVI > Oportunidade “CCO17057 PREVI – CONSULTOR JURIDICO ADJUNTO” ou Oportunidade ” CCO17059 PREVI – ADVOGADO I”.

O processo seletivo será dividido em duas etapas: avaliação curricular, de acordo com a pontuação existente no TAO, e avaliação técnico-comportamental, composta pelas atividades: Inventário Profissional, Avaliação Técnica e Comportamental.

Funcionários que não estiverem nas situações “100 – Força de trabalho real” e “205 – QS Disponibilidade” devem requerer a inscrição no TAO à Gepes Regional de sua jurisdição. A solicitação deve ser realizada até o penúltimo dia de inscrição (09/10) conforme previsto na IN 371.1, item 3.7.1. Funcionários em licença interesse não podem se inscrever.

Pró-equidade de gênero

Serão acrescidas vagas exclusivamente ao público feminino, na quantidade necessária para garantir que exista na segunda etapa (avaliação técnica) o mesmo percentual de candidatas inscritas na avaliação curricular. Esta é uma ação de estímulo à equidade de gênero desenvolvida pela PREVI, no âmbito do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça do Governo Federal.

Vantagens de trabalhar na PREVI

A PREVI investe na capacitação do corpo funcional por meio de seu Programa de Desenvolvimento e Sucessão, além de contar com ações de qualidade de vida e de aprimoramento profissional.
Convênio de Cessão

De acordo com o convênio de cessão firmado entre PREVI e BB, os funcionários têm assegurados todas as vantagens da carreira administrativa do BB e resguardadas as demais vantagens decorrentes de acordos ou dissídios coletivos do Banco.

O funcionário oriundo de bancos incorporados qualificado no processo seletivo e convocado para posse na PREVI, manterá os benefícios vinculados à instituição de origem.

A jornada de trabalho na PREVI é de oito horas e durante a cessão o funcionário passa a fazer parte do Quadro Suplementar do Banco, podendo retornar ao BB a qualquer momento por interesse da PREVI, do BB, ou do próprio funcionário.

Fonte: PreviÉ recomendada a leitura atenta do Documento de Divulgação e dos anexos referentes a cada cargo. Em caso de dúvida, envie e-mail para processoseletivo@previ.com.br.

Brasilprev lança novas estratégias de investimentos em previdência

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A nova realidade macroeconômica, com a queda da taxa Selic, implica em um cenário de investimento que demanda maior diversificação. Pautada por esse contexto e pelas oportunidades trazidas pela resolução CMN nº 4.444, a Brasilprev lançou, no dia 20 de setembro, novos fundos com características bastante diferenciadas e foco na diversificação de ativos.

RENDA FIXA

A primeira inovação são os fundos FIX Estratégia 2025 e Fix Estratégia 2035, que passam a compor as opções de renda fixa oferecidas pela Brasilprev. Com um conceito inédito em renda fixa, eles adequam de maneira dinâmica a alocação dos ativos do fundo visando aproveitar as melhores oportunidades do cenário econômico, sempre tendo em vista a data-alvo. Assim, quanto mais distante, maior será a alocação em renda fixa de maior prazo e, consequentemente, expectativa de retorno mais elevada. Por outro lado, à medida que se aproxima da data-alvo, o fundo tem alocação focada em títulos de menor prazo, com objetivo de proteção da reserva. Compondo essas estratégias, além de títulos públicos de todos os prazos e características, o mandato prevê alocação em títulos privados e permite alocar até 10% em ativos no exterior.

MULTIMERCADO

Em multimercado, os destaques são os fundos Dinâmico e Multiestratégia. Nestes fundos, o foco será a busca de resultados por meio da alocação estratégica em ativos de renda fixa de curto, médio e longo prazo (índice de preços e prefixados), renda variável, investimento no exterior e moedas, dentre outros. O Dinâmico destina até 20% para renda variável no Brasil, introduz alocações no exterior por meio de estratégias da Principal Global Investors (PGI) e também poderá operar moedas. Já o Multiestratégia destina até 49% para renda variável e, além do investimento no exterior por meio da PGI e moedas, investirá em estratégias diferenciadas de multimercado geridas pela BB DTVM.

Essas novas opções trazem um campo enorme de possibilidades, tanto para aproveitar ganhos com variações nos preços das moedas como para ter acesso a uma gama muito maior de ativos. A título de exemplo, na bolsa nacional é possível acessar menos de uma centena de empresas, já no exterior este número passa de milhares.

“Um veículo de previdência precisa ter um balanceamento que combine diferentes estratégias para potencializar os ganhos dos investimentos. Por isso, buscamos montar um portfolio diferenciado para que o cliente tenha acesso às melhores oportunidades tanto no Brasil quanto no exterior. O olhar permanece para ganhos em períodos maiores, mas sem perder as oportunidades de curto prazo”, explica Paulo Valle, presidente da Brasilprev.

MULTIFUNDOS

Para potencializar o leque de opções de investimentos disponíveis, o cliente Brasilprev conta com o conceito de Multifundos, que permite que ele faça, por meio de um único plano, alocações em diferentes fundos. Além de combiná-los de acordo com seu perfil e poder compor uma carteira diversificada, não há custos para realocar o capital entre as opções disponíveis. Por exemplo: o cliente pode iniciar sua carteira com 30% dos recursos no FIX Estratégia 2025, 30% no Multimercado Dinâmico e 40% no Multimercado Multiestratégia, mas pode mudar isso a qualquer tempo.

“Nessa estrutura, contando com a consultoria especializada do Banco do Brasil e da Brasilprev, é possível configurar em único plano um ‘combo de fundos’. Isso permite ajustar a melhor combinação entre o perfil do cliente e os fundos mais adequados para a sua previdência de acordo com os diferentes momentos de vida (suitability).”, finaliza Paulo Valle.

Sobre a Principal Global Investors (PGI)

A Principal Global Investors (PGI) é uma empresa de gestão diversificada de ativos, membro da Principal Financial Group®, com expertise em renda variável, renda fixa, ativos imobiliários e especializada em serviços de assessoria aos clientes. A PGI gere mais de U$D 420 bilhões, principalmente em planos de previdência e outros clientes institucionais.

Sobre a BB DTVM

A BB Gestão de Recursos – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (BB DTVM) é a responsável pela gestão dos ativos da Brasilprev. Reconhecida por sua especialidade na administração de recursos de terceiros e dos fundos de investimento dos clientes do Banco do Brasil, a empresa é líder da indústria nacional de fundos de investimentos e carteiras geridas segundo o ranking da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e encerrou julho de 2017 com patrimônio líquido total de R$ 820,8 bilhões e 22,89% de participação de mercado.

Sobre a Brasilprev

Com 24 anos de atuação, a Brasilprev Seguros e Previdência S.A tem como acionistas a BB Seguridade Participações, braço de seguros, capitalização e previdência privada do Banco do Brasil, um dos maiores bancos do país, e o Principal Financial Group, uma das principais instituições financeiras dos Estados Unidos. A companhia é uma das maiores empresas de previdência complementar aberta no Brasil, com R$ 217 bilhões em ativos sob gestão e uma carteira de mais de 1,98 milhão de clientes.

Especializada no setor, com produtos acessíveis e serviços diferenciados, é líder em captação líquida de todo o segmento de previdência privada aberta, com 35,6% de participação. No fechamento do primeiro semestre de 2017 obteve lucro líquido ajustado de R$ 508,6 milhões.

Sua estratégia de vendas é focada em seu principal canal de comercialização: a rede de agências do Banco do Brasil.

Fonte: Segs

Suzano firma contrato de crédito com BB, no âmbito do FDNE

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A Suzano Papel e Celulose informa que celebrou contrato de abertura de crédito fixo com o Banco do Brasil na qualidade de agente operador e repassador dos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que prevê crédito de até R$ 260.189.953,00.
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O crédito destina-se ao financiamento de implantação e formação de florestas de eucalipto para extração de celulose, em municípios dos Estados do Maranhão, Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, a fim de atender à demanda das unidades industriais de Imperatriz (MA) e Mucuri (BA) da companhia.

A carência é de até sete anos; com amortização em duas parcelas semestrais devidas após o término da carência; e juros à taxa fixa de 8% ao ano, pagos junto com as parcelas de amortização do principal.

O contrato tem como garantias a Garantia Fidejussória da Suzano Holding, até o limite de 70%do seu saldo devedor, e Cessão Fiduciária dos Direitos Creditórios da Companhia depositados em conta reserva de liquidez.

O contrato prevê, ainda, que em substituição às garantias constituídas a companhia deverá constituir em favor do Banco do Brasil, no prazo de 180 dias da data de assinatura do contrato, prorrogáveis por até 3 vezes de igual período, garantia hipotecária sobre imóveis da propriedade da Suzano.

Como contrapartida pela outorga da Fiança da Suzano Holding, a Suzano Papel e Celulose deverá pagar à holding comissão de 1,05% ao ano, aplicada sobre o saldo da quantia garantida que deverá ser apurada na data de pagamento da remuneração.

Fonte: Exame.com

Pagamento da folha do Estado do MS muda do BB para o Bradesco

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O governo do Estado do Mato Grosso do Sul anunciou, nesta sexta-feira (29), que a administração do pagamento da folha de servidores ativos, aposentados e pensionistas em breve não será mais feita pelo Banco do Brasil, mas sim pelo Bradesco.

A secretária da Administração, Livânia Farias contou que a mudança acontece porque o contrato com o Banco do Brasil acabou e o Estado achou a proposta apresentada pelo Bradesco no processo de licitação mais vantajosa. A apuração é da jornalista Sandra Macedo, da Rádio Correio.

Livânia Farias garantiu que nenhum servidor será prejudicado pela mudança. Segundo ela, ficou acertado com o Bradesco que novas agências deverão ser abertas para assegurar atendimento a todos os servidores.

A previsão do Estado é que 300 empregos diretos e 200 indiretos sejam gerados nessa transição, que deve ser finalizada no prazo máximo de 90 dias.

Atualmente, o Estado desembolsa cerca de R$ 330 milhões mensalmente com o pagamento de 130 mil servidores. Neste montante estão incluídos também os gastos com prestadores de serviço.

O governo não comentou a possibilidade de o servidor optar pela portabilidade e continuar recebendo suas remunerações pelo Banco do Brasil. No entanto, procurado pelo Portal Correio, o secretário do Procon-JP, Helton Renê, destacou que esse é um direito do servidor, assegurado por Lei Federal.

“Caso prefira, o servidor poderá sim continuar recebendo pelo Banco do Brasil e isso não acarretará a ele nenhum custo ou taxa. A portabilidade é um direito e, portanto, gratuito”, enfatizou Renê.

Fonte: Correio do Estado/MS

Com BB fora da transação, plano da CCPR para a Vigor fica em xeque

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A cerca de 20 dias do prazo para a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais Ltda (CCPR) pagar à Vigor os R$ 600 milhões referentes ao exercício da recompra da fatia de 50% da empresa na Itambé Alimentos, o financiamento da operação pode estar em xeque.

O Banco do Brasil não está mais à frente do pool de bancos que iria financiar ou buscar eventuais investidores para a CCPR – que tem 50% da Itambé – recomprar a participação da Vigor na companhia. De acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, a tarefa de “amarrar a operação junto com outros bancos” agora está nas mãos do Banco Mercantil do Brasil, instituição financeira de porte médio com sede em Belo Horizonte (MG).

Segundo as mesmas fontes, a razão para o Banco do Brasil ter saído da transação foi o prazo exíguo para levantar os R$ 600 milhões necessários para financiar a recompra da participação de 50% na Itambé, que foi vendida à Vigor, controlada da J&F, em 2013, por R$ 410 milhões.

No dia 20 de setembro, um mês e meio depois de a Vigor ter sido vendida à mexicana Lala, a CCPR anunciou que iria exercer o direito de preferência e recomprar a participação da Vigor na Itambé. A possibilidade de recompra estava prevista no acordo de acionistas em caso de venda da Vigor. A central tem até 20 de outubro para pagar pela participação adicional e está sujeita a uma multa de R$ 200 milhões se não o fizer, de acordo com fonte a par do negócio.

A opção da CCPR pelo Banco Mercantil do Brasil configura “uma solução caseira”, disse outra fonte, uma vez que ambos são de Minas e a central de cooperativas já é cliente da instituição financeira. Diferentemente do que estava previsto numa eventual operação liderada pelo Banco do Brasil, no caso da transação com o Mercantil, o banco mineiro não entraria com a maior parte dos recursos para o financiamento, acrescentou a fonte. Procurado, o Mercantil do Brasil também não se pronunciou.

Além de obter os recursos para financiar a recompra, a CCPR também precisa do “waiver” de bancos credores, com os quais a Itambé tem R$ 250 milhões em dívidas, uma vez que haverá troca de controle da empresa de lácteos, disse uma outra fonte com conhecimento da operação.

A decisão da CCPR de recomprar a fatia da Vigor na Itambé tem sido vista no mercado como uma tentativa da central de voltar a ter força no comando da empresa de lácteos, uma vez que perdeu poder na companhia quando vendeu a participação de 50% para a Vigor. Também seria uma tentativa de fazer a Itambé voltar a ser uma empresa mineira, o que, inclusive, tem tido apoio de políticos do Estado. No entanto, segunda outra pessoa a par do tema, a obtenção dos recursos não está sendo uma tarefa fácil diante do histórico da CCPR, que quase quebrou antes de vender 50% da Itambé à Vigor.

A compra da Vigor pela Lala foi anunciada no começo de agosto, por R$ 5,725 bilhões. O valor do negócio previa também a aquisição de até 100% da Itambé. Na operação, a Itambé estava avaliada em R$ 1,4 bilhão e a Vigor, em R$ 4,3 bilhões. Sem a Itambé, a Lala vai pagar pela aquisição de até 100% das ações da Vigor R$ 4,325 bilhões.

Analistas do segmento de lácteos avaliam que a Lala sai prejudicada sem a Itambé no negócio. Uma das razões é que a operação, cujos múltiplos já estavam acima dos níveis vistos geralmente no mercado, ficou ainda mais cara. O múltiplo do negócio foi de 21,6 vezes o Ebitda (considerando um Ebitda estimado de R$ 200 milhões) ante 17,4 vezes quando a Itambé estava incluída. Além disso, a empresa mexicana não contará com a oferta de leite dos produtores das 31 cooperativas associadas da CCPR que fornecem a matéria-prima para a Itambé.

Em relatório do dia 21 de setembro analistas do Credit Suisse destacaram o múltiplo elevado da transação, avaliaram que as sinergias para a Lala serão menores sem a Itambé e não descartaram que a mexicana refaça uma oferta por 100% ou por uma parte da Itambé por um múltiplo mais alto.

Contexto

A venda da Vigor à Lala faz parte do pacote de desinvestimento lançado pela J&F, controladora da empresa de lácteos, após a delação dos Batista. A delação dos donos da J&F fez secar o crédito à holding, que teve de recorrer à venda de ativos. Além da Vigor, a J&F vendeu a Alpargatas, a Eldorado Celulose e os negócios de bovinos da JBS no Mercosul.

O contrato de compra e venda da Vigor tem como condição a homologação da leniência da J&F pela Justiça Federal em Brasília. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, chegou a homologar o acordo em 8 de setembro, mas suspendeu a decisão no dia 11. A suspensão, no entanto, não invalida o acordo de leniência da J&F, que foi homologado em agosto pela 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal. A homologação pela 10ª Vara servia apenas para que outras pessoas ligadas à empresa pudessem aderir ao acordo caso fossem denunciadas.

Fonte: Portal Milk Point

Conselho do Economus anuncia substituto de Lucia Helena

Publicado em: 02/10/2017

Maurício Fernandes Leonardo Júnior foi nomeado diretor superintendente do Economus, no dia 28/09, pelo Conselho Deliberativo em substituição à Lucia Helena Cruz Moya Cuevas, que solicitou aposentadoria no dia 18/09. 

O novo diretor, que possui 31 anos de carreira no Banco do Brasil, é mestre em Engenharia de Produção pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), além de possuir pós-graduação em Contabilidade e Finanças, em Marketing e MBA em Administração.  

Desde 1998 atua como gestor, iniciando sua carreira como gerente de agência em Curitiba. Em Brasília, teve a oportunidade de ocupar os cargos de Gerente de Divisão na Diretoria Comercial e posteriormente o de Gerente Executivo nas Diretorias de Controladoria, Novos Negócios e de Pessoas. 

Em 2008, foi transferido para os Estados Unidos, onde permaneceu durante cinco anos. Neste período, atuou como gerente executivo responsável pela revisão do posicionamento estratégico do Banco do Brasil nos EUA. Foi presidente no Banco do Brasil Money Transfers em Nova Iorque, liderando o desenvolvimento de negócios da empresa em 15 estados americanos. Também exerceu o cargo de gerente adjunto do Banco do Brasil naquela cidade americana.

Seu último cargo foi Chief Operations Officer do Banco do Brasil em Viena, na Áustria, com a responsabilidade de apoiar a gestão do Banco em diversas áreas como RH, Contabilidade, Controladoria, TI & Segurança, Compliance & Controles Internos. Nesta função, gerenciava um centro de apoio e logística que provê serviços para as unidades do BB AG (Portugal, Itália, Espanha, França e Áustria) e do BB S.A na Europa (Inglaterra e Alemanha). Também possui experiência em conselhos Fiscal e de Administração de empresas e instituições como a CASSI, Brasilprev Seguros e Previdência, CPFL Energia e CPFL Geração, Ativos S.A., Fundação Banco do Brasil e BB Money Transfers. 

Fonte: Economus

Lucia Helena deixa o Economus; substituto ainda não foi escolhido

Publicado em: 29/09/2017

A diretora superintendente do Economus, Lucia Helena Cruz Moya Cuevas, aposentou-se e deixou o cargo no dia 18 de setembro. Ela havia assumido o posto em novembro de 2015, no lugar de Carlos Célio de Andrade Santos, que passou a fazer parte da Diretoria de Relacionamento com Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref), em Brasília.

Lucia Helena iniciou a carreira no Banco Nossa Caixa (BNC) em 1987 e fez parte do projeto de incorporação do BNC pelo Banco do Brasil, como gerente executiva da Unidade Gestora de Transição, para a integração dos processos e sistemas das duas instituições financeiras. No BB, foi superintendente regional e de negócios e, imediatamente antes de ir para o Economus, era gerente executiva na Diretoria de Rede e Distribuição (Dired). “Ela sempre desempenhou cada função com muita firmeza, clareza de propósitos e visão estratégica. No Economus, como ex-funcionária do BNC e participante do instituto, pautou sua gestão pela sustentabilidade dos planos de previdência, eficiência operacional, otimização dos custos administrativos e assistenciais e expansão da base de participantes e beneficiários, entre outros objetivos e metas”, enfatiza o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior. “A Lucia Helena pode curtir a merecidíssima aposentadoria com a sensação de dever cumprido”, conclui ele.

A pergunta que todos fazem agora é: Quem será o substituto de Lucia Helena? A AGEBB espera que o BB tenha o bom senso e a responsabilidade de nomear alguém que conheça profundamente as peculiaridades e o dia a dia do Economus. Com patrimônio de R$ 5,6 bilhões, mais de 24 mil participantes de planos de previdência, 45 mil beneficiários de planos de saúde e 199 funcionários (clique aqui para mais informações e números), é o 22º maior fundo de pensão do Brasil. Esses dados revelam o tamanho e a importância do Economus, bem como a relevância do papel que desempenha para dezenas de milhares de funcionários na ativa e aposentados.

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Lucia Helena e Francisco, na posse da diretoria da AGEBB, em 2016: “Aposentadoria com a sensação de dever cumprido”

Bancos do Brasil testam tecnologia do bitcoin para baratear os custos

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A tecnologia blockchain, a mesma usada para criar a moeda digital bitcoin, já está sendo testada por bancos brasileiros com o objetivo de diminuir custos de transações. O país, porém, ainda engatinhando em relação a outras economias mais avançadas, avaliam especialistas.

Por meio do blockchain é possível distribuir dados pela rede de várias máquinas conectadas em locais diferentes. Cada máquina tem uma cópia do conteúdo, que é gerenciado de forma compartilhada.

Esses dados são armazenados em blocos de informação criptografada, o que torna impossível excluir uma informação depois que ela foi inserida no sistema. Também dificulta o trabalho dos hackers, porque cada mudança precisa ser validada por várias dessas máquinas.

No Brasil, o primeiro teste formal da nova tecnologia ocorreu em abril, quando um grupo de trabalho na Febraban (federação dos bancos) formado por 16 entidades –entre elas os cinco maiores bancos do país, o Banco Central e a Bolsa B3– apresentou uma simulação de compartilhamento de cadastro com dados de clientes fictícios.

Essa é apenas uma das aplicações práticas da tecnologia. Em uma transação, por exemplo, toda a rede compartilhada checaria a operação, agilizando e barateando o processo.

“O blockchain permite ter mais eficiência operacional, que é o que todos os bancos procuram”, diz Adilson Fernandes da Conceição, coordenador do grupo de trabalho da Febraban.

O processo poderia ser replicado para transferências de dinheiro, ações, propriedade intelectual, pontos de fidelidade e mesmo votos, afirma Don Tapscott, um dos autores do livro “Blockchain Revolution” (“A Revolução Blockchain”, em uma tradução livre).

“Nós usamos intermediários, como bancos e emissoras de cartões, para garantir a segurança de transações. Mas eles são centralizadores, o que significa que podem ser hackeados, e custam muito, tornando as coisas mais lentas”, critica.

EXEMPLOS

Aqui, a tecnologia ainda está passando por validação, mas no exterior já houve passos mais concretos.

O banco espanhol BBVA fez um teste e enviou euros da sede na Espanha para serem convertidos em pesos mexicanos na filial do país latino-americano. O Santander fez um projeto-piloto parecido, remetendo dinheiro de Londres para Nova York.

Em termos regulatórios, o Reino Unido está na dianteira. O Banco da Inglaterra (BC britânico) testou se era possível sincronizar um pagamento de milhões de libras que passaria por seu sistema de compensação e chegaria ao de outro banco central.

A operação foi considerada bem-sucedida e pode abrir caminho para a consolidação da tecnologia.

Fonte: Folha de S.Paulo

AGEBB orienta gerentes sobre como proceder nos casos de sanções

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Constantemente, chegam ao conhecimento da AGEBB ocorrências de descomissionamento ou demissão por justa causa de gerentes.

A demissão por justa causa e a aplicação de sanções ocorrem após a instauração de processos administrativos. Eles servem para que o gestor se defenda de acusações como afronta ao código de ética, caracterização de dolo ou má-fé, danos à imagem do banco, uso indevido de alçadas ou omissões às atividades inerentes à função.

O processo começa a partir das reclamações de clientes e funcionários ou, também, por qualquer outro tipo de não conformidade verificada. É imprescindível que diante de qualquer questionamento por parte de superiores hierárquicos ou órgãos reguladores, internos ou externos, os funcionários e administradores levem-no bastante a sério e forneçam informações fidedignas, além de dispensar a necessária atenção aos fatos apresentados e à forma como a resposta é apresentada. Também é fundamental que os envolvidos leiam com atenção as perguntas, examinem o fato e a documentação pertinente e que dá origem ao questionamento.

A resposta deve ser sempre respeitosa e atenta aos fatos. Nela, o inquirido deve contrapor as evidências e as circunstâncias em que os fatos ocorreram, com zelo. Também é importante tornar evidente a tempestividade das providências adotadas para minimizar eventuais danos ocorridos, bem como a diligência do administrador para a manutenção e a preservação dos bens e da imagem do banco. Pode-se também incluir na resposta pedidos de informações de irregularidades apresentados e as ações que o administrador tomou na época para que os fatos constatados não mais se repetissem.

Quando houver envolvimento e dano ao banco, deve-se detalhar todas as medidas que a administração tomou para contornar o problema e prever possíveis problemas dentro da sua esfera de ação. Cabe também incluir a ciência das demais pessoas envolvidas, principalmente, os superiores hierárquicos.

É sempre melhor que o superior hierárquico fique sabendo de eventuais danos por meio do próprio subordinado, assim como as providências tomadas para mitigá-los. Essa atitude atenua a aplicação de penalidades, portanto, informe sempre ao seu superior qualquer fato ocorrido.

É importante frisar que a delegação de poderes a subordinados não exime o administrador da co responsabilidade de atos praticados por falta de ética, má-fé ou dolo. Registre-se que a maioria das penalidades impostas advém da delegação de atividades a inaptos à função ou a quem não cabe ou não pode ser imputada determinada tarefa. Elas decorrem também da ausência de supervisão ou de aplicação de medidas corretivas necessárias dentro das alçadas pertinentes. E, ainda, pela não apresentação do caso às instâncias adequadas, quando essas não estão no seu nível de alçada, o que geralmente é caracterizado como uso indevido dela.

Fonte: AGEBB

Vale terá conselheiros independentes pela primeira vez no conselho

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A pouco menos de um mês da eleição de dois representantes independentes para o Conselho de Administração da Vale, os candidatos estão em campanha eleitoral. Oficialmente, há duas chapas concorrendo com dois candidatos cada: uma apoiada pela gestora britânica Aberdeen e outra por um grupo de mais de dez acionistas, entre eles os fundos Tempo Capital e Geração Futuro L. Este último do empresário Lírio Parisotto, ex-companheiro da atriz e ex-modelo Luiza Brunet.

A assembleia será realizada em 18 de outubro, no Rio, e há expectativa de realização de debates para que os candidatos possam apresentar suas plataformas, como nas eleições para cargos públicos.

Além de poder influenciar as decisões da companhia, os eleitos terão um reforço nas suas contas bancárias. A previsão de remuneração dos membros do Conselho de Administração da Vale para 2017 é de R$ 8,1 milhões, segundo documento disponível em seu site. A conta considera 24 vagas (12 titulares e 12 suplentes), o que daria cerca de R$ 338 mil para cada um no ano.

 

Votação por maioria simples

 

Atualmente, a Vale tem dez conselheiros titulares e nove suplentes — um dos assentos de suplente está vago. O Conselho de Administração é dominado por representantes de acionistas que integravam o bloco de controle da companhia. São eles Litel (que reúne fundos de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Petrobras, Caixa Econômica Federal e Cesp), Bradesco e a japonesa Mitsui. Até agosto, esses acionistas detinham ações na Vale por meio da holding Valepar.

Com o objetivo de levar a empresa ao Novo Mercado, mais alto nível de governança da Bolsa, a mineradora passou por uma reestruturação societária, pela qual a Valepar deixou de existir, e a fatia daqueles acionistas foi reduzida a 44% das ações ordinárias (com voto). A eleição dos dois conselheiros independentes faz parte desse processo, pois é uma exigência do Novo Mercado.

Na chapa apoiada pela gestora Aberdeen estão Isabella Saboya, conselheira da Wiz Soluções, e Sandra Guerra, uma das fundadoras do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Na outra chapa estão Ricardo Reisen, conselheiro da Oi e da Light, e Marcelo Gasparino, conselheiro da Eletropaulo e da Eternit. Isabella e Reisen vão disputar uma das vagas pelo chamado processo de eleição majoritário, na qual os controladores podem votar e só votam donos de papéis ordinários. Sandra e Gasparino vão brigar pela vaga na votação em separado, em que só votam minoritários e em que os preferencialistas têm direito a voto.

Em ambos os casos, ganha quem tiver maioria simples. Na votação em separado, porém, há exigência de quórum mínimo (ações ordinárias que tenham ao menos 15% do capital social e ações preferenciais que representem ao menos 10% do capital social). Em abril, houve a primeira tentativa de eleger um conselheiro independente. Isabella, Sandra e Gasparino estavam na disputa, mas não houve quórum para levar a votação adiante.

Os quatro candidatos atuais já tiveram seus nomes incluídos no boletim de voto à distância, pelo qual acionistas podem votar sem necessidade de ir à assembleia. Esse mecanismo é relevante no caso da Vale porque muitos acionistas ficam fora do Brasil. A expectativa dos candidatos é com relação aos debates. A Glass Lewis, empresa especializada em orientação de voto, deve fazer um. Possivelmente, a Associação de Investidores de Mercado de Capitais (Amec) também fará o seu.

Pela Lei das S.A. é preciso ter ao menos 0,5% de ações ordinárias ou preferenciais para indicar um candidato.

Fonte: O Globo

Estatais alcançam só metade da meta de 34,5 mil demissões voluntárias

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Com dificuldades para fechar o orçamento, o governo federal planejava desligar 34.453 funcionários de empresas estatais, por meio de programas de demissão voluntária (PDVs) e de aposentadoria incentivada anunciados desde o ano passado. Mas, até agora, apenas metade dessa meta foi alcançada: 17.254 empregados serão desligados, sendo 10.625 em 2016 e o restante em 2017.

Os dados são do Ministério do Planejamento e os números consideram as adesões efetivas aos PDVs da Petrobras, Correios, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, entre outras. O Planejamento informou que a economia efetiva declarada pelas estatais para os PDVs de 2016 é de R$ 2,25 bilhões e de R$ 4,57 bilhões em 2017.

O Banco do Brasil é a que apresentou a maior redução do quadro profissional, com o desligamento de 9.309 pessoas no ano passado. Outra estatal com expressivo corte de pessoal é a Caixa: 4.481 funcionários vão sair em 2017.

Relatório sobre estatais divulgado pelo ministério revela que, a partir de 2006, as empresas tiveram aumentos sucessivos do corpo de funcionários, atingindo um pico de 552 mil pessoas em 2014. O número começou a cair em 2015 e fechou 2016 em 534.216. E a tendência de queda se manteve nesse ano, com 523.087 empregados no primeiro trimestre de 2017.

Na comparação entre o primeiro trimestre desse ano com do ano anterior, a Caixa lidera o enxugamento com a redução de 4% da sua folha – a média de cortes das estatais ficou em 2%, com o desligamento de 11.278 empregados.

Atualmente, o Brasil tem 151 empresas estatais, sendo 48 com controle direto da União e 18 dependentes do reforço orçamentário do Tesouro Nacional.

O governo não está focando apenas nas estatais para a redução dos gastos com pessoal. Em julho, foi editada uma medida provisória que criou um PDV para todos os servidores da Esplanada dos Ministérios. O Planejamento não divulgou metas de adesão por se tratar de uma iniciativa voluntária, mas afirmou que 5 mil desligamentos gerariam um impacto de R$ 1 bilhão ao ano. A proposta também permite a redução de jornada do servidor.

Fonte: Gazeta do Povo 

STJ decide a favor de poupadores e acordo sobre perdas na poupança deve destravar

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Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nessa quarta-feira (27/09), de maneira favorável aos poupadores na discussão sobre quem tem direito a receber o ressarcimento por perdas na poupança com o Plano Verão, de janeiro de 1989. A decisão deve destravar as negociações do acordo que vem sendo discutido entre poupadores e bancos para o ressarcimento dos expurgos inflacionários (diferença entre a correção da poupança e o índice oficial de inflação) dos plano econômicos das décadas de 1980 e 1990.

Os ministros da Segunda Seção do STJ decidiram que os poupadores não precisavam estar filiados a uma associação no momento em que as ações coletivas cobrando o ressarcimento foram propostas à Justiça. O entendimento vale para a maior parte das ações coletivas.

Os bancos argumentavam que os poupadores precisariam ser filiados a entidades de defesa, como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), na época em que as ações de ressarcimento foram propostas, para ter direito a eventuais pagamentos. As entidades, por sua vez, defendem que qualquer poupador que participa de ação tem direito, seja ele associado ou não.

— O resultado é muito bom para os poupadores. Esse resultado reabre as portas para o acordo — disse o advogado da Frente dos Poupadores, Luiz Fernando Casagrande Pereira, do escritório VG&P Advogados.

O julgamento do STJ deve destravar o acordo entre representantes de poupadores e bancos, sob mediação da Advocacia-Geral da União (AGU), em torno do direito a diferenças de correção monetária de depósitos em caderneta de poupança em razão de alegados expurgos inflacionários decorrentes dos planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2. As negociações em torno de uma acordo para a compensação das perdas nas cadernetas de poupança com os planos econômicos ocorrem há meses.

Um entendimento deve pôr fim a milhares de ações na Justiça e encerrar uma discussão que já dura décadas. Uma nova reunião foi marcada para a o dia 6 de outubro e há expectativa de que se chegue a um entendimento nas próximas semanas.

Os valores globais a serem pagos giram em torno de R$ 16 bilhões a R$ 18 bilhões, segundo fontes envolvidas nas negociações. O foco das negociações, agora, é definir o valor que será pago pelos bancos aos poupadores. Deve haver um desconto sobre juros acumulados no período, aos quais os poupadores teriam direito caso tivessem acesso aos recursos integralmente. A negociação caminha para que sejam aplicados descontos na faixa de 30% a 50% do total devido. Outro ponto que precisa ser acertado é a forma de parcelar o pagamento desses recursos, ou se o montante será pago à vista.

Processos no STF

A intenção é levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o acordo assinado para ser homologado pelos ministros da Corte ainda neste mês. No STF, tramitam quatro recursos extraordinários com repercussão geral e uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). Ou seja, a decisão que o Supremo tomar valerá para todas as ações ajuizadas pelo país que tratam da correção na poupança.

A maior parte das poupanças cobertas pelo acordo estava na Caixa Econômica e no Banco do Brasil. Uma solução negociada para o tema é defendida, também, pela área econômica do governo federal. Por isso, o Banco Central participa das negociações. O acordo, com descontos nos pagamentos por parte das instituições financeiras, deve proporcionar um alívio ao balanço dos bancos, que poderão colocar mais dinheiro na praça e demonstrar segurança jurídica para investidores.

A discussão sobre a correção das poupanças voltou a ganhar destaque após a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, confirmar que participará do julgamento e sinalizar que o assunto teria um desfecho na Corte. Inicialmente, ela havia declarado sua suspeição, porque seu pai era interessado no desfecho da causa. Além dela, declararam-se suspeitos os ministros Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.

Sem os quatro ministros aptos a julgar os processos, o tribunal não alcançava o quórum mínimo. As ações, que são relatadas pelos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, contestam o direito a diferenças de correção monetária de depósitos em caderneta de poupança em razão de alegados expurgos inflacionários decorrentes dos planos.

Fonte: Época Negócios 

Banco do Brasil prorroga o custeio da safra 2016/2017 de arroz

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O Banco do Brasil prorrogou os pagamentos do custeio do arroz da safra 2016/2017. Os produtores vão ter a opção de dividir o valor total em três parcelas, que devem ser pagas em novembro, dezembro e janeiro. Segundo o presidente da Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul, Henrique Dornelles, a produção da safra passada foi maior que o esperado e isso pressionou os preços pagos pela saca.

Fonte: Canal Rural

Correios e BB tentam acordo para impedir fechamento de bancos postais

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A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) discutiu, em audiência nesta terça-feira (26), a possibilidade de fechamento de agências de bancos postais em todo o país. De acordo com os participantes, os comandos do Banco do Brasil e dos Correios ainda não chegaram a um acordo para impedir o fim dos serviços em várias localidades.

Os Correios ameaçam acabar com a atividade em quase 2 mil agências em cidades e estados onde há obrigatoriedade legal de manutenção de vigilantes armados. A empresa alega que não tem como arcar com tais custos, principalmente em lojas deficitárias.

– Fechar significa destruir o comércio local, punir o aposentado, afetar brutalmente a economia. Temos consciência disso. E tomamos uma decisão doída, muito a contragosto – admitiu o presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), Guilherme Campos.

Segundo ele, existem atualmente no Brasil 6.045 unidades dos Correios com serviço de banco postal, das quais 5.062 dão prejuízo. Guilherme Campos ainda informou que das 1.979 agências operando em locais com obrigatoriedade de segurança armada, 1.558 são deficitárias.

– Essa é a realidade. Não temos capacidade financeira de assumir pagamento de vigilante. Mas é bom deixar claro: vamos encerrar apenas a atividade bancária; as agências continuarão abertas cumprindo sua função de universalizar os serviços postais – garantiu.

Proposta

O vice-presidente do Banco do Brasil, Walter Malieni Júnior, lembrou que as duas instituição estão tratando do assunto e propostas estão sendo encaminhadas. Ele disse que o banco estaria disposto a dividir com os Correios o custo de R$ 8 milhões mensais para garantir a segurança das 1.979 agências. A proposta foi apresentada pelo deputado Júlio César (PSD-PI), mas não foi aceita pelo presidente da EBCT, Guilherme Campos.

— De qualquer forma, o assunto está sendo discutido com boa vontade pelas duas partes. Há outras propostas na mesa. Acredito numa solução gradativa – afirmou Malieni.

O Banco do Brasil começou a operar a atividade bancária nas agências postais em 2011, quando venceu uma disputa com outros bancos privados. O contrato terminou no fim de 2016, quando foi feito novo leilão. Na época, não apareceram interessados em explorar o serviço. Desde então, o BB tem operado o sistema por meio de um acordo.

Pressão

A presidente da  CDR, senadora Fátima Bezerra (PT-RN), afirmou ser inadmissível o fim dos bancos postais e deu o exemplo do problema no Rio Grande do Norte, onde 130 das 167 cidades do estado ficarão sem acesso a qualquer tipo de serviço bancário. Ela ainda disse desconfiar de que, por trás da iniciativa, esteja uma estratégia de privatizar a estatal.

– Inclusão bancária significa promover o acesso de milhões aos serviços básicos. São tarefas simples, mas essenciais, como depósitos, saques, abertura de contas e pagamentos. Uma parceria tão virtuosa como essa não pode morrer de maneira nenhuma – afirmou.

Já o senador Elmano Férrer (PTB-PI) e deputados do Nordeste que participaram da audiência afirmaram que estatais como o Banco do Brasil e a EBCT não podem agir visando somente ao lucro, deixando de lado compromissos sociais. Eles pressionaram por uma solução ainda durante a reunião, mas não obtiveram sucesso.

Greve

A atual greve de parte dos funcionários dos Correios também foi abordada durante a audiência. O secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect), José Rivaldo da Silva, aproveitou para esclarecer que a paralisação não ocorre apenas por melhores salários. Além do enxugamento das agências, demissões, ameaça de privatização e modificações no plano da saúde são alvos dos protestos.

Em resposta, o presidente dos Correios lembrou que quem fica feliz com a greve são os concorrentes que atuam fora do serviço monopolizado pela estatal.

– Os correios passam agora pela hora da verdade. A empresa tem que se reinventar. O monopólio postal é uma atividade que cai a cada ano. O Brasil não fez a lição de casa. No passado, havia usuários do sistema. Hoje tem que ir atrás dos clientes. A atividade do monopólio acabou. Acabou! – avisou Guilherme.

Finanças apertadas
R$ 2,1 bilhões Prejuízo dos Correios em 2015
R$ 1,5 bilhão Prejuízo dos Correios em 2016
R$ 800 milhões Prejuízo dos Correios em 2017
6.045 Número de agências com bancos postais
5.062 Agências com bancos postais que dão prejuízo
1.979 Número de agências com obrigatoriedade de vigilante armado
1.558 Número de agências com obrigatoriedade de vigilância com déficit operacional

* Fonte: Presidência da EBCT

Fonte: Senado 

Previ: inscrições para a Seleção de Conselheiros 2018 estão abertas

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Prazo se encerra às 9h de 16/10. Escolhidos no processo serão conselheiros das empresas participadas da PREVI.

Começou o período para os candidatos manifestarem interesse em participar do processo de Seleção de Conselheiros 2018, assim como para o cadastramento, atualização do currículo e envio de documentação. O prazo se encerra às 9h de 16/10. O acesso é pela seção Investimentos >> Governança >> Conselheiros >> Sala de Conselheiros >> Currículos. Confira o edital do processo seletivo, publicado em 15/9.

 

As informações curriculares devem ser comprovadas durante o período de inscrições. Os documentos enviados por ocasião da Seleção 2017 (ocorrida em 2016) não precisam ser reenviados para o atual processo seletivo. Entretanto, qualquer informação atualizada ou incluída no currículo deve ser comprovada até às 9h do dia 16/10. A opção de anexar documentos não será disponibilizada aos candidatos que não atingirem a pontuação mínima curricular. Nesse caso, o sistema vai emitir um alerta.

Você pode consultar no item 9 do Edital a relação de documentos aceitos pela PREVI para comprovar as informações que devem ser preenchidas no currículo. Eventuais dúvidas podem ser encaminhadas para gepargovernanca@previ.com.br. Confira o passo-a-passo para preencher ou revisar o currículo corretamente. Verifique atenciosamente cada quesito na hora de informar os dados.

É importante lembrar que, mesmo sem alterações na informações curriculares, é indispensável que o candidato acesse o site da PREVI para manifestar seu interesse em participar do processo seletivo. A ausência de manifestação acarreta a não participação no processo.

Em seu Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa a PREVI recomenda que os Conselhos devem ter uma composição que privilegie a diversidade de conhecimentos, experiências e visões, além de incentivar a participação feminina cada vez maior nos órgãos de governança de suas empresas participadas.

Fonte: Previ 

BNB é alvo de esvaziamento

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Um estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas indica que das 151 estatais controladas pelo governo federal pelo menos a metade poderia ser privatizada, cinco incorporadas e três terem suas funções reduzidas.

O Banco do Nordeste do Brasil e o Banco da Amazônia surgem como passíveis de serem incorporados ao Banco do Brasil. Diante desse quadro, a Associação dos Funcionários do BNB já se articula politicamente. Na última semana, a direção da entidade reforçou presença no Fórum Parlamentar em Defesa das Estatais, em Brasília.

Rita Josina, presidente da AFBNB, diz que a ordem é trabalhar contra esse tipo de medida, que se junta a uma outra: retirada de parte da verba do FNE para o Fies, via MP 785, o que seria mais uma ação de esvaziamento do banco. “Além da FGV, a Federação das Indústrias do Rio (Fierj) tem estudo também apontando para incorporações.

Precisamos ficar atentos. Há uma tentativa de esvaziamento e não vamos aceitar”, diz Josina. Aliás, além desse tipo de estudo em torno do BNB, há o caso da Chesf, hoje sob a mira de uma privatização.

Fonte: O Povo

Requerimento de criação da CPI dos Supersalários é lido em Plenário

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O requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Supersalários foi lido em Plenário nesta quarta-feira (27). A CPI, solicitada pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), irá investigar o pagamento de salários acima do teto constitucional para servidores e empregados da administração pública direta e indireta. A partir de agora os líderes partidários já podem indicar os representantes de suas bancadas na comissão.

O requerimento para a criação da CPI foi assinado por 44 senadores. Para uma CPI ser instalada são necessárias, no mínimo, 27 assinaturas. A comissão irá promover a investigação de servidores de todos os Poderes e órgãos independentes, além de empresas públicas e sociedades de economia mista, como por exemplo a Caixa Econômica e o Banco do Brasil. A comissão também vai estudar a possibilidade de restituição dos valores recebidos a mais pelos servidores que têm supersalários.

Em Plenário, o senador Renan Calheiros disse que foi uma coincidência a leitura do requerimento, encaminhado há mais de duas semanas, nesta quarta-feira, não tendo o fato nada a ver com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato. Na terça-feira (26), o STF decidiu pelo afastamento de Aécio das atividades parlamentares, determinando o seu recolhimento noturno e a entrega do passaporte.

— Eu queria lamentar a coincidência de esse requerimento ser lido exatamente no dia em que eu reclamo da liminar do ministro [Luiz Fux, do Supremo] porque parecerá que é uma vindita. Mas, eu agradeço [a leitura] – disse.

O presidente Eunício Oliveira lembrou ainda a prática adotada no Senado Federal de corte de salários que atingem o teto constitucional.

— Toda vez que bate no teto,  o Senado corta no limite do teto. Portanto, nós já estamos fazendo aqui o nosso dever de casa – disse Eunício.

Para a instalação da CPI, além da indicação pelos líderes partidários dos representantes das bancadas na comissão, estes devem ser lidos em Plenário. Em caso de demora para a indicação, a Mesa pode fazer as indicações de ofício.

Fonte: Senado